Sete pessoas depõem sobre caso de abuso em escola em Fortaleza
Polícia investiga se cinco crianças cometeram prática abusiva em colega.
Pais da criança conseguiram declaração de transferência para outra escola.
A polícia ouviu até esta quarta-feira (15) sete testemunhas de um suposto abuso de uma criança de 9 anos ocorrido em escola pública de Fortaleza. Segundo a Polícia Civil do Ceará, as investigações sobre o caso ocorrem em segredo de Justiça e são realizadas em conjunto pelas Delegacias de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (Dececa) e da Criança e do Adolescente (DCA).
Os pais do aluno de 9 anos denunciam um caso abuso ocorrido dentro do colégio em 6 de junho, supostamente cometido por outros estudantes, com idades entre 9 e 11 anos. Segundo depoimento da mãe à polícia, o garoto já sofria bullying e agressões na escola há dois anos.
"Na segunda-feira [6] eu encontrei meu filho quando fui buscar na escola, ele estava chorando, nervoso, todo se tremendo e eu perguntei o que havia acontecido. 'Os meninos me pagaram e fizeram maldade comigo'. Fiz o b.o. no 34º Distrito, e um policial me levou ao IML. O exame de corpo de delito mostrou que meu filho foi violentado", relatou o pai, dias após o caso. O G1 voltou a tentar manter contato com o pai do estudante, mas as ligações não são atendidas.
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Ainda de acordo com os pais, a criança afirmou que foi amordaçada na escola por cinco estudantes, que seguraram os membros e taparam a boca para evitar que criança gritasse, enquanto sofria abuso dentro da escola, no Bairro Presidente Kennedy.
Bullying e agressões
O pai da vítima afirma ainda que a criança havia relatado agressões e bullying na escola há dois anos. A Secretaria Municipal de Educação afirma que abriu sindicância para apurar os relatos dos pais e encaminhou o caso para o Conselho Tutelar. A secretaria afirma ainda que a criança, a família e a escola são acompanhados pela Célula de Mediação Social da Secretaria da pasta.
Na terça-feira (7), um dia após o caso de estupro coletivo, o aluno que sofreu abusos foi transferido de escola, após obter uma declaração de transferência.
Bullying e agressões
O pai da vítima afirma ainda que a criança havia relatado agressões e bullying na escola há dois anos. A Secretaria Municipal de Educação afirma que abriu sindicância para apurar os relatos dos pais e encaminhou o caso para o Conselho Tutelar. A secretaria afirma ainda que a criança, a família e a escola são acompanhados pela Célula de Mediação Social da Secretaria da pasta.
Na terça-feira (7), um dia após o caso de estupro coletivo, o aluno que sofreu abusos foi transferido de escola, após obter uma declaração de transferência.