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domingo, 26 de junho de 2016

"Dilma participava e sabia de tudo", Eduardo Cunha na IstoÉ


“Dilma participava e sabia de tudo”

Em entrevista exclusiva à ISTOÉ concedida um dia depois de o STF torná-lo réu pela segunda vez na Lava Jato, Eduardo Cunha detalhou a negociata, comandada pela presidente afastada Dilma Rousseff, para salvá-lo em troca do arquivamento do impeachment


Crédito: Jorge William /Ag. O Globo




Na noite de 12 de outubro de 2015, dia santo de Nossa Senhora Aparecida, o então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), estava no Rio sob um calor inclemente de 35°C à sombra quando recebeu um telefonema do recém-nomeado chefe da Casa Civil do governo Dilma Rousseff, Jaques Wagner. O chamado era urgente. O clima, àquela altura, era de elevadíssima tensão. O peemedebista tentava se livrar de um processo no Conselho de Ética, enquanto Dilma buscava a todo custo evitar o início de um processo de impeachment contra ela, que dependia exclusivamente do parlamentar – seu desafeto declarado. Wagner tinha pressa de encontrar Cunha e, para não perder um minuto sequer, se ofereceu para esperá-lo na Base Aérea de Brasília, onde o parlamentar aterrissaria a bordo de um jato da Força Aérea. Assim que o então presidente da Câmara pousou na capital federal, ambos conversaram a sós. O inteiro teor daquela conversa crucial tanto para Cunha quanto para Dilma nunca havia sido tornado público. Até agora. Cunha resolveu esmiuçá-la em detalhes em entrevista exclusiva à reportagem de ISTOÉ concedida em sua residência, em Brasília, na última quinta-feira 23 –, um dia depois de o STF torná-lo réu pela segunda vez na Operação Lava Jato.
Segundo Eduardo Cunha, Wagner tinha um plano para salvá-lo do cadafalso. Em troca do arquivamento no nascedouro do processo do impeachment contra Dilma, o então ministro disse que poderia garantir votos de deputados petistas no Conselho de Ética. Ofereceu também influenciar o Poder Judiciário para que os processos de investigação de sua filha, Danielle, e de sua mulher, Cláudia Cruz, não fossem para a primeira instância. Cunha considerou que o petista não tinha condições de entregar o que prometia. Wagner quis deixar claro, então, que ele falava em nome da principal mandatária do País: Dilma Rousseff. Foi além. Disse que deixaria a Base Aérea com destino ao Palácio da Alvorada. Naquele mesmo dia, ele relatou à presidente o andamento da negociação. “Todas as vezes em que ele (Jaques Wagner) esteve comigo, que tocou nesse assunto, deixou claro que relatava todas as conversas para Dilma e que ela sabia. O que torna um pouco mais grave a situação. Na conversa do dia 12 de outubro, Wagner disse que naquela noite mesmo ainda conversaria com a presidente e que falaria comigo depois. O que comprova, mais uma vez, que ela participava e sabia de tudo”, disse Cunha à ISTOÉ. Depois dos encontros, parlamentares designados pelo Planalto procuravam Cunha para medir a temperatura das tratativas. Certa feita, o ministro da Casa Civil forneceu exemplos de como o PT poderia contribuir para amarrar o processo contra ele no Conselho de Ética. “Como não marcar quórum em determinada sessão para tentar adiar. Ele tentou continuar essa oferta”, afirmou Cunha na entrevista.
CUNHA EM DOIS TEMPOS: 25/07/2015 - PODEROSO Cunha é paparicado por  líderes partidários e integrantes de movimentos de rua no dia em que recebe o impeachment CUNHA EM DOIS TEMPOS: 25/07/2015 – PODEROSO Cunha é paparicado por líderes partidários e integrantes de movimentos de rua no dia em que recebe o impeachment
Na última quarta-feira 22, o STF acolheu a segunda denúncia contra o presidente da Câmara afastado por contas na Suíça por unanimidade. Ele virou réu pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e falsidade ideológica com fins eleitorais. Até mesmo na avaliação de seus aliados, a decisão acelera ainda mais seu processo de cassação. Apesar da grave situação, Cunha tenta transparecer confiança: “Este vai ser o critério adotado pelo STF em qualquer desses casos. Ou seja: denúncia apresentada pelo Procurador Geral da República contra qualquer parlamentar será aceita”.
Na véspera da decisão, alguns de seus mais próximos seguidores chegaram a acreditar que Cunha renunciaria ao mandato, com anúncio em coletiva organizada pelo próprio parlamentar. Sozinho, ele se defendeu e voltou afirmar que não desistiria do mandato. A cena, retrato mais bem acabado do isolamento de Cunha, repercutiu negativamente no ambiente político. Nos bastidores, até seus defensores históricos lamentavam a iniciativa, considerada “desastrosa”. A cassação é tida como questão de tempo por aliados. Seus advogados entraram com recurso na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, que terá de analisá-los antes de a votação seguir para o Plenário. A previsão é de que o processo seja concluído antes do recesso parlamentar.
OPERADOR  Negociata passou por Jaques Wagner, segundo CunhaOPERADOR Negociata passou por Jaques Wagner, segundo Cunha
Há entre seus mais fieis escudeiros a crítica velada à sua insistência em permanecer no mandato. Hoje, Cunha conversa regularmente com poucos deputados. No seleto grupo, estão Jovair Arantes (PTB-GO), Rogério Rosso (PSD-DF), Carlos Marum (PMDB-MS), Hugo Motta (PMDB-PB), Arthur Lira (PP-AL) e Marcelo Aro (PHS-MG). O presidente afastado tenta justificar a fuga de apoiadores: “A impressão de que estou isolado é porque não estou podendo ter um convívio maior.” Profundo conhecedor dos submundos do poder, Cunha sabe que já foi mais poderoso. Bem mais. Há não muito tempo, comandava uma bancada de mais de 100 parlamentares. Segundo seus adversários, o séquito era alimentado com o que a política tem de mais sedutor para um parlamentar: verbas de campanha e cargos em postos-chave. O peemedebista nega a utilização desses métodos. Hoje, além do isolamento político, Cunha experimenta uma outra situação insólita em sua trajetória como homem público. A convivência com denúncias não é novidade para ele. A diferença é que, agora, as cortes da Justiça não admitem mais suas explicações. Não parece ser um fim com o qual o parlamentar sonhou, semelhante ao que ocorre com Dilma.
Se em algum momento já pareceram feitos um para o outro, Cunha e Dilma são hoje como água e óleo. Atualmente, experimentam o mesmo infortúnio: ambos estão afastados do cargo para o qual foram eleitos. Na narrativa petista, a queda de Dilma significaria a salvação de Cunha. No Congresso, a maioria aposta no harakiri duplo.
Entrevista – Eduardo Cunha

Revista IstoÉ > "Dilma participava e sabia de tudo" , em entrevista de Cunha

http://istoe.com.br/%E2%80%9Cdilma-participava-e-sabia-de-tudo%E2%80%9D/

“Dilma participava e sabia de tudo”

Em entrevista exclusiva à ISTOÉ concedida um dia depois de o STF torná-lo réu pela segunda vez na Lava Jato, Eduardo Cunha detalhou a negociata, comandada pela presidente afastada Dilma Rousseff, para salvá-lo em troca do arquivamento do impeachment

Crédito: Jorge William /Ag. O Globo

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CUNHA EM DOIS TEMPOS: 21/06/2016 - ISOLADO Eduardo Cunha aparece sozinho em entrevista coletiva: “a impressão de que estou isolado é porque não estou podendo ter um convívio maior”, alegou.
CUNHA EM DOIS TEMPOS: 21/06/2016 – ISOLADO Eduardo Cunha aparece sozinho em entrevista coletiva: “a impressão de que estou isolado é porque não estou podendo ter um convívio maior”, alegou.

Na noite de 12 de outubro de 2015, dia santo de Nossa Senhora Aparecida, o então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), estava no Rio sob um calor inclemente de 35°C à sombra quando recebeu um telefonema do recém-nomeado chefe da Casa Civil do governo Dilma Rousseff, Jaques Wagner. O chamado era urgente. O clima, àquela altura, era de elevadíssima tensão. O peemedebista tentava se livrar de um processo no Conselho de Ética, enquanto Dilma buscava a todo custo evitar o início de um processo de impeachment contra ela, que dependia exclusivamente do parlamentar – seu desafeto declarado. Wagner tinha pressa de encontrar Cunha e, para não perder um minuto sequer, se ofereceu para esperá-lo na Base Aérea de Brasília, onde o parlamentar aterrissaria a bordo de um jato da Força Aérea. Assim que o então presidente da Câmara pousou na capital federal, ambos conversaram a sós. O inteiro teor daquela conversa crucial tanto para Cunha quanto para Dilma nunca havia sido tornado público. Até agora. Cunha resolveu esmiuçá-la em detalhes em entrevista exclusiva à reportagem de ISTOÉ concedida em sua residência, em Brasília, na última quinta-feira 23 –, um dia depois de o STF torná-lo réu pela segunda vez na Operação Lava Jato.
Segundo Eduardo Cunha, Wagner tinha um plano para salvá-lo do cadafalso. Em troca do arquivamento no nascedouro do processo do impeachment contra Dilma, o então ministro disse que poderia garantir votos de deputados petistas no Conselho de Ética. Ofereceu também influenciar o Poder Judiciário para que os processos de investigação de sua filha, Danielle, e de sua mulher, Cláudia Cruz, não fossem para a primeira instância. Cunha considerou que o petista não tinha condições de entregar o que prometia. Wagner quis deixar claro, então, que ele falava em nome da principal mandatária do País: Dilma Rousseff. Foi além. Disse que deixaria a Base Aérea com destino ao Palácio da Alvorada. Naquele mesmo dia, ele relatou à presidente o andamento da negociação. “Todas as vezes em que ele (Jaques Wagner) esteve comigo, que tocou nesse assunto, deixou claro que relatava todas as conversas para Dilma e que ela sabia. O que torna um pouco mais grave a situação. Na conversa do dia 12 de outubro, Wagner disse que naquela noite mesmo ainda conversaria com a presidente e que falaria comigo depois. O que comprova, mais uma vez, que ela participava e sabia de tudo”, disse Cunha à ISTOÉ. Depois dos encontros, parlamentares designados pelo Planalto procuravam Cunha para medir a temperatura das tratativas. Certa feita, o ministro da Casa Civil forneceu exemplos de como o PT poderia contribuir para amarrar o processo contra ele no Conselho de Ética. “Como não marcar quórum em determinada sessão para tentar adiar. Ele tentou continuar essa oferta”, afirmou Cunha na entrevista.

terça-feira, 7 de junho de 2016

A Câmara Federal se afunda moralmente com o episódio de cassação de Cunha

Depois de perder poder, Câmara perde o pudor

Josias de Souza
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A Câmara não é feita apenas de cinismo e cumplicidade. Mas 90% dos deputados dão aos 10% restantes uma péssima reputação. Ao suspender Eduardo Cunha do exercício do mandato e da presidência da Câmara, o STF transformou os parlamentares em pequenas criaturas. Hoje, basta que um deputado se agache no plenário para que o considerem um ser de grande altivez.
Num instante em que Eduardo Cunha executa sua penúltima manobra (veja aquiaqui, vale a pena reler um trecho da decisão do STF, redigida pelo ministro Teori Zavascki e refendada por unanimidade no plenário do tribunal. O texto anota que Cunha, “além de representar risco para as investigações penais […], é um pejorativo que conspira contra a própria dignidade da instituição por ele liderada.”
O documento prossegue: “Em situações de excepcionalidade, em que existam indícios concretos a demonstrar riscos de quebra da respeitabilidade das instituições, é papel do STF atuar para cessá-los, garantindo que tenhamos uma República para os comuns, e não uma comuna de intocáveis…”
O que o Supremo afirmou, com outras palavras foi o seguinte: “A permanência de Eduardo Cunha no comando da Câmara ameaça a Lava Jato e avacalha o Legislativo. Se os deputados não conseguem se livrar de um personagem que torna a Câmara indigna de respeito, não resta ao Supremo senão intervir, para preservar a instituição e demonstar que ninguém está acima da lei.”
O que parecia ser um favor do STF transformou-se num suplício. A Suprema Corte afastou Eduardo Cunha, mas manteve nas mãos dos seus pares a obrigação de remover o entulho. Decorridos 33 dias, o Conselho de Ética da Câmara se reúne nesta terça-feira para votar um parecer que recomenda a cassação do mandato de Cunha. E a infantaria do lixão manobra para arrancar do colegiado uma pena alternativa —algo como uma suspensão. Que seria inócua, já que o STF já suspendeu o acusado.
O processo já é o mais longo da história do Conselho de Ética. Arrasta-se há mais de sete meses. O arsenal de manobras de Cunha parece inesgotável. Nesta terça, em sessão realizada numa sala ao lado, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) votará parecer de um aliado de Cunha, o deputado-petroleiro Athur Lira (PP-AL), que altera as regras do jogo aos 45 minutos do segundo tempo.
Mal comparando, é como se as manobras tornassem o processo de cassação semelhante a uma partida de futebol. Com algumas diferenças: o campo não é demarcado, vale impedimento, canelada marca ponto a favor, a bola é quadrada e o juiz é o próprio acusado, um ladrão que expulsa do jogo quem bem entende e cria suas próprias regras sem dar satisfação a ninguém.
O deputado Betinho Gomes (PSDB-PE), que joga no time da cassação, ainda não se deu por vencido. Ele diz que a Comissão de Justiça, onde Cunha executa sua manobra, “não é um colegiado feito de cartas marcadas.” Para Betinho, “não há segurança de que as mudanças que favorecem Eduardo Cunha serão aprovadas.”
Os partidários da interrupção mandato de Cunha planejam obstruir a votação na CCJ. “Queremos ter primeiro o resultado do Conselho de Ética, que sairá até quarta-feira'', afirma o tucano Betinho. “Obstruindo, a gente expõe um pouco mais a manobra, de modo a elevar a pressão da opinião pública sobre a CCJ.”
Do lado de Eduardo Cunha o problema é saber de que tamanho precisa ficar o embaraço para que a opinião pública, já tão habituada ao papel de tolo, possa considerá-lo aceitável. A tarefa não é simples. Mas a Câmara, depois de perder o poder para o STF, não parece se importar com a crescente perda do pudor.
Os deputados flertam com o risco de o Supremo intervir novamente na cena, moralizando-a. A imagem da prisão de Delcídio Amaral em pleno exercício do mandato de senador flutua na atmosfera como um aviso para Eduardo Cunha.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Afastamento de Cunha provoca novas discussões... / Políbio Braga

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Liminar de Teori poderá ser examinada esta tarde pelo STF

Não há um só dispositivo legal que autorize a decisão tomada por Zavascki. 

A liminar do ministro Teori Zavascki que resultou no afastamento do deputado Eduardo Cunha, poderá ser examinada pelo plenário do STF, que esta tarde examinará assunto semelhante, já que os ministros já tinham sessão marcada para decidir sobre ação protocolada pela Rede, Partido de Marina Silva. Neste caso, a Rede pediu apenas que Cunha não possa assumir a presidência da República.

Teori usou outra ação, esta da PGR.

CLIQUE AQUI para ler análise do jornalista Reinaldo Azevedo sobre o caso da Rede.

sábado, 1 de agosto de 2015

"A coisa está preta" ... / blog de Aluizio Amorim

sábado, agosto 01, 2015


EDUARDO CUNHA PARTE PRA CIMA DE CATTA PRETA. ANUNCIA QUE IRÁ INTERPELAR JUDICIALMENTE A ADVOGADA DOS PETROLÕES.

O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha e a advogada Catta Preta: tensão de alta voltagem.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) anunciou neste sábado por meio de sua conta no Twitter que vai acionar a Procuradoria Parlamentar da Câmara para interpelar judicialmente, e "independentemente da CPI", a advogada Beatriz Catta Preta. Na quinta-feira, em entrevista ao Jornal Nacional, Catta Preta, responsável por nove acordos de delação premiada na operação Lava Jato, acusou "integrantes da CPI" da Petrobras de ameaçá-la. A advogada afirmou que, diante de "tudo isso que está acontecendo" e "para preservar a segurança" de sua família, decidiu abandonar a advocacia.
"A acusação atinge a CPI como um todo e a Câmara como um todo, devendo ela esclarecer ou ser responsabilizada por isso", escreveu o deputado. "Determinarei a Procuradoria Parlamentar da Câmara que ingresse com a interpelação judicial semana que vem, independente da CPI. A mesa diretora da Câmara tem a obrigação de interpelá-la judicialmente para que diga quais ameaças sofreu e de quem sofreu as ameaças", completou Cunha em sua conta na rede social.
Esta é a primeira vez que Cunha se manifesta sobre as declarações da advogada. Nesta sexta-feira, o presidente da CPI da Petrobras, Hugo Motta (PMDB-PB), criticou as acusações de Catta Preta, que foi convocada a falar à comissão e depois desobrigada pelo Supremo Tribunal Federal. "A CPI não ameaça ninguém. A CPI investiga. O que é mais estranho é uma advogada criminalista que tem prestado serviços no país há muito tempo alegar de uma hora para outra que está sendo ameaçada sem trazer nenhuma pessoa que a ameaçou, sem trazer nenhum fato concreto", disse o deputado.
Entre os ex-clientes da advogada, está o lobista Julio Camargo, da Toyo Setal, que, em sua delação, citou o presidente da Câmara como destinatário de 5 milhões de dólares do propinoduto que sangrou a Petrobras. Na entrevista ao Jornal Nacional, Catta Preta não citou nomes de políticos, mas afirmou que a pressão aumentou depois que o delator envolveu Cunha no esquema.
Pauta-bomba - Na rede social, Eduardo Cunha também rebateu as afirmações do governo de que ele esteja preparando a aprovação de um conjunto de medidas que aumentam os gastos da União, Estados e Municípios, a chamada "pauta-bomba", na volta do recesso parlamentar. "A tentativa de colocar nas minhas costas uma chamada pauta bomba para prejudicar as contas públicas não tem o menor sentido. Tenho absoluta consciência do momento de crise econômica e sempre me pautei por posições contrárias ao aumento dos gastos públicos", escreveu o deputado no Twitter.
Cunha também ressaltou que a "paralisia da economia" não é culpa do Congresso e criticou o governo federal, frisando que não houve corte de gastos, mas apenas redução dos investimentos. Segundo ele, o governo poderia ter reduzido o número de ministérios e cargos de confiança. "Mesmo que para a economia isso não fosse tao significativo, o exemplo seria um importante sinal para a sociedade", disse o presidente da Câmara.Do site da revista Veja