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sexta-feira, 20 de julho de 2012

"Os deputados federais não conseguiram enxergar nada de errado no pornopolicial de verdade em que a colega Jaqueline Roriz protagonizou o papel de corrupta..."


19/07/2012
 às 22:15 \ Direto ao Ponto

A Casa do Espanto expulsou a parte boa

A demissão de Denise Rocha, assessora do senador Ciro Nogueira (PP-PI), deixa claro que até no clube dirigido por Madre Superiora tolerância tem limite. A Casa do Espanto, como o país está cansado de saber, não vê nada de mais em cenas de roubalheira explícita, assaltos a cofres públicos, desvios de verbas do Orçamento, ladroagem hedionda, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de quadrilha, corrupção ativa ou passaiva, atentados ao decoro parlamentar e aos bons costumes, compra e venda de votos, cabides de empregos onde se penduram parentes, amigos, vizinhos, agregados ou desconhecidos de confiança, pagamento das despesas da amante com donativos de empreiteiras, aluguel de partidos, arrendamento de bancadas, funcionários fantasmas, atos secretos, corporativismo endêmico, alianças obscenas, acertos cafajestes e outros atropelamentos do Código Penal.
Tão compassiva quanto a Casa do Espanto, a Câmara aceita tudo isso e mais um pouco ─ mensalões, mensalinhos, sequestro, homicídio e tráfico de drogas, por exemplo. Os deputados federais não conseguiram enxergar nada de errado sequer no pornopolicial de verdade em que a colega Jaqueline Roriz desempenha com brilho e aplicação o papel de corrupta. Veja o vídeo abaixo. Isso pode. O que não pode no Congresso é uma funcionária protagonizar um vídeo de sexo ao lado de um colega de trabalho. Veja as fotos abaixo. Isso não pode de jeito nenhum. Prejudica a imagem do Legislativo. Compromete a credibilidade de Suas Excelências. É coisa gravíssima. Dispensa o devido processo legal, É caso para demissão por justa causa, sem direito a recurso nem direito a defesa, como acaba de saber a jovem que se atreveu a violar o primeiro e único artigo do código moral do Congresso.
Denise Rocha saiu, Jaqueline Roriz ficou. Coerentemente, a Casa do Espanto eliminou a parte boa da chanchada.



domingo, 9 de outubro de 2011

A diferença de tratamento judicial entre o público e o privado

Em poucos dias a empresa fabricante do Todinho foi fiscalizada, autuada e deverá receber multa por um acidente, possivelmente, fabril, mecânico. O produto exibia uma acidez notável que indicava a presença de  soda cáustica. Cada consumidor foi identificado. Foram 29 pessoas. Agora cada atingido está sendo cuidado por médicos, por iniciativa da empresa privada Pepsico que dará acompanhamento clínico correspondente ao transtorno que o Todinho impôs.

Em outro episódio, público, com um vídeo que prova o malfeito intencional, orgânico, cultural uma deputada federal Jaqueline Roriz recebe propina e guarda o dinheiro em sua bolsa: 50 mil reais. A cena foi mostrada em rede nacional de TV. Pelo ato indecoroso foi sugerido perda de mandato. Em seu julgamento pela Câmara de Deputados ela recebeu uma indulgência e permanece no seu cargo público de deputada...


Na mesma cidade, Brasília,  a deputada regional Eurides Brito tem o mesmo comportamento. Recebe sua parcela de mensal por um trabalho extracurricular e irregular do ponto de vista do funcionalismo público e embolsa 30 mil reais. 
Hoje só o You Tube tem registro desses atos indignos de um Legislador

Os atos das deputadas fizeram mais estragos na consciência moral de milhões de  brasileiros do que a correção médica do Todinho e seus inocentes consumidores  
Nota-se que o tratamento judicial é diferenciado

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/empresa-recebe-autuacao-por-toddynho-alterado/n1597262275044.html