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sexta-feira, 26 de junho de 2015

Felicidade se aprende .. Acredite e vá em frente... Psicologia / Universidade de Harvard / Tal Ben-Shahar / El País


Seis chaves para ser feliz, segundo a Universidade de Harvard

“A alegria também se aprende, como o golfe ou o esqui”

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Parece cada vez mais claro que a nova febre do ouro não está ligada a ficar milionário ou encontrar a fonte da juventude eterna. Otesouro mais cobiçado de nossos tempos é a felicidade, um conceito abstrato, subjetivo e difícil de definir, mas que está na boca de todos. A felicidade é até objeto de estudo da prestigiosa Universidade Harvard.
Alguns dos estudantes de psicologia dessa universidade americana têm sido um pouco mais felizes há vários anos, não apenas por estudar numa das melhores faculdades do mundo, mas também porque de fato aprenderam com um curso. Seu professor, o doutor israelense Tal Ben-Shahar, é especialista empsicologia positiva, uma das correntes mais presentes e aceitas no mundo e que ele próprio define como “a ciência da felicidade”. De fato, Ben-Shahar diz que a alegria pode ser aprendida, do mesmo modo como uma pessoa aprende a esquiar ou a jogar golfe: com técnica e prática.
Com seu best-seller Being Happy e suas aulas magistrais, os princípios tirados dos estudos de Tal Ben-Shahar já deram a volta ao mundo sob o lema “não é preciso ser perfeito para levar uma vida mais rica e mais feliz”. O secreto parece estar em aceitar a vida tal como ela é; isso, segundo Ben-Shahar, “o libertará do medo do fracasso e das expectativas perfeccionistas”.
Embora mais de 1.400 alunos já tenham passado por seu curso de Psicologia da Liderança, ainda seria o caso de fazer a pergunta: será que alguma vez temos felicidade suficiente? “É precisamente a expectativa de sermos perfeitamente felizes que nos faz ser menos felizes”, ele explica.
Seguem os seis conselhos principais do professor para ajudar as pessoas a se sentirem afortunadas e contentes:
1.Perdoe seus fracassos. E mais: festeje-os! “Assim como é inútil se queixar do efeito da gravidade sobre a Terra, é impossível tentar viver sem emoções negativas, já que fazem parte da vida e são tão naturais quanto a alegria, a felicidade e o bem-estar. Aceitando as emoções negativas, conseguiremos nos abrir para desfrutar a positividade e a alegria”, diz o especialista. Temos que nos dar o direito de ser humanos e perdoar nossas fraquezas. Ainda em 1992, Mauger e seus colaboradores estudaram os efeitos do perdão, constatando que os baixos níveis de perdão estão relacionados à presença de transtornos como depressão, ansiedade e baixa autoestima.

Aceitar a vida como ela é o libertará do medo do fracasso e das expectativas perfeccionistas
Tal Ben-Shahar, professor de Harvard
2.Não veja as coisas boas como garantidas, mas seja grato por elas. Coisas grandes ou pequenas. “Essa mania que temos de achar que as coisas são garantidas e sempre estarão aqui têm pouco de realista.”
3.Pratique esporte. Para que isso funcione, não é preciso malhar numa academia até se cansar ou correr 10 quilômetros por dia. Basta praticar um exercício suave, como caminhar em passo rápido por 30 minutos diários, para que o cérebro secrete endorfinas, essas substâncias que nos fazem sentir-nos “drogados” de felicidade, porque na realidade são opiáceos naturais produzidos por nosso próprio cérebro, que mitigam a dor e geram prazer. A informação é do corredor especialista e treinador de easyrunning Luis Javier González.
4. Simplifique, no lazer e no trabalho. “Precisamos identificar o que é verdadeiramente importante e nos concentrar sobre isso”, propõe Tal Ben-Shahar. Já se sabe que quem tenta fazer demais acaba conseguindo realizar pouco, e por isso o melhor é se concentrar em algo e não tentar fazer tudo ao mesmo tempo. O conselho não se aplica apenas ao trabalho, mas também à área pessoal e ao tempo de lazer: “É melhor desligar o telefone e se desligar do trabalho nessas duas ou três horas que você passa com a família”.
5. Aprenda a meditar. Esse simples hábito combate o estresse.Miriam Subirana, doutora pela Universidade de Barcelona, escritora e professora de meditação e mindfulness, assegura que “no longo prazo, a prática regular de exercícios de meditação ajuda as pessoas a enfrentar melhor as armadilhas da vida, superar as crises com mais força interior e ser mais elas mesmas baixo qualquer circunstância”. Ben-Shahar acrescenta que a meditação também é um momento conveniente para orientar nossos pensamentos para o lado positivo; embora não haja consenso de que o otimismo chegue a garantir o êxito, ele lhe trará um grato momento de paz.
6. Treine uma nova habilidade: a resiliência. A felicidade depende de nosso estado mental, não de nossa conta corrente. Concretamente, “nosso nível de felicidade vai determinar aquilo ao qual nos apegamos e a força do sucesso ou do fracasso”. Isso é conhecido como locus de controle, ou “o lugar em que situamos a responsabilidade pelos fatos” – um termo descoberto e definido pelo psicólogo Julian Rotter em meados do século 20 e muito pesquisado com relação ao caráter das pessoas: os pacientes depressivos atribuem seus fracassos a eles próprios e o sucesso a situações externas à sua pessoa, enquanto as pessoas positivas tendem a pendurar-se medalhas no peito, atribuindo os problemas a outros. Mas assim perdemos a percepção do fracasso como “oportunidade”, algo que está muito relacionado à resiliência, conceito que se popularizou muito com a crise e que foi emprestado originalmente da física e engenharia, áreas nas quais descreve a capacidade de um material de recuperar sua forma original depois de submetido a uma pressão deformadora. “Nas pessoas, a resiliência expressa a capacidade de um indivíduo de enfrentar circunstâncias adversas, condições de vida difíceis e situações potencialmente traumáticas, e recuperar-se, saindo delas fortalecido e com mais recursos”, diz o médico psiquiatra Roberto Pereira, diretor da Escola Basco-Navarra de Terapia Familiar.
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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Frases: Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade Roger Kitzis

Milagre?
"Quando nada acontece há um grande milagre acontecendo que não vemos" Guimarães Rosa

Moderno?
"É mais importante ser eterno do que ser moderno"
Carlos Drimmond de Andrade

Felicidade? 
"Felicidade é quando você se sente grato por qualquer coisa"  Roger Kitzis

quinta-feira, 8 de março de 2012

Felicidade, um sentimento melhor percebido pelas mulheres...

O que é “felicidade” para nós, no Dia da Mulher

08/03/2012 | 08:00 | REDAÇÃO ÉPOCA ATUALIDADES | 

Dia Internacional da MulherA cada 8 de março, Dia Internacional da Mulher, as blogueiras do 7×7 se perguntam: o que vamos dizer a você, que nos visita sempre ou de vez em quando? Desde que estreamos, tivemos mais de 20 milhões de visitantes únicos no blog. É muita responsabilidade.
Mas vida é leveza também. E por isso resolvemos falar de felicidade, de uma maneira muito simples e pessoal. Os depoimentos, com foto, não são apenas das blogueiras fixas, mas de nossas convidadas. Uma delas é Liuca Yonaha, que ajuda tanto o 7×7 nos bastidores, como editora de epoca.com.br, que costumamos chamá-la de “o oitavo elemento”.
O bacana foi a surpresa de ontem. Segundo a última pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, a brasileira é a mais feliz entre mulheres de 158 países. As brasileiras deram a maior nota para a expectativa de felicidade nos próximos cinco anos: 8,98 (numa variação de 0 a 10). Em segundo lugar, vieram as dinamarquesas…
E para você, o que é “felicidade”? Visite-nos, comente, compartilhe sua visão em nossoFacebook.
Parabéns às mulheres e aos homens pelo dia de hoje.
Margaria TellesMargarida Telles, jornalista paulistana
Felicidade é aquela que vem de dentro, sem motivo aparente. Ela dá as caras em viagens, mas também pode aparecer no trânsito, trabalho ou enquanto lavo a louça. É a realização de que sou quem eu quero ser, mesmo que não consiga fazer tudo o que desejo. Felicidade é entender que as coisas têm o seu tempo, e viver o presente com vontade. De preferência com mais viagens que louça suja e carros parados.”
Natália Spinacé, jornalista jundiaiense
“É difícil definir uma ideia de felicidade, mas assim que comecei a pensar no assunto, a primeira coisa que me veio à cabeça foi a casa dos meus avós, dona Alvina e seu Luis. É o lugar onde toda a família se reúne aos domingos, onde eu e minhas primas sentamos no chão e ficamos horas jogando conversa fora. É também onde eu sempre encontro paz, calma e, claro, comida boa. Acho que é isso:felicidade é a casa dos meus avós aos domingos.”
Natália Spinacé
Ruth de AquinoRaquel Carvalho
Ruth de Aquino, jornalista carioca
Felicidade é curtir o Natal na praia com os dois filhos e ver que o tempo passa. Um ritual da vida toda, onde o maior presente é a companhia. Mergulhar no mar, com a espuma da onda batendo no rosto. Comer bobó de camarão. Viajar para longe e para perto. E voltar. Fazer amor com o namorado. Ler e reler. Ir ao cinema vazio. Escrever e reescrever. Ter duas festas de 90 anos em 2012: de meu pai e minha mãe.”
Leia outros depoimentos pelo link >http://colunas.revistaepoca.globo.com/mulher7por7/2012/03/08/o-que-e-%E2%80%9Cfelicidade%E2%80%9D-para-nos-no-dia-da-mulher/

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Essa tal FELICIDADE... !?

A  página vista ao lado é de um registro de uma palestra para noivos. Acontecia no  Curso para Noivos e Noivas no Convento. Os tempos eram românticos...anos setenta. Márcia e eu  pertencíamos ao MFC, Movimento Familiar Cristão. Havia o Encontro Conjugal dirigido por Celeste e Saramago, um casal que mereceu um título de Bons Serviços mas, não soubemos aproveitar a ocasião e hoje pareceria fora de contexto...Cerca de 3 mil casais receberam intenções, instruções, bênçãos para permanecer casados e, se possível, felizes! O Movimento Familiar Cristão era dirigido por Samir Hissa e Rose Hissa. Todos tinham  o sustento abençoado de Pe. Inácio e Pe. João. Ainda existem hoje. A foto colhe um momento de um desses eventos que o Curso de Noivo oferecia...





Vale a pena tentar ser feliz?
...mas, o que é felicidade?
Pode ser a história que Sebastião Mota ouviu de Ari Barroso: - Um jangadeiro disse pra Ari...


"Felicidade é
"Uma canoa no rio, uma sardinha na brasa,um cobertor para o frio, um amor dentro de casa..."

Uma representação simples numa trova; o trabalho, o fruto dele, a proteção ou a preocupação consigo mesmo e o objetivo maior: um amor dentro de casa!  A felicidade é modesta, é construída sem honraria ou pompa. 


Mas, pode ser também como Gabriela de Jorge Amado falava:
"Queria um fogão, um quintal de pitanga, goiaba, mamão; um quarto nos fundos, um homem, tão bom...!"


A tal da felicidade existe a despeito de tudo que ouvimos, que vemos, participamos.  Ela está nos rondando ... As vezes, se esconde dos mais brutos; em outras ocasiões se oferece aos mais tímidos ou acalma os  mais agitados; humilha-se diante de vaidosos; apresenta-se aos descrentes. Enfim, faz de tudo.  Ela é culta e humilde; prática e romântica; doce e forte. Ela é   na verdade o amálgama, o coquetel, a mistura de nossas  virtudes e defeitos.
No casamento ela aparecerá ora amarga, sem tempero, no ponto, em vários sabores. Não sabemos quantos. Mas, fazemos votos para que quando a tomarem, na maior parte das vezes possam dizer, está ótima!!!