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sábado, 28 de junho de 2014

Primeira página do Estado de Minas... /28/06/2014

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Belo Horizonte em estado de guerra... // Estado de Minas

domingo, 5 de maio de 2013

Nhá Chica, a primeira negra a receber o título de beata no Brasil...!

Nova imagem da beata Nhá Chica será conhecida em procissão neste domingoEm clima de muita fé, cerca de 40 mil pessoas participaram da cerimônia de beatificação de Nhá Chica, em Baependi, no Sul de Minas.

Publicação: 05/05/2013 06:00 Atualização: 05/05/2013 09:29

Cerimônia durou cerca de duas horas e foi acompanhada por milhares de devotos (Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)
Cerimônia durou cerca de duas horas e foi acompanhada por milhares de devotos


Baependi
 – Uma forte corrente de orações, fé e emoção uniu, na tarde de ontem, moradores da cidade do Sul de Minas e de outros estados brasileiros. Às 15h30, diante de cerca de 40 mil pessoas que participaram da missa campal no espaço G.A. Pedras, perto do Portal de Baependi, o cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação da Causa dos Santos e representante do papa Francisco, leu a carta apostólica que declarou beata Francisca de Paula de Jesus, a Nhá Chica (1810-1895). Trata-se da primeira negra no país a receber este título da Santa Sé, que permite culto, com imagem, em igreja da diocese de Campanha, à qual Baependi está vinculada. 

Esta é a primeira beatificação do pontificado do papa Francisco. A celebração da festa de Nha Chica será em 14 de junho, dia da morte ou, no entender da Igreja, "dia do seu nascimento no céu". Realmente, era raro quem não estivesse com um brilho especial nos olhos, um sorriso de alegria nos lábios e o semblante de vitória. A beleza da missa solene foi realçada por uma orquestra de câmara e o coro de 140 vozes que entoou o hino dedicado a Nhá Chica, de autoria do padre Luís Henrique Eloy e Silva e do bispo dom Diamantino. "Que festa linda! Que alegria, enche o coração da gente", comentou a dona de casa Helenice Santos, de Careaçu, que chegou à cidade numa caravana de quatro ônibus e assistiu à missa solene bem perto do altar.

Caminho religioso O governador Antonio Anastasia, que assistiu à missa ao lado do ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, representante da presidente Dilma Rousseff, destacou que Nhá Chica representa a fé do povo mineiro e adiantou que Baependi será um dos primeiros municípios a receber intervenções do Caminho Religioso da Estrada Real (Crer), que ligará os santuários de Nossa Senhora da Piedade, onde está a padroeira de Minas, em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a Aparecida, que guarda a imagem da padroeira do Brasil. O percurso é de 850 quilômetros e engloba 86 municípios. Anastasia acredita que a beatificação intensificará o turismo na região e no Circuito das Águas, onde vários investimentos estão em andamento.

Entre os presentes, estava o postulador (advogado) da Causa de Beatificação, o italiano Paolo Vilotta, além de 400 padres. O trabalho pela beatificação começou em 1952 e foi concretizado graças ao reconhecimento do milagre concedido, por intecessão de Nhá Chica, à professora Ana Lúcia Meirelles Leite, de 68 anos, moradora da vizinha Caxambu e curada de problema cardíaco congênito. “Meu coração está 100% e vou carregar uma relíquia de Nhá Chica até o altar”, disse Ana Lúcia, pouco antes da cerimônia. 

De Pé e de braços abertos 
Hoje, às 18h, a imagem oficial de Nhá Chica será conhecida de moradores e visitantes, já que, na cerimônia de ontem, foi mostrada apenas uma gravura da beata. A escultura de cedro, com 1m de altura, feita em São João del-Rei, na Região do Campo das Vertentes, por Osni Paiva e policromia de Carlos Magno de Araúlo, sairá no andor da Matriz de Santa Maria em direção à Igreja de Nossa Senhora da Conceição, conhecido como Santuário de Nhá Chica. 

A tradicional imagem da idosa sentada numa cadeira e mãos apoiadas num guarda-chuva vai mudar de figura. No altar, estará de pé, de braços abertos, significando acolhimento, e com um rosário na mão direita.

Segundo o escultor Osni Paiva, a elaboração da peça seguiu orientações do bispo diocesano de Campanha, dom Frei Diamantino Prata de Carvalho, à qual Baependi está vinculada. Para os especialistas, apenas os chamados doutores da Igreja podem ter imagens sentados numa cadeira.

Desmoronamento de prédio em Bangladesch tem explicação: falta de fiscalização de autoridades responsáveis...

http://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2013/05/05/interna_internacional,382338/mortos-por-desmoronamento-em-bangladesh-passam-de-600.shtml
Mortos por desmoronamento em Bangladesh passam de 600
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Publicação: 05/05/2013 11:34 Atualização: 05/05/2013 12:04

Daca - Mais de 600 corpos foram retirados dos escombros do prédio de oito andares que desabou no dia 24 de abril, informou a polícia de Bangladesh neste domingo. Além de lojas, funcionavam no local cinco confecções de roupas. Os policiais disseram que 610 corpos foram recuperados, mais de 200 deles desde quarta-feira, quando as autoridades haviam dito que apenas 149 pessoas estavam desaparecidas.

O cheiro de corpos em decomposição permanece em meio aos escombros e ninguém sabe quantas vítimas ainda serão retiradas do local. O desastre deve se transformar no pior acidente da indústria de confecções já ocorrido, superando de longe o incêndio na fábrica Triangle Shirtwaist, em Nova York, que matou 146 trabalhadores em 1911.

Um arquiteto da empresa que fez o projeto do prédio disse neste domingo que ele não foi erguido para abrigar pesados equipamentos industriais, muito menos os três andares que foram posteriormente construídos ilegalmente.

Masood Reza, arquiteto da Vastukalpa Consultants, disse que o prédio foi projetado em 2004 como um shopping center e não para propósitos industriais. "Nós projetamos o prédio para ter três pisos com lojas e dois de escritórios. Não sei como os pisos adicionais foram acrescentados e como as fábricas receberam permissão para ocupar os andares mais altos", declarou Reza.

"Não me pergunte mais nada. Isso agora é uma questão sensível", disse Reza antes de desligar o telefone.

O governo havia prometido tornar a indústria de confecção mais segura, após um incêndio numa fábrica de roupas em novembro ter matado 112 pessoas. Foram prometidas inspeções de segurança nas confecções e o confisco das licenças das que não apresentassem boas condições, mas o projeto ainda tem de ser implementado.

A indústria de confecção de Bangladesh fornece para varejistas de todo o mundo e é responsável por cerca de 80% das exportações do país. O acidente levantou fortes dúvidas sobre as afirmações dessas empresas de que podem garantir condições seguras para os trabalhadores que fabricam suas roupas por meio da autorregulação.

Bangladesh é popular no ramo principalmente por causa da mão-de-obra barata. O salário mínimo de um trabalhador numa confecção é de US$ 38 por mês, depois de ter quase dobrado neste ano após violentos protestos dos trabalhadores. Segundo o Banco Mundial, a rende per capita em Bangladesh era de cerca de US$ 64 por mês em 2011. As informações são da Associated Press
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