O princípio do fim
Aproximamo-nos a passos largos para o fim. É algo tão certo quanto inevitável. A nível internacional, os infames e inaceitáveis ataques terroristas que recentemente abalaram Paris, ecoaram internacionalmente como um alerta de que o mundo tal como o conhecíamos deixou de existir. Nada de novo certamente, pois há muito que se desenham novos (des)equilíbrios geopolíticos, aos quais se somam a incapacidade do Ocidente em gerir e adaptar-se a esta nova realidade e o facto de outros gigantes se manterem estranhamente, ou felizmente, adormecidos. Embora criticado pela metodologia e conceitos utilizados, a verdade é que numa tese com origem em 1993, Samuel Huntington defendeu que a principal fonte de conflito no mundo pós-Guerra Fria seria precisamente as diferentes identidades culturais e religiosas dos povos. Estaria assim tão equivocado? O tempo parece dar-lhe razão, desvalorizando os interesses económicos como causa principal de grandes conflitos entre nações. Estando a Europa a atravessar uma crise de identidade, revisitar a teoria de Huntington pode ser uma forma de anteciparmos desafios e nos colocarmos mais perto da solução, evitando males maiores.
No nosso país, mantemos a característica, muito portuguesa, de nos adaptarmos facilmente a diferentes realidades e de as interpretarmos de forma ainda mais célere, mesmo que no fim exista apenas uma, única, realidade. Enquanto de um lado se apregoava o fim da crise, fruto do trabalho realizado, outros defendiam o fim da austeridade, fruto do trabalho que se propõem realizar. Possivelmente serão duas interpretações diversas da mesma realidade, provavelmente baseadas nos mesmos indicadores, mas aquilo que todos sabemos é que as coisas não voltam a ser como antes, e alguns dos ajustamentos são tão permanentes quanto necessários. Ainda assim, nada seria mais reconfortante do que a certeza de que melhores tempos virão, para famílias e empresas.
Por cá, aproximamo-nos igualmente do fim. Dezembro brinda-nos com a tradicional “festa”, repleta de jantares de natal, ponchas e sobretudo, bons momentos passados em boa companhia. Julgo ser mesmo a época do ano em que mais se respiram valores e princípios. É um período especial em que humanizamos a nossa vida e as relações com quem nos rodeia, e que culmina com um espectáculo de fim de ano único no mundo! Esperemos que seja um fim de ano memorável, partilhado na companhia de amigos, familiares e recebendo de braços abertos os milhares de turistas que escolhem a nossa terra para festejar o novo ano.
A todos, os meus votos de um santo Natal e um novo ano repleto de saúde, paz e sucesso.
No nosso país, mantemos a característica, muito portuguesa, de nos adaptarmos facilmente a diferentes realidades e de as interpretarmos de forma ainda mais célere, mesmo que no fim exista apenas uma, única, realidade. Enquanto de um lado se apregoava o fim da crise, fruto do trabalho realizado, outros defendiam o fim da austeridade, fruto do trabalho que se propõem realizar. Possivelmente serão duas interpretações diversas da mesma realidade, provavelmente baseadas nos mesmos indicadores, mas aquilo que todos sabemos é que as coisas não voltam a ser como antes, e alguns dos ajustamentos são tão permanentes quanto necessários. Ainda assim, nada seria mais reconfortante do que a certeza de que melhores tempos virão, para famílias e empresas.
Por cá, aproximamo-nos igualmente do fim. Dezembro brinda-nos com a tradicional “festa”, repleta de jantares de natal, ponchas e sobretudo, bons momentos passados em boa companhia. Julgo ser mesmo a época do ano em que mais se respiram valores e princípios. É um período especial em que humanizamos a nossa vida e as relações com quem nos rodeia, e que culmina com um espectáculo de fim de ano único no mundo! Esperemos que seja um fim de ano memorável, partilhado na companhia de amigos, familiares e recebendo de braços abertos os milhares de turistas que escolhem a nossa terra para festejar o novo ano.
A todos, os meus votos de um santo Natal e um novo ano repleto de saúde, paz e sucesso.