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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

O PT dá aulas de como não se administrar um país.... Ministros tem ações medrosas, ingênuas, perdulárias que revelam inaptidão para seus cargos

17/02/2014
 às 19:07 \ Política & Cia


Projeto do governo para proibir baderneiros mascarados em manifestações é UMA PIADA. Ministro Cardozo, o senhor quer nos fazer de palhaços?
Mascarados no metrô (Foto: Paulo Campos / Futura Press / Estadão Conteúdo)Mascarados no metrô (Foto: Paulo Campos / Futura Press / Estadão Conteúdo)
Vândalos mascarados avançam sobre catraca do metrô de São Paulo: projeto do governo prevê que eles serão reprimidos, exceto se se identificarem perante um policial DURANTE as manifestações (Foto: Paulo Campos / Futura Press / Estadão Conteúdo)
Amigas e amigos do blog, o Brasil, definitivamente, é o país da piada pronta, como diz o Zé Simão.
Vocês viram a bravura e a coragem do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que quer proibir o uso de máscaras em protestos públicos?
Sou totalmente favorável a isso — e até mais, pois já sugeri, em post, que a polícia PRENDA mascarados em manifestações, porque quem vai sem revelar a identidade em protestos que vêm resultando em violência em quase 100% dos casos não pode estar e não está bem intencionado.
O problema é a ressalva feita pelo projeto de lei a ser remetido pelo governo ao Congresso, “em regime de urgência”.
LEIAM VOCÊS MESMOS, COM SEUS PRÓPRIOS OLHOS, REPORTAGEM DO SITE DE VEJA. Volto em seguida:
“Quem quiser pintar o rosto pode pintar, mas será vedado o uso de máscara ou camisa cobrindo o rosto, sem que as pessoas se identifiquem, para evitar o vandalismo”, afirmou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. “A lei proíbe o anonimato. As pessoas têm de arcar com as consequências do que fazem. Ninguém pode se infiltrar em manifestações para depredar o patrimônio, agredir, matar e não ser punido.”
Pelo projeto de lei, os manifestantes mascarados que se recusarem a apresentar a identificação serão encaminhados à polícia. “Se a pessoa se negar a sair do anonimato, estará cometendo crime de desobediência. E casos de reincidência configuram sanção penal mais elevada”, afirmou Cardozo.
AGORA, VOLTO A COMENTAR:
Piada! Piada! Piada!
O ministro vive em que lugar? Em Marte?
É piada pronta o projeto engendrado pelo cérebro do ministro Cardozo: baderneiro mascarado não terá problemas se se identificar perante um policial -- isso em uma manifestação de milhares de pessoas! (Foto: Marcelo Casal Jr. / Agência Brasil)
É piada pronta o projeto engendrado pelo cérebro do ministro Cardozo: baderneiro mascarado não terá problemas se se identificar perante um policial — isso em uma manifestação de milhares de pessoas! (Foto: Marcelo Casal Jr. / Agência Brasil)
Vamos imaginar a cena propiciada pela imensa bobagem proferida por ele. Há uma manifestação contra o governo, a Copa do Mundo ou o que seja. Cinco mil pessoas nas ruas. No meio delas, 300 mascarados.
Do outro lado do local público, a tropa de choque da Polícia Militar, pronta a intervir.
Avistando os mascarados, os policiais militares deixam de lado seus escudos, suas outras proteções e seus intrumentos de dissuasão, como bombas de gás lacrimogênio e de efeito moral, e caminham em direção à multidão, pedindo licença para passar até começarem a chegar aos black blocs.
Aí, vão de um a um, perguntando:
– Por gentileza, o senhor, que está mascarado, poderia me mostrar sua identidade?
Isso para 300 baderneiros!
O ministro, se não estiver fora de si, ou está brincando ou acha que todos nós, brasileiros que nos consideramos de bem e pacíficos, somos BOBOS!
Como é possível colocar essa ressalva — de os mascarados precisarem se identificar ante a autoridade policial — quando se trata de manifestações de massa?
Uma sugestão: pesquisa de campo. O ministro deveria receber um treinamento básico, fardar-se de PM e ir, pessoalmente, executar a manobra que seu cérebro imaginou durante uma manifestação de massa, hostil e ululante.
Santo Deus, o governo poderia, pelo menos, deixar de zombar de nós, brasileiros!!!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

O PT está mal em todas as fotos do cotidiano...!

segunda-feira, dezembro 09, 2013


UM CHEIRO DE BARBA QUEIMADA INFESTA OS ARES DE BRASÍLIA

Lula, aliás, "Barba", segundo as denúncias de Tuma Junior, nos tempos do movimento sindical. Acima, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, sentindo o cheiro de barba queimada.
O Brasil é o país da piada pronta e da também da fotomontagem. Esta, como vêem acima, não era de se perder... Ambas as fotos aprecem ilustrando post muito bem escrito, como sempre, pelo Reinaldo Azevedo, que faz uma indagação que tem tudo a ver com as recentes denúncias formuladas pelo ex-Secretário Nacional de Justiça do Governo Lula, o delegado Tuma Junior, que acusa Lula de ser informante do DOPS, nos tempos em que seu pai, o finado deputado Romeu Tuma Junior, era o chefão da polícia política dos governos militares. 
Mais adiante, o jornalista lembra que José Eduardo Cardoso, o Ministro da Justiça do governo da Dilma, afirmou na Câmara dos Deputados que manda investigar tudo, inclusive denúncias anônimas. 
Ocorre que agora, tem razão o articulista, a denúncia tem assinatura sendo de um ex-colaborador do alto escalão do governo do próprio Lula.
Segundo Tuma Junior, naquele tempo em que Lula exercia a agitação sindical ao mesmo tempo servia como informante do DOPS. Tinha até codinome: “Barba”. 
Por enquanto, pelo que tenho notado, a grande imprensa, os principais grandes jornais e televisões, estão praticamente ignorando as denúncias. E tome o defunto de Mandela e que tais. A única exceção foi o Estadão, que mesmo assim publicou um titica de matéria em seu site. A televisão, como não vejo, embora tenha a Net em HD, não sei se deu alguma matéria sobre o “Barba” e o turbilhão de dossiês e intrigas produzidos nos porões do Planalto, segundo as graves denúncias de Tuma Junior veiculadas pela revista Veja desta semana. Os leitores que acompanham a televisão podem contribuir com esta informação.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Quem sabia demais sai ... quem sabia de menos quase sai


Operação Porto Seguro

Último a saber da Porto Seguro, Cardozo ficou por um fio

Supreendida pela investigação da Polícia Federal, Dilma ficou irritada e pensou em demitir seu ministro da Justiça. VEJA desta semana traz a história completa de Rosemary Noronha e de como ela se tornou íntima de Lula e de José Dirceu

CADÊ O MINISTRO? - Ao não conseguir falar com Cardozo, da Justiça, Dilma cogitou demiti-lo
CADÊ O MINISTRO? - Ao não conseguir falar com Cardozo, da Justiça, Dilma cogitou demiti-lo  (Ailton de Freitas/ Agência O Globo)
A presidente Dilma Rousseff soube da Operação Porto Seguro pouco depois das 8 da manhã de sexta-feira por um telefonema de Luís Inácio Adams, advogado-geral da União. Adams havia sido acordado momentos antes por seu número 2, José Weber Holanda, um dos investigados. Dilma pediu para localizar o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, mas ele não atendia aos telefonemas. Já irritada, a presidente só conseguiu falar com o ministro duas horas depois, quando soube que ele não tinha conhecimento de nada.
A operação pegou Cardozo e o chefe da Polícia Federal, Leandro Daiello, de surpresa, já que foi feita pela superintendência da Polícia Federal de São Paulo, sem comunicação a Brasília. Três dias depois, Cardozo não conseguia dizer à chefe com segurança se havia ou não escutas telefônicas envolvendo Rosemary e o ex-presidente Lula, como chegou a ser noticiado. Só na manhã de terça-feira o ministro confirmou que não houve quebra de sigilo nas comunicações de Rose. Dilma fez duras críticas à atuação do ministro. Chegou a pensar em demiti-lo - desistiu por temer passar a imagem de que não aceita que a PF investigue seu governo.
Por mais incômoda que possa ter sido para Lula e para setores do governo, a operação foi conduzida dentro das normas da PF. Uma mudança na estrutura da autarquia feita na gestão de Tarso Genro (2007-2010) descentralizou as grandes operações. As superintendências regionais ganharam competência para promover ações sem avisar Brasília. Sob Márcio Thomaz Bastos (2003-2007), os trabalhos eram centralizados. O então diretor do órgão, Paulo Lacerda, tinha um responsável pela inteligência e um pela atuação. As ações deviam ser autorizadas por um dos dois e sempre saíam de Brasília - o governo era avisado na véspera. De início, a descentralização foi considerada positiva. Mas ela veio acompanhada de uma restrição orçamentária que praticamente engessou a PF. No governo, a Operação Porto Seguro foi interpretada como um “recado” da PF paulista, que não gosta do gaúcho Daiello (considerado um interventor e criticado pela rigidez com que comandou a superintendência paulista entre 2008 e 2010) nem de Cardozo (que deixou a segurança da Olimpíada e da Copa para as Forças Armadas). Questionado por emissários do governo, o superintendente da PF em São Paulo, Roberto Troncon, negou que a operação tenha tido motivação política.     
Quem é a mulher que sabe demais
Reportagem de VEJA desta semana mostra que, quando conheceu Lula e José Dirceu, nos anos 80, Rosemary Nóvoa de Noronha era uma morena de cabelos longos e contornos voluptuosos que, trabalhando como bancária, passou a frequentar o sindicato da categoria em São Paulo. Ex-colegas daquele tempo lembram que ela chegou a participar de plenárias e discussões partidárias, mas nunca se destacou como dirigente de expressão. Fazia mais sucesso nas festas que aconteciam nas quadras do sindicato, que ficava ao lado da sede nacional do PT, no centro da cidade. A proximidade entre as categoria e o partido contribuiu para que ela logo chamasse a atenção de próceres petistas, como o então deputado José Dirceu, de quem se aproximou. Ele a contratou como secretária logo depois. Meses mais tarde, Rose conheceu Lula, então candidato derrotado duas vezes em disputas à Presidência. A partir daí, embora oficialmente continuasse a trabalhar para Dirceu, passou a cuidar da agenda de Lula e a pagar suas contas. A proximidade entre os dois cresceu ao longo dos anos. Quando Lula chegou ao poder, criou um escritório para a Presidência da República em São Paulo, na esquina da avenida Paulista com a rua Augusta, e Rose foi imediatamente encaixada na lista de funcionários. Foi ela a responsável pela reforma do escritório e sua decoração, que inclui um grande mural do petista vestido com a camisa do Corinthians e chutando uma bola. Sobre os sofás, almofadas revestidas com reproduções de fotos do ex-presidente. Logo após a reforma, Rose foi promovida a chefe do escritório. 
(Leia a reportagem completa sobre as relações entre Rosemary e o ex-presidente Lula na edição desta semana de VEJA, que revela também como a quadrilha que ela integrava, tinham ramificações nas agências reguladoras e na AGU.)