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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

"A maior derrotada nessa eleição, além de Clinton, foi a grande imprensa."

E deu Trump... - 

RODRIGO CONSTANTINO

GAZETA DO POVO - PR - 10/11


Culpar a estupidez do povo quando a democracia vai na direção contrária do que a intelligentsia deseja é um caminho fácil, mas impede que se aprenda as lições necessárias



“Quem se vinga depois da vitória é indigno de vencer”, escreveu Voltaire. Donald Trump venceu, apesar dos ataques inflamados de que foi alvo e da forte campanha difamatória da imprensa, que fez mais torcida que jornalismo. Mas começou muito bem, fazendo um discurso de estadista, agradecendo Hillary Clinton, falando em união.

A maior derrotada nessa eleição, além de Clinton, foi a grande imprensa. Não quero tripudiar desses “especialistas” todos, que não têm acertado uma. Quero apenas que aprendam com os próprios erros, que isso sirva de lição. Deixemos o clima de hostilidade para a esquerda. São os “progressistas” que querem dividir para conquistar. O que queremos é construir.

A esquerda tem duas opções diante do que está acontecendo no mundo: entender que se trata de um protesto contra um establishment corrupto, arrogante, hipócrita e intervencionista por parte daqueles “de fora”, cada vez mais indignados; perceber que o Obamacare (o socialismo na saúde) e o welfare state não são uma maravilha para os mais pobres; que o multiculturalismo não é tão bonitinho na prática quanto na teoria; que o “capitalismo de compadres” não funciona; que a “marcha das vítimas oprimidas” já cansou; ou pode simplesmente acusar o outro lado de ser nazista, preconceituoso, racista, idiota e ultraconservador, além de reacionário e tacanho.


O mundo não vive uma guinada à extrema-direita, e sim uma fase de resgate de valores após excesso de “progressismo” 



Claro que a maioria vai optar pelo segundo caminho. Não seria de esquerda se não o fizesse. Mas, agindo assim, não terá aprendido nada com essa estrondosa e humilhante derrota. Culpar a estupidez do povo quando a democracia vai na direção contrária do que a intelligentsia deseja é um caminho fácil, mas impede que se aprenda as lições necessárias. O povo quer mudança. Não está satisfeito com Obama, cujo legado foi péssimo. Não está feliz com a “globalização”, ao menos essa que temos.
Ora, se a esquerda diz que quem votou em Trump foi a turma de perdedores da globalização, um pessoal ignorante, pobre e revoltado, como os britânicos do Brexit, então quer dizer que essa “globalização” é prejudicial à maioria, principalmente aos mais pobres. Elementar, meu caro Watson.

Por sorte dos liberais, não se trata daquela globalização que defendemos, de livre comércio sem tantas barreiras alfandegárias e burocráticas, e sim de um movimento “globalista” coordenado por elites poderosas em simbiose com grandes empresários. Ou seja, Washington e Bruxelas ditando os mínimos detalhes, não o livre comércio. Justamente aquilo que Clinton e George Soros representam com perfeição.

Isso explica por que aquele seu professor de História ou Geografia que detona a globalização e o capitalismo condena ao mesmo tempo Trump e seus eleitores por serem contra a “globalização”. A incoerência só pode ser explicada pelo que se entende pelo termo aqui usado.

Por fim, muitos ficam chocados com o fato de a Flórida ter fechado com Trump, ou de um latino como eu – e que mora neste estado – ter defendido essa opção como a menos pior. Não temo ser deportado? Balela, e novamente culpa da imprensa. O alvo são os imigrantes ilegais, não aqueles que chegam respeitando as regras. Os que seguem as leis não têm o que temer. Agora, se você se chama Juanito Mohammed, vem de uma família islâmica do México e, principalmente, entrou no país de forma ilegal, aí é realmente para ficar tenso e preocupado.
O mundo não vive uma guinada à extrema-direita, e sim uma fase de resgate de certos valores após excesso de “progressismo”. O pêndulo exagerou para a esquerda. Os resultados, como sempre, foram ruins, muito aquém daqueles prometidos pelos “intelectuais”. É hora de endireitar um pouco as coisas mesmo. Que Trump, com um Congresso republicano, consiga fazer isso. O mundo – ou boa parte dele – agradece.

Rodrigo Constantino, economista e jornalista, é presidente do Conselho do Instituto Liberal.

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Uma lição de Lógica da Argentina a partir de seu presidente Macri / coluna de Rodrigo Constantino

Renato Follador



INVEJA DA ARGENTINA… OU: A DIFERENÇA QUE UMA BOA LIDERANÇA FAZ!
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blog
Essa coluna de Renato Follador resume muito bem o abismo que tem sido aberto entre Argentina, sob o liberal Mauricio Macri, e o Brasil, sob a socialista Dilma:
Em somente dois meses na presidência da Argentina, Maurício Macri retirou todas as restrições de importações, zerou o imposto de exportação de trigo, milho e carne, e reduziu o da soja, automóveis e motos. Mesmo assim, a arrecadação aumentou.
Denunciou o acordo com o Irã, expulsou médicos cubanos sob a justificativa de que não financiaria ditaduras enganando a população com uma pseudo assistência médica. Demitiu 19 mil comissionados, desmontou a “Ley de Medios” e anunciou que vai pagar todas as dívidas dos importadores argentinos, no total de US$ 5 bilhões, 80% delas com exportadores brasileiros.
Na semana passada, ainda quitou US$ 2,3 bilhões com credores italianos e conseguiu deságio de 30% para pagar a parcela restante de US$ 9 bi com fundos “abutres”. A Argentina voltou ao mercado mundial de capitais, depois de 10 anos de kirchnerismo, em que foi a leprosa do mundo.
Há duas semanas, investidores internacionais fizeram fila em Davos para falar com ele.
Enquanto isso, no Brasil, o Congresso parado sob o comando de dois denunciados e a presidente, sustentada por um partido esfacelado pela contradição e pela corrupção, reafirma sua incompetência, arrogância e impopularidade para fazer as reformas necessárias.
Mais uma vez se confirma a tese de que governos são resultado da qualidade e da visão estratégica de seus governantes.
Nunca pensei que teria inveja da Argentina.
Nem eu! Mas é inevitável quando analisamos a segunda derivada, a direção dos eventos na margem, as mudanças em cada país. O Brasil segue na rota bolivariana socialista, com um governo corrupto aumentando impostos e destruindo a economia. A Argentina, depois de se livrar de sua “Dilma bocuda”, de colocar Cristina Kirchner para correr, vem adotando várias medidas corretas sob a batuta do empresário liberal Mauricio Macri. E os resultados já são evidentes.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Racismo de mão única...

06/05/2014
 às 15:12 \ Racismo

Qual é, branquelo? Ou: O racismo é seletivo

Fonte: ZH
Um caso ocorrido em uma boate de Porto Alegre neste sábado e relatado pelo jornal Zero Hora mostra como a questão do racismo pode ser seletiva:
Militante do movimento negro em Porto Alegre, o estudante de Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Thales Machado, 20 anos, denunciou um funcionário da boate Beco203 à polícia por racismo. A confusão aconteceu na noite do último sábado, dia 3. O jovem diz ter sido chamado de “negrinho racistinha” quando entrava no local com um grupo de amigos para comemorar o aniversário de um deles:
– Na hora de fazer o cadastro no caixa, um amigo esbarrou em mim e eu disse ‘qual é, branquelo?’, como sempre faço. O caixa falou ‘aqui tu não entra, aqui não entra racista’. Eu questionei e ele falou ‘tu é um negrinho racistinha’. Os meus amigos ficaram mais alterados do que eu com a situação.
A situação levanta uma questão importante: só é racismo quando a vítima pertence às “minorias”? Se o amigo tivesse falado “qual é, negão?”, as coisas seriam diferentes? Pode chamar os outros de “branquelos” por aí? Em meu livro Esquerda Caviar, tratei do tema “racismo reverso”, para lembrar que também há o racismo de negros contra brancos:
O combate ao racismo é bastante seletivo: ignora o ódio aos brancos. Miles Davis, grande ícone do jazz, disse certa vez que, se alguém lhe contasse que tinha somente mais uma hora de vida, passaria esse tempo asfixiando um homem branco. E faria isso com calma e bem devagar. Já Spike Lee, que nunca perde uma oportunidade de expor seu ódio aos brancos, sugeriu que dessem um tiro em Charlton Heston, presidente da National Rifle Association, e ainda especificou o calibre que deveria ser usado.
O ator vencedor do Oscar, Jamie Foxx, foi na mesma linha. Ele, que ganhou as manchetes dos jornais ao chamar Obama de “nosso senhor e salvador” (amém!), resolveu fazer uma brincadeira no programa “Saturday Night Live” ao comentar sobre seu último filme, Django Livre: “Eu mato todas as pessoas brancas no filme. O quão fantástico é isso?” Como diria Galvão Bueno: pode isso, Arnaldo?
Esse “racismo reverso” ficou bastante evidente quando uma stripper negra acusou três rapazes brancos de estupro na Duke University, em 2006. O caso era bom demais para ser verdade, pela ótica da marcha dos oprimidos. Ela, uma dançarina negra e pobre; eles, brancos e ricos, jogadores do time de lacrosse da faculdade. Um prato cheio aos abutres de plantão, que partiram para um precipitado linchamento moral antes de melhor averiguar os fatos.
Após prisões, muitas acusações virulentas da grande imprensa esquerdista e várias teses de sociólogos, que acusavam os brancos de inclinação ao estupro das pobres negras, ficaria provado que a moça, cuja reputação não era das melhores, mentira. Além disso, estatísticas oficiais americanas mostram que os casos de estupro ocorrem em proporção infinitamente maior entre homens negros contra mulheres brancas do que entre brancos contra negras.
Mas esses eram apenas fatos, e a esquerda não liga para isso. A ideologia da vitimização precisa vir antes, e, após muita histeria e cobertura enviesada da imprensa, o assunto simplesmente foi deixado de lado, com os jornalistas ávidos pela próxima história quente onde pintar as minorias como vítimas de brancos ricos e, portanto, malvados.
O melhor exemplo do duplo padrão que resultou da “marcha dos oprimidos” talvez seja comparar a (justa) revolta que gera a simples menção da Ku Klux Klan (KKK), com a absoluta negligência diante dos crimes hediondos praticados pelo grupo Black Panther (Panteras Negras) nos Estados Unidos. Criado em 1966 na Califórnia, o Black Panther se envolveria em diversos crimes, tais como tráfico de drogas, estupro ou assassinato.  Como, porém, fazia tudo com cores marxistas, sob o discurso anticapitalista, contava com o aval da esquerda caviar.
Tom Wolfe capturou em seu livro Radical Chic a essência dessa beautiful people, que usa suas milionárias coberturas para levantar fundos a grupos criminosos como o Black Panther. Wolfe é também o autor da novela A fogueira das vaidades, que viraria filme, dirigido por Brian De Palma, com Tom Hanks, Bruce Willis, Melanie Griffith e Morgan Freeman. Vaidade, a marca registrada da esquerda caviar.
A narrativa de vitimização das “minorias” é tão forte que todos encaram com a maior naturalidade uma banda chamada “Raça Negra”, enquanto com certeza geraria a maior celeuma se uma banda resolvesse se chamar “Raça Branca”. Há uma charge que circulou bastante pelas redes sociais que captura bem esse duplo padrão estranho:
charge

Como podemos ver, a esquerda usa e abusa do velho “um peso, duas medidas”.
Rodrigo Constantino

segunda-feira, 7 de abril de 2014

O pessoal do PT é barra pesada..../ Porto de Mariel em Cuba

Blogs e Colunistas

Duda Teixeira


01/02/2014
 às 17:59 \ EconomiaPolítica

Se o investimento do governo brasileiro em Cuba é bom, por que tanto sigilo?

O jornalista Duda Teixeira, da Veja, tocou na ferida com sua matéria na revista desta semana sobre o porto de Mariel em Cuba, financiado por nosso governo petista. Os militantes pagos pelo partido saíram em defesa essa semana da racionalidade econômica da decisão. Sei. Se foi tão bom para o Brasil, por que tudo está tão envolto em sigilo?
Tendo o Brasil enorme carência de portos, uma infraestrutura capenga, um governo que reduz os investimentos para expandir gastos, um PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que é um fracasso na prática, parece muito estranho o governo celebrar esse investimento feito em Cuba.
Ninguém pode ser acusado de paranoico se levantar a suspeita de que foi simples transferência de recursos para a ditadura camarada e agonizante, agora que os petrodólares venezuelanos minguaram, e que no caminho possa ter rolado um toma-lá-dá-cá para ajudar no financiamento da campanha eleitoral do PT este ano. Como diz Duda:


duda teixeira
Tudo muito estranho, muito suspeito. Principalmente quando vemos a reação de sites e blogs que todos sabem servir ao PT de forma escancarada, tentando justificar que o investimento é a melhor coisa do mundo para nossa economia. Piada de mau gosto, que aumenta ainda mais as suspeitas. Como diz Duda, esse investimento está mais para um PAC mesmo: Programa de Amparo a Cuba!
Rodrigo Constantino

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Maratona é um curso de administração pessoal...!


27/01/2014
 às 23:25 \ Cultura

A maratona da vida segundo Haruki Murakami

“O sucesso não deve ser perseguido. Tudo o que é perseguido está fugindo de você. Em vez disso, atraia o sucesso tornando-se uma pessoa melhor – alguém que realmente merece ser um sucesso.” (Jim Rohn)
Passei o fim de semana na “companhia” de Haruki Murakami, o renomado escritor japonês e autor do best-seller 1Q84, que já comentei aqui. Romance é algo um tanto pessoal, e depende do gosto de cada um. Gosto do estilo de Murakami, e depois de terminar a trilogia citada, devorei outros dois romances dele.
Mas dessa vez resolvi ler um livro diferente, meio autobiográfico e meio autoajuda (coisa que não costumo apreciar, pois como o nome já diz, tende a ajudar somente o próprio autor). Trata-se de Do que eu falo quando eu falo de corrida, um relato interessante sobre como a descoberta da corrida mudou a vida do escritor e também serviu para melhorar sua própria escrita.
Certa vez, escrevendo na coluna de gestor do jornal Valor Econômico, comparei a função de um bom gestor com a maratona, em contraponto à corrida de 100 metros rasos. O foco deve estar no longo prazo e, para tanto, desenvolver disciplina e controlar tentações imediatistas é fundamental.
No mesmo espaço, escrevi também outro texto condenando os “atalhos para o sucesso”, lembrando que sempre cobram um alto preço depois (não existe almoço grátis). Os anabolizantes, as bolinhas emagrecedoras, os livros para “aprender” filosofia em 90 minutos, as promessas de rápido enriquecimento nos mercados financeiros, enfim, há todo tipo de pacto mefistofélico que jamais – repito: jamais fica impune.
Posso falar um pouco de minha experiência pessoal, como fez Murakami nesse curto, porém instigante livro. Minha ascensão foi um tanto meteórica, e não nego isso, o que assusta às vezes. Mas esse foi o resultado de muitos anos de trabalho e esforço sendo agora recompensados. Passei anos escrevendo em blogs, debatendo no Orkut, publicando em sites e revistas pouco conhecidas, fazendo várias palestras gratuitas, divulgando com paixão o liberalismo no qual acredito.
Algum talento e vocação, muita transpiração e disciplina, e visão de longo prazo: até o dia em que a oportunidade surge e você a agarra. Como diz o ditado: campeões não se tornam campeões no ringue; ali eles são apenas reconhecidos. Antes, há todo um árduo processo de preparação. As tais 10 mil horas que Malcolm Gladwell cita em seu livro Outliers: Fora de série.
Voltando ao escritor japonés, a maratona lhe deu a consistência, a perseverança, o ritmo necessário para escrever, seguir em frente. Seu desafio foi fazer a roda ficar girando a uma determinada velocidade – “e chegar a esse ponto exige o máximo de concentração e esforço de que a pessoa é capaz”.
Claro, muito vai depender da personalidade de cada um, como o próprio Murakami reconhece. O que achei legal em seu relato foi a ideia de que, na maratona, o principal obstáculo a vencer são seus próprios limites, mensagem também presente no fantástico Fernão Capelo Gaivota, de Richard Bach. A competição em si pode ter seu valor, mas é mais relevante disputar consigo mesmo.
Adorava um comercial da Mitsubishi que creditava as várias vitórias seguidas nos ralis ao fato de que a empresa competia contra o deserto, não contra os demais participantes. Aquele que olha o tempo todo em volta, pensando apenas em vencer os outros, deixa de buscar as melhorias internas, dar o máximo de si – o que dá uma sensação de dever cumprido inigualável.
Essa postura tende a gerar em nós uma autoconfiança (não confundir com a falsa autoestima que virou obsessão na era politicamente correta, com elogios mentirosos para estimular o “poder do pensamento positivo”). Mas é preciso ter cuidado. Como alerta Murakami, “A barreira que divide a confiança salutar do orgulho prejudicial é muito fina”.
Eis a lição que Murakami tirou de suas corridas e que considero digna de menção: “Forçar a si mesmo ao máximo dentro de seus limites individuais: essa é a essência de correr, e uma metáfora aplicável à vida – e, para mim, ao ato de escrever, também”.
Desnecessário dizer, tamanho esforço deve ser visto como algo que dá prazer, caso contrário não faria muito sentido. Nas palavras do autor, “para que uma maratona signifique alguma coisa, ela precisa ser divertida. De outro modo, por que motivo milhares de pessoas correriam quarenta e dois quilômetros?”
Em resumo, aqueles que encaram a vida como uma maratona tendem a aprender com os erros e fracassos, procuram encontrar prazer no processo, por mais doloroso que possa parecer em alguns momentos, e mantêm sempre o foco no longo prazo. Deixo a conclusão da metáfora com o próprio Murakami:
Uma a uma, enfrento as tarefas diante de mim e as termino do melhor jeito que posso. Concentrando-me sempre na passada seguinte, mas ao mesmo tempo adotando uma visão de longo alcance, esquadrinhando o cenário o mais longe possível. Sou, afinal de contas, um corredor de longas distâncias.
Rodrigo Constantino

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

"Pressão Alta" na UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina - perde a pose por causa de um aluno conservador....

quarta-feira, dezembro 04, 2013


UFSC VIRA NOTICIA NACIONAL OUTRA VEZ. DESTA FEITA POR PERSEGUIR ESTUDANTE CONSERVADOR.

Antonio Pinho, acossado pela UFSC
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) voltou a ser notícia nacional não por suas eventuais contribuições para o desenvolvimento da ciência mas por perseguir ideologicamente um jovem conservador formado em Letras por essa universidade, onde também concluiu o mestrado em Letras e se prepara para ingressar no Doutorado. 
Tudo começou quando Antonio Pinho criou um blog intitulado UFSConservadora, que se dedica a análises políticas e sociais pelo viés conservador remando contra a corrente esquerdista que domina a universidade. O blog conta com a colaboração de alunos e ex-alunos da aUFSC, bem como de outras universidades.
Recentemente, conforme noticiei aqui no blog, Antonio Pinho recebeu uma Notificação da Reitoria da UFSC que ameaça processá-lo judicialmente caso permaneça com o blog no ar. A reitoria o acusa de usar o nome da Universidade, embora se constate que vários grupos esquerdistas atuam livrevemente na universidade utilizando o nome UFSC.
A última vez que a UFSC foi notícia nacional deu-se quando convidou o terrorista Cesare Battisti como palestrante de evento da universidade. Desta feita, a UFSC volta ao noticiário nacional por perseguição ideológica. O colunista do site da revista Veja, Rodrigo Constantino publica nesta quarta-feira uma entrevista com Antonio Pinho. Faço a postagem da parte inicial da entrevista com link ao final para leitura completa. Leiam:
Como foi que soube da intenção da UFSC de processá-lo e qual foi sua reação?
Fiquei chocado na hora. Na verdade ainda estou. Acho que a ficha não caiu ainda do quão sério é o que está se passando em minha vida. Isso é repressão à liberdade de expressão. Eu li a Constituição. O que a universidade está fazendo comigo é totalitário, é stalinismo. Vai contra o artigo 5 de nossa Carta Magna. Sei de meus deveres e direitos. Porém, a reitoria e o setor jurídico da UFSC o desconhecem ou fingem desconhecer…
Na denúncia do aluno, que passou pelo crivo da reitoria, consta a acusação de “preconceito” em sua página que usava o nome UFSC. A que ele se referia? Havia algum indício de homofobia em seu site?
Nenhum. Não há nada. Vasculhem o blog UFSCON, vasculhem meu blog pessoal cibercronicas.blgspot.com. Eu desafio quem me acusa a mostrar se alguma vez escrevi uma linha sequer incitando ódio aos homossexuais. Não encontrarão uma só linha de ódio às “minorias”. Sou católico, e o catecismo da Igreja condena isso. Os gays devem ser acolhidos como filhos de Deus, não acusados por sua escolha individual ou excluídos. Eu defendo a liberdade individual, desde quando essa liberdade não limite a liberdade do próximo. O problema é a militância gay, e na UFSC há grupos bem radicais e ativos. Esses sim, representam um sério perigo à liberdade individual dos cristãos de viver sua fé com bem entenderem, ou expressar suas opiniões. São totalitários como os comunistas. Querem mudar as leis e se tiverem êxito, isso significará um golpe mortal as bases sobre as quais a Constituição sustenta: a liberdade individual e a liberdade de expressão.
A faculdade alega não desejar ter seu nome associado a nada que possa causar dado à sua imagem, mas existem outras páginas que usam o UFSC, só que com viés de esquerda. Até onde sabemos, nenhum deles recebeu notificação alguma. A reitoria está sendo parcial? É perseguição ideológica?
Sim. Isso é bem claro no conteúdo dos documentos do processo administrativo que sofro. A reitoria está sendo parcial. Ela promove um julgamento parcial, pois usa dois pesos e duas medidas. Há uma página chamada “UFSC à esquerda” e outras tantas. Sejamos claros. A atual reitora é de um partido socialista. Na mente dela devo ser um “fascista”, como eles gostam de nos xingar. A esquerda da UFSC deve acreditar que somos alguma espécie de seita neonazista ou algo pior. Também isso tudo não procede.
Como é sua experiência na UFSC? Você diria que existe doutrinação esquerdista nas aulas? Os conservadores sofrem algum tipo de pressão por parte dos professores ou demais alunos?
Sim. Há isso. Ou você pesquisa na linha de seu orientador, ou não tem orientador, na grande maioria dos casos. No curso de letras da UFSC, pelo menos na época que estudei, havia uma cadeira de “marxismo e literatura”. Acho que isso já diz tudo. Mas não é só isso. Pelo que já escutei, o professor mais renomado de literatura da UFSC foi do partido comunista argentino na juventude. Suas aulas são puro relativismo moral, escola de Frankfurt, Derrida, Foucault e Cia limitada. Há professoras feministas, há os marxistas, os desconstrucionistas, mas nenhum conservador. Os mais tradicionalistas são os professores de latim, com os quais mais me identifiquei.
Recentemente, a UFSC havia convidado o assassino Cesare Battisti para uma palestra. Você participou de um protesto que teve até bandeira comunista queimada. Fale mais disso e da reação dos colegas.
A reação das pessoas comuns que estudam e/ou trabalham foi de apoio. Já a dos militantes fanáticos foi de ódio. Vejam os primeiros comentários no Youtube ao vídeo. Esse terrorista inclusive foi convidado a UFSC pelo curso de Letras, o mesmo no qual me formei. Fui aluno do organizador. Já o ouvi falar mal da “direita” em sala de aula, e isso no curso de mestrado. Tenho certeza que a manifestação deu resultado. Apareci no jornal da Band do dia 6/11 dando uma declaração sobre o fato. Para mim é praticamente certo que se não fosse nossa manifestação isso tudo não teria ocorrido comigo. Ou seja, nós incomodamos a esquerda. Pelo que eu sei, não houve até hoje uma manifestação de caráter conservador na UFSC, mesmo porque não é do estilo de conservadores fazerem isso. Porém, a situação exigia uma posição mais radical nossa. Não se pode usar a máquina pública a serviço de um terrorista condenado na Itália. O que o governo Brasileiro tem que fazer é deportá-lo para que ele cumpra sua sentença lá. Tenho esperança de que, quando o PT não mais governar o Brasil, isso ocorrerá. Clique AQUI para ler TUDO

domingo, 10 de novembro de 2013

Venezuela tirou a máscara da inocente democracia / Maduro mandou loja Daka fazer 'liquidação bolivariana'

10/11/2013
 às 10:39 \ ComunismoSocialismo

Venezuela assume ser uma ditadura de vez


Fonte: Veja
Não dá mais para disfarçar. Nem para os ícones da nossa esquerda caviar, que insistem que ainda há democracia na Venezuela. Após prisão arbitrária de jornalista estrangeiro que fazia matéria sobre escassez de produtos, o governo de Maduro mandou militares ocuparem lojas e prendeu cinco gerentes. A loja Daka ainda foi forçada a fazer uma “liquidação bolivariana”.
“Estamos fazendo isso para o bem da nação”, afirmou Maduro. “Eu ordenei a ocupação imediata desta rede de lojas para oferecer seus produtos a preços justos. Não deixe nada sobrar no estoque… Vamos vasculhar toda a nação na próxima semana. Esse roubo tem de parar”, esbravejou o herdeiro de Hugo Chávez.
A ópera bufa do socialismo do século 21 segue a todo vapor, mostrando que não há diferença alguma dele e daquele do século 20. São exatamente iguais. Socialismo, antes e agora, significa miséria, escassez, terror e escravidão. Hoje, como ontem, faz-se necessária a busca por bodes expiatórios. Ninguém melhor do que os empresários.
A inflação, a escassez, as prateleiras vazias precisam ser culpa da ganância dos empresários, que só querem lucrar mais e desestabilizar o regime popular. Assim reza a cartilha desses tiranos. Basta ver Cuba até hoje responsabilizando o embargo americano por sua miséria, ou a Coreia do Norte criando inimigos externos para justificar a militarização completa do país.
Um governo que manda prender gerentes porque não praticam um preço “justo”, arbitrariamente definido pelo próprio, é um governo que não tenta mais fingir que opera em ambiente livre e democrático. Resta saber se ainda haverá gente aqui que dirá que existe “excesso de democracia” na Venezuela. Acabou a farsa. Game over!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Uma vírgula como militante do PT... "SE O BRASILEIRO SOUBESSE O VALOR QUE TEM O PT, ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA."


Rodrigo Constantino 

Análises de um liberal sem medo da polêmica
04/11/2013
 às 14:43 \ InstituiçõesPolítica Fiscal

A vírgula de Arno Augustin

O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, disse ao GLOBO que não houve qualquer retrocesso nos princípios da Lei de Responsabilidade Fiscal. Especialistas apontam que houve, sim, uma perigosa flexibilização que pode custar bilhões aos cofres públicos. O secretário disse:
As obras do PAC são de interesse nacional e a ideia da mudança foi dar mais eficiência. Não cabe fazer a análise de que uma obra de interesse nacional pudesse deixar de ser executada por causa de uma vírgula. A LRF é para consolidar a responsabilidade fiscal e não impedir obras estratégicas.
Sei. Interesse nacional, obra estratégica, vírgula. Eis a senha para… ignorar a Lei de Responsabilidade Fiscal que, diga-se de passagem, o PT nunca defendeu. Em nome do tal interesse nacional e da obra estratégica, a LRF vira algo secundário.
É apenas uma vírgula que muda, trocando o indicador de ajuste das dívidas de forma retroativa para permitir mais endividamento (R$ 25 bilhões só no caso da prefeitura paulista, comandada por Fernando Haddad). Gostaria de oferecer a Augustin uma lição sobre a importância da vírgula. Consta do centenário da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Vejam: 
Portanto, como ficou claro, uma vírgula importa, e muito! Pode fazer toda a diferença do mundo. Pode ser o pretexto usado para rasgar uma importante conquista nacional, uma lei que tenta preservar a responsabilidade fiscal dos governos, sempre perdulários (especialmente o petista).
O secretário Arno Agustin, se ainda não estiver convencido da relevância da vírgula, pode escolher em que lugar colocá-la na frase abaixo:
SE O BRASILEIRO SOUBESSE O VALOR QUE TEM O PT ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.
- Se você for uma pessoa decente e razoável, colocou a vírgula depois de TEM;
- Se você for um típico petista, colocou a vírgula depois de PT.
- Se você for um típico petista, colocou a vírgula depois de PT.