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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Daniele Hashimoto, a promotora do julgamento do 'Caso Eloá', diz não acreditar na anulação do juri de ontem...


17/02/2012 12h00 - Atualizado em 17/02/2012 12h05

Ao G1, Daniela Hashimoto disse que defesa tentou 'cavar' nulidade.

Lindemberg foi condenado a 98 anos por morte de Eloá e outros crimes.

Do G1 SP
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Promotora caso eloá (Foto: globo news)A promotora Daniela Hashimoto, que atuou no caso
Eloá (Foto: Reprodução / Globo News)
A promotora Daniela Hashimoto, que participou do julgamento que condenou Lindemberg Alves a 98 anos e 10 meses de prisão, afirmou nesta sexta-feira (17) aoG1 que não acredita na anulação do júri que terminou na noite desta quinta (16). A advogada de Lindemberg, Ana Lúcia Assad, anunciou logo após a leitura da sentença que pedirá a anulação do julgamento.

“Durante os quatro dias de julgamento, ela [Ana Lúcia Assad] fez diversos requerimentos, procurando eventualmente cavar ou alegar depois uma nulidade. Não teve nenhuma irregularidade. Muito pelo contrário, todo mundo viu tudo que foi resguardado. Então, no meu entendimento, acredito que não [haverá anulação]”, declarou Daniela Hashimoto.
Ana Lúcia Assad tem cinco dias para entrar com o pedido de nulidade no Tribunal de Justiça. Depois, ela terá oito dias para apresentar os fundamentos do recurso. A decisão de anular ou não o júri caberá aos desembargadores do tribunal.
CondenaçãoApesar da pena de quase 100 anos de reclusão, a legislação brasileira determina que uma pessoa condenada só cumpra até 30 anos em regime fechado. De acordo com a promotora, a redução da pena na prática não lhe causa nenhuma frustração.
"Para mim, não era tão importante o quanto da pena, mas que ele [Lindemberg] fosse condenado. O promotor de justiça aplica a lei. Se a lei estabelece que são 30 anos no máximo, são 30 anos que ele vai ficar preso. Mas acho que o efeito maior não é tanto da pena, mas sim da condenação. De que foi condenado, de que a sociedade deu essa resposta, de que não pode tirar a vida de uma pessoa, não pode ter essa conduta", comentou a promotora nesta sexta.>>>