Postagem em destaque

Uma crônica que tem perdão, indulto, desafio, crítica, poder...

Mostrando postagens com marcador Afeganistão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Afeganistão. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 30 de agosto de 2016

"Uma família rural, pobre, do Afeganistão fez escambo com sua filha de 6 anos com um homem de cerca 40 anos em troca de uma cabra..." / BBC



Menina de 6 anos trocada por cabra: a tragédia do casamento infantil no Afeganistão

  • 28 agosto 2016
Bas GulImage copyrightGETTY IMAGES
Image captionBas Gul é outra menor que fugiu de um casamento forçado; a Save the Children pediu que o governo acabe com o casamento infantil
O caso provocou indignação no Afeganistão. E é indício de um problema ainda muito maior, que persiste apesar de inúmeras campanhas.
Trata-se de uma família rural - e extremamente pobre - afegã que vendeu sua filha de 6 anos a um homem mais velho, de cerca de 40 anos, em troca de uma cabra. A informação foi confirmada à BBC por funcionários do governo.
A princípio, os pais disseram à BBC que a filha havia sido sequestrada, mas depois se confirmou que, em troca dela, haviam recebido uma cabra, arroz e azeite.
É difícil determinar o quão extenso é o drama das meninas vendidas no Afeganistão.
Um dos grandes problemas é que não há estatísticas oficiais sobre o casamento infantil, informou Mohammad Qazizada, correspondente da BBC no país.
"Mas não se trata do primeiro nem do segundo caso recente. Já foram relatados outros casos em que pais de famílias muito pobres vendem suas filhas por comida. A diferença, agora, é que o fizeram em troca de um animal."

'Está tudo bem'

O episódio veio à tona quando vizinhos viram o homem com a menina e alertaram a polícia.
As autoridades prenderam, recentemente, tanto o pai da menina quando o homem que a comprou, um clérigo identificado como Sayed Abdul Karim.
Crianças afegãsImage copyrightGETTY IMAGES
Image captionUm dos problemas é que nã há estatísticas oficiais sobre casamento infantil
"De acordo com a lei, não apenas quem compra uma menor mas também seus pais são responsáveis. Uma promotora especializada em combate à violência contra mulheres e meninas na província me disse que o caso passará em breve aos tribunais", explicou Qazizada.
A menina, agora, está em um abrigo na capital da província de Ghowr. Qazazida disse que há inúmeros abrigos para mulheres e menores que sofreram abuso ou violência em diferentes províncias.
A menina passou por um exame médico e funcionários da província confirmaram que ela está bem e não foi vítima de violação ou outro tipo de abuso sexual, segundo apurou ", disse o correspondente do serviço afegão da BBC.

Zonas isoladas

Segundo a lei afegã, a idade mínima para o casamento é 16 para mulheres e 18 para homens.
O governo e diversas organizações não governamentais vem realizando múltiplas campanhas contra o matrimônio infantil. Mas seu impacto é muito limitado exatamente onde o problema é mais grave.
Inclusive em casos de casamentos legais, "há uma tradição segundo a qual os pais do noivo dão terra ou dinheiro ou algo em troca para a família da noiva", explicou Qazazida.
Crianças afegãsImage copyrightGETTY IMAGES
Image captionMuitas campanhas contra o casamento infantil não chegam às zonas rurais por motivos de segurança
No caso do casamento infantil, trata-se de famílias que "vivem em zonas isoladas, muito pobres, onde sabe-se pouco sobre a lei".
Além disso, as campanhas não chegam às zonas rurais, em muitos casos, por motivos de segurança.
"Apesar de as cidades estarem sob controle do governo, fora deste círculo o Talebã está ativo em todas as províncias", disse o correspondente.
Quinze anos depos da invasão liderada pelos Estados Unidos, as tropas afegãs seguem envolvidas em uma guerra contra o grupo radical islâmico.

A tragédia de Zahra

As prisões, no caso da menina de 6 anos, ocorreram pouco depois de um caso que causou consternação e horror entre muitos afegãos.
Uma adolescente de 14 anos, chamada Zahra, morreu em julho após a famíia de seu marido colocar fogo nela.
Sahar GulImage copyrightGETTY IMAGES
Image captionSahar Gul, de 15 anos, foi resgatada; a família de seu marido bateu nela e a prendeu durante 5 meses em um banheiro após ela se negar a se prostituir
A organização internacional de defesa dos direitos das crianças Save the Children emitiu um comunicado após a morte de Zahra.
"Notícias locais disseram que Zahra já estava casada há várias anos e estava com quatro meses de gravidez quando morreu", afirma o comunicado.
"É uma situação que parte o coração e o sofrimento de Zahra ultrapassa o compreensível", disse a diretora do Save the Children no Afeganistão, Ana Maria Locsin.

Prática comum

Em novembro, outra menor prometida em casamento na mesma província foi apedrejada após ser acusada de adultério.
Em seu comunicado, a Save the Children afirmou que "Zahra é um caso extremo que mostra o que pode acontecer quando uma garota é oferecida em casamento".
"Mas sabemos que não é um caso único. Esta prática é comum em muitas partes do país."
A ONG pediu que o governo do Afeganistão ponha um fim na prática do casamento infantil.

Educação

A menina de 6 anos foi resgatada a tempo, mas muitas outras menores não conseguem escapar de um trágico destino.
Cerca de 15% das mulheres afegãs com menos de 50 anos se casaram antes de completar 15 anos. E quase metade, antes de chegar aos 18, segundo a Save the Children.
Crianças afegãsImage copyrightGETTY IMAGES
Image captionNo Afeganistão, as jovens sem educação têm três vezes mais probabilidade de ser obrigadas a casar antes dos 18 anos que as que frequentam a escola
O casamento de menores tem também um forte vínculo com oportunidades educativas.
"Casar essas meninas representa uma violação fundamental de seus direitos básicos. Assim como Zahra, outras menores casadas quando crianças tem negado o direito de acesso à educação, à segurança, à possibilidade de algum dia realizar escolhas sobre seu futuro", informou a ONG.
De acordo com a Save the Children, as jovens afegãs sem educação têm três vezes mais chances de serem obrigadas a casar antes dos 18 anos do que aquelas que frequentam a escola.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Um veterano aos 26 anos...

UK mental health cost of Afghan war 12 de maio de 2014 06:00 Lewis McKay, 26, on how post-traumatic stress disorder affected him and his family There has been a "significant increase" in the number of UK veterans of the Afghanistan conflict seeking mental health treatment, says a charity. Combat Stress said it had received 358 new Afghanistan veteran referrals in 2013, a 57% rise on the 228 in 2012. The charity, currently supporting more than 660 Afghanistan veterans, said the issue would become heightened as UK forces prepared to leave the country. The government said it had invested £7.4m in mental health services. Combat Stress said it had found that veterans generally waited an average of 13 years after serving before they sought help, but this had fallen to an average of 18 months for Afghanistan veterans. 'Reliving horrors' The mental health charity said its total caseload of more than 5,400 veterans across the UK was the largest in its 95-year history. BBC defence correspondent Caroline Wyatt said there was now far greater awareness of psychological trauma than in the past, which could explain the rise in referrals. It could also be the case that the stigma around seeking help for mental health issues has diminished, she added. She said: "The charity says it is a small but a significant number of veterans who are battling these hidden psychological wounds that, if they don't seek help, can get far, far worse and be far harder to treat." Case study Stephen Coyle was a corporal clerk in the Adjutant General's Corps. He did three tours of Afghanistan and suffered post-traumatic stress disorder caused by being under "constant stress". The 28-year-old, from Bootle, Merseyside, received counselling from charity Talking2Minds after suffering for about a year. He said: "I became emotionally numb and distant, as in, if I didn't feel, I couldn't be hurt. I was trying to push being positive all of the time and hide my feelings. "I could bottle up a lot, I did bottle up a lot, so when I did go, that was it, I was very sad and in a deep and dark place. "I was not sleeping, constantly going over what was making me sad, not finding anything to be happy about. Looking at my little boy, who I adore, and still not being happy. "Whereas now, I look at him, and I'm happy, sunshine, that's all I can describe him as, bright yellow sunshine. That's my little boy, and that's the difference." Post-traumatic stress disorder (PTSD) can affect anyone who has experienced a traumatic event such as military conflict, natural disasters or serious road accidents. Symptoms can include flashbacks, poor sleep and a change in mood. Combat Stress offers free clinical treatment programmes at its specialist centres, community and outreach support, occupational therapy and a 24-hour helpline. Its chief executive, Cmdr Andrew Cameron, said: "A small, yet significant number of veterans who serve in the armed forces each year continue to relive the horrors they experienced on the front line. "Day in, day out, they battle these hidden psychological wounds, often tearing families apart in the process." 'Invisible injuries' He said 20% of veterans were like to suffer from mental ill health and needed specialist support, adding that the charity was planning to provide services at the same level for the next five years as demand was not expected to fall. "We cannot allow the ex-servicemen and women who suffer from the invisible injuries of war to go unnoticed and untreated. This is an unnecessary drain on society and our veterans and families deserve better," he added. Dennis Carlon, research psychologist with the charity, said he believed it was not just those who had recently returned from conflict who could be affected. "People have had it for donkey's years," he told BBC Breakfast. "They're coming forward now because they're seeing that there is help out there which wasn't there before." The Ministry of Defence said it had invested £7.4m to improve mental health services and ensure they were available for everyone who needed them. A spokeswoman said: "We want to further reduce the stigma of mental illness, encouraging even more people to come forward, and we will continue to work closely with Combat Stress to help veterans access the wide range of support available." Have you served in Afghanistan? What is your reaction to this story? You can send us your comments by emailing haveyoursay@bbc.co.uk using the subject line: "Afghanistan". BBC © 2014

domingo, 8 de julho de 2012

'''Deus é grande...!! Grita o marido e atira na mulher considerada adúltera

Clique no link abaixo e veja a sentença aplicada pelo marido
http://www.paulopes.com.br/2012/07/video-taliba-mata-mulher-acusada-de-adulterio.html#ixzz204kUIYAN 


A agência Reuters divulgou hoje (8) um vídeo [ver trecho abaixo] mostrando o talibã Juma Jan matando a tiros a sua mulher, identificada como Najiba, sob a acusação de adultério. A execução ocorreu na província de Parwan, em um povoado próximo de Cabul, no Afeganistão.

As imagens foram gravadas pelo celular de uma pessoa das dezenas que assistiram ao assassinato. 

O vídeo mostra a moça de 22 anos sentada, de costas, ouvindo a sentença de sua morte sem pedir clemência ou tentar fugir. Ela teria tido um caso com um chefe de um outro grupo de talibãs. 

O marido cita versículos do Corão que condena o adultério, grita “Alá akbar” (Deus é grande) e, com um fuzil Kalashnikov, dispara duas vezes na direção de Najiba e erra. Faz mais disparos e acerta a cabeça dela. O vídeo não pega a mulher sendo atingida, mas a mostra caída no chão, morta. 

A plateia vibra e alguns gritam que o Corão condena a traição conjugal.

O Ministério do Interior do Afeganistão prometeu investigar com firmeza o “ato anti-islâmico e desumano cometido por assassinos profissionais”.


Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2012/07/video-taliba-mata-mulher-acusada-de-adulterio.html#ixzz204qofQuk
Paulopes informa que reprodução deste texto só poderá ser feita com o CRÉDITO e LINK da origem. 

terça-feira, 29 de maio de 2012

Líder da Al-Qaeda morreu no Afeganistão...

Al-Qaeda perdeu mais um líder em Afeganistão

 
29.05.2012, 14:32
Al-Qaeda perdeu mais um líder em Afeganistão
© Foto: ru.wikipedia.org
Imprimirenviar por E-mailPostar em blog
Um dos líderes da rede terrorista Al-Qaeda foi morto no Afeganistão. Na terça-feira, o comando das forças internacionais no Afeganistão anunciou que um natural da Arábia Saudita, Sakhr al-Taifi, tinha sido eliminado em um ataque aéreo contra o refúgio de militantes na província de Kunar, no leste do país, perto da fronteira com o Paquistão. Segundo o comando da ISAF, a vítima era o "número dois" na hierarquia da Al-Qaeda no Afeganistão, responsável pelos fornecimentos de armas ao movimento Talibã, bem como pelo recrutamento de mercenários estrangeiros.

domingo, 22 de abril de 2012

Costume afegão de banho coletivo usa 260 casas em Cabul...

Johannes Eisele/AFPJohannes Eisele/AFP
Foto 1 de 7
Afegãos aproveitaram esta sexta-feira (20), dia tradicional de rezas e “fim de semana” nos países muçulmanos, para se lavar em banho coletivo na capital do país, Cabul

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Atos desumanos de soldados dos EUA...


Soldados de EE.UU. posan junto a cadáveres de insurgentes afganos

Imágenes publicadas hoy por el diario Los Angeles Times muestran a militares sonriendo junto a los cuerpos sin vida de rebeldes en Afganistán. El Pentágono aseguró que está en curso una investigación sobre esos actos "inhumanos”.
Los Angeles Times que publicó en exclusiva las imágenes tomadas en la provincia afgana de Zabul en febrero de 2010.

18/04/12 - 13:18
Unas imágenes de soldados estadounidenses posando junto a cadáveres y restos humanos de insurgentes afganos publicadas hoy por el diario estadounidense Los Angeles Timesgeneraron una gran polémica en Estados Unidos y en el mundo.

Tras conocerse las fotos, el Pentágono aseguró que está en curso una investigación sobre esosactos "inhumanos".

En la imagen publicada por Los Angeles Times se ve a dos soldados estadounidenses uniformados, uno de ellos sonriendo cerca de un cadáver.