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sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Os representantes do ódio e suas diferenças // G1


16/01/2015 05h00 - Atualizado em 16/01/2015 05h00

Entenda as diferenças e semelhanças entre Al-Qaeda e Estado Islâmico

Grupos jihadistas já foram um só, mas se separaram.
Veja as principais ações de cada organização.

Do G1, em São Paulo
À esquerda, Bakr Al-Baghdadi, denominado califa do Iraque, líder do Estado Islâmico. À direita, o fundador da Al-Qaeda, Osama bin Laden, já morto (Foto: AFP e Reuters)À esquerda, Bakr Al-Baghdadi, denominado califa do Iraque, líder do Estado Islâmico. À direita, o fundador da Al-Qaeda, Osama bin Laden, já morto (Foto: AFP e Reuters)
A rede terrorista Al-Qaeda e sua dissidência no Iraque e na Síria, o Estado Islâmico, voltaram ao centro das atenções da comunidade internacional com o ataque ao jornal "Charlie Hebdo" em Paris.
Um braço da Al-Qaeda no Iêmen reivindicou o ataque, enquanto o homem que invadiu uma loja de produtos judaicos na sequência dos acontecimentos, Amedy Coulibaly, aparece em um vídeo dizendo ser do Estado Islâmico.
Embora o Estado Islâmico tenha surgido como um braço da Al-Qaeda e vise objetivos bastante parecidos com o da organização criada por Osama bin Laden, os dois grupos passaram de aliados a rivais em 2014. No centro da crise estão principalmente a Síria e a ambição de Abu Bakr al-Baghdadi, o “califa” do EI. Qual é exatamente a ligação dos fatos ocorridos na França com essas duas organizações ainda não está totalmente esclarecido.
Veja a seguir alguns pontos sobre cada um dos grupos extremistas e suas principais diferenças e semelhanças:
Al-Qaeda
Estado Islâmico
ORIGEM
O saudita Osama Bin Laden teria criado a Al-Qaeda ainda no final dos anos 80. Segundo Jason Burke, autor do livro “Al-Qaeda – a verdadeira história do radicalismo islâmico”, Bin Laden foi o líder de um grupo militante surgido em Peshawar, na parte ocidental do Paquistão, em agosto de 1988. No ano seguinte, ele voltou à Arábia Saudita e em 1990 ofereceu um exército de militantes islâmicos para ajudar a defender o Iraque, que havia acabado de invadir o Kuwait, mas teve sua proposta recusada por Saddam Hussein. Ele então ficou no Sudão entre 1991 e 1996, quando se fixou no Afeganistão. Foi nesse período que a Al-Qaeda se transformou em uma organização como é conhecida hoje, com diversas ramificações euma complexa linha de hierarquia em diversos países.
O Estado Islâmico atual surgiu a partir do Estado Islâmico do Iraque e Levante, o braço iraquiano da Al-Qaeda dirigido por Abu Bakr al-Baghdadi. Em abril de 2013, Baghdadi anunciou que o Estado Islâmico do Iraque e a Frente Al-Nosra, um grupo jihadista presente na Síria, se fundiriam para se converter no Estado Islâmico do Iraque e Levante. Mas a Al-Nosra negou-se a aderir a este movimento e os dois grupos começaram a agir separadamente até o início, em janeiro de 2014, de uma guerra entre eles. O EI contesta abertamente a autoridade do chefe da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, e rejeitou seu pedido de que se concentre no Iraque e deixe a Síria para a Al-Nosra.
LIDERANÇA
Após a morte de Bin Laden, em 2011, a Al-Qaeda se distanciou do Paquistão e do Afeganistão e passou a concentrar sua atuação no mundo árabe. Um dos primeiros integrantes do grupo, o cirurgião Ayman al-Zawahiri foi nomeado sucessor de Bin Laden. Em 2006, os EUA chegaram a acreditar que ele estava morto, mas sua aparição mais recente foi em um vídeo de setembro de 2014. Entre os outros principais nomes da organização estão Nasser Abdul Karim al-Wuhayshi, líder da Al-Qaeda na Península Árabe (AQAP, na sigla em inglês), que foi formada em 2009 a partir da união das ramificações da rede no Iêmen e na Arábia Saudita, e Abou Mossab Abdelwadoud, líder da Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI).
Abu Bakr al-Baghdadi é o autoproclamado califa do Estado Islâmico. Nomeado líder do Estado Islâmico do Iraque em 2010, quando este ainda era um braço da Al-Qaeda, foi ele quem rompeu com a organização de Bin Laden, após ampliar sua atuação em território sírio. Em junho de 2014 al-Baghdadi anunciou o estabelecimento de um “califado mundial”, ocupando trechos de territórios na Síria e no Iraque. Após boatos de que teria morrido, em novembro ele divulgou uma gravação de áudio, na qual diz que o Estado Islâmico nunca cessará sua luta e que o califado islâmico irá se estender e ocupar também a Arábia Saudita, Iêmen, Argélia, Egito e Líbia.
COMO GANHOU NOTORIEDADE
O primeiro atentado oficialmente atribuído à Al-Qaeda aconteceu em 29 de dezembro de 1992, quando bombas explodiram em dois hotéis em Aden, no Iêmen, onde soldados americanos estariam hospedados. Mas, embora já tivesse envolvimento com atentados anteriores, a Al-Qaeda se tornou mundialmente reconhecida em 11 de setembro de 2001, quando 19 de seus integrantes tomaram quatro aviões comerciais e os jogaram sobre as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, e atingiram ainda o Pentágono.

No caso do Estado Islâmico, a proclamação do califado chamou atenção para o grupo em junho de 2014, mas foi em agosto que a brutalidade de suas execuções gerou manchetes no mundo todo. A divulgação de vídeos e fotos com a decapitação de reféns teve início naquele mês, com o registro da morte do jornalista norte-americano James Foley. Na sequência vieram o sargento Ali al-Sayed e o soldado Abbas Medelj (ambos libaneses), o também jornalista americano Steven Sotloff, os voluntários humanitários britânicos David Haines e Alan Henning, o francês Hervé Gourdel e o americano Peter Kassig. Além deles, centenas de iraquianos e sírios foram decapitados ou fuzilados publicamente pelo EI, além de alguns de seus próprios integrantes, considerados “traidores”.

OBJETIVOS
Em 1998, Osama bin Laden divulgou um “fatwa”, espécie de decreto religioso, no qual dizia ser dever de muçulmanos em todo o mundo declarar uma guerra santa aos Estados Unidos e todos os seus cidadãos e a Israel. Aqueles que não atendessem à convocação seriam considerados apóstatas, ou pessoas que abandonaram sua fé. Bin Laden também dizia querer unificar todos os muçulmanos para criar uma grande nação islâmica. Ele condenava ainda toda e qualquer influência ocidental em nações islâmicas, especialmente na Arábia Saudita, e por isso planejava destituir todos os governos “ocidentalizados” do Oriente Médio.
O Estado Islâmico também combate a cultura ocidental e sua influência nos países do Oriente Médio, mas tem um plano ainda mais definido de estabelecer um grande califado islâmico, sob o comando do líder que acredita ser um sucessor de Maomé - Abu Bakr al-Baghdadi. As fronteiras desse califado seriam as mesmas do início do Islã, ignorando inclusive todas as divisões territoriais estabelecidas internacionalmente desde a I Guerra Mundial. A questão foi mencionada na declaração feita em junho de 2014: “A legalidade de todos os emirados, grupos, estados e organizações se torna nula pela expansão da autoridade do califado e a chegada das tropas dele às suas regiões”.
ÁREA DE ATUAÇÂO
Ainda em 2012 já haviam sido descobertas células atuantes da Al-Qaeda em países como EUA, Itália, França, Espanha, Alemanha, Reino Unido, Iêmen, Arábia Saudita e Uganda, entre outros. Conexões com grupos terroristas espalhados pelo mundo também dificultam precisar onde a organização estaria representada e em quais atentados exatamente ela teve envolvimento direto.
Já o Estado Islâmico concentra sua atuação no Iraque e na Síria, embora existam crescentes ameaças a países vizinhos, especialmente o Líbano, a Turquia e a Arábia Saudita.
ATAQUES
Entre os diversos ataques atribuídos à Al-Qaeda na última década, estão o que matou 191 pessoas no metrô de Madri, em março de 2004, o que atingiu o sistema de transporte público de Londres (ônibus e metrôs) em julho de 2005 e o atentado suicida que matou a ex-primeira-ministra paquistanesa Benazir Buttho, em 2007. O ataque mais recente atribuído à organização era o de Amenas, na Argélia, onde ao menos 39 reféns estrangeiros morreram na tomada de uma refinaria, em janeiro de 2013. Na quarta (14), porém, a Al-Qaeda na Península Árabe assumiu o atentado à redação do jornal “Charlie Hebdo”, em Paris, no dia 7 de janeiro deste ano. No mesmo dia do ataque francês, o mesmo grupo também explodiu um carro-bomba em uma academia de polícia em Sana, no Iêmen, matando mais de 30 pessoas.
As ações do Estado Islâmico consistem principalmente na tomada de cidades nos dois países onde o grupo atua, com a morte de opositores e supostos traidores por fuzilamento ou decapitação, em geral promovidos publicamente ou registrados em vídeos e fotos, divulgados posteriormente na internet. Nenhum ataque do grupo foi registrado fora da Síria e do Iraque até o momento, embora simpatizantes do grupo já tenham sido apontados como autores de ataques na Austrália e no Canadá, sem que nenhuma ligação tenha sido comprovada.
EFETIVOS
Especialistas afirmam ser praticamente impossível determinar o número de associados à Al-Qaeda, especialmente por sua descentralização e pelas associações com diversos outros grupos extremistas.
No Estado Islâmico, porém, a CIA estima que existam entre 20 mil e 31 mil combatentes ativos, segundo uma avaliação feita em setembro de 2014. No grupo é ainda mais perceptível e preocupante a grande adesão de ocidentais, especialmente europeus. Dinamarca, Suécia, França e o Reino Unido, além da Austrália, estão entre os países com maior número de cidadãos que teriam aderido ao jihadismo, muitos deles se unindo aos combates e sendo treinados principalmente na Síria. O grande temor dos governos é a possibilidade de ataques promovidos por essas pessoas em seu retorno aos países de origem.
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domingo, 2 de novembro de 2014

A guerra é um hobby masculino... (ATUALIZADO)

Al-Qaeda asks IS militants to rejoin group and fight West, says analyst via Yahoo News Digest Get the app and the day's need-to-know news. https://yho.com/newsdigestall

Middle East

Al-Qaeda asks IS militants to rejoin group and fight West, says analyst

U.S. intelligence analysts are closely watching al-Qaeda’s overtures to the renegade Islamic State to reunite and fight the West. While a full reconciliation is not on the horizon, there is evidence the two groups have curtailed their feud and are cooperating on the Syrian battlefield. The al-Qaeda global terror network recently has extended olive branches to the rival Islamic State through messages released by its affiliates around the world. The most recent was on Oct. 17 from al-Qaeda in the Arabian Peninsula, the Yemen-based offshoot that denounced the airstrikes and called on rival militant groups to stop their infighting and together train their sights on Western targets.
Al-Qaeda is saying ‘Let’s just have a truce in Syria.’ That is what’s underway now… What we have seen is that local commanders are entering into local truces. There are definitely areas where the two groups are not fighting.
Tom Joscelyn, who tracks terror groups for the Long War Journal
So far, IS militants, who were kicked out of al-Qaeda in May after disobeying its leader, Ayman al-Zawahiri, have not publicly responded to calls to return to the al-Qaeda fold. Yet activists and those who trace jihadi messaging say local truces have materialized across the country. It’s unclear how any reunification would affect the threat of attacks on the West. One school of thought is that if the two groups continue to spend time and resources fighting each other, it diminishes the terror threat to the West. Experts tracking terrorist networks say, however, that continued infighting also could incite a competition over who would be the first to launch a new attack against the West.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Líder da Al-Qaeda morreu no Afeganistão...

Al-Qaeda perdeu mais um líder em Afeganistão

 
29.05.2012, 14:32
Al-Qaeda perdeu mais um líder em Afeganistão
© Foto: ru.wikipedia.org
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Um dos líderes da rede terrorista Al-Qaeda foi morto no Afeganistão. Na terça-feira, o comando das forças internacionais no Afeganistão anunciou que um natural da Arábia Saudita, Sakhr al-Taifi, tinha sido eliminado em um ataque aéreo contra o refúgio de militantes na província de Kunar, no leste do país, perto da fronteira com o Paquistão. Segundo o comando da ISAF, a vítima era o "número dois" na hierarquia da Al-Qaeda no Afeganistão, responsável pelos fornecimentos de armas ao movimento Talibã, bem como pelo recrutamento de mercenários estrangeiros.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

A casa de Osama bin Laden no Paquistão

Así era la guarida donde murió Bin Laden
30 abril 2012
12:47 PM ET

Así era la guarida donde murió Bin Laden

(CNNMéxico) Osama bin Laden se convirtió en enemigo del gobierno de Estados Unidos después de los atentados que la organización extremista Al-Qaeda realizó en territorio estadounidense el 11 de septiembre de 2001. El mandatario en turno, el republicano George W. Bush, comenzó la guerra contra el terrorismo que buscaba como principal objetivo la captura del líder de origen saudita.
La búsqueda del extremista islámico llevó a las tropas de EU a Kabul, capital de Afganistán, en donde se presumía, que el terrorista vivía en cuevas. El final de la búsqueda ocurrió el 1 de mayo de 2011, cuando el presidente Barack Obama anunció el abatimiento de Bin Laden en una mansión de la ciudad de Bilial, Pakistán. Aquella guarida fue uno de los protagonistas principales de la Operación Gerónimo. ¿Cómo era el refugio en el que se escondía el terrorista más buscado?
Estructura para despistar a las fuerzas de seguridad
La casa se edificó específicamente para el líder de Al-Qaeda, con las condiciones necesarias para garantizar que pasara desapercibido y no ser detectado por las fuerzas de seguridad de EU, según informa la revista Time en una nota sobre el aniversario de la muerte del terrorista.
Sólo una de las cinco habitaciones contaba con ventanas, unas rendijas por situadas por encima del nivel de los ojos. La construcción contaba con una terraza en una abertura del suelo que quedaba casi bajo tierra y protegida por un muro de siete metros de largo. Entre las medidas de seguridad, también existía una lona que cubría el jardín a modo de camuflaje para que los satélites no detectaran el lugar.
Sin lujos
El interior del refugio estaba sin pintar, sus paredes era puro compuesto. Tampoco lucían fotografías ni ninguna otra imagen, de acuerdo con las creencias ortodoxas de Bin Laden.
El aire acondicionado no era una opción a pesar de los 38 grados del desierto pakistaní. Las cuentas de luz y gas natural mensuales eran aproximadamente de 50 dólares. Las camas para los habitantes de la casa se hicieron con tablas de madera procesada. La construcción y el estilo del lugar mostraban una apariencia similar a la de un campamento.
Un refugio familiar para el líder terrorista
Abbottabad, Pakistán, fue el lugar en el que Bin Laden se retiró después de los ataques del 11 de septiembre. El extremista islámico estuvo seis años en aquella región, tiempo en el que su familia lo acompañó.
En 2005, se añadió un tercer piso al edificio principal sin un permiso del gobierno para poderlo realizar. El suelo no autorizado era para Osama bin Laden y su esposa Amal, la esposa más joven del terrorista. En el resto de la estructura vivían las demás esposas, sus hijos y sus nietos.
Un hogar con aires de prisión
El líder de Al-Qaeda, que vestía túnicas de colores claros, chaleco oscuro y un turbante de oración, rara vez salía del segundo y tercer piso de la casa durante los cinco años que vivió allí. Cuando lo hacía era pasear por el jardín de la cocina.
Pasaba día tras día dentro de la casa con su esposa Amal. El techo de la habitación era bajo para un hombre tan alto como él y el pequeño cuarto de baño sólo contaba con azulejos en las paredes, no en el suelo, donde se situaba un agujero a modo de urinario, en el que vertía el agua una ducha de plástico.