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sexta-feira, 13 de junho de 2014

Brasil vence Croácia mas perde para o Vandalismo na Copa

2014 - 16h59 - Atualizado 12/06/2014 - 18h03 Fogo, feridos e metrô fechado. São Paulo vive primeiro dia de Copa difícil Vanessa Ruiz Do UOL, em São Paulo AP Photo/Rodrigo Abd

Fogo, feridos e metrô fechado. São Paulo vive primeiro dia de Copa difícil

Vanessa Ruiz
Do UOL, em São Paulo


O número de pessoas não chegou perto das manifestações de 2013 na Copa das Confederações. Mas os protestos causaram problemas em São Paulo nesta quinta, primeiro dia de Copa do Mundo. Começando pela manhã e invadindo a tarde, os movimentos tiveram confrontos violentos com a polícia, prisões, feridos (incluindo da imprensa internacional), barreiras de lixo em chamas e fechamento de estações de metrô e trem.
O início
Os manifestantes se concentraram por volta das 9h da manhã na rua Apucarana, na zona leste, ao lado do metrô Carrão. Às 10h10, houve o primeiro confronto: a polícia, afirmando estar reagindo a agressões, utilizou bombas de gás lacrimogênio para dispersar as cerca de 200 pessoas que se manifestavam. A estação do metrô foi fechada.
Duas jornalistas da rede de TV norte-americana CNN, Shasta Darlington e Barbara Arvanitidis, foram atingidas por pedaços de uma das bombas lançadas e ficaram feridas. Atingidas no braço, foram retiradas do local para atendimento médico. Um manifestante foi detido. Durante toda a movimentação, defensores públicos estavam no local para acompanhar a ação da polícia.
Reagrupamento
Depois do tumulto, os manifestantes foram dispersados, mas reagruparam na rua Serra de Japi, a alguns quarteirões do Carrão. Por lá, receberam apoio de metroviários, que faziam assembleia no sindicato da categoria, que fica na rua. Ali, black blocs depredaram placas e incendiaram sacos de lixo no meio das ruas.
A polícia reagiu de forma enérgica, com novas bombas e balas de borracha. Uma menina passou mal devido ao gás e três feridos foram levados ao hospital em uma viatura da polícia. Assustada, parte dos manifestantes entrou no prédio do Sindicato dos Metroviários.