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terça-feira, 25 de setembro de 2018
Entrevista de Bolsonaro em seu leito de hospital para seus seguidores ...
https://youtu.be/RCepJhUjmJo
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
"O dicionário informa : Lula não é honesto. O vídeo acrescenta : nunca foi ..."
O dicionário informa: Lula não é honesto. O vídeo acrescenta: nunca foi
Na mais recente missa negra celebrada no Instituto Lula, com um bando de blogueiros servindo de coroinhas sabujos, Lula comunicou no meio do sermão que é ele o detentor do título de campeão brasileiro de honestidade. “Se tem uma coisa que eu me orgulho neste país é que não tem uma viva alma mais honesta do que eu”, louvou-se o pregador. “Nem dentro da Polícia Federal, nem dentro do Ministério Público, nem dentro da igreja católica, nem dentro da igreja evangélica. Pode ter igual, mas eu duvido”.
Uma consulta a qualquer dicionário informa que só leva a sério o palavrório de Lula gente que acharia muito justa a vitória do colega Marcola num concurso que elegeu o Presidiário Modelo. O verbete ensina que o adjetivo honesto só é aplicável a alguém que seja1) honrado, probo; 2) consciencioso, sério, digno de confiança; 3) justo, escrupuloso; 4) imparcial; 5) veraz; 6) decente, decoroso, virtuoso; 7) casto, pudico, recatado. Nem Marilena Chauí ousaria enquadrar seu santo padroeiro numa das sete opções.
O ex-presidente nasceu desprovido do sentimento da honra, nunca rimou com seriedade, inspira tanta confiança quanto um hipnotizador de circo mambembe, desconfia que escrúpulo é nome de inseto, é mais parcial que torcida organizada, mente como Dilma Rousseff, é tão virtuoso quanto Rosemary Noronha e acha que decência é coisa de otário. Para o homem que liderou a execução do projeto criminoso de poder, o único pecado mortal é perder eleição. A eternidade no poder é o fim que justifica todos os meios ─ do furto do cofrinho da bisavó à venda da mãe em suaves prestações.
Se os dicionários berram em coro que Lula não é honesto, o vídeo acrescenta que nunca foi. Os 22 segundos iniciais reproduzem a discurseira em que o camelô de empreiteira comunicado aos blogueiros que será aprovado com louvor no Juízo Final. Os 68 segundos restantes registram o momento mais assombroso da conversa ocorrida em 25 de março de 2004 entre o então presidente e um faxineiro que, dias antes, devolvera ao dono a sacola com 10 mil dólares que encontrou no banheiro do aeroporto de Brasília.
Graças ao exemplo de honradez, o faxineiro Francisco Basílio Cavalcante conseguiu alguns minutos de notoriedade e um encontro com Lula no Palácio do Planalto. O visitante lutava pela sobrevivência acossado permanentemente por contas atrasadas. O anfitrião já entrava sem bater no clube dos milionários. Era o chefe supremo de um partido com os cofres abastecidos por dinheiro público e parceiros de negociatas. E já havia pacificado o Congresso com a farra do Mensalão, que só seria descoberta em meados de 2005.
─ Você acha que tem muitos brasileiros que fariam o que você faz? ─ pergunta Lula na abertura da conversa.
─ Tem ─ responde Francisco sem titubeios. ─ Tive alguns amigos que me disseram para ficar com o dinheiro, mas esse é o lado desonesto.
─ Mas nem é desonestidade, não ─ discorda o presidente. ─ Quem acha um dinheiro assim, sem dono, pensa em melhorar de vida. Os que têm a consciência muito forte como você são muito poucos.
Ele nunca esteve entre esses “muito poucos”. Se estivesse no lugar no faxineiro, o dono da sacola nunca mais veria a cor do dinheiro. Lula faria com os 10 mil dólares o que fizeram com os bilhões da Petrobras os gatunos que apadrinhou.
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
Perguntas à disposição da imprensa ...! / Aluízio Amorim
http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2014/08/segredos-de-alcova-rosemary-noronha.html
terça-feira, agosto 05, 2014
UMA PAUTA PARA OS ALEGRES RAPAZES DA IMPRENSA ESPECIALIZADOS EM AEROPORTOS: A PASSAGEIRA CLANDESTINA DOS VÔOS DE LULA.
Em magnífico artigo em sua coluna no site da revista Veja, o jornalista Augusto Nunes, dá de colher uma generosa pauta para os alegres rapazes da imprensa brasileira especializados em aeroportos e que envolve segredos de alcova de Lula e sua amante Rosemary Noronha, ex-chefe do escritório de representação do Palácio do Planalto em São Paulo. Reproduzo o trecho final do artigo que inclui a pauta e a respectivas perguntas:
É hora de trocar mensagens cifradas por recados com todas as letras. Os oposicionistas sem medo precisam deixar claro que Lula deixou de ser inimputável, e que a licença para pecar ultrapassou o prazo de validade. Como registra o post reproduzido na seção Vale Reprise, faz 620 dias que o chefão da seita foge de pelo menos 40 perguntas vinculadas ao caso Rose. Faz mais de um ano e meio que a oposição e os bravos rapazes da imprensa se dispensam de perguntar-lhe o que não tem resposta.
Durante 10 dias, repórteres dos três maiores diários brasileiros exigiram que Aécio Neves revelasse quantas vezes utilizara o “aeroporto” de Cláudio. Agora que o segredo foi desvendado, os sherloques especializados em mistérios da aviação civil têm tempo de sobra para investigar o enigma muito mais relevante. Para facilitar o trabalho dos repórteres, a coluna enfileira dez perguntas que envolvem a dupla Lula e Rosemary.
1. Quantos vezes o Aerolula decolou com Rosemary Noronha a bordo?
2. Quais os motivos da inclusão de Rose na comitiva presidencial em pelo menos 20 viagens internacionais?
3. Por que foi contemplada com um passaporte diplomático?
4. Quem autorizou a concessão do passaporte?
5. Por que o nome de Rosemary Noronha nunca apareceu nas listas oficiais de passageiros do avião presidencial divulgadas pelo Diário Oficial da União?
6. Quem se responsabilizou pelo embarque de uma passageira clandestina?
7. Por que Marisa Letícia e Rose não eram incluídas numa mesma comitiva?
8. Quais eram as tarefas confiadas a Rose durante as viagens?
9. Todo avião utilizado por autoridades em missão oficial é considerado Unidade Militar. Os militares que tripulavam a aeronave sabiam que havia uma clandestina a bordo?
10. Como foram pagas e justificadas as despesas de uma passageira que oficialmente não existia?
Não é tudo. Mas já basta para autorizar a decolagem rumo à verdade.Clique AQUI para ler o o artigo na íntegra
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Valores modificados em 12 anos... // Augusto Nunes sobre Genoino
http://mats.abril.com.br/vid/11/f241aefce146f6873d63807d67596865
Julgamento do mensalão
Os dois Genoinos
Se ainda soubesse o que é vergonha, o José Genoino de 2000 exigiria a prisão do Genoino de 2013.
terça-feira, 10 de julho de 2012
Mais do mesmo, como sempre...
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2012/07/10/delubio-o-macarrao-dos-mensaleiros-por-augusto-nunes-454664.aspviado por Ricardo Noblat -
10.7.2012
| 9h45
mPOLÍTICA
Delúbio é o Macarrão dos mensaleiros, por Augusto Nunes
Na reportagem sobre o assassinato de Eliza Samudio, ocorrido em 2010, VEJA divulgou neste fim de semana uma carta endereçada pelo ex-goleiro Bruno a Luiz Henrique Romão, o amigo com quem tramou a execução da ex-namorada e mãe de seu filho.
No manuscrito, Bruno propõe a “Maka” o que chama de Plano B, concebido em parceria com o advogado: para inocentar o remetente, o destinatário deveria esquecer o que já disse e afirmar que fez tudo sozinho, à revelia do atleta engaiolado.
Há duas semanas, uma reportagem do Estadão revelou que, com a colaboração dos clientes, os advogados de José Dirceu e José Genoíno arquitetaram uma jogada parecida com a sugerida na carta do algoz de Eliza Samudio.
Nesse plano B dos mensaleiros, o papel de Macarrão caberia a Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT e da quadrilha que executou a grande roubalheira descoberta há sete anos. Caso sustente que fez tudo sozinho, acreditam os pais da ideia, Delúbio poderá salvar a pele dos demais quadrilheiros.
Se a carta de Bruno tivesse chegado às mãos do parceiro, a proposta dificilmente seria recusada. Os dois são ligados por laços que ultrapassam a solidariedade entre cúmplices, informa a tatuagem que enfeita as costas de Macarrão desde o dia em que, a pedido do amigo, sequestrou a condenada à morte: “Bruno e Maka. A amizade nem mesmo a força do tempo irá destruir. Amor verdadeiro”.
Sempre disposto a curvar-se ao partido, especialmente aos apelos formulados pelos cardeais da seita lulopetista, também Delúbio não se furtará a mais um sacrifício. Ele já salvou a pele dos companheiros recorrendo ao silêncio: sabe tudo, mas jamais contou a verdade. Por que não manter a turma longe da cadeia usando a voz para contar mentiras? O tempo de gaiola não serã tão longo. E vai ficar mais curto o atalho que leva ao mundo dos ricaços.
Falta saber quem terá o nome tatuado nas costas de Delúbio. Dirceu? Genoíno? Lula? Os três? Para evitar a propagação de boatos constrangedores até para meliantes irrecuperáveis, é melhor que a declaração de amor verdadeiro do Maka do mensalão seja destinada não a um dos integrantes da trinca, mas a todos os militantes do PT.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
'Marcha da insensatez', por J R Guzzo // blog Augusto Nunes
01/07/2012
às 10:35 \ Feira Livre‘Marcha da insensatez’, por J.R. Guzzo
PUBLICADO NA EDIÇÃO DE VEJA DESTA SEMANA
J.R. GUZZO
O advogado paulista Márcio Thomaz Bastos encontra-se, aos 76 anos de idade, numa posição que qualquer profissional sonharia ocupar. Ao longo de 54 anos de carreira, tornou-se, talvez, o criminalista de maior prestígio em todo o Brasil, foi ministro da Justiça no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus honorários situam-se hoje entre os mais altos do mercado — está cobrando 15 milhões de reais, por exemplo, do empresário de jogos de azar Carlinhos Cachoeira, o mais notório de seus últimos clientes. Num país que tem mais de 800 000 advogados em atividade, chegou ao topo do topo entre seus pares. É tratado com grande respeito nos meios jurídicos, consultado regularmente pelos políticos mais graúdos de Brasília e procurado por todo tipo de milionário com contas a acertar perante o Código Penal. Bastos é provavelmente o advogado brasileiro com maior acesso aos meios de comunicação. Aparece em capas de revista. Publica artigos nos principais veículos do país. Aparece na televisão, fala no rádio e dá entrevistas. Trata-se, em suma, do retrato acabado do homem influente. É especialmente perturbador, por isso tudo, que diga em voz alta as coisas que vem dizendo ultimamente. A mais extraordinária delas é que a imprensa “tomou partido” contra os réus do mensalão, a ser julgado em breve no Supremo Tribunal Federal, publica um noticiário “opressivo” sobre eles e, com isso, desrespeita o seu direito de receber justiça.
Se fosse apenas mais uma na produção em série de boçalidades que os políticos a serviço do governo não param de despejar sobre o país, tudo bem; o PT e seus aliados são assim mesmo. Mas temos, nesse caso, um problema sério: Márcio Thomaz Bastos não é um boçal. Muito ao contrário, construiu uma reputação de pessoa razoável, serena e avessa a jogar combustível em fogueiras; é visto como um adversário de confrontos incertos e cético quanto a soluções tomadas na base do grito. É aí, justamente, que se pode perceber com clareza toda a malignidade daquilo que vem fazendo, ao emprestar um disfarce de seriedade e bom-senso a ações que se alimentam do pensamento totalitário e levam à perversão da justiça. Por trás do que ele pretende vender como um esforço generoso em favor do direito de defesa, o que realmente existe é o desejo oculto de agredir a liberdade de expressão e manter intacta a impunidade que há anos transformou numa piada o sistema judiciário do Brasil. Age, nesses sermões contra a imprensa e pró-mensalão, como um sósia de Lula ou de um brucutu qualquer do PT; mas é o doutor Márcio Thomaz Bastos quem está falando — e se quem está falando é um crânio como o doutor Márcio, homem de sabedoria jurídica comparável à do rei Salomão, muita gente boa se sente obrigada a ouvir com o máximo de respeito o que ele diz.
O advogado Bastos sustenta, em público, que gosta da liberdade de imprensa. Pode ser — mas do que ele certamente não gosta, em particular, é das suas consequências. Uma delas, que o incomoda muito neste momento, é que jornais e revistas, emissoras de rádio e de televisão falam demais, segundo ele, do mensalão, e dizem coisas pesadas a respeito de diversos réus do processo. Mas a lei não estabelece quanto espaço ou tempo os meios de comunicação podem dedicar a esse ou aquele assunto, nem os obriga a ser imparciais, justos ou equilibrados; diz, apenas, que devem ser livres. O que o criminalista número 1 do Brasil sugere que se faça? Não pode, é claro, propor um tabelamento de centímetros ou minutos a ser obedecido pelos veículos no seu noticiário sobre casos em andamento nos tribunais — nem a formação de um conselho de justos que só autorizaria a publicação de material que considerasse neutro em relação aos réus. Os órgãos de imprensa podem, com certeza, ter efeito sobre as opiniões do público, mas também aqui não há como satisfazer as objeções levantadas pelo advogado Bastos. O público não julga nada; este é um trabalho exclusivo dos juízes, e os juízes dão as suas sentenças com base naquilo que leem nos autos, e não no que leem em jornais. Será que o ex-ministro da Justiça gostaria, para cercar a coisa pelos quatro lados, que a imprensa parasse de publicar qualquer comentário sobre o mensalão um ano antes do julgamento, por exemplo? Dois anos, talvez? Não é uma opção prática — mesmo porque jamais se soube quando o caso iria ser julgado.
MINISTRO REPROVADO
A verdade é que a pregação de Márcio Thomaz Bastos ignora os fatos, ofende a lógica e deseduca o público. De onde ele foi tirar a ideia de que os réus do mensalão estão tendo seus direitos negados por causa da imprensa? O julgamento vai se realizar sete anos após os fatos de que eles são acusados — achar que alguém possa estar sendo prejudicado depois de todo esse tempo para organizar sua defesa é simplesmente incompreensível. Os réus gastaram milhões de reais contratando as bancas de advocacia mais festejadas do Brasil. Dos onze ministros do STF que vão julgá-los, seis foram indicados por Lula, seu maior aliado, e outros dois pela presidente Dilma Rousseff. Um deles, José Antonio Toffoli, foi praticamente um funcionário do PT entre 1995 e 2009, quando ganhou sua cadeira na corte de Justiça mais alta do país, aos 41 anos de idade e sem ter nenhum mérito conhecido para tanto; foi reprovado duas vezes ao prestar concurso para juiz, e esteve metido, na condição de réu, em dois processos no Amapá, por recebimento ilícito de dinheiro público. Sua entrada no STF, é verdade, foi aprovada pela Comissão de Justiça do Senado; mas os senadores aprovariam do mesmo jeito se Lula tivesse indicado para o cargo um tamanduá-bandeira. O próprio ex-presidente, enfim, vem interferindo diretamente em favor dos réus — como acaba de acusar o ministro Gilmar Mendes, com quem teve uma conversa em particular muito próxima da pura e simples ilegalidade. Mas o advogado Bastos, apesar disso tudo, acha que os acusados não estão tendo direito a se defender de forma adequada.
Há uma face escura e angustiante na escola de pensamento liderada por Bastos, em sua tese não declarada, mas muito clara, segundo a qual a liberdade de expressão se opõe ao direito de defesa. Ela pode ser percebida na comparação que fez entre o mensalão e o julgamento do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, condenados em 2010 por assassinarem a filha dele de 5 anos de idade, em 2008, atirando a menina pela janela do seu apartamento em São Paulo — crime de uma selvageria capaz de causar indignação até dentro das penitenciárias. Bastos adverte sobre o perigo, em seu modo de ver as coisas, de que os réus do mensalão possam ter o mesmo destino do casal Nardoni; tratou-se, segundo ele, de um caso típico de “julgamento que não houve”, pois os meios de comunicação “insuflaram de tal maneira” os ânimos que acabou havendo “um justiçamento” e seu julgamento se tornou “uma farsa”. De novo, aqui, não há uma verdadeira ideia; o que há é a negação dos fatos. Os Nardoni tiveram direito a todos os exames técnicos, laudos e perícias que quiseram. Foram atendidos em todos os seus pedidos para adiar ao máximo o julgamento. Contrataram para defendê-los um dos advogados mais caros e influentes de São Paulo, Roberto Podval — tão caro que pôde pagar as despesas de hospedagem, em hotel cinco-estrelas, de 200 amigos que convidou para o seu casamento na ilha de Capri, em 2011, e tão influente que um deles foi o ministro Toffoli. (Eis o homem aqui, outra vez.)
Ao sustentar que o casal Nardoni foi vítima de um “justiçamento”, Bastos ignora o trabalho do promotor Francisco Cembranelli, cuja peça de acusação é considerada, por consenso, um clássico em matéria de competência e rigor jurídico. Dá a entender que os sete membros do júri foram robôs incapazes de decidir por vontade própria. Mais que tudo, ao sustentar que os assassinos foram condenados pelo noticiário, omite a única causa real da sentença que receberam — o fato de terem matado com as próprias mãos uma criança de 5 anos. Enfim, como fecho de sua visão do mundo, Bastos louvou, num artigo para a Folha de S.Paulo, a máxima segundo a qual “o acusado é sempre um oprimido”. Tais propósitos são apenas um despropósito. Infelizmente, são também admirados e reproduzidos, cada vez mais, por juristas, astros do ambiente universitário, intelectuais, artistas, legisladores, lideranças políticas e por aí afora. Suas ações, somadas, colocaram o país numa marcha da insensatez — ao construírem ano após ano, tijolo por tijolo, o triunfo da impunidade na sociedade brasileira de hoje.
ABERRAÇÃO IRRELEVANTE
terça-feira, 10 de abril de 2012
"Atalho para desmoralizar o Supremo"....
Ricardo Noblat |
Blog Ricardo Noblat
POLÍTICA
Mensalão: o atalho para desmoralizar o Supremo, por Augusto Nunes
Revisor do processo do mensalão, que se arrasta no Supremo Tribunal Federal desde agosto de 2007, o ministro Ricardo Lewandowski ainda não concluiu o parecer que começou a ser digitado em dezembro, mas está pronto na cabeça há cinco anos.
Relator do pedido de inquérito contra o senador Demóstenes Torres, precisou de algumas horas para autorizar a solicitação da Procuradoria Geral da República e determinar a quebra do sigilo bancário do parlamentar goiano.
Surpreendido pela demonstração de agilidade, o Brasil decente sente-se à vontade para exigir, como registrei no comentário de 1 minuto para o site de VEJA. que o revisor Lewandowski trabalhe com a mesma rapidez do relator Lewandowski.
Como sabem até os cabides das togas, os 38 mensaleiros só se sentarão no banco dos réus ainda em 2012 se o ministro terminar o serviço até 15 de maio. Ultrapassada essa data, os 38 envolvidos com a organização criminosa chefiada por José Dirceu só serão julgados em 2013.
É com isso que sonham os protagonistas do maior dos escândalos do Brasil republicano, que seriam presenteados com três motivos para dormir sem sobressaltos.
Primeiro: o governo e a base alugada escapariam do desgaste provocado pela exumação, em plena temporada eleitoral, das incontáveis delinquências promovidas por pecadores da aliança governista envolvidos na roubalheira colossal.
Segundo: os meliantes teriam consideravelmente ampliada a chance de beneficiar-se do mecanismo da prescrição.
Terceiro: atingidos pela aposentadoria compulsória, os ministros Cezar Peluso e Ayres Britto estariam fora do julgamento. Gente com culpa no cartório não se dá bem com juízes que votam de acordo com fatos.
Nas páginas amarelas de VEJA, Ayres Britto, que assumirá neste 19 de abril a presidência do STF, deixou claro que só falta o parecer do revisor para que o caso chegue ao desfecho.
Lewandowski pode votar como quiser. Pode absolver os chefes da quadrilha “por falta de provas”. Pode enfileirar pretextos para explicar o inexplicável. Pode até tentar induzir o restante do STF a “amaciar para Dirceu”. Mas não tem o direito de retardar o epílogo de uma história que começou há sete anos.
Como informa o texto sobre a campanha batizada de “Missão Ampulheta”, publicado na seção Feira Livre, Lewandowski logo saberá oficialmente que os brasileiros decentes têm pressa.
É preciso obrigá-lo a cumprir seu dever. É preciso, sobretudo, alertá-lo para o tamanho do perigo: quem conduz um processo pelo caminho mais demorado acaba descobrindo que percorreu o atalho mais curto para a desmoralização do Supremo.
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Bomba potente e séria atinge estruturas do Palácio do Planalto e arredores...
Quando o Augusto Nunes antecipa na sua coluna no site da Veja que a edição da revista será quente podem apostar que vai chegar ao grande público neste final de semana mais uma reportagem-bomba. O título da nota é sugestivo: O mais cruel dos dias vai estragar o carnaval do cordão dos pecadores!
Augusto Nunes antecipa que a Veja deste sábado vai tirar o sono de muita gente boa que habita os luxuosos palácios de Brasília. Aqui um aperitivo do explosivo conteúdo da reportagem de capa da Veja que, a esta altura da madrugada, já está sendo desovada nas bancas:
Forçado a desfilar por oito páginas da edição de VEJA, um animado cordão de pecadores vai reafirmar, uma semana antes do Carnaval, que para figurões com culpa no cartório é sábado o mais cruel dos dias. O título da reportagem de capa ─ PODER, SEXO E CORRUPÇÃO ─ reúne os três ingredientes de outro escândalo federal. “As revelações explosivas da advogada que a máfia infiltrou no governo”, resume o subtítulo. Um juiz do Supremo Tribunal Federal será instado a falar fora dos autos. E um ministro acampado no Planalto há nove anos terá de buscar álibis menos bisonhos para livrar-se da mais recente enrascada em que se meteu.
Os brasileiros decentes vão gostar do fim de semana.
Os brasileiros decentes vão gostar do fim de semana.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Caso em aberto / J.R.Guzzo
"O ano de 2012 começa com uma porção de coisas que deveriam ter sido resolvidas pelo governo em 2011 e não foram. É natural. Não dá mesmo para resolver tudo, e menos ainda para resolver tudo da maneira mais certa. Robert McNamara, homem que muito mandou e muito errou no governo dos Estados Unidos, durante os sete anos mais complicados da Guerra do Vietnã, dizia que o grande problema dos governos deste mundo é que o dia tem 24 horas. É logicamente impossível, sustentava McNamara, qualquer governo fazer tudo o que precisa ser feito durante as 24 horas diárias que tem para funcionar; não dá tempo, pura e simplesmente. Como não há tempo, não se decide, ou então se decide com pressa ─ e aí é fatal que se acabem tomando decisões erradas. Tudo fica ainda pior, é claro, quando a essa dificuldade toda se junta a deliberação de não resolver questões que nada têm a ver com o relógio, na esperança de que elas desapareçam sozinhas. O problema, então, não é falta de tempo. É falta de vontade................."
REPORTAGEM BOMBA DA REVISTA VEJA?
BLOG DO ALUIZIO AMORIM: REPORTAGEM BOMBA DA REVISTA VEJA?: O conteúdo do artigo de Augusto Nunes parece indicar que a edição da revista Veja que chega às bancas na madruga deste sábado poderá trazer ...
“Se quiser falar, ele fala”, resolveu o neurônio solitário. “Se não quiser, ele não fala”. Má ideia, alerta o texto de J. R. Guzzo..".
“Se quiser falar, ele fala”, resolveu o neurônio solitário. “Se não quiser, ele não fala”. Má ideia, alerta o texto de J. R. Guzzo..".
sábado, 22 de outubro de 2011
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Os países desenvolvidos preservam a vergonha na cara que os fundadores da Era da Mediocridade reduziram a coisa de otário
Os países desenvolvidos preservam a vergonha na cara que os fundadores da Era da Mediocridade reduziram a coisa de otário
“Governantes de um país que tem os índices de criminalidade, analfabetismo e corrupção do Brasil, para mencionar apenas uma parte da calamidade nacional permanente, deveriam ficar em silêncio e trabalhar o tempo todo para resolver nossas desgraças, em vez de dar palpites em problemas alheios”.
“Governantes de um país que tem os índices de criminalidade, analfabetismo e corrupção do Brasil, para mencionar apenas uma parte da calamidade nacional permanente, deveriam ficar em silêncio e trabalhar o tempo todo para resolver nossas desgraças, em vez de dar palpites em problemas alheios”.
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domingo, 25 de setembro de 2011
O Brasil é o país da corrupção impune...
http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/o-presidente-do-sindicato-dos-delegado-da-policia-federal-em-sao-paulo-fala-sobre-a-corrupcao-o-brasil-e-o-pais-da-impunidade/
“Colarinho branco e gravata não combinam com algemas nem com barras de prisão”, diz o delegado já na abertura da entrevista ao site de VEJA."
“Colarinho branco e gravata não combinam com algemas nem com barras de prisão”, diz o delegado já na abertura da entrevista ao site de VEJA."
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