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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Política do filho único afeta comportamento na China, diz estudo - notícias em Ciência e Saúde

G1 - Política do filho único afeta comportamento na China, diz estudo - notícias em Ciência e Saúde

11/01/2013 08h38 - Atualizado em 11/01/2013 09h44

Política do filho único afeta 




comportamento na China, diz estudo


Estudo também revela as possíveis consequências na economia. 

Política foi instaurada em 1979 para combater o crescimento da população. 

Da AFP
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Pesquisadores analisaram os efeitos a longo prazo de crescer sozinho (Foto: Getty Images)Cientistas analisaram efeitos a longo prazo de crescer
sozinho por causa de política chinesa (Foto: Getty Images)
A política do filho único criou uma geração na China de gente menos confiante, mais relutante ao risco e menos empreendedora, segundo um estudo australiano divulgado nesta sexta-feira (11).
A pesquisa, publicada na revista "Science" e feita com mais de 400 moradores de Pequim nascidos na época da introdução da política do filho único, pode ter consequências na economia do país, dizem os autores.
"Descobrimos que as pessoas que cresceram como filho único são significativamente menos confiantes, menos confiáveis, mais relutantes ao risco, menos competitivas, mais pessimistas e menos escrupulosas", explicou o pesquisador Nisvan Erkal, da Universidade de Melbourne.
A China introduziu a política do filho único em 1979 para combater o crescimento da população. Os responsáveis pelo planejamento familiar a defenderam, já que, do contrário, em vez de 1,3 bilhão de habitantes, a segunda potência econômica mundial teria agora 1,7 bilhão de pessoas.
Em outro estudo, chamado "Pequenos imperadores: Impactos no comportamento da política do filho único", baseado na pesquisa de Erkal e de acadêmicos da Universidade Nacional Australiana, foi descoberto que o filho único é um grupo diferente.
Os cientistas usaram uma série de "jogos econômicos" em que as pessoas trocavam ou investiam pequenas quantidades de dinheiro, ou tomavam outras decisões econômicas, para medir seus níveis de confiabilidade, capacidade de assumir riscos e competitividade.
Os pesquisadores também compararam os indivíduos que cresciam como filho único com os que tinham irmãos."Analisamos outros fatores que podem explicar essa mudança, incluindo a idade dos participantes, o estado civil e a crescente exposição ao capitalismo", disse Erkal. "Mas descobrimos que ter nascido antes ou depois da política do filho único explicava nossas observações", finaliza o professor associado.
A pesquisadora Lisa Cameron, da Universidade de Monash, advertiu que essas mudanças no comportamento podem ter consequências econômicas.
"Nossa informação mostra que as pessoas nascidas após a política do filho único são menos propensas a realizar atividades de alto risco, como o trabalho por conta própria, razão pela qual [essa política] pode ter consequências para a China quanto à capacidade empresarial", destaca.

domingo, 22 de abril de 2012

Minicartão de crédito e débito acoplado ao celular...

Banco britânico lança 'mini cartão de crédito e débito' acoplado no celular

Atualizado em  19 de abril, 2012 - 07:51 (Brasília) 10:51 GMT
Barclaycard PayTag
Barclaycard espera que sua nova tecnologia faça sucesso como no Japão
Um banco britânico lançou um "mini cartão de crédito e débito", que é acoplado ao telefone celular dos seus clientes, e usado para pagamentos imediatos de contas.
A tecnologia permite que os usuários paguem despesas de até 15 libras (cerca de R$ 45) sem precisar entrar com nenhuma senha. Basta passar o cartão próximo a uma máquina de pagamentos, sem nem encostar no equipamento. Por isso, o sistema é chamado "wave-and-pay" ("acene-e-pague", em português).
A tecnologia é semelhante à utilizada no Japão, que já adota o sistema desde 2004. O banco espera que o sistema repita na Grã-Bretanha o sucesso obtido no país asiático.
Por ora, poucos clientes do Barclaycard têm acesso ao "wave-and-pay" do banco, batizado de Barclaycard PayTag, mas o plano do banco é que milhões de pessoas adotem o sistema até o final do ano.
O mini cartão de crédito é mais parecido com um chip, e tem um terço das dimensões de um cartão de crédito normal. O cartão foi feito para ser encaixado em aparelhos celulares, mas pode também ser usado na carteira ou até mesmo em um anel.
Por ora, apenas alguns estabelecimentos selecionados - entre farmácias, supermercados e cafés - aceitam receber o pagamento pelo PayTag. O sucesso deste período de testes é importante para o banco, para que o sistema possa ser ampliado para outros estabelecimentos de comércio.