Postagem em destaque

Uma crônica que tem perdão, indulto, desafio, crítica, poder...

Mostrando postagens com marcador 8. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 8. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

"Mulheres conforto" > Um acordo que esperou cerca de 70 anos para ser desculpado, aceito, firmado entre Japão e Coreia do Sul


28/12/2015 05h40 - Atualizado em 28/12/2015 10h35

Coreia do Sul e Japão alcançam acordo sobre escravidão sexual

Japão vai dar 1 bilhão de ienes para um fundo de compensação às vítimas.
Estima-se que cerca de 200 mil foram forçadas a prestar serviços sexuais.

Da France Presse
Mulheres idosas sul-coreanas que foram serviram como escravas sexuais para as tropas japonesas durante a Segunda Guerra Mundial dão coletiva nesta segunda-feira (28) após Tóquio e Seul anunciar acordo sobre vítimas (Foto: AFP / Yonhap)Mulheres idosas sul-coreanas que foram serviram como escravas sexuais para as tropas japonesas durante a Segunda Guerra Mundial dão coletiva nesta segunda-feira (28) após Tóquio e Seul anunciar acordo sobre vítimas (Foto: AFP / Yonhap)
Seul e Tóquio alcançaram nesta segunda-feira (28) um histórico acordo sobre o drama das mulheres submetidas à escravidão sexual pelo exército japonês durante a Segunda Guerra Mundial, anunciou o ministro sul-coreano das Relações Exteriores, sgundo a France Presse.

Japão aceitou depositar um bilhão de ienes (8,3 milhões de dólares) em indenização às vítimas sul-coreanas ainda vivas.
O acordo será "definitivo e irreversível" se o Japão assumir suas responsabilidades, declarou o ministro de relação exteriores Yun Byung-Se à imprensa após uma reunião com o colega japonês, Fumio Kishida.

"O sistema das 'mulheres conforto' (...) existiu em razão do envolvimento do exército japonês (...) e o governo japonês é plenamente consciente de sua responsabilidade", declarou nesta segunda-feira aos jornalistas o ministro japonês das Relações Exteriores, Fumio Kishida, após as discussões com seu colega Yun Byung-Se.
"O acordo será definitivo e irreversível se o Japão assumir suas responsabilidades", declarou o ministro Yun Byung-Se à imprensa.
O primeiro-ministro japonês expressou suas "sinceras desculpas e seu pesar" às vítimas, segundo Kishida.
Os ministros se reuniram nesta segunda em Seul para abordar o tema das "mulheres conforto", um eufemismo utilizado pelos japoneses para se referir à prática do exército imperial, um assunto que abalou as relações entre os dois países durante décadas.
A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-Hye, sustenta que este tema continua sendo "o maior obstáculo" para que ambos os países possam ter relações amistosas.
No mês passado Abe e a presidente sul-coreana, Park Geun-Hye, realizaram uma cúpula bilateral em Seul, na qual decidiram acelerar as negociações para solucionar o assunto.
Em 1993, Japão divulgou uma declaração na qual expressava "sinceras desculpas e arrependimento" às mulheres que sofreram uma "dor incomensurável, do ponto de vista físico e psicológico pelas feridas, depois que foram usadas como 'mulheres conforto'".
Segundo vários historiadores, 200 mil mulheres, principalmente coreanas, mas também chinesas, indonésias e de outras nacionalidades, foram submetidas à escravidão sexual pelo exército japonês. Na Coreia do Sul, restam 46 sobreviventes.
Familiares de vítimas seguravam cartazes em frente ao Ministério sul-coreano das Relações Exteriores (Foto: AP Photo/Ahn Young-joon)Familiares de vítimas seguravam cartazes em frente ao Ministério sul-coreano das Relações Exteriores (Foto: AP Photo/Ahn Young-joon)


quarta-feira, 11 de abril de 2012

Terremoto de magnitude 8,7 gera alerta de tsunami no Oceano Índico

Formatos alternativos
Um terremoto de magnitude 8,7 foi registrado nesta quarta-feira na costa da Indonésia, próximo à província de Aceh.
O tremor, inicialmente registrado com magnitude 8,9, gerou um alerta de tsunami em toda a região do Oceano Índico.
O Centro de Alerta de Tsunamis no Pacífico disse que ainda não se sabe se houve a geração de um tsunami, mas pediu que as autoridades da região "tomem ações apropriadas".
A região registra terremotos regularmente. Em 2004, um tsunami no Oceano Índico matou 170 mil pessoas em Aceh.
Segundo a agência geológica dos Estados Unidos (USGS), que registra tremores em todo o mundo, o terremoto teve epicentro a 495 quilômetros de Banda Aceh, a capital da província, com uma profundidade de 33 quilômetros abaixo do nível do mar.
O Centro de Alerta de Tsunamis disse que terremotos dessa magnitude "têm o potencial de gerar um tsunami destruidor que pode afetar as regiões costeiras de toda a bacia do Oceano Índico".
Mas o sismólogo Bruce Presgrave, da USGS, afirmou à BBC que a natureza do tremor na Indonésia torna menos provável a geração de um tsunami, já que a terra se moveu horizontalmente, não verticalmente, sem movimentar um grande volume de água.
"Não podemos descartar a possibilidade, mas com o movimento horizontal é menos provável a geração de um tsunami destrutivo", afirmou.
Segundo relatos locais, muitas pessoas já estariam procurando refúgios em áreas mais altas.
O tremor foi sentido até em Cingapura, na Tailândia e na Índia.
Karishma Vaswani, correspondente da BBC na capital indonésia, Jacarta, disse que o tremor pôde ser sentido por até cinco minutos.