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quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Petrobras perdeu por má gestão de diretores incompetentes e desonestos esses 9 bilhões de reais e foi multada em 17 bilhões de reais pela Receita Federal por remessas ao exterior para pagar afretamento de embarcações...


Edição do dia 03/01/2018
03/01/2018 21h13 - Atualizado em 03/01/2018 21h13

Petrobras vai pagar quase US$ 3 bi para encerrar 


ação  coletiva nos EUA



Investidores que compraram papeis da estatal no mercado americano alegaram prejuízo pela queda das ações por causa da corrupção.

 Imagem relacionada
A Petrobras vai pagar quase US$ 3 bilhões, mais de R$ 9 bilhões, para encerrar uma ação coletiva contra a empresa nos Estados Unidos. O dinheiro vai para investidores que compraram papéis da estatal lá no mercado americano e se dizem prejudicados pela queda das ações por causa da corrupção.
Um bom acordo é aquele em que os dois lados têm motivos para cantar vitória. Foi assim com o acordo anunciado nesta quarta-feira (3), comemorado no Brasil pela Petrobras e também pelos investidores, nos Estados Unidos.
Para encerrar uma ação coletiva na corte federal de Nova York, a empresa brasileira concordou em pagar quase US$ 3 bilhões em três parcelas, até 15 de janeiro de 2019. O valor equivale a mais de R$ 9 bilhões.
Agora, só falta o juiz da ação confirmar o acordo, o que deve acontecer nos próximos dias. 
Em uma nota oficial, a Petrobras diz que “o acordo atende aos melhores interesses da companhia e de seus acionistas. Além disso, põe fim a incertezas, ônus e custos associados à continuidade dessa ação coletiva”. Ou seja, mesmo tendo que pagar, a estatal já sabe qual é o tamanho exato de um problema que antes parecia muito maior.
“Apesar de serem US$ 3 bilhões, é muito menor do que os números que inicialmente circulavam por aí, alguns chegavam até US$ 20 bilhões, US$ 25 bilhões. E que, na verdade, ninguém sabia ao certo qual seria o montante, mas que levava a essa fonte de incerteza muito grande com relação ao futuro do caixa e do balanço patrimonial”, diz Helder Queiroz, professor do Grupo de Economia da Energia da UFRJ.
O valor vai ser pago a investidores que compraram ações ou títulos da dívida da Petrobras nos Estados Unidos no período de 2010 a 2015. Os advogados americanos ressaltaram a grandiosidade do valor que vai ser pago.
Esse é o maior acordo já feito nos Estados Unidos sobre perdas com ações envolvendo uma empresa estrangeira. No mundo todo, é o maior acordo fechado na última década e o quinto maior da história.
O acordo não significa que a Petrobras assumiu a culpa no processo. A empresa diz que foi vítima da corrupção.
A Lava Jato restituiu até agora quase R$ 1,5 bilhão aos cofres da estatal, que ainda luta para recuperar valores maiores.
O dinheiro perdido na Justiça americana pode ser compensado pelo que a Petrobras espera receber na Justiça brasileira. Em 59 ações ligadas à operação Lava Lato, a empresa pede o ressarcimento de R$ 41 bilhões. O dinheiro viria de ex-diretores, empreiteiros e políticos envolvidos em corrupção.
Na noite da terça-feira (2), a Petrobras comunicou outra perda importante. A empresa foi multada pela Receita Federal em R$ 17 bilhões por remessas ao exterior para pagar o afretamento de embarcações.
Mesmo diante dessas notícias, os especialistas entendem que o momento é favorável à empresa, que aos poucos vai saindo dos tribunais para se concentrar no que mais entende: petróleo.
“Nesse momento sem dúvida a empresa está numa situação bastante positiva e muito melhor do que comparado a dois anos atrás. Acredito que daqui para frente, né, no âmbito da restruturação financeira a empresa poderá ter mais tranquilidade com relação ao desenho dos seus planos de negócios futuramente”, afirma Queiroz.

domingo, 5 de novembro de 2017

Coisas do Brasil... Deputado federal marca encontro com ministro da Justiça por visitas íntimas de traficante...!

Deputado federal levou parentes do traficante Marcinho VP 

para audiência com ministro da Justiça

Encontro, no ministério em Brasília, aconteceu no dia 4 de julho. 

Deputado Francisco Floriano pediu para Torquato revogar a proibição de visitas íntimas nos presídios federais.

 Encontro não estava na agenda oficial de Torquato Jardim.

Por Jornal Nacional
 
Deputado leva parentes de preso a audiência com ministro, revela jornal
O deputado federal Francisco Floriano (DEM-RJ) levou a mulher, uma irmã e um filho do traficante, Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, além das esposas de outros dois criminosos, para uma audiência em Brasília com o ministro da Justiça, Torquato Jardim, em julho deste ano.
O deputado pediu a Torquato que revogasse a proibição de visitas íntimas nos presídios federais de segurança máxima, decretada havia dois meses pelo governo brasileiro.
Segundo a reportagem, publicada no jornal O Globo deste sábado (5), o deputado disse que o ministro respondeu que o caminho não era com ele. Em entrevista, na tarde deste sábado, o deputado deu mais detalhes sobre a audiência.
"Foi pedida oficialmente, foi pedida por meios alegando o que seria. Que era questão dos requerimentos dos direitos dos familiares dos internos e sem distinguir quem era A ou B ou C", afirmou Francisco Floriano.
O encontro não aparece nos registros oficiais da agenda do ministro Torquato Jardim, mas o Jornal Nacional confirmou com uma fonte do ministério, que a audiência aconteceu no dia 04 de julho, durou vinte minutos e que embora o ministro soubesse que se tratava de assistência social a famílias de presidiários, foi surpreendido com a presença dos parentes dos presos.
O ministro da Justiça está numa espécie de quarentena desde que expôs sua visão sobre as relações de autoridades do Rio de Janeiro com o crime organizado.
Em entrevista, no início da semana, Torquato Jardim disse que o comando da PM é indicado por deputados e que comandantes de Batalhoes sao sócios do crime organizado. E isso provocou a ira de aliados do presidente Michel Temer.
Na semana passada, o governador Luiz Fernando Pezão pediu ao Supremo Tribunal Federal que cobre explicações do ministro.
A Comissão de Segurança Pública da Câmara quer convocá-lo para que ele dê nomes aos bois. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) cobrou uma manifestação pública do governo. Mas, apesar do que o próprio Palácio do Planalto chamou de climão provocado por Torquato, a ordem é esperar a poeira baixar.
O ministro saiu deixando claro que adotou um silêncio bíblico, citando até a sabedoria de Salomão, que nos ensina que há tempo de falar e tempo de calar. Depois, de falar demais Torquato, agora, está no segundo tempo, calado.

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Carta de `Palocci vai dar muita confusão no PT

Edição do dia 26/09/2017
26/09/2017 21h29 - Atualizado em 26/09/2017 21h29

Palocci envia carta ao PT com duras críticas e pedido de desfiliação


Ex-ministro relata ‘choque de ter visto Lula sucumbir ao pior da política’.
Dilma provocou, segundo Palocci, a destruição das conquistas alcançadas.

O ex-ministro Antonio Palocci, que já estava suspenso provisoriamente do PT, enviou nesta terça-feira (26) uma carta de desfiliação ao partido. No documento, ele reafirma acusações ao ex-presidente Lula de ter recebido propina e pergunta se o PT é um partido ou uma seita guiada por uma pretensa divindade.
Antonio Palocci está preso há exatamente um ano. Na carta em que pede para deixar o partido que ajudou a fundar, o ex-ministro afirma: “Decidi colaborar com a Justiça, por acreditar ser este o caminho mais correto a seguir. Defendo o mesmo caminho para o PT.”
Na carta, o ex-ministro reafirmou o que disse no depoimento que prestou ao juiz Sérgio Moro no início de setembro. Palocci relatou ao juiz propinas ao PT e ao ex-presidente Lula.
Na carta Palocci afirma: “São situações que presenciei, acompanhei ou coordenei, normalmente junto ou a pedido do ex-presidente Lula. Tenho certeza que, cedo ou tarde, o próprio Lula irá confirmar tudo isso, como chegou a fazer no ‘mensalão’, quando, numa importante entrevista concedida na França, esclareceu que as eleições do Brasil eram todas realizadas sob a égide do caixa dois, e que era assim com todos os partidos.”
Palocci continua: “Não posso deixar de registrar a evolução e o acúmulo de eventos de corrupção em nossos governos e, principalmente, a partir do segundo governo Lula.”
“Sei dos erros e ilegalidades que cometi e assumo minhas responsabilidades. Mas não posso deixar de destacar o choque de ter visto Lula sucumbir ao pior da política no melhor dos momentos de seu governo. Com o pleno emprego conquistado, com a aprovação do governo a níveis recordes, com o advento da riqueza (e da maldição) do pré-sal, com a Copa do Mundo, com as Olimpíadas, ‘o cara’, nas palavras de Barack Obama, dissociou-se definitivamente do menino retirante para navegar no terreno pantanoso do sucesso sem crítica, do ‘tudo pode’, do poder sem limites, onde a corrupção, os desvios, as disfunções que se acumulam são apenas detalhes”, escreveu.
Palocci também criticou a opção de Lula por fazer Dilma sua sucessora, provocando, segundo o ex-ministro, a destruição das conquistas alcançadas: “Nada importava, nem mesmo o erro de eleger e reeleger um mau governo, que redobrou as apostas erradas, destruindo, uma a uma, cada conquista social e cada um dos avanços econômicos tão custosamente alcançados, sobrando poucas boas lembranças e desnudando toda uma rede de sustentação corrupta e alheia aos interesses do cidadão.”
Segundo Palocci, foi Lula quem encomendou a propina do projeto de sondas a serem usadas na exploração de petróleo do pré-sal. Na carta, ele citou a ex-presidente Dilma e o ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli: “Um dia, Dilma e Gabrielli dirão a perplexidade que tomou conta de nós após a fatídica reunião na biblioteca do Alvorada, onde Lula encomendou as sondas e as propinas.”
Na carta, Palocci se queixou do PT, partido que ajudou a fundar e a chegar à Presidência da República. Questionou a defesa que o partido faz de Lula.
“Agora que resolvo mudar minha linha de defesa e falar a verdade, me vejo diante de um tribunal inquisitorial dentro do próprio PT. Qual o critério do partido? Processos em andamento? Condenações proferidas? Se é este o critério, o processo de expulsão não deveria recair apenas contra mim. Até quando vamos fingir acreditar na autoproclamação do ‘homem mais honesto do país’, enquanto os presentes, os sítios, os apartamentos e até o prédio do instituto (!!) são atribuídos à dona Marisa? Afinal, somos um partido político sob a liderança de pessoas de carne e osso ou somos uma seita guiada por uma pretensa divindade?”
No final da carta, Palocci diz que não guarda ressentimentos ou rancores: “Aceitarei qualquer penalidade aprovada. Mas ressalto que não posso fazê-lo neste momento e neste formato proposto pelo partido onde quem fala a verdade é punido e os erros e ilegalidades são varridos para debaixo do tapete. Ofereço a minha desfiliação, e o faço sem qualquer ressentimento ou rancores.”
O que dizem os citados
O ex-presidente Lula declarou que Palocci inventa acusações sem provas para obter um acordo de delação premiada. A defesa do ex-presidente afirmou, ainda, que o depoimento prestado por Palocci à Justiça, no começo de setembro, é repleto de contradições com relação ao depoimento que o ex-ministro já tinha prestado em maio deste ano e que a carta divulgada nesta terça-feira segue na mesma direção.
O PT divulgou uma nota em que afirma que a carta de Palocci se destina aos procuradores da Lava Jato, oferecendo mentiras em troca de benefícios penais e financeiros. A nota também afirma que o ex-ministro demonstra fraqueza de caráter, ao se referir de forma desrespeitosa e caluniosa a Lula, para agradar seus inquisidores.
A assessoria de imprensa da ex-presidente Dilma Rousseff reafirmou que Antonio Palocci mente.
Nós não conseguimos contato com Sergio Gabrielli.