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domingo, 5 de novembro de 2017

Coisas do Brasil... Deputado federal marca encontro com ministro da Justiça por visitas íntimas de traficante...!

Deputado federal levou parentes do traficante Marcinho VP 

para audiência com ministro da Justiça

Encontro, no ministério em Brasília, aconteceu no dia 4 de julho. 

Deputado Francisco Floriano pediu para Torquato revogar a proibição de visitas íntimas nos presídios federais.

 Encontro não estava na agenda oficial de Torquato Jardim.

Por Jornal Nacional
 
Deputado leva parentes de preso a audiência com ministro, revela jornal
O deputado federal Francisco Floriano (DEM-RJ) levou a mulher, uma irmã e um filho do traficante, Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, além das esposas de outros dois criminosos, para uma audiência em Brasília com o ministro da Justiça, Torquato Jardim, em julho deste ano.
O deputado pediu a Torquato que revogasse a proibição de visitas íntimas nos presídios federais de segurança máxima, decretada havia dois meses pelo governo brasileiro.
Segundo a reportagem, publicada no jornal O Globo deste sábado (5), o deputado disse que o ministro respondeu que o caminho não era com ele. Em entrevista, na tarde deste sábado, o deputado deu mais detalhes sobre a audiência.
"Foi pedida oficialmente, foi pedida por meios alegando o que seria. Que era questão dos requerimentos dos direitos dos familiares dos internos e sem distinguir quem era A ou B ou C", afirmou Francisco Floriano.
O encontro não aparece nos registros oficiais da agenda do ministro Torquato Jardim, mas o Jornal Nacional confirmou com uma fonte do ministério, que a audiência aconteceu no dia 04 de julho, durou vinte minutos e que embora o ministro soubesse que se tratava de assistência social a famílias de presidiários, foi surpreendido com a presença dos parentes dos presos.
O ministro da Justiça está numa espécie de quarentena desde que expôs sua visão sobre as relações de autoridades do Rio de Janeiro com o crime organizado.
Em entrevista, no início da semana, Torquato Jardim disse que o comando da PM é indicado por deputados e que comandantes de Batalhoes sao sócios do crime organizado. E isso provocou a ira de aliados do presidente Michel Temer.
Na semana passada, o governador Luiz Fernando Pezão pediu ao Supremo Tribunal Federal que cobre explicações do ministro.
A Comissão de Segurança Pública da Câmara quer convocá-lo para que ele dê nomes aos bois. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) cobrou uma manifestação pública do governo. Mas, apesar do que o próprio Palácio do Planalto chamou de climão provocado por Torquato, a ordem é esperar a poeira baixar.
O ministro saiu deixando claro que adotou um silêncio bíblico, citando até a sabedoria de Salomão, que nos ensina que há tempo de falar e tempo de calar. Depois, de falar demais Torquato, agora, está no segundo tempo, calado.

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