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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

"Mundo, mundo, estranho mundo...." / Carlos Brickmann

“Mundo, mundo, estranho mundo” e outras notas de Carlos Brickmann

O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Manoel Pereira Calças, defendeu o auxílio-moradia para juízes que já têm onde morar, inclusive ele mesmo

*Anúncio de página inteira da Odebrecht nos jornais deste domingo:
“9 das 110 maiores empresas do Brasil tiraram a nota máxima na transparência de Programa Anticorrupção. A Odebrecht é uma delas”.
Caro leitor, imagine as empresas que não estão nem entre elas.
*O novo presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Manoel Pereira Calças, disse em seu discurso de posse que devemos cuidar da ética na sociedade. “A ética a ser observada nas três esferas de Poder passa a constituir a pedra angular e perene, precisa ser impressa na mente de nossa juventude”. Fora do discurso, em entrevista, Calças defendeu o auxílio-moradia para juízes que já têm onde morar, inclusive ele mesmo ─ que, segundo disse, possui mais de um imóvel ─ e acha que é pequeno.
*Depois de 45 dias de férias (calma, caro leitor: não imagine que Nossas Excelências vão morrer de tanto trabalhar. Em julho há folga de mais 30 dias, e depois disso vêm as férias informais, o “recesso branco”, para que possam se dedicar à campanha eleitoral), o Congresso retomou as atividades. Mas sem exageros: dos 513 deputados, compareceram 65. O trabalho normal só recomeça depois do Carnaval, no dia 20, ou talvez 21.
*A bancada de apoio a Temer, aquela que ganhou cargos e ministérios, tem 346 deputados. A reforma da Previdência precisa de 308, mas ninguém tem certeza da aprovação. Talvez haja quem queira algo mais para votar.

A contagem
Os comandantes da luta pela reforma calculam ter entre 250 e 270 votos. Esperam conseguir os restantes com apoio de governadores aliados, hoje alheios ao problema, mas que talvez se mexam em troca de bons acordos.

Lula lá
Encerrados, em mais um ou dois meses, os recursos possíveis no TRF-4, que condenou Lula em segunda instância, o ex-presidente poderá ser preso?
No Brasil é difícil prever até o passado, quanto mais o futuro. Mas o Supremo determinou ontem a prisão imediata do deputado federal João Rodrigues (PSD-Santa Catarina), condenado em segunda instância. É caso igual ao de Lula, condenado em primeira instância, e que teve a sentença confirmada, com pena maior, em segunda instância, também no TRF-4.

Como era, como é
Até 2017, um condenado só podia ser preso depois de derrotado em todos os recursos. Em outubro, o Supremo decidiu que condenados em segunda instância poderiam ser presos, mesmo podendo ainda apelar. A decisão foi tomada por pequena maioria, 6×5; e havia a possibilidade de que essa maioria fosse revertida. O caso de João Rodrigues mostra que essa maioria manteve o entendimento. E isso pode atingir o ex-presidente Lula.

Normal e anormal
Este colunista jamais trabalhou para governos; o sistema de reembolsos a que está acostumado é o de empresas privadas. Quando um repórter viaja a serviço, é reembolsado por diárias (seu limite de gastos: se gastar menos guarda o excedente, se gastar mais fica com o prejuízo) ou na prestação de contas, de acordo com as notas fiscais e relatórios de despesas. Caso seja transferido de cidade, o habitual é que se combine um prazo para que ele se estabeleça. Nesse prazo recebe hospedagem (ou aluguel), e refeições. Pagar moradia a quem já tem onde morar é coisa típica da burocracia estatal.

Interminável
A discussão sobre auxílio-moradia já devia ter acabado faz tempo, desde o primeiro governo de Lula. Em 2005, Lula enviou ao Congresso o plano de reestruturação de carreira dos magistrados. Acabava com a gambiarra do auxílio-moradia (na época, R$ 12 mil), a não ser em caso de transferência para lugares distantes. Em troca, havia um belo aumento de salários, mais a reestruturação da carreira. A ótima jornalista Helena Chagas acompanhou o processo e lembra que a questão só ressurgiu em 2014, quando o ministro Luiz Fux estendeu o auxílio a todos os magistrados, dele precisassem ou não. A despesa do Tesouro com esse item é de R$ 9 bilhões por ano.

Coisa de bárbaros
A Justiça Federal autorizou a exportação de animais vivos para abate no Exterior. É a lei; mas é uma barbaridade, em termos humanitários, e uma besteira, em termos econômicos. A Minerva Foods está exportando 25 mil bois vivos para abate na Turquia. Não há como transportar tantos bois em boas condições. E, em termos econômicos, o correto seria abatê-los no Brasil, agregando valor à carne e economizando no transporte. Por que exportar matéria-prima e não produtos processados? O argumento de que a islâmica Turquia quer abatê-los de acordo com o ritual religioso não se sustenta: o Brasil pode efetuar o correto abate hallal, fiscalizado por clérigos muçulmanos. Durante anos o Brasil exportou frangos abatidos de acordo com o ritual para a rigorosíssima Arábia Saudita. Terá esquecido?

domingo, 9 de abril de 2017

"Nem o inimigo é dos bons... Carlos Brickmann na coluna de Augusto Nunes

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/nem-o-inimigo-e-dos-bons-e-outras-5-notas-de-carlos-brickmann/

“Nem o inimigo é dos bons” e outras 5 notas de Carlos Brickmann

Para Renan, é bom brigar com Temer: o Governo tem baixa popularidade, e talvez seja melhor, em Alagoas, dispor do apoio de Lula

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Seis notas de Carlos Brickmann



“Manda quem pode, mas tem de querer”

 e outras seis de Carlos Brickmann


O presidente Michel Temer tem o controle do Congresso e, portanto, do país. Mas precisa mostrar
 o caminho para que o país continue a segui-lo


Por: Augusto Nunes 12/10/2016 às 13:41
O Governo de Michel Temer obteve sua primeira grande vitória: os 366 votos a 111 que aprovaram a emenda constitucional 241, limitando o aumento dos gastos oficiais nos próximos 20 anos, foram um 7×1 na oposição. Temer se jogou abertamente na batalha, de tal modo que, se perdesse, teria de repensar todo o seu Governo. Ganhou – e mostrou para o mercado, para os investidores, para os bancos estrangeiros, que tem cacife para reformar a economia e enfrentar vitoriosamente os grupos de pressão.
É ótimo que os estrangeiros voltem a acreditar no Brasil como polo de investimento. E, para isso, uma emenda constitucional aprovada por imensa maioria do Congresso é essencial, mostra que o clima econômico mudou, melhorou, e que daqui pra frente tudo vai ser diferente.
Mas nós somos brasileiros, e sabemos que leis elaboradas para disciplinar despesas públicas nem sempre são executadas em nosso país. Se fossem, esta reforma da Constituição nem seria necessária. Cortar despesas oficiais de maneira a que possam ser suportadas pelo país exige disposição e convicção do governante; exige exemplo. Tudo bem, era o grande lance da conquista da maioria, o lance definitivo, mas banquete para mais de 400 pessoas talvez seja meio muito para pedir corte de despesas.
O presidente Michel Temer tem o controle do Congresso e, portanto, do país. Mas precisa mostrar o caminho para que o país continue a segui-lo.
…é vendaval
Um caso exemplar é o do juiz Leo Denisson Bezerra de Almeida, de Marechal Deodoro, Alagoas, acusado de vender decisões. O Conselho Nacional de Justiça instaurou processo administrativo disciplinar contra ele, e o afastou de suas funções. O juiz deixou de trabalhar, mas recebe salário integral e auxílio moradia. Fica difícil convencer outras categorias a concordar com o teto de despesas do Governo tendo exemplos como este.
O perdedor 1
O líder da oposição, Luiz Inácio Lula da Silva, está acossado. Foi denunciado pela quarta vez na Operação Lava Jato. Responde, num dos processos já aceitos pelo Supremo, pelas ligações com operações da Odebrecht em Angola. O outro processo, para que se tenha uma ideia, é chamado de Quadrilhão, e considerado o mais importante da Operação Lava Jato. Cada denúncia pode transformar-se em novo processo. E, no caso Odebrecht, em que a qualquer momento sairá a delação premiada de Emílio Odebrecht – que sempre foi, na empresa, o responsável pelas conversas com Lula – a situação tende a piorar. E pode piorar mais ainda se a delação de Leo Pinheiro, que foi presidente da OAS, for aceita pelo Ministério Público, que hoje a rejeita por divulgação antecipada.
O perdedor 2
Lula está sendo processado (as denúncias foram aceitas pela Justiça e se transformaram em processo) em Curitiba, acusado, no caso do triplex, de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. No STF, é investigado no Quadrilhão e em mais um processo. As acusações são de organização criminosa, tráfico de influência, lavagem de dinheiro, corrupção passiva. E há mais cinco investigações a cargo da procuradoria Geral da República sobre negócios da Odebrecht, financiados pelo BNDES, em Cuba, Equador, Venezuela, Panamá e República Dominicana.
A posição da defesa    
Como Lula se defende? Jamais participou, no comando ou não, de um esquema de desvio de dinheiro público; afirma que contra ele não há uma prova sequer, apenas “descompromissadas convicções” dos procuradores. E o objetivo do “cenário de guerra” é impedir que Lula seja eleito presidente da República em 2018. Caso Lula seja condenado em todas as ações a que responde, estará sujeito à pena de 35 anos de prisão. Seus advogados são Roberto Teixeira, amigo de longa data, e Cristiano Zanin.
Outro perdedor
O deputado Celso Russomanno, PRB, pela segunda vez liderou as pesquisas em São Paulo durante um longo período, e pela segunda vez foi derrotado. Agora, diz ele, só deixaria a Câmara por um de dois cargos: secretaria da Segurança de São Paulo ou Ministério da Justiça.
Tiririca estava errado: pedia votos dizendo que pior do que está não fica.

A frase
De acordo com a delação premiada do ex-senador Delcídio do Amaral, Lula não queria inicialmente aliar-se ao PMDB. E trocou a aliança por vantagens diversas, dando início ao Mensalão. Mais tarde, quando a descoberta do Mensalão ameaçou derrubá-lo, Lula teria dito: “Ou abraço o PMDB ou vou morrer”.
Entre manter seu poder político e a lealdade a seu projeto, Lula optou por manter seu poder político. E destruiu seu projeto.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Leia e acredite... O nosso país é extraordinariamente bizarro...!

22/02/2016
 às 13:56 \ Opinião

“O recorde do roubo” e outras quatro notas de Carlos Brickmann

Publicado na Coluna de Carlos Brickmann
Pensa que é só no Rio que seis vigas de 20 toneladas cada uma somem sem que ninguém consiga achá-las? Não! Em São Paulo, numa área rigidamente guardada – o aeroporto internacional de Guarulhos – sumiu um avião Airbus A-300, que pertenceu à frota da Vasp, e pesa 142 toneladas.
Como no caso das vigas, é um roubo que                                                                                   exigiu máquinas. E ninguém viu. 
Compensa, sim
O ministro Teori Zavascki determinou a libertação do senador Delcídio do Amaral, líder do governo no Senado, preso desde 25 de novembro após a gravação de uma conversa em que oferecia ao ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró a possibilidade de uma fuga para a Espanha, onde receberia uma quantia suficiente para ir tocando a vida.
Delcídio, na verdade, não foi libertado: está em prisão domiciliar. Mas pode sair de casa para trabalhar no Senado, cuidando de nossas leis. Nas folgas, fica em casa, segundo a ordem do ministro, De acordo com seu advogado, Figueiredo Basto, não há hipótese, agora que deixa a prisão, de que haja delação premiada.
Processo paulista
O Tribunal de Justiça de São Paulo ordenou que seja aceita a denúncia contra cinco executivos de quatro grandes empresas, acusados de participar de cartel e fraudar a concorrência na extensão da linha 2 do Metrô. A denúncia tinha sido rejeitada em abril de 2014, já que o juiz havia considerado que o crime de formação de cartel estava prescrito. As empresas envolvidas são Bombardier, Alstom, Balfour Beatty e T-Trans. O Metrô tinha fixado preço de R$ 135,9 milhões. A proposta vencedora foi de R$ 141,4 milhões, que chegaram a R$ 162,5 milhões com os aditivos.
Pátria educadora
Está bom, todos sabemos que slogan do governo vale tanto quanto estar cheio de propriedades no Banco Imobiliário. Mas não precisava exagerar: desde 2009 um projeto já aprovado pelo Senado, que reduziria drasticamente para as famílias o custo da volta às aulas, está nas gavetas dos deputados governistas, contrários a qualquer redução de impostos. O projeto 6.705/2009 elimina a tributação sobre o material escolar (hoje, como exemplo, uma caneta paga 47% de impostos; um lápis, 34,99%; um caderno, 34,99%). E 25% dos alunos não completam o ensino básico.
Pátria deseducadora
A Câmara dos Deputados gastou R$ 118 milhões na reforma dos apartamentos funcionais – aqueles que Suas Excelências ocupam, no máximo, de terça a quinta, isso quando não há recesso, recesso branco, festas regionais em qualquer região do país, ou eleições.
Agora é preciso cuidar dos apês renovados: a Câmara contratou sem licitação, por R$ 5 milhões, uma empresa para cuidar da portaria e fazer a limpeza dos prédios. A propósito, a mania do “sem licitação” está se espalhando pelo país: procure em São Paulo alguma licitação para obras de ciclovias.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Súmula da coluna de Augusto Nunes em 21/12/2015


21/12/2015
 às 16:41 \ Direto ao Ponto

Os inventores da Ditadura do Latinório vão logo aprender que toga não é japona 

STF Nelson Jr. STFATUALIZADO ÀS 16h41
A maioria dos integrantes do Supremo Tribunal Federal aproveitou a sessão convocada para deliberar sobre o processo de impeachment para revogar o equilíbrio entre os Poderes. Na cabeça de oito dos 11 bacharéis em Direito indicados pela Presidência da República e aprovados pelo Senado depois de uma sabatina com cara de chá de senhoras, os três Poderes são independentes, mas só o Judiciário não é dependente de outro. Já o Executivo e o Legislativo dependem do que dá na telha do Poder que manda nos dois e não obedece a nenhum.
Declamando criativas interpretações de normas constitucionais, verbetes de dicionário e citações em Latim, o bloco majoritário fez o diabo. Prorrogou por tempo indeterminado a sobrevida da presidente agonizante, redesenhou o Congresso para subordinar a Câmara do renegado Eduardo Cunha ao Senado do patriota Renan Calheiros, rebaixou 513 representantes do povo a capinhas de 81 representantes das 27 unidades federativas e deixou claro que, sem o endosso dos senadores, decisões dos deputados valem tanto quanto palpites da mulher do cafezinho. Fora o resto.
Não faz tanto tempo assim que os ministros eram escolhidos entre os melhores e mais brilhantes, e efetivamente compunham o corpo de elite do universo jurídico brasileiro. Também assolado pela Era da Mediocridade, o STF foi ficando parecido com os vizinhos de praça. Com o advento da Era da Canalhice, o estrago foi consumado pela aplicação ostensiva do parágrafo único adotado pela seita lulopetista para preencher vagas no STF: a escolha deve atender aos interesses do Planalto. Ponto.
Só podia dar no que deu. Ainda que se disfarçassem de turista em dia de visitação pública ao prédio em Washington, certos juízes seriam barrados na portaria da Corte Suprema americana. Lá o esquema de segurança é severo com figuras esquisitas, e isso é o que não falta na similar brasileira. Essa gente de toga fala muito, e fala coisas estranhas. Escreve demais. e escreve coisas tão difíceis que nem sobra tempo para pensar, conversar com gente normal, saber o que vai pelo Brasil de verdade, em tudo diferente da Pasárgada onde moram e decidem o que pode e o que não pode, o que é certo e o que é errado.
Um ministro do STF não precisa afligir-se com o desemprego em expansão nem com a inflação descontrolada. Não sucumbe a surtos de indignação quando confrontado com as cifras da roubalheira ou com os devastadores efeitos da incompetência. Não chega a perder o sono com a desfaçatez da seita que pariu a maior crise da história republicana. Nunca tem pressa: entre o começo e o fim da sessão, por exemplo, mais 5 mil trabalhadores foram demitidos, mas os sábios supremos seguiram escandindo sílabas como quem está desvendando o mistério da Santíssima Trindade. Eles ignoram que a paciência da plateia acabou.
“Japona não é toga”, lembrou em outubro de 1964 o então presidente do Senado, Auro Moura Andrade, para barrar a investida autoritária de chefes militares dispostos a violentar a Constituição. Com quatro palavras, Auro ensinou que cabia ao Supremo Tribunal Federal, não às Forças Armadas, lidar com questões constitucionais ─ pela simples e boa razão de que general não é juiz. É hora de  inverter a ordem dos substantivos para adaptar a frase aos tempos modernos ─ e transformá-la em advertência aos oniscientes de araque.
Antes que tentem proclamar a Ditadura do Latinório, os superdoutores precisam aprender que toga não é japona. A lição será assimilada em poucos segundos se for ministrada durante as manifestações que a portentosa oposição real está devendo a si mesma. A voz das ruas também cura surdez seletiva.
21/12/2015
 às 16:32 \ Direto ao Ponto

O desabafo de Ronnie Von

21/12/2015
 às 16:25 \ Opinião

Fernando Gabeira: Feliz Natal, apesar de tudo

Publicado no Globo
Papai Noel ou o Japonês da Federal? Sapatos de cromo ou tornozeleira eletrônica? É um dilema para os estão no topo da política brasileira. Na planície, foi um ano terrível, aqui e lá fora. Milhares de refugiados de guerra, atentados, mar de lama, epidemias, corrupção. Ainda assim, há o que celebrar. A solidariedade, por exemplo. Esteve presente na onda de refugiados que invadiu a Europa. Nos distritos arrasados de Mariana, felizmente, também não faltou.
20/12/2015
 às 14:05 \ Opinião

“Zero fora, zero” e outras cinco notas de Carlos Brickmann

Levy saiu? Para o país, não há diferença: não se discute o saber, mas o efeito da presença do ministro. Levy, Guido Mantega ou Vagner Love, tanto faz (ou não faz): quem aceita ser ministro de Dilma já sabe mesmo que não vai mandar.
19/12/2015
 às 18:56 \ Opinião

Reynaldo Rocha: De onde menos se espera é que não sai nada mesmo

REYNALDO ROCHA
Com a rapidez de sempre e a ironia demolidora que poucos possuem, Augusto Nunes comparou o novo ministro da Economia ao gandula do jogo de futebol. Peço licença para discordar. Nelson Barbosa é o auxiliar técnico (aquele que é funcionário do clube e somente assume a função de treinador quando não há mais ninguém para ocupar o posto) de Dilma Roussef.» Clique para continuar lendo