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sábado, 17 de maio de 2014

"O mal-estar do sucesso" pode ser um eufemismo de inveja... ou um 'tiro no pé'

O Chile e a armadilha dos países de renda média

A armadilha na qual o Chile pode estar caindo é a de querer replicar um Estado de bem-estar ao estilo europeu em um país que ainda não é rico


Por muitos anos os economistas estudaram se existe uma “armadilha dos países de renda média” que explicaria por que algumas nações parecem ficar a meio caminho entre a pobreza e a prosperidade. A análise é pertinente considerando que na América Latina temos um país que, estando às vésperas do desenvolvimento, parece começar a renegar o próprio êxito.
Segundo a teoria, os países de renda média podem ver-se enredados no subdesenvolvimento ao não poder competir com as nações mais pobres em abundância de mão de obra barata nem com as mais ricas em desenvolvimento tecnológico. A ausência dessas vantagens competitivas explicaria por que as nações parecem experimentar uma queda em suas taxas de crescimento econômico quando a renda per capita nacional se encontra entre os US$ 11.000 e US$ 16.000, aproximadamente (medido em paridade de poder aquisitivo, PPA).
No entanto, como afirmara a revista The Economist em um artigo esclarecedor há um ano, a evidência empírica não parece sustentar tal tese. Embora um país possa sofrer uma desaceleração em seu ritmo de crescimento à medida que se aproxima de nações desenvolvidas, em nenhum sentido isso implica um estancamento econômico. Isso parece explicar o caso do país mais avançado da América Latina.
Com US$ 19.067 (PPA) em 2013, o Chile tem a renda per capita mais alta da América Latina. Seu êxito econômico foi acompanhado de grandes avanços sociais e institucionais: a CEPAL indica que conta com o desempenho mais impressionante em redução do nível de pobreza nos últimos 20 anos na região (de 45% em 1990 para 11% em 2011). O Chile está na frente na América Latina em desenvolvimento humano, segundo as Nações Unidas. E o World Justice Project o situa como o país com as instituições democráticas mais fortes da região – um fato destacável, pois foi a última nação da América do Sul a abandonar a ditadura militar.
O Chile alcançou o status de país de renda média em 2003. Nos 10 anos anteriores a esse marco histórico teve uma taxa média de crescimento anual de 4,6% enquanto na década seguinte a média foi de 4,7% ao ano. Não houve desaceleração. Ao contrário, segundo projeções do Fundo Monetário Internacional, para 2008 o país andino superaria o limite de US$23.000 que qualifica uma nação como “desenvolvida”.
O contínuo êxito econômico chileno se assenta em sua decidida aposta em um modelo de livre mercado. Em 1975 essa nação tinha a economia mais fechada da América Latina, de acordo com a medição dos países pelo índice de Liberdade Econômica no Mundo, publicado anualmente pelo Fraser Institute. Depois de anos de profundas reformas estruturais durante o regime de Augusto Pinochet, que posteriormente foram consolidadas e até ampliadas pelos governos democráticos de centro-esquerda, o Chile conta hoje com a economia mais aberta e moderna da região.
No entanto, o Chile bem poderia estar sofrendo de outro tipo de armadilha do desenvolvimento. A chegada ao poder de um novo governo de esquerda ocorre depois de vários anos de descontentamento social e de protestos, principalmente estudantis, que, no fundo, exigem acabar com o modelo econômico que deu origem a tanto progresso. O historiador chileno Mauricio Rojas descreve a ironia como “o mal-estar do sucesso”: uma classe média frustrada não por suas carências materiais, mas por aspirações desproporcionais de desenvolvimento. Esse inconformismo, que provocou uma radicalização da outrora pragmática esquerda chilena, se traduziu em maiores demandas redistribuitivas.
As primeiras medidas anunciadas pela presidenta Michelle Bachelet indicam que seu governo efetivamente procurará maior intervenção do Estado na economia, iniciando com uma reforma no sistema de impostos que pretende elevar a carga tributária em três pontos porcentuais do PIB. A isso se somam promessas de educação superior gratuita e subsídios a medicamentos.
A armadilha na qual o Chile poderia estar caindo é a de querer reproduzir um Estado de bem-estar social à europeia em um país que ainda não é rico. Não foi mediante altos impostos e um elevado gasto público que a Europa conseguiu o desenvolvimento. Ao contrário, como demonstra o atrofiado desempenho econômico do Velho Continente nos últimos 15 anos, até economias industrializadas como as europeias podem cair sob o peso de onerosas estruturas estatais.
Desse modo, pelo menos no caso particular do Chile, a verdadeira armadilha do desenvolvimento não se assentaria na ausência de vantagens competitivas vis-à-vis outras nações, mas sim nas expectativas desmesuradas de uma classe média que se sentiu rica antes do tempo. É muito cedo ainda para determinar se o Chile verá seu caminho em direção à prosperidade descarrilar, mas certamente sua experiência nos próximos anos servirá de lição para o restante da América Latina.
Juan Carlos Hidalgo é analista de políticas públicas sobre a América Latina no Centro para a Liberdade e Prosperidade Global do Cato Institute em Washington, D 

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Brasil é o 2º país mais perigoso para jornalistas trabalharem - Internacional - Notícia - VEJA.com


No começo de 2012, 31 profissionais foram mortos no mundo, cinco só no país

O Brasil é o segundo país mais perigoso do mundo para jornalistas trabalharem, informou nesta segunda-feira a Campanha Emblema de Imprensa (PEC, na sigla em inglês). Somente no primeiro trimestre de 2012, cinco profissionais de imprensa morreram de forma violenta, sendo que, no mundo inteiro, 31 jornalistas foram mortos no mesmo período. Isso representa um aumento de 50% em relação ao mesmo período de 2011.
Também neste ano, o Brasil caiu 41 posições no Ranking de Liberdade de Imprensa, realizado anualmente pela organização Repórteres Sem Fronteiras. O país caiu do 58º lugar, que ocupava em 2010, para o 99º, no levantamento 2011-2012. Esta é a segunda queda mais acentuada entre os países da América Latina, destaca a entidade, que relaciona o péssimo desempenho brasileiro ao "alto índice de violência" e a mortes de jornalistas no ano passado (sem detalhar, a organização fala em três casos; em novembro, um cinegrafista foi morto ao cobrir uma ação do Bope no Rio). Só o Chile registrou performance pior que a brasileira na região, perdendo 47 colocações, principalmente em função dos protestos estudantis
MundoA pior situação é a da Síria, onde nove jornalistas morreram, cinco estrangeiros e quatro repórteres do país islâmico, informou a PEC. O grupo considerou em comunicado que eses dados refletem 'uma tendência alarmante e demonstra que a segurança do trabalho dos jornalistas piorou no início deste ano'. "A Síria está na linha de frente dos lugares mais perigosos para os jornalistas", manifestou Blaise Lempen, presidente da organização, que tem sede em Genebra.
Ao todo, 11 jornalistas morreram na Síria desde o início do conflito, em março de 2011. Dois jornalistas turcos estão desaparecidos no país há duas semanas. A PEC expressou sua preocupação pela prática do governo de Bashar Assad de deter de maneira sistemática jornalistas sírios em todo o país, e afirmou também que os dois repórteres turcos podem estar sendo submetidos à tortura.
Na Somália, três jornalistas morreram, e na Índia, Bolívia e Nigéria, dois repórteres perderam a vida de maneira violenta. A PEC ainda registrou uma morte em cada um destes países: Afeganistão, Colômbia, Haiti, Honduras, México, Paquistão, Filipinas e Tailândia.
(Com agência EFE)


quarta-feira, 28 de março de 2012

Terremoto no Chile não interrompe partida de futebol

Cile, il terremoto allo stadio: la partita va avanti

Nemmeno una prolungata scossa di magnitudo 7.1 è riuscita a fermare la partita tra Colo-Colo e Palestino in Cile. Due giorni fa un forte sisma si è verificato a circa 219 chilmetri a sud di Santiago. Le telecamere posizionate nello stadio hanno testimoniato con le loro immagini tremolanti il forte terremoto che si è protratto per circa un minuto. Nonostante questo i calciatori delle due squadre hanno continuato a giocare in tutta tranquillità. La preoccupazione per ciò che sta accadendo si intuisce anche dalle parole del telecronista che afferma "Qui trema tutto!". Non hanno paura invece i tifosi: diversi video amatoriali girati sugli spalti raccontano come il sisma abbia aggiunto un'ulteriore emozione a quelle offerte dalle formazioni in campo.

(a cura di Pier Luigi Pisa)

domingo, 18 de março de 2012

Filha de cônsul do Chile foi morta por policiais venezuelanos em operação contra roubos de carros...

Venezuela: Policías que mataron a hija de cónsul chileno irán a tribunales en próximas horas

VENEZUELA: POLICÍAS QUE MATARON A HIJA DE CÓNSUL CHILENO IRÁN A TRIBUNALES EN PRÓXIMAS HORAS

Prensa venezolana señala que entre los detenidos se encuentra un suboficial. El cónsul de Chile en ese país, Fernando Berendique, formuló un llamado al gobierno de Chávez para aumentar la seguridad pública.

Domingo 18 de marzo de 2012| por Nacion.cl/ Agencias - foto: EFE
En las próximas horas serán presentados a los tribunales los 12 funcionarios del Cicpc implicados en el asesinato de Karen Vanesa Berendique Betancourt, de 19 años de edad, hija del cónsul de Chile en el Zulia, Fernando Berendique, informó el Ministerio Público.
La joven murió el viernes en la noche en el sector Monte Bello, en el norte de Maracaibo, a cuatro cuadras de la residencia consular, cuando recibió un tiro en la cabeza y uno en la nuca, además de otro en la mano.

VERSIONES

De acuerdo a las versiones de la prensa venezolana, el comisario José Humberto Ramírez, director del Cicpc, señaló que los funcionarios realizaban en la zona investigaciones relacionadas con el robo y hurto de vehículos. 
"Inexplicablemente accionaron sus armas. Rechazamos y repudiamos estas malas prácticas policiales. Los funcionarios están detenidos en la sede del despacho del Cicpc-Zulia, y su sitio de reclusión será determinado por los tribunales de control", dijo.

CÓNSUL


"Solicito al gobierno nacional que se preocupe más de la inseguridad, que está matando a los venezolanos y no veo que se haga nada que valga la pena. Es muy lamentable que esté pasando eso.
Venezuela no se merece eso", dijo ayer sábado el cónsul Fernando Berendique, a las puertas de la funeraria Zulia, donde velaron a su hija.

El cónsul chileno tiene 30 años en la región y todos sus hijos son venezolanos. Informó que el gobierno que representa conoce de lo sucedido y que en las próximas horas emitiría un comunicado.


sábado, 19 de novembro de 2011

País rico pode se dar ao luxo de ter mais de 32 mil cargos de confiança...

  • Ou será que este exército de pessoas tem o encargo de esconder as verdades do governo?
  • Ou tem o dever de descobrir malfeitos de aliados e de homens da oposição?
  • Este número extraordinário de pessoas é maior do que a da população da maioria dos municípios do Brasil. 
  • Esta grandeza de servidores federais gera um PIB maior do que de 50% dos municípios do país.
"Haja gente em quem confiar. Segundo levantamento do Ministério do Planejamento, requisitado pelo deputado José Antônio Reguffe (PDT-DF) e obtido por VEJA, que traz reportagem sobre o loteamento do estado em sua edição desta semana, há 23 579 cargos de confiança no governo federal. É quase três vezes o total de postos equivalentes nos Estados Unidos.  E quase oitenta vezes o número da Inglaterra..."




domingo, 30 de outubro de 2011

Ao fim do Pan as músicas dos países que participaram dele...

Depois de mais de duas semanas, para alguns e um pouco menos para outros, atletas, treinadores, supervisores, mordomos, médicos de suas delegações vão se encontrar no último dia no encerramento dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, México. Será como sempre foi uma festa dolorida e ao mesmo tempo festiva. Dois lados de um mesmo momento. 
É um dia de despedidas em que alguns, mais que outros, terão motivos especiais para recordar e sentir saudades por isso. Uns que representaram bem o esporte de seus países; outros por, talvez por ilusão, terem encontrado o amor de suas vidas; mais outros por terem encaminhado sua vida atlética por seus resultados; e ainda outros que se despediam de pistas, quadras, argolas, bicicletas, bolas, peso, quimonos, treinamentos; e a partir daquela festa ganharem um período de férias e assim por diante....
E nós, que estivemos acompanhando os passos de seu esporte preferido, que sentimento guardaremos ao fim de uma consagração ou de uma derrota?
Que julgamento teremos quando estivermos vendo lágrimas correr pelo rosto de seu atleta-ícone a saudar uma multidão sem rosto que aplaude e agradece sua participação, sua vontade de vencer, sua coragem de perseguir um momento de glória?
Se não souberem o que reconhecer ou admitir o sentimento de perda ou de sucesso desses jogos, fiquem com a música de alguns participantes...
Ciao, hasta luego, até a próxima, see your late... bom domingo!!!!

Argentina, Brasil, Cuba, Estados Unidos, México, Peru, Colômbia, Equador, Chile, Uruguai, Bolívia, Jamaica, Paraguai...

Cuba