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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Quantos 'Brasís' existem ? Mais de 1.000 ? O Brasil existe ? O Brasil é uma ficção ?! A Câmara gastou uns 250 dias; 754 páginas para dizer o que todos esperavam; usou mais de 375 mil palavras para escandalizar a instituição do Legislativo; agiu monocraticamente quando rejeitou 5 destaques que alteravam o texto do relator... Um custo desnecessário !

CPI da Petrobras aprova relatório com isenção de políticos

Ex-presidente Lula, Dilma Rousseff e Eduardo Cunha não foram responsabilizados por irregularidades na estatal


REDAÇÃO ÉPOCA
22/10/2015 - 10h15 - Atualizado 22/10/2015 10h17




Votação da CPI da Petrobrass (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

















 Depois de oito meses de investigação, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras aprovou, na madrugada desta quinta-feira (22), o relatório final apresentado pelo deputado Luiz Sérgio (PT-RJ). O texto foi aprovado por 17 votos a 9, com uma abstenção, um dia antes do prazo final dos trabalhos da CPI. O relatório, de 754 páginas, isentou políticos investigados por suspeita de envolvimento e recebimento de propina, além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente da PetrobrasJosé Sérgio Gabrielli. A CPI ainda rejeitou cinco destaques que alteravam o texto do relator.

Luiz Sérgio criticou a conclusão da Operação Lava Jato de que teria havido pagamento de propina disfarçado de doações oficiais a partidos políticos. No relatório, ele nega a existência de “corrupção institucionalizada” na Petrobras.
Segundo a Agência Câmara de Notícias, Deputados do PMDB, PSDB, Psol, PPS, PHS e PSD criticaram o texto. O deputado Bruno Covas (PSDB-SP) disse que o relatório tenta desacreditar as investigações da Operação Lava Jato e o juiz Sérgio Moro – que conduz os processos da Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal.
"O Petrolão e o Mensalão tem o mesmo DNA: nasceram para comprar apoio ao governo no Congresso", considerou Covas, que defendeu o voto em separado apresentado pelo deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), que responsabiliza Lula, Dilma e Gabrielli.
O deputado Augusto Coutinho (SD-PE) disse que o relatório de Luiz Sérgio foi omisso em relação a agentes e partidos políticos: "Não sei por que o relator não responsabilizou Graça Foster nem Sérgio Gabrielli [ex-presidentes da Petrobras], nem [João] Vaccari [ex-tesoureiro do PT]".
Sobre Eduardo Cunha, ainda segundo a Agência Câmara, Luiz Sérgio transcreveu trechos da delação premiada do empresário Julio Camargo, que acusou o presidente da Câmara de ter recebido US$ 5 milhões em uma negociação sobre contratos da Petrobras com empresas fornecedoras de navios-sonda, mencionou o caso das supostas contas bancárias atribuídas a Cunha na Suíça, mas argumentou que a CPI não recebeu provas de qualquer desses fatos e que o presidente da Casa compareceu espontaneamente para depor na CPI.
"Em que pesem as inúmeras notícias veiculadas recentemente sobre contas bancárias no exterior das quais o deputado Eduardo Cunha seria beneficiário, o fato é que esta CPI não recebeu prova alguma destas afirmações, não cabendo a este relator adotar providências com base em acusações sem provas, documentos ou informações prestadas a outras esferas de investigação, já abertas pelo Ministério Público Federal", destacou.
Um relatório alternativo foi apresentado pelo deputado Antonio Imbassahy. "A gestão corporativa da Petrobras, após o ano de 2003, foi colocada à disposição de um projeto de poder do Partido dos Trabalhadores e, por consequência, do Palácio do Planalto, onde ambos se locupletaram”, argumentou.
"Não há, nos depoimentos da Operação Lava Jato, qualquer menção sobre o envolvimento dos ex-presidentes da Petrobras José Sérgio Gabrielli e Graça Foster e da ex-conselheira da estatal, presidente Dilma Rousseff. Reitero ainda que não há, nos autos desta CPI, qualquer evidência nesse sentido ou ainda em relação ao ex-presidente Lula ou à presidente Dilma", rebateu Luis Sérgio, conforme a Câmara.
A CPI também fez críticas à Operação Lava Jato, ao Ministério Público e à Justiça na condução dos inquéritos e processos relativos às irregularidades na Petrobras: questionou delações como a do doleiro Alberto Youssef; considerou excessivo o número de delações premiadas; discordou da tese de que pagamento de propina foi feito mediante doações oficiais de campanha a partidos políticos; afirmou que não dá para "carimbar" doações que seriam propina; e considerou que as mesmas empresas doaram para o PT e o PSDB.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Delator delatou ... Relator relatou ... o protocolo novo segue firme para o processo virar pizza

https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=449844331870558&id=100005349846934&_rdr


20/10/2015 às 08h32 (Atualizado em 20/10/2015 às 09h08)

CPI da Petrobras poupa políticos e quer mudar delação premiada

Relatório também diz que ex-presidentes da estatal não tiveram esquema
Agência Estado
Relatório final deve ser votado nesta semanaFábio Motta/Estadão Conteúdo
Em seu parecer apresentado na noite desta segunda-feira (19), o relator da CPI da Petrobras, Luiz Sérgio (PT-RJ), inocentou de envolvimento no esquema de corrupção a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de ex-presidentes da estatal ligados aos petistas.
"Nos depoimentos dos delatores da Operação Lava Jato, não há menção sobre o envolvimento dos ex-presidentes da Petrobras José Sergio Gabrielli e Graça Foster ou de ex-conselheiros da estatal como a presidente Dilma Rousseff. Também não há nos autos desta CPI qualquer evidência neste sentido ou ainda em relação ao ex-presidente Lula ou à presidente Dilma", disse Luiz Sérgio. "Acho importante destacar isso, pois acredito que não chegou ao conhecimento de todos", afirmou o deputado petista.
O relatório final da CPI da Petrobras, que deve ser votado pelos integrantes da comissão nesta quinta-feira (22), tem como uma de suas principais sugestões mudanças na lei da delação premiada. De acordo com o relatório, a proposta precisa ser alterada para impedir a homologação de delação feita por réu que esteja preso e a contratação de um mesmo defensor por vários delatores. "Pode ter combinação", pontuou.
Luiz Sérgio fez ainda uma sugestão para que seja criada uma Comissão Especial para promover as mudanças na lei. Ele contou, ainda, que recebeu várias sugestões de colegas para alterar a legislação. A delação premiada, cuja lei foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff, é um dos principais instrumentos utilizados pelo juiz Sérgio Moro para obter confissões dos investigados na Operação Lava Jato, em troca da diminuição da pena.
O relatório foi apresentado na noite de ontem e até a conclusão desta edição não havia sido finalizado. Na leitura do documento, o relator rebateu a acusação feita por integrantes do PSOL mais cedo de que haveria um "acordão" para blindar políticos envolvidos na Lava Jato. Ele disse que a comissão entendeu em seu conjunto não convocar parlamentares. "Se for trazer todos os citados na Lava Jato, nós teríamos uma CPI por tempo indeterminado", justificou.
Segundo Luiz Sérgio, o papel da CPI é apresentar sugestões de aprimoramento à Petrobras e não apresentar responsabilizações, uma vez que já existem indiciados, presos e condenados pela Justiça Federal. O deputado disse que cabe ao Conselho de Ética tratar dos políticos e de eventual processo por quebra de decoro parlamentar. "Políticos na Câmara têm um foro adequado, que é Conselho de Ética", afirmou.
Ao abrir os trabalhos, o presidente da Comissão, Hugo Motta (PMDB-PB), disse que a comissão não foi criada para competir com o Ministério Público ou com a Polícia Federal, negou que a comissão tenha terminado em "pizza" e alegou que se políticos não foram convocados foi porque o plenário não quis. "Temos limites, mas não vamos admitir dizer que essa CPI não trabalhou".
Cunha
Integrante da CPI, o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) anunciou que pediria vista do relatório após sua leitura. Ele estava incomodado com o fato de o relator anunciar que não pediria o indiciamento de nenhum político envolvido nas investigações. Isso porque as investigações apontam, até agora, suspeitas sobre 62 políticos entre parlamentares, dirigentes de partidos, ministros e governadores. Ele disse que vai propor até amanhã, em voto separado, o indiciamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
"Não indiciar culpados é transformar a CPI em pizza", afirmou Ivan Valente. Na avaliação do deputado, houve um "acordão" entre PT, PSDB e PMDB para "blindar os seus" e não investigar os políticos envolvidos na Operação Lava Jato.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Registro de cinismo em forma de balanço aponta a carência de quadro funcional da Petrobras que promove na empresa prejuízo extraordinário, talvez o maior do mundo entre as petroleiras, revela uma péssima gestão e significação de que a maior empresa do Brasil 'está a pé' em termos de administração

06/05/2015
 às 13:02 \ Opinião 

José Nêumanne: A trapaça da estatal que queima arquivos

Publicado no Estadão
JOSÉ NÊUMANNE
Como se tivesse sido instada a explicar por que queima gás nos campos de extração de petróleo, a Petrobrás tentou justificar a eliminação de áudios e vídeos em que foram gravadas reuniões de seu conselho de administração nas quais se decidiu a compra funesta e onerosa da refinaria da Astra Oil belga em Pasadena, Texas. Tentar até que tentou, mas não conseguiu.
Não vai ser com a queima confessada de arquivos que podem revelar atitudes criminosas de quem autorizou um negócio tão controverso como foi esse, feito no momento em que presidia o dito conselho a ministra poderosa de dois governos e chefe do anterior e do atual, que a empresa recuperará sua credibilidade perdida. Neste momento em que ineficiência, má gestão, queda do preço do produto que refina e cujos combustíveis vende e, sobretudo, roubo, muito roubo, levaram a estatal a divulgar um balanço com a maior perda em ativos entre as grandes petroleiras do mundo, a confissão inaceitável só vai piorar tudo. O cinismo chegou ao ápice com a entrega dos registros sonoros e visuais das 12 últimas reuniões (desde setembro) do tal conselho à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobrás – um escárnio da estatal, et pour cause, do governo, ao Legislativo, Poder que representa diretamente o cidadão, acionista majoritário ao qual ela teria de prestar contas.
A apresentação do balanço, que envergonharia qualquer empresa de qualquer porte no mundo, com a agravante de parte do prejuízo ter sido causada pelo mais lesivo escândalo de corrupção da história da humanidade, foi feita em clima de comemoração, “justificada” pela “virada de página” sob nova administração. E também pela “saga de desafios” da estatal desde sua criação, nos anos 1950, sob a égide do enganoso lema publicitário “o petróleo é nosso”. Depois da roubalheira devassada pela Operação Lava Jato, o slogan publicitário passou a ser acintoso pela constatação de que os lucros do negócio nunca foram da Nação, mas, sim, dos eventuais donos do poder no Estado.
Apesar das evidências confirmadas por quantias exorbitantes revelando o fiasco de gestão e a privatização na prática por partidos da aliança governista federal, a ex-presidente de seu conselho de administração e atual presidente da República, Dilma Rousseff, insiste em fantasias absurdas para fugir à responsabilidade pelo que ela chama de malfeitos. Em frases sem confirmação na vida real – tais como “limpou o que tinha de limpar”, “tirou aqueles que tinha de tirar lá de dentro, que se aproveitaram das suas posições para enriquecer seus próprios bolsos” ou “a Petrobrás está de pé” –, suas mentiras são repetidas à exaustão por governistas e em lorotas fictícias da publicidade nos veículos de comunicação.
A confissão da queima de arquivos com a cumplicidade tácita do governo – que comanda a estatal em nosso nome –, dos partidos aliados, da mídia adesista e dos falsos ingênuos, que tentam justificar o furto generalizado com toscos autos de fé populistas, vem agora reforçar o mal-estar causado a nossos estômagos vazios pela desfaçatez. O repórter do Estado em Brasília Fábio Fabrini revelou à véspera do feriadão que, pedida por este jornal, tendo como base a Lei de Acesso à Informação, a entrega de gravações em áudio e vídeo das reuniões em que foi decidida a compra da “ruivinha” em Pasadena foi negada pela Petrobrás. A alegação para negá-la, repetida formalmente à CPI, foi a de que tais arquivos são “eliminados” após a formalização das atas das reuniões.
Até agora a empresa não trouxe a público nenhuma resolução interna nem ordem superior que possam justificar a providência. O que se sabe é que por causa dela a Nação ignora como Dilma agiu ao presidir o colegiado entre 2003 e 2010, quando foi ministra de Minas e Energia e, depois, chefe da Casa Civil dos governos Lula. Isso pode até ter sido providencial, mas certamente não era o mais prudente a ser feito.
As mentiras cabeludas, pois, que Dilma tem contado a pretexto de salvar a Petrobrás da “sanha demolidora” da oposição inerte, se estendem agora à sua atuação em parte relevante do petrolão. Só que nunca ninguém saberá até que ponto ela interferiu no escândalo.
Semelhante episódio histórico mundial foi protagonizado pelo ex-presidente dos EUA Richard Nixon, obrigado a renunciar (para evitar sofrer impeachment inevitável) por ter mentido à Nação. Ele garantiu, em pronunciamento público, que não teve conhecimento da invasão do escritório de campanha de seu adversário democrata, George McGovern, no edifício Watergate, em Washington. Como as reuniões no Salão Oval da Casa Branca são gravadas e nunca eliminadas depois, ficou provado que ele tinha tratado do assunto, sim, e isso o levou ao impasse: renunciar ou ser deposto. E olhe que seu apelido era Tricky Dicky, Ricardinho Trapaceiro.
Exemplo mais próximo de preservação .
Talvez seja possível numa devassa nos computadores da Petrobrás resgatar imagens e sons e recuperar o que ocorreu nas reuniões e as atas não revelam. Se não for, ficará o travo amargo da trapaça de uma gente que se diz socialista e transparente, mas, enquanto revolve as vísceras da ditadura em Comissões de Verdade, queima arquivos para ocultar a história recente, que a incomoda.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Ratos sem pedigree foram apreendidos no plenário da Câmara dos Deputados em Brasília....



quinta-feira, abril 09, 2015


 

RATOS INVADEM A CPI DA PETROBRAS. TUDO A VER COM O BRASIL SOB O GOVERNO DO PT.


A sessão da CPI da Petrobras que colhe neste momento o depoimento do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, começou de uma forma no mínimo inusitada nesta quinta-feira: logo após o petista entrar no plenário, um homem ainda não identificado liberou pelo menos cinco ratos que estavam guardados dentro de uma mochila. Os animais se espalharam pelo chão da sala e provocaram um alvoroço entre os deputados e os espectadores da reunião. Algumas pessoas chegaram a subir nas cadeiras, enquanto parlamentares gritavam que essa era uma tentativa de transformar a CPI num circo. Os seguranças tiveram que correr atrás dos ratos e catá-los no chão. Também houve piadas: 
"Aparentemente, eram hamsters. Rato, para entrar aqui, tem de ter pedigree", disse o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).
O rapaz foi tirado à força da sessão e levado para o departamento de Polícia Legislativa. Em seguida, Vaccari iniciou o depoimento. Do site da revista Veja

Ratos que corriam pela Câmara foram atraídos pela Comissão .... Ninguém foi preso só os roedores

09/04/2015 10h58 - Atualizado em 09/04/2015 18h13

Homem solta ratos no plenário da CPI durante depoimento de Vaccari 

Resultado de imagem para ratos na câmaraAnimais geraram gritos e tumulto na reunião da CPI da Petrobras.
Seguranças recolheram os roedores e conduziram o homem para depor.

Nathalia Passarinho, Fernanda Calgaro e Lucas SalomãoDo G1, em Brasília
Um homem identificado como Márcio Martins de Oliveira soltou nesta quarta-feira (9) pelo menos cinco pequenos roedores no plenário da CPI da Petrobras logo depois que o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, entrou no local para prestar depoimento. Os animais começaram a correr sem rumo na comissão, o que provocou gritos e tumulto.
Os policiais legislativos que faziam a segurança da sessão correram para pegar os bichos, enquanto parlamentares do PT gritavam que o ato era um desrespeito à CPI. O homem foi conduzido pelos seguranças para depor na Polícia Legislativa e, no início da tarde, foi liberado.
Segundo o deputado Ricardo Izar (PSD-SP), presidente da frente Parlamentar em Defesa dos Animais, os roedores eram um hamster, dois esquilos-da-Mongólia e dois ratos cinzas sem raça aparente.
A pedido do G1, o veterinário Thiago Rodrigo Salvador analisou as imagens e identificou  dois hamsters (na imagem, os animais sem rabo) e três esquilos-da-Mongólia (com rabo). Segundo o especialista, são roedores, mas não podem ser chamados de ratos.
A assessoria da Câmara informou que Márcio Oliveira poderá responder judicialmente por tumulto em ato público, uma contravenção penal. A denúncia poderá ser oferecida após a conclusão das investigações pela Polícia Legislativa.
Conforme a assessoria, no depoimento que prestou aos policiais legislativos, Oliveira negou ter soltado os roedores e afirmou estar sendo vítima de um equívoco. Imagens do circuito interno de TV da Câmara dos Deputados serão analisadas para verificar o que ocorreu durante a audiência.
Funcionário da Câmara
O autor do ato (assista ao vídeo ao lado), de acordo com a assessoria da Câmara, era funcionário em cargo de comissão da Segunda-Vice-Presidência da Casa. Depois do espisódio, a assessoria do órgão informou que ele foi exonerado do cargo.
Segundo a assessoria da Câmara, Oliveira foi admitido no cargo em março deste ano. Entre abril de 2014 e 8 de março de 2015, ele atuava como secretário legislativo do deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força.
Conforme informações do Portal da Transparência da Câmara, Oliveira ocupava um Cargo de Natureza Especial (CNE) 15, com remuneração de R$ 3.020,85.
No início da sessão, Paulinho afirmou ao G1que o “povo” faria um ato público na CPI, mas não especificou o que ocorreria. Após a confusão, policiais legislativos passaram a barrar a entrada de pessoas não-credenciadas no plenário.
"Nada nos impedirá de dar prosseguimento à CPI. [...] Nós iremos prosseguir com o depoimento do senhor João Vaccari", afirmou o presidente do colegiado, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), depois de os roedores terem sido soltos no plenário.
O relator da CPI, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), disse que queria deixar registrado o “descontentamento” com a soltura dos ratos no meio da sessão.
“Uma ação encomendada que depõe contra o parlamento. O circo armado mostra o nível em que nos encontramos. Quero deixar registrado aqui o meu descontentamento”, reclamou Luiz Sérgio antes de começar a formular as perguntas ao tesoureiro petista.
Já o deputado petista Jorge Solla (BA) acusou o deputado Delegado Waldir (PSDB-GO) de agir como "comparsa" do homem que soltou ratos no plenário. Segundo ele, no momento em que Waldir reclamava que Vaccari entrou na sala sem escolta policial, os ratos foram soltos.
Em meio à sessão, o deputado Valmir Prascidelli (PT-SP) disse que vai pedir à Polícia Legislativa as imagens de segurança da Casa para saber como os ratos foram levados à Câmara. O parlamentar petista afirmou aos integrantes da comissão que quer saber se o homem que soltou os roedores no plenário entrou acompanhado no Legislativo.
"Não podemos de forma alguma permitir que isso passe em branco. [...] Vou fazer um requerimento das imagens das entradas desta Casa nos dias de ontem e de hoje, e as imagens dos corredores, para nós sabermos se a pessoa veio com esta caixa ou se ela foi trazida por alguém em conluio".
Roedores apreendidos 
Os cinco roedores soltos no plenário da CPI da Petrobras foram apreendidos e levados para o Departamento de Polícia Legislativa da Casa.
O deputado Ricardo Izar (PSD-SP) pediu oficialmente à Câmara para ficar com a guarda dos animais. "Vou levar os ratinhos para o veterinário e eles irão para a minha casa", disse Izar ao G1.
Segundo Izar, o hamster aparenta ter sido machucado durante a confusão na CPI. Os demais animais, informou o parlamentar, não apresentam ferimentos. "O hamster está um pouco abatido. Não parece estar bem. Vamos analisar medidas para adotar, já que maus-tratos aos animais é crime", ressaltou o deputado do PSD.
De acordo com a Associação Brasileira de Criadores e Comerciantes de Animais Silvestres e Exóticos (Abrase), o esquilo-da-Mongólia é um animal exótico comercializado no Brasil há pelo menos 30 anos. Considerado doméstico, somente criadouros e lojas especializadas em pets têm autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) para vender exemplares.
Em estabelecimentos de São Paulo, cada bicho dessa espécie é oferecido a R$ 22. No Distrito Federal, os esquilos-da-Mongólia são vendidos a R$ 30. Em média, um exemplar vive de 4 a 5 anos.
Ratos são soltos no plenário da CPI da Petrobras antes da sessão que ouve João Vaccari Neto, tesoureiro do PT (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)Após a confusão, um dos seguranças da Câmara levou dois dos roedores capturados no plenário da CPI para o lado de fora do prédio do Legislativo (assista ao vídeo ao lado).
No percurso, o policial legislativo foi seguido por jornalistas que tentavam registrar imagens dos animais.
Segurança da Câmara tenta capturar ratos que foram soltos no plenário da CPI da Petrobras durante o depoimento do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

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