Novela no urubu termina com final feliz, 'para nooooooossa alegria'
por José Roberto Malia, colunista do ESPN.com.br
Não há como negar o final extremamente feliz, ‘para noooooooossa alegria’. Entre mortos e feridos, salvaram-se todos no maravilhoso voo cego do urubu. Menos Ronaldinho Gaúcho, o Flamengo e 35 milhões de rubro-negros.
Uma retumbante vitória da incompetência, talvez a maior dos últimos anos. Uma triste história na invejável história de um dos clubes mais importantes do mundo.
Depois de um ano e cinco meses de ótimo relacionamento Tom e Jerry, a lua de fel terminou no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
O dentuço pediu rescisão de contrato (o acordo terminaria em dezembro de 2014) e R$ 40 milhões – um ano de Previdência, FGTS e cinco meses de direitos de imagem e outros penduricalhos. O clube vai recorrer.
O custo/benefício do invejável sucesso, aplaudido à exaustão pelos coirmãos tricolores, vascaínos, botafoguenses e, principalmente, gremistas e palmeirenses, que fizeram das tripas sem coração uma enorme engenharia para ter um superstar na volta da Europa:
1) Ronaldinho Gaúcho aterrissou no ninho em janeiro de 2011, marcou 28 gols em 74 jogos com o manto sagrado e conquistou um Carioquinha - chegou fazendo juras de amor (‘Estamos juntos, Flamengo é Flamengo’), sob aplausos e gritos de 20 mil torcedores na Gávea, e vai embora sem deixar a mínima saudade, com a imagem mais desgastada que pneu careca e a pecha de ex-jogador em atividade;
2) Certos de que poderiam repetir o sucesso do Corinthians com o fofo Ronaldo, a presidenta Patrícia Amorim e seus pares e ímpares mergulharam o Flamengo num buraco negro, num trem fantasma sem ponto final;
3) Mais uma vez, a maior torcida do Brasil levou uma tremenda bordoada da cartolagem que se apoderou do clube e se preocupa apenas em sugar a maior alegria de uma nação;
4) Uma vez Flamengo, sempre Flamengo... Até quando?
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Uma retumbante vitória da incompetência, talvez a maior dos últimos anos. Uma triste história na invejável história de um dos clubes mais importantes do mundo.
Depois de um ano e cinco meses de ótimo relacionamento Tom e Jerry, a lua de fel terminou no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
O dentuço pediu rescisão de contrato (o acordo terminaria em dezembro de 2014) e R$ 40 milhões – um ano de Previdência, FGTS e cinco meses de direitos de imagem e outros penduricalhos. O clube vai recorrer.
O custo/benefício do invejável sucesso, aplaudido à exaustão pelos coirmãos tricolores, vascaínos, botafoguenses e, principalmente, gremistas e palmeirenses, que fizeram das tripas sem coração uma enorme engenharia para ter um superstar na volta da Europa:
1) Ronaldinho Gaúcho aterrissou no ninho em janeiro de 2011, marcou 28 gols em 74 jogos com o manto sagrado e conquistou um Carioquinha - chegou fazendo juras de amor (‘Estamos juntos, Flamengo é Flamengo’), sob aplausos e gritos de 20 mil torcedores na Gávea, e vai embora sem deixar a mínima saudade, com a imagem mais desgastada que pneu careca e a pecha de ex-jogador em atividade;
2) Certos de que poderiam repetir o sucesso do Corinthians com o fofo Ronaldo, a presidenta Patrícia Amorim e seus pares e ímpares mergulharam o Flamengo num buraco negro, num trem fantasma sem ponto final;
3) Mais uma vez, a maior torcida do Brasil levou uma tremenda bordoada da cartolagem que se apoderou do clube e se preocupa apenas em sugar a maior alegria de uma nação;
4) Uma vez Flamengo, sempre Flamengo... Até quando?
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