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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Fim do conto de fadas: por ciúmes, Elize matou e esquartejou o marido. Conheça passo a passo essa história de horror

Fim do conto de fadas: por ciúmes, Elize matou e esquartejou o marido. Conheça passo a passo essa história de horror
11/06/2012
 às 20:12 \ Tema Livre

Fim do conto de fadas: por ciúmes, Elize matou e esquartejou o marido. Conheça passo a passo essa história de horror

DIAS FELIZES Elize e Marcos Matsunaga na cobertura de mais de 500 metros quadrados em que viviam no bairro da Vila Leopoldina, em São Paulo. A foto é de 2009, ano em que se casaram. O executivo deixou mulher e fi lha para viver o novo amor
DIAS FELIZES -- Elize e Marcos Matsunaga na cobertura de mais de 500 metros quadrados em que viviam no bairro da Vila Leopoldina, em São Paulo. A foto é de 2009, ano em que se casaram. O executivo deixou mulher e fi lha para viver o novo amor (Foto: Álbum de Família)
(Reportagem publicada na edição de VEJA que chegou às bancas anteontem. Por Laura Diniz e Leonardo Coutinho, com reportagem de Adriana Dias Lopes)
O romance de um rico executivo que se casa com uma bela garota de programa começa como uma história de cinema e termina em tragédia
Uma moça bonita e pobre, nascida no interior, muda-se para a cidade grande e passa a levar a vida como prostituta de luxo, até que conhece um executivo cavalheiro, educado, herdeiro de uma empresa bilionária — e casado.
Ele se apaixona por ela e, depois de três anos de envolvimento, abandona a mulher e a filha pequena para ficar com o novo amor. Durante algum tempo, o casal vive o que parece ser um romance perfeito. Como é próprio dos enamorados, eles fazem de tudo juntos, de cursos de vinho a aulas de tiro. Viajam e frequentam os melhores restaurantes. Ele a cobre de presentes e faz todas as suas vontades.
E terminam aí as coincidências entre a vida do casal Marcos e Elize Matsunaga e histórias de cinema como Uma Linda Mulher, em que o galã interpretado por Richard Gere se apaixona pela garota de programa (Julia Roberts) e os dois vivem felizes para sempre.
Elize e Marcos: sem final feliz
Elize e Marcos: sem final feliz
A paranaense Elize, de 30 anos, andava atormentada pelo medo de ser trocada por outra mulher e pela possibilidade de perder a guarda da filha de 1 ano. Na noite de 19 de maio, ela assassinou o marido, Marcos, de 42, com um tiro de pistola. Depois, pacientemente esquartejou o corpo, colocou os pedaços em sacos plásticos, que alojou em três malas, e os jogou fora.
Na vida real, o final feliz deu lugar à tragédia. Marcos Matsunaga conheceu Elize Araujo em 2004, em um site na internet, o M.Class, no qual garotas de programa oferecem seus serviços por um preço médio de 300 reais. As fotos bem produzidas da mulher loira, de traços delicados, corpo sinuoso e codinome Kelly chamaram a atenção do jovem executivo de ascendência japonesa.
Marcos sempre foi tímido, mas não a ponto de ser antissocial. Na infância, passada no bairro paulistano do Parque Continental, tinha muitos amigos e gostava de brincar na rua.
PRIMEIRO DA CLASSE Marcos Matsunaga em 1988, com a turma do 3º colegial no Colégio Santa Cruz: fama de aplicado e bom aluno
PRIMEIRO DA CLASSE -- Marcos Matsunaga em 1988, com a turma do 3º colegial no Colégio Santa Cruz: fama de aplicado e bom aluno (Foto: Álbum de Família)
Com pais exigentes, figurou entre os primeiros da classe nos colégios por onde passou, dois dos mais tradicionais de São Paulo, o Rainha da Paz e o Santa Cruz. Formou-se nesse último, em 1988. A trajetória escolar impecável culminou na  faculdade de administração da Fundação Getulio Vargas, uma das melhores e mais concorridas do país.
Logo que se graduou, começou a carreira na empresa da família, a Yoki, empresa do setor de alimentos fundada por seu avô na década de 60. Foi já  como executivo que conheceu Elize, a moça que mudou a sua vida — e provocou a sua morte.

Elize, uma moça do interior
A trajetória dela, até então, havia sido muito diferente da dele. Nascida numa cidade no interior do Paraná com
apenas 20 000 habitantes, Chopinzinho (a 392 quilômetros de Curitiba), Elize foi criada pela mãe, Dilta. Ela trabalhava como empregada doméstica e foi abandonada pelo marido quando a garota era ainda pequena — o nome dele nem sequer consta da certidão de nascimento de Elize.
Aos 18 anos, a moça partiu para a capital paranaense, onde fez um curso técnico de enfermagem.
Elize ainda criança (Foto: Álbum de Família)
Elize ainda criança (Foto: Álbum de Família)
Chegou a trabalhar em um centro cirúrgico, mas a vida ali também não lhe pareceu interessante, e logo ela se mudou para São Paulo. São os anos mais nebulosos da sua história. A VEJA, a mãe de Elize disse não saber o que a filha fazia naquele período. O certo é que tudo se transformou quando ela conheceu Marcos. Depois de alguns encontros, Elize tornou-se amante do executivo.
Vida dupla e um homem “à moda antiga”
A vida dupla de Marcos durou três anos, até que ele tomou a decisão de pôr fim ao casamento e unir-se à nova mulher. Já moravam juntos quando decidiram se casar, no civil e no religioso. Para a festa com 300 convidados, contrataram um dos bufês mais tradicionais da cidade, o Torres. Para a cerimônia religiosa, procuraram a Igreja Anglicana, já que a Católica, como se sabe, não permite o segundo matrimônio.
Casaram-se em outubro de 2009. Foram os dias de ouro do casal. Os que conviveram com os dois nesse período descrevem Marcos como um homem “à moda antiga”. Abria a porta do carro para Elize e levantava-se da mesa para puxar-lhe a cadeira até quando ela ia ao banheiro.
Juntos, iam à missa, faziam cursos e frequentavam ótimos restaurantes, como o Aguzzo, em Pinheiros, onde eram habitués e amigos do dono, padrinho de casamento do casal.
Diploma de Direito
Colecionavam vinhos — que guardavam às centenas em uma adega climatizada — e armas — de pistolas a fuzis, em um valor total de mais de 500 000 reais. Em 2006, ainda na condição de amante do futuro marido, Elize começou a cursar direito na Universidade Paulista (Unip).
Formou-se no ano passado, mas, mesmo com o diploma, ela nunca mais trabalhou — o marido também preferia assim. Nunca lhe faltou dinheiro, mas ela também não era de esbanjar. Tinha uma Pajero TR4, presente de Marcos, e gostava de joias e bolsas. Também ajudava a mãe e a família em Chopinzinho, mas nunca com grandes somas.
PASSADO NO INTERIOR A mãe de Elize, Dilta, que se trata de um câncer no intestino, na casa onde vive, em Chopinzinho, no interior do Paraná;
PASSADO NO INTERIOR -- A mãe de Elize, Dilta, que se trata de um câncer no intestino, na casa onde vive, em Chopinzinho, no interior do Paraná (Foto: Luiz Maximiano)
Os ciúmes dela — e o casamento começa a ruir
Dilta ainda trabalha e vive em uma casa modesta no centro da cidade. Elize sempre foi ciumenta, segundo contaram a VEJA ex-empregados do apartamento. O casal que em público era só harmonia brigava bastante dentro de casa, muitas vezes por provocação da mulher. Ela chegou a obrigar o marido a demitir uma secretária, depois de entrar no escritório dele e encontrar os dois sorrindo.
Elize suspeitava de Marcos e constantemente o acusava de flertar com outras mulheres. Mas o casamento começou a ruir para valer em uma viagem que os dois fizeram a Mato Grosso, em 2010.
Fazia algumas semanas que Elize sentia que algo estava errado com o marido. Em um descuido dele, ela flagrou em seu computador uma troca de mensagens com outra mulher. Os dois brigaram e chegaram a falar em separação. De volta a São Paulo, o clima continuou ruim. Foi então que Elize engravidou. O nascimento do bebê amainou a crise conjugal e, ao  menos por um tempo, eles voltaram a viver em bons termos.
Nos últimos meses, porém, Elize começou a reclamar que o marido quase não conversava, chegava em casa, fazia sexo, virava-se para o lado e dormia.

Fantasma da traíção
O fantasma da traição voltou. No início do mês passado, ela procurou um advogado de família. Queria saber em que condições poderia conseguir o divórcio e o que lhe caberia em matéria de bens. Quando decidiu visitar a família em Chopinzinho, para apresentar a filha à mãe e à avó, aproveitou a oportunidade para confirmar se estava sendo traída.
Dias antes de viajar, entrou em contato com um detetive que encontrou em um anúncio de revista. Passou-lhe as informações sobre o marido — seu carro, endereços e rotina — e embarcou para a cidade natal. Assim que chegou ao interior do Paraná, o detetive telefonou.
Disse que, na mesma manhã em que Elize partiu, no dia 17, o marido havia se encontrado com uma amante no hotel Mercure da Vila Olímpia. Na noite seguinte, os dois jantaram juntos no restaurante Alucci Alucci, nos Jardins. Em seguida, voltaram ao hotel.
“De volta para o lixo de onde você veio”
Elize acompanhou os relatos do detetive, registrados em vídeo, praticamente em tempo real. Em Chopinzinho, sua família nem desconfiou do que se passava. Ela voltou a São Paulo no fim da tarde do dia 19, com a filha e a babá.
Dispensou a ajudante assim que chegaram à cobertura de mais de 500 metros quadrados na Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo. Em seguida, confrontou o marido. Disse que sabia da traição e contou que um detetive contratado por ela havia filmado todos os seus passos. Em meio à discussão, Marcos ainda desceu para pegar uma pizza que haviam pedido por telefone — as últimas imagens dele com vida.
De volta ao apartamento, a discussão continuou. E subiu de tom. “Como você teve a ousadia de usar o meu dinheiro para colocar um detetive atrás de mim?”, perguntou o marido, sem pedir desculpas. “Vou te mandar de volta para o lixo de onde você veio.”
No dia 19 de maio, Marcos Matsunaga foi ao aeroporto buscar a mulher, Elize, a fi lha do casal e a babá, que voltavam de uma visita à família dela, no Paraná. Os quatro chegaram ao apartamento do casal, na Vila Leopoldina, bairro nobre de São Paulo, às 18h40. Subiram juntos, pelo elevador social, para a cobertura, de mais de 500 metros quadrados. A babá foi embora pouco tempo depois e o bebê foi colocado para dormir no 2º andar do apartamento.
CENA EM FAMÍLIA -- No dia 19 de maio, Marcos Matsunaga foi ao aeroporto buscar a mulher, Elize, a filha do casal e a babá, que voltavam de uma visita à família dela, no Paraná. Os quatro chegaram ao apartamento do casal, na Vila Leopoldina, bairro nobre de São Paulo, às 18h40. Subiram juntos, pelo elevador social, para a cobertura, de mais de 500 metros quadrados. A babá foi embora pouco tempo depois e o bebê foi colocado para dormir no 2º andar do apartamento.
Nesse instante, Elize pegou de dentro de uma gaveta na sala uma pistola calibre 380 que havia ganhado de presente do próprio Marcos e a apontou para o marido. “Você é fraca, não vai ter coragem de atirar. Vou mandar te internar. Não vou deixar minha filha ser criada por você. Nenhum juiz vai dar a guarda a uma prostituta”, ameaçou Marcos.
Nesse momento, ela atirou. A janela antirruído abafou o disparo.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Informações sobre o caso Yoki desfilam fotos, vídeos, reconstituição do crime...

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/cameras-de-seguranca-desvendam-episodio-dis-policia

Câmeras de segurança desvendam episódio, diz Polícia

Imagens mostram movimentação do casal na noite do desaparecimento de Marcos Matsunaga. Eliza teria levado corpo em malas

Valmar Hupsel Filho
As imagens do circuito interno do edifício onde o casal Matsunaga morava, na Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo, divulgadas pela Polícia na noite desta quarta feira, foram decisivas para a definição da linha de investigação que aponta o assassino do empresário Marcos Matsunaga: Elize Matsunaga, sua mulher. Os vídeos mostram a sequência de acontecimentos que demonstram que o empresário não saiu com vida do apartamento no dia 20 de maioContinue a ler a reportagem
Assista às imagens dos últimos momentos do empresário e da saída de sua mulher
As imagens mostram o casal chegando ao prédio no sábado, por volta das 18h30, acompanhado da babá e da filha do casal, nos braços de Elize. Segundo a Polícia, a babá é dispensada logo em seguida, mas essas imagens não foram divulgadas até agora.
Em seguida, por volta das 19h30, Matsunaga desce sozinho pelo elevador para buscar uma pizza no andar térreo. Ele aparece falando ao telefone – com o pai, segundo a Polícia. Minutos depois, o empresário retorna ao apartamento levando a pizza nas mãos. São as últimas imagens do empresário com vida.
Às 5 horas da manhã de domingo, dia 20, outra babá chega ao edifício. Elize sai do apartamento por volta das 11h30 da manhã, vestida com uma jaqueta vermelha, e com três malas de rodinhas: segundo o depoimento que prestou à Polícia, ali, estava o corpo esquartejado de Matsunaga. Elize retorna ao edifício com a mesma roupa cerca de 12 horas depois. Desta vez, ela está sem as malas.



quarta-feira, 6 de junho de 2012

Caso Yoki: ciúme pode ser motivo para matar o marido...


Para polícia, mulher matou executivo por ciúme e pode ter recebido ajuda

Bacharel em Direito doou à GCM pistola do mesmo calibre da usada para matar Marcos Kitano Matsunaga; corpo depois foi esquartejado

2369725-8847-rec.jpg (619×464)William Cardoso - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - A polícia afirmou nesta terça-feira, 5, que há fortes indícios de que a bacharel em Direito Elize Araújo Kitano Matsunaga, de 38 anos, matou e esquartejou o marido, o empresário Marcos Kitano Matsunaga, de 42, por ciúme. Ela está presa provisoriamente desde segunda-feira, 4. A vítima era diretor executivo da Yoki. A polícia investiga também se outra pessoa teria participado de alguma forma do crime. O corpo de Matsunaga foi enterrado nesta terça no Cemitério São Paulo, na zona oeste da capital paulista.
elize300.jpg (300×400)
Segundo o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Elize doou à Guarda Civil Metropolitana, após o crime, uma pistola 765, de mesmo calibre da que foi usada para matar o empresário. Segundo a polícia, ela era exímia atiradora, assim como o marido, que foi morto com um tiro à queima-roupa no lado esquerdo da cabeça. Ela é destra. Ele era colecionador de armas. Exames de balística vão dizer se o projétil encontrado no crânio foi disparado pela arma doada por Elize. 
Câmeras mostram Matsunaga entrando no prédio em que moravam às 18h30 do dia 19, com a mulher, a babá e a filha, de 1 ano, vindos do aeroporto, segundo a polícia. Ele desceu uma hora depois para buscar uma pizza e voltou ao apartamento. Depois disso, não saiu mais com vida.
No dia seguinte, depois de dar folga à baba no período noturno, Elize deixou o prédio pelo elevador de serviço, às 11h30, carregando três malas. Retornou às 23h50, já sem as malas. À polícia, ela disse informalmente que pretendia viajar para o Paraná, onde nasceu, mas desistiu no meio do caminho.
Elize ainda não prestou depoimento formal, mas, segundo a polícia, demonstrou tranquilidade. Além de Direito, ela também cursou Enfermagem.
Sacos plásticos que embalavam os pedaços do corpo do empresário são importados, com um filete vermelho, do mesmo tipo dos que foram encontrados no apartamento do casal.
As imagens mostram que o empresário foi visto pela última vez com uma camisa marrom, aparentemente a mesma que vestia parte do corpo encontrado na Estrada dos Pires, em Cotia.
Luminol. Segundo a polícia, a cobertura onde o casal vivia tinha mais geladeiras do que se costuma encontrar em residências comuns. Havia inclusive câmeras frias. Peritos aplicaram luminol - produto que identifica manchas de sangue invisíveis a olho nu -, mas ainda não encontraram nada. Uma nova perícia será feita nesta quarta-feira, 6, no local.
A polícia aponta para a possibilidade de crime passional. "Há indícios de traição baseados em fatos reais", disse Mauro Dias, delegado responsável.
Segundo Dias, por enquanto, está descartada qualquer relação entre a morte do empresário e sua participação na Yoki, que foi vendida enquanto ele estava desaparecido para o grupo americano General Mills, por R$ 1,95 bilhão. O empresário deixou um seguro de vida de R$ 600 mil, que tinha a mulher como uma das beneficiárias. Elize e Matsunaga eram casados havia dois anos e tinham uma filha de 1. Foi o segundo casamento dele, que tinha outra filha do relacionamento anterior.
Segundo o diretor do DHPP, Jorge Carrasco, os indícios apontam que o empresário foi morto com requintes de crueldade. Ele falou também que o casal não tinha seguranças. "Temos um histórico geral da situação conjugal e estamos checando cada episódio (da vida dos dois)."
Vizinhança. O casal vivia em uma cobertura formada por dois apartamentos que, juntos, tinham mais de 500 metros quadrados, na Rua Carlos Weber, Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo. Vizinhos comentavam há dias sobre o desaparecimento, mas não suspeitavam da mulher do empresário. Pensavam que ele tinha sido sequestrado.
A investidora Verônica Castro, de 40 anos, estudou com Matsunaga no Colégio Rainha da Paz, na adolescência. Ela não sabia que ambos moravam no mesmo prédio, até ver as notícias da morte do colega. "Ele era o ‘cdf’ da classe. Uma pessoa excelente. Nunca vi brigar com ninguém", disse.