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sábado, 30 de dezembro de 2017

"Se Lula for preso será o novo Nelson Mandela ou Fernandinho Beira-Mar? "



  ARTIGOS

SE LULA FOR PRESO, SERÁ O NOVO NELSON MANDELA OU FERNANDINHO BEIRA-MAR?


Por Júlio César Cardoso
publicado pelo Instituto Liberal
Segundo declaração infeliz do senador Paulo Paim (PT-RS), “Se Lula for preso vira o novo Nelson Mandela.”

Comparar Lula a Nelson Mandela é  simplesmente padecer de pouca seriedade. Mandela teve a grandeza de lutar por seus ideais, por  seu povo e morreu com dignidade pobre, mas  sem manchar a sua história. Ao contrário, o falso patriota Lula almejou o poder para fazer fortuna na política através de negócios ilícitos, como a Lava-Jato revelou pelos depoimentos e provas da ODEBRECHT, OAS, PALOCCI etc.
Os exageros transcendem a racionalidade. Ninguém de sã consciência pode chegar à infeliz conclusão de Paulo Paim.
Que o contingente empedernido de petista, que se comporta como torcedor de time de futebol, chore igual a carpideiras contratadas, pela prisão de seu falso demiurgo, até se pode compreender as elucubrações  de Paulo Paim. Mas o resto da sociedade, que é muito maior que os eleitores do PT, jamais se comoverão ao ver o maior vivaldino da nação, aquele que conseguiu enriquecer só vivendo de política, ser direcionado para a prisão, a bem da moralidade e da República.
Em um país sério, Lula já estaria preso e com os seus direitos políticos cassados. Não que Lula seja o único indecoroso político, pois, nesta esteira, estão Temer, Aécio, Sarney, Collor, Renan, Jucá, Lobão, Gleisi e muitos outros indignos políticos.
Por outro lado, não pode ter credibilidade e honradez republicana quem enriquece na política. Ou seja, aquele que faz fortuna na vida política é ladrão do Erário, é larápio dos descamisados, e, portanto,  não se entende como ainda existem pessoas que acreditam na honorabilidade de Lula.

É curioso que as delações premiadas, que já fizeram retornar os cofres públicos milhões de dólares, não foram tão contestadas como no caso do ex-presidente Lula.
Lula contesta tudo como se a sua vestal não estivesse desmascarada, inclusive por seus próprios amigos de confiança como Palocci. Ora, não houve complô para ferrar o falso demiurgo. Lula é uma consequência natural por seu modus vivendi ao tirar proveito da ribalta do poder.
Lula é o Robin Hood brasileiro ao avesso. Roubou dos pobres – pois saqueou o Erário através da ODEBRECHT, OAS etc., cujo dinheiro deixou de ir socorrer a miséria e os hospitais públicos – para engordar a sua fortuna e de seus filhos.
Se o país não tiver memória para lembrar  que a administração petista quase levou o Brasil à bancarrota, em mais de 13 anos de governo, então, que se eleja novamente Lula e seus asseclas.
Senador Paim, não comprometa a sua história de político operoso. Defender Lula é como defender qualquer larápio da República. A diferença entre Lula e Fernandinho Beira-Mar só está no modus operandi de cada um, mas ambos são indecorosos.
Sobre o autor: Júlio César Cardoso é Bacharel em Direito e servidor federal aposentado.

sábado, 14 de dezembro de 2013

A História de Mandela não se esgota amanhã.../ BBC

http://www.bbc.co.uk/portuguese/especiais/cluster_mandela_mdb.shtml


Especial: Nelson Mandela 1918-2013

Atualizado em  12 de dezembro, 2013 - 19:03 (Brasília) 21:03 GMT
Mesmo na prisão, Mandela se tornou o grande símbolo de resistência contra o regime de segregação racial.
Partido de ex-presidente conseguiu baixar inflação e deficit, mas desemprego entre negros é alarmante e reflete abismo social pós-apartheid.
Nelson Mandela usou o esporte como um símbolo da unificação do país, antes segregado por raças.
  • Jornalista sul-africano Steven Lang, que colabora com a BBC Brasil, relembra dois momentos reveladores em trajetória de ex-líder.
Uma das principais armas políticas de líder sul-africano foram suas palavras.
Principais jornais deram grande destaque para morte do sul-africano.

Em fotos

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Mais homenagens para Mandela


http://veja.abril.com.br/multimidia/galeria-fotos/homenagens-a-nelson-mandela-2013
Em Petrória, multidão faz homenagens nas ruas ao ex-presidente Nelson Mandela
Em Petrória, multidão faz homenagens nas ruas ao ex-presidente Nelson Mandela - Gianluigi Guercia/AFP
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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Mais um pouco de Mandela por Ruth de Aquino

Meu encontro com Mandela

Vi quando Mandela pediu para ir à cozinha. Queria encontrar os negros brasileiros

RUTH DE AQUINO
06/12/2013 21h01 - Atualizado em 07/12/2013 10h25
Quando Nelson Mandela visitou pela primeira vez o Brasil, em 1991, recém-libertado após 27 anos de prisão, ainda não era presidente. Mas já era um estadista mundial, um ídolo pop, adorado pelas multidões. Almoçou na Bahia, na casa de Antônio Carlos Magalhães, o Palácio de Ondina. Os pratos eram afro-brasileiros, do vatapá às frutas-de-conde. Os comensais eram brancos, a elite de um país mestiço. Baianas de turbantes serviam acarajés no varandão. Eu estava lá, numa das mesas. Vi quando Mandela pediu para ir à cozinha. Ele queria encontrar os negros brasileiros, o pessoal com a cor de sua pele, em meio a panelões de barro e garrafas de dendê. Na casa grande, ele ansiava pela senzala.
Nelson Mandela visitou Salvador em agosto de 1991 (Foto: Wilson Besnosik/ Arquivo/Ag. A Tarde)
Nelson Mandela visitou Salvador em agosto de 1991 (Foto: Wilson Besnosik/ Arquivo/Ag. A Tarde)
Não era uma provocação a seus anfritriões. Mandela queria só abraçar quem tinha cozinhado para ele. Sorrindo e suando, chegou perto do fogão. Uma fila de cozinheiras e garçons fez festa e cantoria, Mandela ensaiou uns passos de dança e foi envolvido por todos, para desconsolo de seus seguranças. Sorrindo e suando mais ainda, voltou para a companhia dos brancos engravatados. Eu adorava as túnicas coloridas de Mandela em ocasiões oficiais, embora ali estivesse de terno. O mais impressionante, além de suas palavras, de sua história e de seu porte, era o sorriso sereno que dissipava constrangimentos e discórdias.
Não havia túnica justa com ele. Porque não havia rancor. Mandela percebeu rapidamente, ali na Bahia, que o Brasil estava longe de ser uma democracia racial. Não por ódio ou segregação formal. Mas pela falta histórica de representatividade dos mestiços e negros nos altos postos da sociedade, da economia e da política. Pedia aos brancos brasileiros apoio a sua eleição para a Presidência da África do Sul pós-apartheid. Tinha toda a autoridade do mundo para pedir o que fosse. Seu sonho sempre foi a conciliação e a união entre homens e mulheres de boa vontade, de todos os credos e cores.
>> Leia outros textos de Ruth de Aquino

Após intensos seis dias no Rio de Janeiro, Brasília, Espírito Santo, São Paulo e Bahia, suas primeiras declarações encantaram os brasileiros. “Quase fomos mortos de tanto amor”, disse Mandela. No Rio, afirmou: “Quando vejo seus rostos, tenho a sensação de estar em casa, porque a mistura da população é como a nossa. E damos as boas-vindas a esse fato, porque a miscigenação enriquece o país”.
Eu tinha uma ligação importante com a África do Sul. Como jornalista, rodei durante duas semanas as principais cidades em 1989, pouco antes de Mandela ser libertado. Fui a Soweto e Crossroads, as “townships” negras. O país vivia a transição do odioso apartheid para as primeiras eleições livres, com voto negro. O presidente branco, Frederik De Klerk, coordenou essa passagem, e isso lhe valeu a honra de partilhar com Mandela o Nobel da Paz tempos depois.
Na minha viagem, a surpresa foi ver de perto a disputa sangrenta entre os negros sul-africanos. Achava impossível que Mandela conseguisse unir zulus e xhosas, apaziguar aquele caldeirão de raiva. Mais negros eram mortos por negros que por brancos. Nada foi impossível para Mandela, por força de seu carisma, caráter e obstinação. 

Ele teve três nomes e três mulheres. Nasceu Rolihlahla Dalibhunga em 1918. Tornou-se Nelson por causa de uma professora de inglês. Protestante, era chamado de Madiba em sua comunidade de língua xhosa. Condenado à prisão perpétua em 1964 pela militância contra o racismo, foi levado secretamente para Robben Island, em isolamento. Rejeitou todos os acordos propostos pelo governo na tentativa de subjugar sua consciência. Dizia que só homens livres podem negociar. Em 6 de maio de 1994, foi eleito presidente. Votava pela primeira vez.

Minha relação com a África do Sul me permitiu trocar palavras com Mandela em Salvador, em 1991. Ele chamou os quitutes baianos de “terrific” (sensacionais): “Uma das razões para que um dia eu volte ao Brasil”. Em Salvador, ele recebeu minhas perguntas e entregou as respostas por escrito no hotel Copacabana Palace, ao se despedir do Brasil. Nessa entrevista, a única em sua visita oficial, disparou uma de suas armas favoritas: a sinceridade.
“Está bem claro”, afirmou, “que sociedades com uma história de racismo brutal, como a escravidão no Brasil, não podem esperar que a solução para o legado dessa discriminação venha tão somente de sua Constituição.” O líder sul-africano também falou sobre as cotas na educação: “Acredito que programas de ação afirmativa para os negros devam começar no pré-escolar e no ensino fundamental, e não só em universidades. Mas (...) essas medidas precisam ser acompanhadas por um avanço econômico das comunidades mais carentes”. Isso foi dito por Mandela, no Brasil, há 22 anos.
Esta semana acabou triste.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

É difícil afirmar alguma coisa nos dias de hoje / Fotos no funeral de Mandela



  atualizado às 11h19

Fotógrafo conta história por trás de 


polêmica "selfie" de Obama


Fotografias podem mentir. Na realidade, segundos antes a primeira-dama estava brincando com todos ao redor dela, Cameron e Schmidt inclusos. A cara fechada dela foi capturada por sorte                          Roberto Schmidt
Correspondente da AFP
O fotógrafo Roberto Schmidt postou nesta quarta-feira no blog de correspondentes da agência AFP o que o levou a fazer a foto do presidente americano, Barack Obama, da premiê dinamarquesa, Helle Thorning-Schmidt, e do premiê britânico, David Cameron, posando para um autorretrato durante o funeral oficial de Nelson Mandela. A imagem explodiu nas redes sociais e gerou grande polêmica, muito por conta da "cara de poucos amigos" de Michelle Obama, primeira-dama americana, na imagem. 

"De repente, ela puxa o seu celular e tira uma foto dela rindo com Cameron e o presidente americano. Eu capturei a cena por reflexo", escreveu no blog. "Ao redor de mim no estádio, sul-africanos dançavam, cantavam e sorriam em homagem ao seu falecido líder. Era mais uma atmosfera de carnaval, nada mórbida. A cerimônia estava rolando por duas horas e duraria pelo menos mais duas. A atmosfera era totalmente relaxada - eu não vi nada de chocante do meu ponto de vista, presidente dos EUA ou não. Nós estamos na África". 
Roberto Schmidt, que usualmente trabalha como correspondente na Índia e no Paquistão, disse que estava localizado a cerca de 150 metros de onde o presidente Obama se sentou após fazer um discurso em homenagem a Mandela no FNB Stadium, conhecido como Soccer City, em Soweto. O fotógrafo diz que, após o "agitado" discurso, decidiu seguir os movimentos do americano, que estava do lado de dignatários, entre eles Cameron e uma mulher que não conseguiu identificar imediatamente, mas depois soube que era a premiê dinamarquesa.
Me deixa um pouco triste que estejamos tão obcecados com as trivialidades do dia-a-dia ao invés das coisas que realmente importam
Roberto SchmidtCorrespondente da AFP
Ele contou que, posteriormente, viu nas redes sociais a reação a expressão incomodada de Michelle Obama na foto. "Fotografias podem mentir. Na realidade, segundos antes a primeira-dama estava brincando com todos ao redor dela, Cameron e Schmidt inclusos. A cara fechada dela foi capturada por sorte". contou o fotógrafo. 
Segundo Roberto Schmidt, os líderes mundiais estavam "agindo como seres humanos" e lhe pareceu natural o momento de relaxamento enquanto milhares de pessoas celebravam no estádio.
Ele também demonstrou descontentamento com o fato de os correspondentes da AFP terem produzido mais de 500 imagens da cerimônia e uma imagem "trivial ter eclipsado" todo o trabalho coletivo. "Me deixa um pouco triste que estejamos tão obcecados com as trivialidades do dia a dia ao invés das coisas que realmente importam", disse. 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Mandela é homenageado pelo Parlamento Sul-Africano

SA parliament to remember Mandela http://www.bbc.co.uk/news/world-africa-25296485
  1. Notícias sobre SA parliament to remember Mandela http ...

    1. BBC News ‎- 5 horas atrás
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