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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Pessimismo com a economia do Brasil / Rodrigo Constatino



21/11/2013
 às 13:53 \ EconomiaIntervencionismoInvestimentos

Pessimismo com Brasil em pico histórico


Fonte: Veja
Uma pesquisa da Bloomberg mostra que o patamar de pessimismo com o Brasil chegou a um pico histórico, com a aproximação de um provável rebaixamento da nossa dívida. Apenas 10% dos entrevistados acham que o país será capaz de evitar o “downgrade” no ano que vem.
Mais da metade está pessimista com as medidas do governo Dilma. Isso é mais do que o dobro dos 22% que mostravam pessimismo quando Dilma assumiu o governo. Foram entrevistados 750 analistas e investidores, assinantes do serviço da Bloomberg.
Não é para menos: o governo Dilma deve terminar seu mandato com o mais baixo crescimento de 4 anos desde 1990. As perspectivas da agência Standard & Poor’s são negativas para o Brasil desde junho, justamente por causa do baixo crescimento.
Além do baixo crescimento, a inflação continua em nível bastante desconfortável, apesar de alguns preços administrados pelo governo estarem congelados. As contas públicas deterioraram muito, e a dívida bruta já chega a 60% do PIB, contra uma mediana de 45% dos demais países com mesma nota nos títulos públicos. O aumento do crédito público foi o grande vilão.
É verdade que o pessimismo ou o otimismo excessivos costumam ser bons indicadores contrários nos mercados financeiros. Quando muitos jogaram a toalha, pode ser sinal de que o pior já foi incorporado no preço dos ativos. Mas nem sempre.
Há casos em que a situação é tão grave e sem reversão aparente, que todo o pessimismo anterior se mostra pouco. Há algum patamar de pessimismo por parte dos investidores que tenha se mostrado exagerado com relação à Argentina ou à Venezuela? Pois é.
E esse é o grande ponto aqui: se em 2014 o Brasil insistir nesse modelo fracassado e intervencionista, então esse pessimismo será visto como tímido à frente. Mas se houver alguma chance de dar uma guinada de 180 graus e trocar toda a equipe econômica e a ideologia nacional-desenvolvimentista que vem com ela, aí sim, poderia se falar que tal pessimismo foi demasiado e que o Brasil se mostrou maior do que o governo Dilma. O veredicto ainda não foi dado…

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Análise da posição econômica da Petrobrás diante de concorrentes

Blogs e Colunistas
24/10/2013
 às 17:59 \ InvestimentosPrivatização

A destruição da Petrobras em uma análise setorial comparativa

Qualquer um que investiu sua poupança nas ações da Petrobras nos últimos anos sabe que as coisas não vão nada bem para a empresa. A estatal tem decepcionado todos aqueles que apostaram em seu crescimento e sua rentabilidade.
A seguir, farei uma análise comparativa da empresa com seus pares do setor, utilizando três indicadores que retratam bem o quadro preocupante em que a Petrobras se encontra atualmente. Explico em maiores detalhes cada um deles após a imagem.
Fonte: Bloomberg
Fonte: Bloomberg
Um dos indicadores mais usados pelas agências de risco e os investidores é a Dívida Líquida sobre o EBITDA. Este é uma medida aproximada da geração bruta de caixa das empresas, antes de impostos, pagamento de juros e desconto da depreciação.
Quando o indicador ultrapassa três vezes, costuma acender uma luz amarela. Significa o seguinte: se a empresa parasse de investir totalmente e não tivesse que pagar mais juros da dívida, ainda assim levaria três anos para honrar todo o estoque de dívida que possui.
A Petrobras chegou nesse patamar. E como podemos verificar, está bem acima das demais do setor, que não chegam a uma vez dívida sobre EBITDA, na média. O agressivo programa de investimentos da estatal fez com que sua alavancagem aumentasse muito. Só que não houve crescimento relevante na produção, e o retorno que a empresa consegue com esses investimentos é muito baixo:
Fonte: Bloomberg
Fonte: Bloomberg
O ROE (Return on Equity) mede a lucratividade da empresa, quanto ela consegue de lucro em relação ao seu patrimônio. Enquanto algumas empresas como a Exxon e a British Petroleum conseguem quase 20% de retorno, e a média do setor está perto de 15%, a Petrobras é o patinho feio, com 8% de retorno apenas.
Com um enorme endividamento em relação ao que gera de caixa, e um retorno tão medíocre, não é de se espantar que o valor de mercado da Petrobras seja o menor em relação ao lucro:
Fonte: Bloomberg
Fonte: Bloomberg
O P/E ratio (ou Preço / Lucro) é a razão entre o valor de mercado da empresa e seu lucro. Quanto maior for o crescimento projetado e a rentabilidade esperada pelos investidores, mais eles estarão dispostos a pagar pela companhia em relação ao seu lucro atual.
O valor de mercado, final, embute as expectativas de lucro à frente. Um P/E muito baixo está sinalizando que a empresa não goza de muita credibilidade perante os investidores. Ela está “barata”, justamente porque se espera baixo crescimento ou destruição de valor no futuro.
A última imagem é, portanto, o resultado das duas primeiras. A Petrobras expandiu demais seu endividamento, e não consegue obter bons retornos. Como consequência disso, perde valor de mercado. É, hoje, a empresa menos valiosa do setor em relação ao lucro.
Se as coisas continuarem nessa toada, com leilão de Libra, preços congelados pelo governo, ineficiência administrativa, escândalos de corrupção, uso político e tudo mais, a destruição de valor vai seguir seu curso. Mas ainda há quem bata no peito com orgulho e diga: “O petróleo é nosso!”

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Eike Batista aparece em 10° lugar na lista dos mais ricos da Bloomberg | Época NEGÓCIOS - notícias em Resultados

Eike Batista aparece em 10° lugar na lista dos mais ricos da Bloomberg | Época NEGÓCIOS - notícias em Resultados
Eike Batista (Foto: Agência Estado)
O bilionário brasileiro Eike Batista é o décimo homem mais rico do mundo, segundo o Billionaires Index, divulgado pela primeira vez pela Bloomberg. O ranking, que será atualizado diariamente após o fechamento do mercado em Nova York, traz o magnata das comunicações mexicano Carlos Slim, da America Movil, como o homem mais rico, com US$ 68,5 bilhões. O índice vai variar conforme os ganhos e perdas dos 20 mais ricos.
Eike Batista diz que ainda vai aparecer no topo da nova lista. “Eu sou competitivo”, afirmou à Bloomberg. “Está na hora de o Brasil ser o número 1. Os brasileiros sempre admiraram o sonho americano. O que está acontecendo no Brasil é o sonho brasileiro e eu sou o exemplo disso”.
No ano passado, o empresário do grupo EBX chegou a afirmar que estaria no topo da lista da Forbes, em que aparece como oitavo mais rico do mundo, até 2015. Comparada aos ganhos de Carlos Slim (que mesmo perdendo US$ 478,4 milhões no dia 2 de março, fechamento do primeiro ranking, registrou um aumento de 11% em sua fortuna frente a 2011), a riqueza de Eike ainda tem que crescer outros US$ 39 bilhões. O empresário tem uma fortuna avaliada em US$ 29,8 bilhões (alta de US$ 133,9 milhões no dia 2 de março), um crescimento de 32% desde 2011.
Os americanos Bill Gates e Warren Buffett aparecem em segundo e terceiro lugares na lista. Gates, co-fundador da Microsoft, tem US$ 62,4 bilhões. Já a fortuna de Buffett, da Berkshire Hathaway, é de US$ 43,8 bilhões.
Somando a riqueza dos 20 mais ricos do Bloomberg Billionaires Index chega-se a US$ 676,8 bilhões. Da lista, nove são americanos, incluindo três da família Walton, controladora do Walmart. O quinto lugar vai para o francês Bernard Arnault, CEO do maior conglomerado de luxo, a LVMH Moet Hennessy Louis Vuitton (que controla a Christian Dior, Louis Vuitton, Hennessy, entre outros), com US$ 42,3 bilhões. O espanhol Amancio Ortega, da Inditex SA (que comanda as lojas da rede Zara), aparece em sexto na lista, com uma fortuna de US$ 38,8 bilhões. Larry Ellison, da Oracle, aparece na sétima posição, com US$ 38 bilhões, à frente dos irmãos Charles e David Koch, da Koch Industries, cada um com US$ 34 bilhões.