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quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Falsidade ponto com...

https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/mais-da-metade-da-mao-de-obra-e-invisivel-para-esquerda/

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

"Gazeta do Povo lança Índice de liberdade econômica, melhor mapa para entender como tornar o Brasil uma nação rica" / Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo lança Índice de liberdade econômica, melhor mapa para entender como  tornar o Brasil uma nação rica

O Índice de Liberdade Econômica, calculado pela Heritage Foundation, é o mais tradicional indicador que mede o grau de capitalismo dos países. Há anos ele é utilizado no mundo todo como o melhor parâmetro para avaliar se um país tem ou não o que se pode chamar de economia livre.
E a correlação entre esse indicador e outros que medem qualidade de vida da população, riqueza e desenvolvimento humano, além de corrupção, é enorme e uma com elo causal: a liberdade econômica causa a riqueza, os avanços sociais e maior transparência.
Esse índice era publicado no Brasil pelo Instituto Liberdade, de Porto Alegre, e a Gazeta do Povo marca um golaço ao assumir sua publicação agora, provando seu compromisso com os valores da liberdade e do progresso. Entender os itens desse índice é a melhor forma de compreender as mazelas nacionais, assim como o que deve ser feito para finalmente colocar o Brasil na rota do crescimento.
O Brasil petista despencou no ranking, mostrando como caminhamos na direção do socialismo sob Lula e Dilma. A Venezuela já virou socialista de vez, e os resultados desastrosos estão aí para todos verem – menos os cegos ideológicos. Uma economia controlada pelo estado, fechada, com muita regulação e impostos é a receita mais segura para a catástrofe econômica e social de uma nação. E somos um patinho feio, um ótimo aluno marxista, ostentando a vergonhosa 153a posição no ranking:
Para sermos apenas medíocres ainda precisamos melhorar muito. Não temos direito de propriedade garantido, e basta pensar nos invasores do MST ou nas favelas sem título de propriedade. Os gastos do governo são altos demais, a carga tributária é muito elevada e complexa, a saúde fiscal é péssima, com rombo de quase R$ 200 bilhões por ano. O judiciário é lento, as leis são arbitrárias, nem o passado é certo. O protecionismo é grande e afasta o país da globalização. As leis trabalhistas são inspiradas no fascismo marxista de Mussolini e Vargas, com amplo poder sindical. O setor financeiro é concentrado demais, com muita barreira à entrada.
Enfim, o “neoliberalismo” é o fantasma da mitologia canhota inventado como bode expiatório para os males produzidos pelo excesso de estado. Só há duas saídas para o Brasil: aeroportos ou liberalismo! Nosso podcast Ideias desta semana foi justamente sobre esse relevante tema:

Estamos em ano de eleições. Cobre dos seus candidatos uma postura sobre esses pontos. Só vote em quem estiver comprometido com o avanço da liberdade econômica, quem tiver noção de que o caminho para a prosperidade passa inexoravelmente pela redução do estado e de seu intervencionismo. Pregar maior controle estatal é impedir nosso avanço, asfixiar aqueles que criam riquezas, manter as amarras que sufocam o Brasil. Chega de tanto estado! Vamos dar uma chance à liberdade…
Rodrigo Constantino

sábado, 3 de fevereiro de 2018

"votar com o fígado não é boa política" / Rodrigo Constantino

Do ressentimento a um projeto de nação

RODRIGO CONSTANTINO

REVISTA ISTO É

Também estou muito irritado, e Deus é testemunha de minha revolta contra a esquerda. Mas votar com o fígado não é boa política

O povo brasileiro está indignado, revoltado, e com toda razão. Afinal, o País está um caos econômico e social, herança maldita deixada pelo PT. O esquerdismo afundou de vez o Brasil. E não falo “apenas” dos milhões de desempregados, mas da violência fora de controle e do esgarçamento total dos valores morais.

Junte-se a isso os infindáveis escândalos de corrupção e o cinismo de boa parte da classe política, especialmente do próprio Lula, e temos um quadro perfeito para alimentar o ódio e o ressentimento de quem se sente traído ou vítima de cafajestes imorais. O clima é propício até mesmo para uma revolução, não fosse o povo tão “pacato” e bonachão.

A alternativa concreta que surge, então, é um grito nas urnas, um berro de revolta, um brado retumbante contra tudo e todos que estão aí, contra o establishment, a mídia conivente, os empresários cúmplices. Quem representa a negação dessa podridão toda terá milhões de votos. É algo bem compreensível.


Resta, contudo, perguntar: e depois? E no dia seguinte? Como será o governo? Como será o Congresso que terá de aprovar reformas? Aliás, quais reformas? O confronto com o esquerdismo é crucial para nosso futuro, mas não basta. A favor de que estamos agindo? Eis a questão.

Se a ideia é de vingança, então poderá gerar muito calor, mas pouca luz, dispersando energia necessária para a construção de um futuro melhor. “Quem se vinga depois da vitória é indigno de vencer”, disse Voltaire.

Alimentar o ressentimento pode ser boa estratégia eleitoral, para manter uma militância engajada, mas não aprova a fundamental reforma da Previdência, não reduz os privilégios do setor público, não derruba barreiras protecionistas, não diminui a burocracia ou a carga tributária, não cria nem mesmo um ambiente de mais decência e uma postura civilizada.

A vitória fomentada pelo ressentimento pode ser uma de Pirro, com sabor de derrota. Sim, a esquerda terá, nas aparências, sido derrotada. Mas qual o custo, e o que vem depois? Um povo que convive com 60 mil assassinatos por ano e um desemprego de quase 15 milhões, sem saneamento básico, com escolas tomadas por doutrinadores, com péssimo transporte e sistema de saúde, não precisa de retórica raivosa ou messiânica, mas de medidas concretas que possam mitigar tais problemas.

Eis o que ainda tira meu sono: onde estão as propostas efetivas, quem tem condições, de fato, de liderar o Brasil nessa direção, para além dos discursos populistas? Também estou muito irritado, e Deus é testemunha de minha revolta contra a esquerda. Mas votar com o fígado não é boa política. Quero saber do projeto de Nação. Para a raiva, encontro alguma outra válvula de escape que não as urnas…

sábado, 21 de outubro de 2017

"Imaginem se Temer fosse petista?"

sábado, outubro 21, 2017

"Ah, se Temer fosse petista…" -

 RODRIGO CONSTANTINO

REVISTA ISTO É

Bastou tirar o PT e abandonar o nacional-desenvolvimentismo para ter uma significativa melhora do quadro econômico

Eis a narrativa de um típico petista: um líder popular chegou ao poder depois de 500 anos de exploração do povo pelas elites, e finalmente o pobre podia andar de avião. Revoltada com esse ultraje, a elite orquestrou, com a ajuda da CIA, um golpe para tirar do poder esse governo popular voltado para os mais pobres.
Agora eis os fatos: uma quadrilha disfarçada de partido político finalmente conquistou o poder, graças a um estelionato eleitoral. Uma vez lá, aliou-se ao que há de pior em termos de “elites”, como caciques políticos e empreiteiras, para roubar como nunca antes na história desse País. No processo, destruiu nossa economia e jogou milhões no desemprego, com seu populismo corrupto.
Uma vez retirada do poder por um instrumento constitucional de impeachment, a quadrilha enfrentou inúmeros processos na Justiça, e o chefe já tem ao menos uma condenação. Enquanto isso, o governo transitório adotou políticas mais sóbrias e ortodoxas, nomeou economistas sérios e bons executivos para as estatais, e bastou essa mudança para estancar a sangria desatada de antes.
Em números, eis o que temos: a inflação veio de mais de 9% do último mês de “gestão” do PT para 2,5%; a taxa de juros caiu de 14,25% para 8,25%; a produção industrial saiu de uma queda de quase 10% para um ligeiro crescimento de 0,8%; o Ibovespa bateu recorde histórico; o PIB saiu de uma assustadora queda de 5% para a estagnação.
Não é milagre, e não é suficiente para desfazer o estrago causado. Mas é espantoso pensar que bastou tirar o PT de lá e abandonar o nacional-desenvolvimentismo para ter uma significativa melhora do quadro econômico. Temer continua rejeitado pela imensa maioria, por questões éticas acima de tudo. Mas é inegável que seus números demonstram acertos na área econômica, lembrando que ainda falta muito para o Brasil engrenar num crescimento sustentável.
O que fazem os “intelectuais” diante disso? Ora, o de sempre: ignoram os fatos para salvar a ideologia. A narrativa precisa sobreviver, então as mentiras vêm socorrer o PT. A crise antes era mundial, repetem, ignorando que em 2015, de 114 países com mais de cinco milhões de habitantes, apenas 7 cresceram menos do que o Brasil. São eles: Iémen, Serra Leoa, Ucrânia, Líbia, Venezuela, Burundi e Belarus. Crise internacional?
No discurso esquerdista, um povo fascista — pois a maioria defendeu o impeachment — deu um golpe no governo popular, o que já soa contraditório. Na realidade, os socialistas quase destruíram o Brasil, e foram enxotados do poder, pelas vias legais e com amplo apoio popular, antes de nos transformar na Venezuela, que até hoje é tida por eles como exemplo a ser seguido. Agora imaginem como estariam esses “intelectuais” se Temer fosse petista, com esses números…

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

"Os gigolôs do bem" / Rodrigo Constantino

quinta-feira, novembro 24, 2016

Os gigolôs do bem - 

RODRIGO CONSTANTINO

GAZETA DO POVO - PR - 24/11
O mundo é mesmo repleto de pessoas que acumulam verdadeiras fortunas e concentram absurdo poder apenas em cima de suas fraquezas declaradas

“A força mais enérgica não chega perto da energia com que alguns defendem suas fraquezas”, disse com sua fina ironia Karl Kraus. O mundo é mesmo repleto de pessoas que acumulam verdadeiras fortunas e concentram absurdo poder apenas em cima de suas fraquezas declaradas. Ou explorando a miséria alheia, claro, que se tornou um gigantesco e lucrativo negócio.

É aquilo que Guilherme Fiuza tem chamado, em suas colunas, de “império do oprimido”. E esse é justamente o título que deu ao seu novo livro, um romance que prova que a arte, muitas vezes, imita a vida. Trata-se de uma história fascinante de uma jovem bonita e rica que rompe o relacionamento com os pais assim que um partido de esquerda chega ao poder.

Ela decide que quer participar dessa revolução progressista. Numa idade em que é normal detonar os pais mesmo, Luana resolve radicalizar: abandona a vida de princesa e vai vagar pelo mundo, até parar numa ONG voltada para a assistência social. Lá se encanta com a ideologia socialista, e galga degraus até chegar ao topo do poder, no epicentro do novo governo.

"Bandidos gananciosos exploram o discurso altruísta para chegar ao poder e por lá permanecer "

Fiuza desenvolve essa história com maestria no ambiente da era lulopetista. Os ilustres personagens estão todos lá, facilmente identificáveis: Lula, Dirceu, Marcos Valério, Marcelo Freixo, Palocci, Márcio Thomas Bastos, JEC etc. A quadrilha chega ao poder com um discurso populista e encanta a população, com a ajuda inestimável dos artistas e “intelectuais” formadores de opinião, muitos sob recebimento de mesadas, como prostitutas.

Inúmeros fatos assombrosos dos últimos anos entram na narrativa, de uma forma muito criativa. Estão lá o mensalão, o petrolão, o assassinato de Celso Daniel, a casa das prostitutas em Brasília, os black blocs, o Mais Médicos, a tentativa de censurar a imprensa e muito mais. Tudo sob o controle indireto do Guia, o intocável, santificado pelas massas, identificado como o homem do povo que chegara para fazer justiça, acabar com a exploração centenária pelas elites.

Tudo balela, naturalmente. E Fiuza entra dentro da mente desses vilões, com a liberdade que só um livro de ficção permite, mostrando como o poder rapidamente sobe à cabeça ou, mais precisamente, como bandidos gananciosos exploram o discurso altruísta para chegar ao poder e por lá permanecer, ficando milionários no processo.

A forma pela qual uma jovem rica e mimada acaba sendo seduzida pelos “progressistas” também é retratada com perfeição. Sufocada pelas regras morais burguesas, pela hipocrisia que enxerga no mundo real quando suas fantasias infantis desmoronam, Luana era o alvo perfeito dos “gigolôs da bondade”, que conseguem colocá-la contra o próprio pai. O encanto pelo professor esquerdista descolado ajuda bastante.

“Governo de uma gente cada vez mais poderosa, rica e coitada. É o crime perfeito”, constata um dos personagens. Basta ver como mesmo depois de toda a podridão que veio à tona essa turma continua bancando a vítima para verificar como o fenômeno é impressionante. E foi um crime impune por muitos anos, com a conivência de muita gente, o silêncio cúmplice de vários, que surfavam na onda do mesmo populismo.
Fiuza dissecou o período mais nefasto da história de nossa democracia, e fez isso de uma forma muito divertida. O livro, com final surpreendente que não posso revelar, daria um baita filme, destino que outras obras do autor já tiveram. É leitura simplesmente imperdível, uma espécie de doce vingança de alguém que tentava alertar desde o início, quase sozinho, sobre o sonambulismo da população brasileira, vivendo sob o “império do oprimido” e aplaudindo a própria desgraça, reverenciando aquele que era seu maior algoz. E que, para revolta de muitos, continua solto, longe da prisão, seu destino merecido.

Rodrigo Constantino, economista e jornalista, é presidente do Conselho do Instituto Liberal.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

A Esquerda está com 'a bola cheia'

O ódio do bem 

- RODRIGO CONSTANTINO

REVISTA ISTO É

A esquerda politicamente correta monopolizou tanto o ódio como a hipocrisia.
Se você é de esquerda, se você banca o “progressista”, então pode odiar à vontade



Vivemos em tempos de muita tolerância e amor, sem preconceitos. Ao menos é isso que a esquerda prega. Mas essa tolerância toda só vai até a página dois. Quando há do outro lado um conservador, um liberal, um homem, um branco, um judeu, um cristão, um republicano (cruzes!), aí está liberado destilar todo o ódio existente. Afinal, criaturas abomináveis não merecem nosso respeito. Trata-se de um fenômeno espantoso. E mais chocante ainda é ele passar despercebido pela imensa maioria, que considera normal o duplo padrão moral dessa esquerda, toda a sua hipocrisia, sua seletividade. Exagero? Então vejamos.

As pessoas xingam Donald Trump e seus eleitores com a maior naturalidade. São “xenófobos” e “machistas”, para dizer o mínimo. O que apresentam como prova efetiva? Sim, ele apela para generalizações e usa rótulos depreciativos, apesar de a imprensa distorcer muito do que é dito de fato. Mas um momento: não é exatamente a mesma coisa que estão fazendo com o candidato e seus milhões de simpatizantes?

Hillary Clinton, toda enrolada em escândalos sérios, pode simplesmente afirmar que metade dos eleitores de Trump são idiotas. Arnaldo Jabor pode escrever que os republicanos são um bando de reacionários malucos e imbecis. E aí, quando Trump fala dos mexicanos criminosos ou dos muçulmanos terroristas (que existem mesmo), é prova de que ele é um preconceituoso?
Vejamos ainda o caso da eleição para prefeito no Rio. Crivella tem um livro antigo com passagens condenáveis. Para seu adversário, prova da intolerância do pastor. Mas seu partido, o PSOL, publicou um texto chamando o estadista Shimon Peres de “genocida”, e seu companheiro Babá já queimou até bandeira de Israel em local público. Freixo apoia os vândalos dos black blocs também. Mas o ódio, a intolerância, vem sempre do outro lado.

Há, ainda, o caso do Black Lives Matter. É racismo reverso. Negros acusando os brancos de “demônios”, pregando a violência. Mas se alguém afirmar que ALL lives matter, ou seja, que não devemos fazer distinção com base na cor, então esse é o intolerante e o racista. Faz algum sentido? O que fica claro nesses casos – e há diversos mais – é que a esquerda politicamente correta monopolizou tanto o ódio como a hipocrisia. Se você é de esquerda, se você banca o “progressista”, então pode odiar à vontade, rotular o quanto quiser, apelar para generalizações. Basta seu alvo não ser membro de uma das tantas “minorias” que está tudo bem.

É puro ódio. Continua sendo intolerância. E vem com mais força ainda, justamente porque foi sancionada pela ideologia, mascarada pela hipocrisia. Em nome do amor e da tolerância, vamos acabar com essa raça nojenta e asquerosa de republicanos conservadores cristãos e judeus!


quinta-feira, 18 de agosto de 2016

"As sete lições olímpicos" / Rodrigo Constantino

quinta-feira, agosto 18, 2016


As sete lições olímpicas - 

RODRIGO CONSTANTINO

GAZETA DO POVO - PR

Na segunda-feira teremos de acordar para a dura realidade. E é isso que o brasileiro mais detesta na vida



A Olimpíada do Rio se aproxima do fim, e podemos tirar algumas importantes lições do megaevento. Em primeiro lugar, o Brasil é sim capaz de organizar uma grande festa. Mas essa nunca foi a dúvida real. Nós, como as cigarras da fábula, somos bons de farra mesmo. O que não sabemos fazer tão bem é construir um país civilizado, de primeiro mundo.

E isso fica claro logo com o segundo ponto: essa foi a Olimpíada das vaias. Como dizia Nelson Rodrigues, brasileiro vaia até minuto de silêncio. No calor da disputa de futebol entre nós, tudo bem. Mas na Olimpíada deveria ser diferente. Somos os anfitriões recebendo nossos convidados. Vaiar os outros o tempo todo é simplesmente falta de educação.

O caso do francês Renaud Lavillenie, que perdeu a medalha de ouro do salto com vara para o brasileiro Thiago Braz, foi o mais escandaloso. Mas vaiamos tudo, até tênis! Para quem tem um pingo de educação, isso foi motivo de profunda vergonha. O Brasil às vezes parece uma grande tribo, que só enxerga “nós” contra “eles” o tempo todo.

Por falar nisso, eis a terceira lição: sofremos do complexo de vira-latas mesmo, como sabia Nelson Rodrigues. Qualquer elogio que vem de fora, ainda que falso, é motivo de extrema felicidade, e logo abanamos o rabo pedindo mais. Enquanto isso, qualquer crítica, ainda que verdadeira, é motivo de revolta, com nosso orgulho ferido de morte.

Essa é a postura de quem não tem autoestima e precisa do termômetro alheio o tempo todo. O caso mais patético foi o da enorme controvérsia por trás de um famoso biscoito de polvilho carioca, que um jornalista do New York Times considerou sem gosto. Parecia que a mãe de cada um estava sendo xingada dos piores termos. Uma postura um tanto jeca, convenhamos.

Uma quarta lição pode ser extraída do quadro de medalhas. Os americanos, líderes com folga, não têm um Ministério dos Esportes. O governo não se mete tanto no assunto, o esporte não é refém da politicagem, e justamente por isso pode prosperar. No Brasil, onde todos esperam tudo sempre do governo, temos Leonardo Picciani como ministro. E muitos gastos públicos. E poucas medalhas.

Das poucas que conquistamos emerge a quinta lição: a imensa maioria veio de atletas treinados pelos militares. Seria pura coincidência? Creio que não. Os militares cobram mais disciplina, determinação e humildade, características necessárias para um vencedor.

O que nos remete à sexta lição: o espírito olímpico é liberal, valoriza o mérito, o resultado, rejeitando a vitimização típica dos perdedores. Quem fica de “mimimi”, buscando bodes expiatórios para seus fracassos, nunca avança na vida. Os atletas de alto rendimento lapidados pelos militares sabem disso.

E demonstram esse reconhecimento prestando continência no pódio, o que nos leva à sétima lição: só mesmo os jornalistas “progressistas” viram tanta polêmica nesses atos, considerados normais pela população. Se tivessem erguido os punhos cerrados e gritado “Fora Temer”, a imprensa teria achado mais natural do que o respeito à nossa bandeira e aos militares. A mídia vive numa bolha esquerdista.
São essas as setes lições básicas que podemos extrair da nossa Olimpíada. Fecho com uma extra: depois da festança vem a ressaca. Brasileiro gosta de só pensar no aqui e agora, de forma hedonista, e “deixar a vida nos levar”. O problema é que isso costuma ter elevado custo.

Qual o legado que fica dos gastos bilionários para realizar os jogos? Qual foi seu custo de oportunidade? Houve retorno sobre esses investimentos ou o país tinha outras prioridades? Sabendo que estamos literalmente quebrados, o impacto desse evento está mais para Barcelona ou para Atenas?

Na segunda-feira teremos de acordar para a dura realidade. E é isso que o brasileiro mais detesta na vida...



Rodrigo Constantino, economista e jornalista, é presidente do Conselho do Instituto Liberal

quinta-feira, 17 de março de 2016

"O PT conseguiu unir o Brasil" / Rodrigo Constantino


Acabou, PT! - 


RODRIGO CONSTANTINO

O GLOBO - 15/03

Nunca antes na história deste país... E, de fato, nunca antes o uso desse bordão fez tanto sentido. O Brasil jamais viu tanta gente tomar as ruas em protesto contra um governo. Milhões de patriotas cumpriram seu dever cívico e lotaram dezenas, centenas de cidades país afora. Manifestações apartidárias, pacíficas, organizadas por indivíduos cansados de tanto abuso de poder, tanta corrupção, tanto cinismo.

Vim diretamente da Flórida "só" para estar presente neste momento histórico, e fiquei orgulhoso do meu Rio de Janeiro, que costuma votar tão mal, pois, afinal, é a capital nacional da esquerda caviar. A Praia de Copacabana estava simplesmente abarrotada de gente, pedindo em uníssono o impeachment de Dilma, a prisão de Lula, e dando apoio ao juiz Sérgio Moro. Foi assim pelo Brasil todo.

Os petistas ainda estão na fase da negação. Agem como autistas, descolados da realidade, sem se dar conta de que os dias de mamatas acabaram. Muitos da quadrilha disfarçada de partido vão parar atrás das grades, sem dúvida. É do que precisamos para passar a limpo essa fase sombria de lulopetismo e fortalecermos nossas instituições republicanas.

Não dá para ficar indiferente diante de tudo de podre que já emergiu do pântano petista. O muro pertence ao diabo. Estamos lidando com uma corja de bandidos da pior espécie, com safados que roubam tudo pela frente, até presentes para o chefe de Estado, pois se acham acima das leis, donos do Brasil. Não são! Mostraram-se apenas oportunistas sedentos por poder e dinheiro, nada mais.

Os "neutros", os que bancam os "isentos" e "imparciais", não passam de petistas enrustidos. A "neutralidade" hoje é petista. As manifestações fantásticas não deram moleza para políticos de "oposição", e tucanos chegaram a ser vaiados. A revolta com a pusilanimidade deles é justa, e quem pensa que tudo não passa de torcida de futebol, de "Fla x Flu", não entendeu absolutamente nada e perdeu o bonde da história. Queremos punição para todos os corruptos! O Brasil trabalhador e honesto mostrou que é possível sonhar com um futuro melhor, com um país mais justo e sem impunidade. A "gangue da mortadela" não pode contra o povo brasileiro. Os cúmplices do PT estão apavorados com a possibilidade iminente de perda das boquinhas, e deveriam estar mesmo. Afinal, Dilma vai cair, e essa turma medíocre terá que procurar emprego no livre mercado, onde reina a meritocracia. Qual sua chance? Em qualquer país normal, a presidente teria renunciado no mesmo momento em que tantos milhões foram às ruas dar um recado tão estridente, demitindo o governo. Mas nossa democracia está disfuncional, e a patota resiste, tentando lutar com armas desleais para não largar o osso. Não reconhecem a derrota, não admitem que acabou, que a população deu um basta, saturada de tanta incompetência e roubalheira. São insensíveis a todo sofrimento que causam ao país, principalmente aos mais pobres.

Foi lindo ver tantos jovens empunhando cartazes com mensagens liberais. A vanguarda não quer mais saber de Che Guevara e porcarias do tipo. Quer capitalismo, livre mercado, o direito de empreender sem um ambiente tão hostil ao lucro e ao setor privado. Foi emocionante ver tantos idosos resgatando a energia para lutar por um país melhor, senão para seus filhos, ao menos para seus netos.

O PT conseguiu unir o Brasil. Ao contrário do que dizem alguns "jornalistas", o país não se encontra dividido. Há uma imensa maioria de um lado, o da lei, da Justiça, o lado direito, e há uma minoria barulhenta e organizada, bancada por nossos impostos, defendendo o indefensável, ameaçando, intimidando, pois sabe não ter argumentos. Foi essa cambada que perdeu neste domingo.

As lideranças políticas terão de agir. Não dá para fingir que nada aconteceu. E a ala da "oposição" que fala em união e quer incluir até petistas está brincando com fogo. Não há mais espaço para conchavos asquerosos em Brasília, para acordos espúrios. Quem se colocar contra o Brasil vai cair junto com o PT. A população mostrou sua força, sua determinação em apoiar uma Justiça independente, combater a escória que usa a coisa pública como privada.

Fazer previsões num país como o nosso é sempre uma tarefa complicada, pois tudo é possível. Afinal, somos reféns do PT por longos e infindáveis 13 anos, o que parece uma eternidade. Como tanta gente caiu na ladainha populista de Lula é um mistério, que nem a "ajudinha" chinesa explica. Mas arrisco dizer que acabou. O martírio está perto do fim. Aceita, PT, que dói menos. O Brasil não será vermelho!




Postado por MURILO às 08:05

terça-feira, 29 de julho de 2014

"Por que as pessoas odeiam Israel ??".../ blog de Aluízio Amorim


domingo, julho 27, 2014

POR QUE AS PESSOAS ODEIAM ISRAEL? ORA, POR CAUSA DA MAIORIA DOS JORNALISTAS, ESSES DEPRAVADOS IMORAIS E MENTIROSOS QUE CONTROLAM A GRANDE MÍDIA!


Muçulmanos queimam a Bandeira de Israel em frente a embaixada israelense em Bankgok
(foto: Jewish Journal)
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O artigo que transcrevo abaixo após este prólogo está publicado na coluna do excelente Rodrigo Constantino, no site da revista Veja, em tradução de Claudia Costa Chaves, a partir do original do site do Jewish Journal, de autoria de Dennis Prager.

"Nós vivemos em um mundo mau.
Não é nenhuma novidade. O mundo anda muito ruim desde que foi inaugurado. Foi por isso que Deus o destruiu e recomeçou do zero (com um espetáculo iniciando a nova experiência, é preciso dizer).
A partir de uma perspectiva moral, observem o mundo desde o ano 2000.
A Coreia do Norte continua a ser um país que é, inteiro, essencialmente, um enorme campo de concentração.
O Tibete, uma das culturas mais antigas da humanidade, continua ocupado e sendo destruído pela China.
A Somália não existe mais enquanto país. Trata-se de um estado anárquico em que o mais cruel e o mais forte (geralmente o mesmo) prevalece.
No Congo, entre 1998 e 2003, cerca de 5.5 milhões de pessoas foram mortas – quase o mesmo número de judeus que morreram no Holocausto.
Na Síria, cerca de 150 mil pessoas foram mortas nos últimos três anos e milhões perderam os lares.
No Iraque, quase toda semana vemos assassinatos em massa causados por bombas terroristas.(Agora, uma ordem para mutilação genital feminina também em massa está em vigor no tal califado. N.T.)
No México, desde 2006, aproximadamente 120 mil pessoas foram mortas nas guerras do tráfico travadas no país.
O Irã, uma ditadura teocrática que defende o genocídio, está prestes a conseguir fabricar armas nucleares.
Comunidades cristãs no Oriente Médio são aniquiladas; o massacre de cristãos é rotina na Nigéria.
É claro que o século 20 foi ainda mais sangrento, mas estamos apenas no 15º ano do século 21. Não obstante, mostrar o quanto o mundo é terrível para com tantos habitantes não é meu objetivo. O que quero demonstrar é que, apesar de tanta maldade e sofrimento, o mundo concentrou maciçamente a atenção nos supostos malfeitos de um país: Israel.
O que torna tal fato tão digno de nota é que Israel está entre os países mais humanitários e livres do planeta. E o que é pior, é o único país do mundo sob ameaça de aniquilação.
Este é o único caso da História em que os povos dos países livres tomaram as dores de um estado policial contra um estado livre. É impossível apontar qualquer outra ocasião na História Moderna – a única ocasião histórica em que existem sociedades livres – na qual, em uma guerra entre um estado livre e um estado policial, o estado livre foi considerado o agressor. É porque uma situação como a de Israel e dos inimigos do país nunca ocorrera antes.
A questão é, claro, por quê?
Por que em uma época na qual um shopping center do Quênia é bombardeado, na qual terroristas islâmicos massacram cristãos na Nigéria e milhares de pessoas morrem na Síria, o mundo está preocupado com uns 600 palestinos mortos como resultado direto de lançarem milhares de mísseis com a intenção de matar tantos israelenses quanto possível?
Por que essa obsessão contra Israel desde a fundação do país e, em especial, desde 1967?
Não pode ser ocupação. A China ocupa o Tibete e o mundo não presta a menor atenção. E a criação do Paquistão, que ocorreu ao mesmo tempo da criação de Israel, deu origem a milhões de refugiados muçulmanos (e hindus). Mesmo assim, ninguém presta atenção ao Paquistão, tampouco.
Há apenas duas explicações para essa anomalia moral.
A primeira é uma predileção quase mundial pelos valores e ideias esquerdistas. Segundo esse viés de pensamento, os ocidentais estão quase sempre errados ao combater países ou grupos do Terceiro Mundo; e a parte mais fraca, especialmente se não for ocidental, é quase sempre rotulada de vítima quando combate um grupo ou país mais forte, em especial se este for ocidental. O esquerdismo substituiu o “bem e mal” por “rico e pobre”, “forte e fraco”, e “Ocidental (ou branco) e não-Ocidental (ou não-branco).” Israel é rica, forte e ocidental; os palestinos são pobres, fracos e não-ocidentais.
A única outra explicação possível é Israel ser judia.
Não existe qualquer outra explicação racional, pois a ideia fixa com, assim como o ódio por Israel não são racionais. Israel é um país particularmente decente. Ela é miúda, é mais ou menos do tamanho de Nova Jérsei e é menor que El Salvador; e enquanto existem mais de 50 países muçulmanos, existe apenas um país judeu. Israel deveria ser admirada e apoiada, mas não odiada a ponto de existirem dúzias de países cujas populações querem ver Israel aniquilada, o que, mais uma vez, é um fenômeno singular. Nenhum outro país do mundo jamais foi escolhido para ser exterminado.
Por mais difícil que seja para as pessoas modernas e pouco religiosas aceitarem, o judaísmo de Israel é a razão maior para o ódio a ela dedicado.
Ironicamente, este fato, bem como a obsessão pelos judeus antes da existência de Israel, confirma para este observador o papel divino que os judeus desempenham na História. Poucos judeus se dão conta desse papel e um número ainda menor o deseja. Mas, a não ser pela influência da esquerda, não há outra explicação para a animosidade contra Israel."

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

"Rolezinho" é assunto de 3º grau... A chapa está esquentando ! / E la nave va...

quarta-feira, janeiro 15, 2014


A CRIMINOSA IDIOTIZAÇÃO DOS JOVENS: SEMINÁRIO NA UFRN ABRE A TEMPORADA DE "ROLEZINHOS" MARXISTAS PELAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS.

O economista e escritor Rodrigo Constantino continua mandando muito bem em sua coluna no site da revista Veja, que é de leitura obrigatória. Foi lá que catei esta “preciosidade”. A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), abre o ano de 2014 intimando os alunos a fazerem, já que está na moda, um “rolezinho” marxista. 
Isso não se restringe à universidade potiguar, já que a doutrinhação marxista comandada pelo PT por meio de seu ministro da DesEducação, é geral e irrestrita em todas as universidades brasileiras, inclusive nas particulares.
A situação é pior do que se imagina. Casualmente, nesta quarta-feira conversando com um aluno de Direito de um complexo educacional particular aqui de Florianópolis, pude verificar de forma objetiva o resultado da doutrinação ideológica.
Esse aluno, já tardio, suponho que tenha em torno de uns 30 anos de idade ou mais, ao emitir algumas considerações sobre o Direito obrigou-me a que fizesse algumas correções. Ele me olhou meio espantado. 
Esta é a situação do ensino principalmente na área de humanas em todas as universidades brasileiras. Além da doutrinação ideológica levada a efeito pelos professores as universidades estão promovendo constantes seminários sobre o marxismo, como esse da UFRN. Aliás, a UFSC, aqui de Florianópolis destaca-se como um dos maiores centros de ensino superior do Brasil na difusão do comunismo. A reitora é  do PSTU, aquele partido que pretende ser mais comunista do que o PT!
Tanto é que a UFSC convidou no ano passado o terrorista italiano Cesare Battisti para proferir palestra aos alunos. A coisa foi cancelada na marra, já que a turma do PT advertiu que de acordo coma legislação, o terrorista italiano vive no Brasil com refugiado fato que o impede de realizar certas coisas, como “rolezinhos” ideológicos pelas universidades brasileiras.
Conclusão: as universidade do Brasil estão formando um batalhão de bestas comunistas.
Como já afirmei aqui inúmeras vezes, considero que os responsáveis por essa barbaridade são criminosos.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Análise da posição econômica da Petrobrás diante de concorrentes

Blogs e Colunistas
24/10/2013
 às 17:59 \ InvestimentosPrivatização

A destruição da Petrobras em uma análise setorial comparativa

Qualquer um que investiu sua poupança nas ações da Petrobras nos últimos anos sabe que as coisas não vão nada bem para a empresa. A estatal tem decepcionado todos aqueles que apostaram em seu crescimento e sua rentabilidade.
A seguir, farei uma análise comparativa da empresa com seus pares do setor, utilizando três indicadores que retratam bem o quadro preocupante em que a Petrobras se encontra atualmente. Explico em maiores detalhes cada um deles após a imagem.
Fonte: Bloomberg
Fonte: Bloomberg
Um dos indicadores mais usados pelas agências de risco e os investidores é a Dívida Líquida sobre o EBITDA. Este é uma medida aproximada da geração bruta de caixa das empresas, antes de impostos, pagamento de juros e desconto da depreciação.
Quando o indicador ultrapassa três vezes, costuma acender uma luz amarela. Significa o seguinte: se a empresa parasse de investir totalmente e não tivesse que pagar mais juros da dívida, ainda assim levaria três anos para honrar todo o estoque de dívida que possui.
A Petrobras chegou nesse patamar. E como podemos verificar, está bem acima das demais do setor, que não chegam a uma vez dívida sobre EBITDA, na média. O agressivo programa de investimentos da estatal fez com que sua alavancagem aumentasse muito. Só que não houve crescimento relevante na produção, e o retorno que a empresa consegue com esses investimentos é muito baixo:
Fonte: Bloomberg
Fonte: Bloomberg
O ROE (Return on Equity) mede a lucratividade da empresa, quanto ela consegue de lucro em relação ao seu patrimônio. Enquanto algumas empresas como a Exxon e a British Petroleum conseguem quase 20% de retorno, e a média do setor está perto de 15%, a Petrobras é o patinho feio, com 8% de retorno apenas.
Com um enorme endividamento em relação ao que gera de caixa, e um retorno tão medíocre, não é de se espantar que o valor de mercado da Petrobras seja o menor em relação ao lucro:
Fonte: Bloomberg
Fonte: Bloomberg
O P/E ratio (ou Preço / Lucro) é a razão entre o valor de mercado da empresa e seu lucro. Quanto maior for o crescimento projetado e a rentabilidade esperada pelos investidores, mais eles estarão dispostos a pagar pela companhia em relação ao seu lucro atual.
O valor de mercado, final, embute as expectativas de lucro à frente. Um P/E muito baixo está sinalizando que a empresa não goza de muita credibilidade perante os investidores. Ela está “barata”, justamente porque se espera baixo crescimento ou destruição de valor no futuro.
A última imagem é, portanto, o resultado das duas primeiras. A Petrobras expandiu demais seu endividamento, e não consegue obter bons retornos. Como consequência disso, perde valor de mercado. É, hoje, a empresa menos valiosa do setor em relação ao lucro.
Se as coisas continuarem nessa toada, com leilão de Libra, preços congelados pelo governo, ineficiência administrativa, escândalos de corrupção, uso político e tudo mais, a destruição de valor vai seguir seu curso. Mas ainda há quem bata no peito com orgulho e diga: “O petróleo é nosso!”

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Carta-MANIFESTO de aluno da Univali ao professor explicando a sua negação de trabalho sobre Marx

http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/

Blogs e Colunistas
30/09/2013
 às 16:24 \ ComunismoEducaçãoSocialismo

Aluno se nega a fazer trabalho sobre Marx

O estudante João Victor Gasparino cansou da doutrinação marxista nas universidades e se rebelou, recusando-se a escrever um trabalho sobre o autor comunista. Escreveu para o professor dele uma carta-manifesto, que segue abaixo:
Caro professor,
Como o senhor deve saber, eu repudio o filósofo Karl Marx e tudo o que ele representa e representou na história da humanidade, sendo um profundo exercício de resistência estomacal falar ou ouvir sobre ele por mais de meia hora. Aproveito através deste trabalho, não para seguir as questões que o senhor estipulou para a turma, mas para expor de forma livre minha crítica ao marxismo, e suas ramificações e influências mundo afora. Quero começar falando sobre a pressão psicológica que é, para uma pessoa defensora dos ideais liberais e democráticos, ter que falar sobre o teórico em questão de uma forma imparcial, sem fazer justiça com as próprias palavras.
Me é uma pressão terrível, escrever sobre Marx e sua ideologia nefasta, enquanto em nosso país o marxismo cultural, de Antonio Gramsci, encontra seu estágio mais avançado no mundo ocidental, vendo a cada dia, um governo comunista e autoritário rasgar a Constituição e destruir a democracia, sendo que foram estes os meios que chegaram ao poder, e até hoje se declararem como defensores supremos dos mesmos ideais, no Brasil. Outros reflexos disso, a criminalidade descontrolada, a epidemia das drogas cujo consumo só cresce (São aliados das FARCs), a crise de valores morais, destruição do belo como alicerce da arte (funk e outras coisas), desrespeito aos mais velhos, etc.
Tudo isso sintomas da revolução gramscista em curso no Brasil. A revolução leninista está para o estupro, assim como a gramscista está para a sedução, ou seja, se no passado o comunismo chegou ao poder através de uma revolução armada, hoje ele buscar chegar por dentro da sociedade, moldando os cidadãos para pensarem como socialistas, e assim tomar o poder. Fazem isso através da educação, o velho e ‘’bom’’ Paulo Freire, que chamam de ‘’educação libertadora’’ ou ‘’pedagogia do oprimido’’, aplicando ao ensino, desde o infantil, a questão da luta de classes, sendo assim os brasileiros sofrem lavagem cerebral marxista desde os primeiros anos de vida. Em nosso país, os meios culturais, acadêmicos, midiáticos e artísticos são monopolizados pela esquerda a meio século, na universidade é quase uma luta pela sobrevivência ser de direita.
Agora gostaria de falar sobre as consequências físicas da ideologia marxista no mundo, as nações que sofreram sob regimes comunistas, todos eles genocidas, que apenas trouxeram miséria e morte para os seus povos. O professor já sabe do ocorrido em países como URSS, China, Coréia do Norte, Romênia e Cuba, dentre outros, mas gostaria de falar sobre um caso específico, o Camboja, que tive o prazer de visitar em 2010. Esta pequena nação do Sudeste Asiático talvez tenha testemunhado o maior terror que os psicopatas comunistas já foram capazes de infligir sobre a humanidade, primeiro esvaziaram os centros urbanos e transferiram toda a população para as zonas rurais.
As estatísticas apontam para uma porcentagem de entre 21% a 25% da população morta por fome, doenças, cansaço, maus-tratos, desidratação e assassinadas compulsoriamente em campos de concentração no interior. Crianças também não escaparam, separadas dos pais, foram treinadas para serem ‘’vigias da Revolução’’, denunciando os próprios familiares, quando estes cometiam ‘’crimes contra a Revolução’’. Quais eram os crimes? Desde roubar uma saca de arroz para não morrer de fome, ou um pouco de água potável, até o fato de ser alfabetizado, ou usar óculos, suposto sinal de uma instrução elevada. Os castigos e formas de extermínio, mais uma vez preciso de uma resistência estomacal, incluíam lançar bebês recém-nascidos para o alto, e apanhá-los no ar, utilizando a baioneta do rifle, sim, isso mesmo, a baioneta contra um recém-nascido indefeso.
Bem, com isto, acho que meu manifesto é suficiente, para expor meu repúdio ao simples citar de Marx e tudo o que ele representa. Diante de um mundo, e particularmente o Brasil, em que comunistas são ovacionados como os verdadeiros defensores dos pobres e da liberdade, me sinto obrigado a me manifestar dessa maneira, pois ele está aí ainda, assombrando este mundo sofrido.
Para concluir gostaria de citar o decálogo de Lenin:
1. Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual;
2. Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação em massa;
3. Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais;
4. Destrua a confiança do povo em seus líderes;
5. Fale sempre sobre Democracia e em Estado de Direito mas, tão logo haja oportunidade, assuma o Poder sem nenhum escrúpulo
6. Colabore para o esbanjamento do dinheiro público; coloque em descrédito a imagem do País, especialmente no Exterior e provoque o pânico e o desassossego na população;
7. Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do País;
8. Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam;
9. Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes, nossos parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não-comunistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa;
10. Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa.
Obrigado, caro professor, pela compreensão.
João Victor Gasparino da Silva.
Nota: João Victor Gasparino da Silva é estudante do curso de Relações Internacionais da Universidade do Vale do Itajaí (Univali)