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domingo, 29 de junho de 2014

Fidel tem ilhas particulares perto de Cuba ..../ coluna de Ricardo Setti

http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/vasto-mundo/um-espanto-fidel-castro-e-sua-inacreditavel-ilha-particular-que-nao-e-cuba/

29/06/2014
 às 19:00 \ Vasto Mundo

UM ESPANTO: Fidel Castro e sua inacreditável ilha particular (que não é Cuba)

PARAÍSO SECRETO — Localizada a 15 quilômetros do litoral sul de Cuba, Cayo Piedra é, desde a década de 60, o refúgio particular e preferido de Fidel Castro (Foto: Reprodução/VEJA)
PARAÍSO SECRETO — Localizada a 15 quilômetros do litoral sul de Cuba, Cayo Piedra é, desde a década de 60, o refúgio particular e preferido de Fidel Castro (Foto: Reprodução/VEJA)
A ILHA DO CARA
Revelado o segredo dos altos índices de desenvolvimento humano em Cuba.
Eles devem estar sendo medidos na ilha privativa de Fidel Castro, um paraíso nababesco
Reportagem de Leonardo Coutinho publicada em edição impressa de VEJA
Cultuado pelos partidos de esquerda do Brasil e da América Latina, Fidel Castro vende com facilidade a falsa imagem do revolucionário despojado, metido antes em farda de campanha e, agora, na decrepitude, em agasalhos esportivos Adidas que ganha de presente da marca alemã.
Inúmeros relatos de pessoas que privaram da intimidade de Fidel haviam arranhado a aura de asceta do ditador cubano. Sabia-se que ele manda fazer suas botas de couro, sob medida, na Itália; que tem um iate e um jato particulares; come do bom e do melhor – enfim, nada diferente da vida luxuosa levada, em despudorado contraste com a miséria do povo, por tantos ditadores de todos os matizes ideológicos no decorrer da história.
Mas, como manda o manual do esquerdismo latino-americano, que nunca conseguiu se afastar do culto ao caudilhismo populista, se a realidade sobre Fidel desmentir a lenda, que prevaleça a lenda. Assim, a farsa sobrevive. Assim, as novas gerações vão sendo ludibriadas.
Resta ver se a farsa vai resistir às revelações sobre a corte de Fidel que aparecem na autobiografia de um ex-guar­da-costas do ditador, Juan Reinaldo Sánchez. O livro, que está chegando às livrarias brasileiras no fim de junho com o título A Vida Secreta de Fidel (Editora Paralela), revela excentricidades que seriam aberrantes mesmo para um bilionário capitalista.
Algum rentista de Wall Street tem uma criação particular de golfinhos destinados unicamente a entreter os netos?
Fidel tem.
Os líderes das empresas mais valorizadas do mundo, Google e Apple, que valem centenas de bilhões de dólares, são donos de ilhas particulares secretas, vigiadas por guarnições militares e protegidas por baterias antiaéreas?
Com um total de 1,5 quilômetro de extensão, as duas ilhotas têm uma estrutura luxuosa e recebem exclusivamente familiares e amigos íntimos do ditador (Foto: Reprodução/VEJA)
Com um total de 1,5 quilômetro de extensão, as duas ilhotas têm uma estrutura luxuosa e recebem exclusivamente familiares e amigos íntimos do ditador (Foto: Reprodução/VEJA)
Fidel tem tudo isso em sua ilha – e não se está falando de Cuba, que, de certa forma, é também sua propriedade particular.
O que o ex-guarda-costas revela em detalhes é a existência de uma ilha ao sul de Cuba onde Fidel Castro fica boa parte do seu tempo livre desde a década de 60. Nada mais condizente com uma dinastia absolutista do que uma ilha paradisíaca de usufruto exclusivo da família real dos Castro.
Juan Reinaldo Sánchez narra a liturgia diária do séquito de provadores oficiais que experimentam cada prato de comida e cada garrafa de vinho que chegam à mesa do soberano para garantir que não estejam envenenados. “A vida inteira Fidel repetiu que não possuía nenhum patrimônio além de uma modesta cabana de pescador em algum ponto da costa”, escreve Sánchez no seu livro.
A modesta cabana de Fidel é uma imensa casa de veraneio de 300 metros quadrados plantada em Cayo Piedra, ilha situada a 15 quilômetros da Baía dos Porcos, no mar caribenho do sul de Cuba. Quando Fidel conheceu Cayo Piedra, logo depois do triunfo de sua revolução de 1959, o lugar lhe pareceu o refúgio ideal para alguém decidido a nunca mais deixar o poder.
Eram duas ilhotas desertas sobre um banco de areia com uma rica fauna marinha. Condições excelentes para a caça submarina, um dos passatempos do soberano resignatário de Cuba. Muito se especulava sobre a existência do resort de Fidel, mas sua localização só se tornou conhecida agora, depois da publicação do livro de Sánchez.» Clique para continuar lendo e deixe seu comentário

domingo, 8 de junho de 2014

Um desencontro com a tecnologia moderna....

07/06/2014
 às 15:00 \ Política & Cia

HERALDO PALMEIRA: a genialidade da tecnologia, com as redes sociais e tudo o mais, jamais será maior que a nossa — e que o afeto, e que a sociabilidade plena. (E confiram o vídeo instigante)

tecnologia
“Renego as tecnologias? Claro que não. Ou não estaríamos aqui, trocando informações e ideias diante de uma tela iluminada. Apenas defendo seu uso coerente, secundário, complementar, pois o papel central jamais deixará de ser nosso” (Ilustração: unplugseries.com)
MUNDO TECNOLÓGICO
Por Heraldo Palmeira*
Bons tempos aqueles em que nos juntávamos em patotas para conversar.
Calçadas e pracinhas eram quase templos de ser feliz.
Também havia lugar para papel, lápis e canetas registrando interesses, bordando bilhetinhos apaixonados.
Até hoje sou viciado em Bic comum e caderneta, para rabiscar minhas pequenas relevâncias. E olhe que sou rapidíssimo nos teclados, herança do curso de datilografia e das máquinas de telex – tecnologias hoje confinadas no dicionário ou na memória dos mais velhos.
Assisti à explosão da comunicação digital que apelidamos de redes sociais, um conjunto de estímulos virtuais sabiamente desenhados para orientar o consumo e a toada. Algo que encanta mais os jovens, naturalmente atraídos para as bugigangas eletrônicas vendidas como panaceias capazes de matar o tédio da vida moderna. Algo que tem apressado desnecessariamente a vida comum.
Vi como fui tratado quase como uma peça de museu quando afirmei peremptoriamente meu interesse comedido por tais “modernidades”. Vi como quase todos discordaram quando eu disse que essa febre era uma boa porta de entrada para neuroses e para o isolamento social. E para doenças que ainda nem conhecemos direito, mas que começam a se manifestar e a preocupar os operadores de saúde, já atônitos e sem a menor ideia de antídotos e de gastos futuros que serão exigidos com tratamentos para as tecnopatias.
Continuo acreditando que é da natureza humana a sociabilidade plena, o afeto, a contemplação, a transformação pelo conhecimento que não dispensa legados, os compartilhamentos presenciais, o dom de ouvir o outro, o prazer imenso da troca de olhares, a extraordinária comunicação contida nos gestos.
Renego as tecnologias? Claro que não. Ou não estaríamos aqui, trocando informações e ideias diante de uma tela iluminada. Apenas defendo seu uso coerente, secundário, complementar, pois o papel central jamais deixará de ser nosso. Não há como fugir do fato de a inteligência artificial ser resultado da inteligência natural, sem possibilidade de ordem inversa.
Quem duvidar pode aguardar sentado até ser apresentado ao conjunto de máquinas capazes de idealizar um cérebro – serve até mesmo um daqueles cérebros de azeitona.
Aposto que a posteridade herdará o fóssil de um crédulo. Sinceramente, não me surpreende ver um vídeo como este que segue abaixo, circulando no mundo digital e pregando contra ele, protagonizado por um jovem.
Não o divulgo como se eu tivesse razão. Apenas feliz por ver que o óbvio está óbvio.
*Heraldo Palmeira é documentarista e produtor musical.
Agora, vejam o vídeo:

sábado, 7 de junho de 2014

A Realidade é uma Ilusão ou a Ilusão é uma Realidade ?? / blog Ricardo Setti


07/06/2014
 às 14:00 \ Tema Livre

FOTOS GENIAIS: A arte tridimensional do neozelandês Jamie Harkins, que utiliza a areia para criar divertidas ilusões de ótica

Casa criada por Jamie Harkins na areia: arte tridimensional, divertida e efêmera (Fotos: Jamie Harkins)
Casa criada por Jamie Harkins na areia: arte tridimensional, divertida e efêmera (Fotos: Jamie Harkins)
Alguns gravetos na mão e uma ideia na cabeça.
Este é o material de trabalho do artista Jamie Harkins, cujo cotidiano se divide entre a atividade em seu estúdio e nas praias de sua cidade, Mount Maunganui, no norte da Nova Zelândia.
Craque na capacidade de antever, à distância, um enquadramento que possa resultar em imagem de caráter tridimensional, Harkins recorre às areias locais para criar os seus desenhos.
Em suas mãos esta tarefa, que remete às nossas mais primordiais de infância, resultam em bonitas imagens, cujo aspecto “3D” é ressaltado com a ajuda de colaboradores “reais”.
Posando para fotografia posicionados em pontos estratégicos das figuras, estes “convidados” encerram a intensão original do criador, de dar a impressão de que as pessoas estão interagindo com lugares ou objetos, que parecem estar saindo da areia.
O ato de fotografar, aliás, se faz evidentemente essencial para o processo. Afinal de contas, a maré inevitavelmente cuida de apagar os traços concebidos por Harkins.
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terça-feira, 6 de maio de 2014

Banco alemão faz alerta para investidores no Brasil...

06/05/2014
 às 18:00 \ Política & Cia

Deutsche Bank alerta investidores para ‘risco’ de reeleição de Dilma

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Com a possibilidade de reeleição da presidente, Deutsche Bank alerta investidores sobre o otimismo exagerado em relação ao Brasil (Foto: Presidência da República)
Texto de Fábio Alves publicado no jornal O Estado de S. Paulo
O banco Deutsche Bank está recomendando os seus clientes a reduzirem sua exposição aos títulos da dívida soberana brasileira denominados em dólar citando como uma das principais razões a perspectiva de reeleição de Dilma Rousseff e o “otimismo” demasiado dos mercados em relação a uma melhora nos fundamentos macroeconômicos do Brasil num eventual segundo mandato da presidente.
O banco alemão espera uma eleição apertada e apenas decidida no segundo turno.
Em nota enviada a clientes ontem, o estrategista para mercados emergentes do Deutsche Bank, Hongtao Jiang, rebaixou o peso dos títulos soberanos do Brasil em dólar de “neutro” para “underweight” (abaixo da média dos títulos que compõem a carteira sugerida para mercados emergentes), o que levaria os investidores a reduzir as suas aplicações nos papéis brasileiros em favor de outros países emergentes.
O Deutsche Bank havia elevado o Brasil para o peso “neutro” em janeiro deste ano, depois de ter deixado os títulos brasileiros por mais de um ano na posição “underweight”. Contudo, diante da recente valorização dos ativos brasileiros e da perspectiva dos fundamentos macroeconômicos, o banco voltou atrás e rebaixou novamente o País.
Jiang também recomenda os investidores favorecerem os títulos com vencimentos mais longos na curva de juros em dólar do País.
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Depois de elevar a avaliação do Brasil, o banco alemão voltou atrás e garantiu que o preço dos títulos brasileiros não compensa (Foto: Deutsche Bank)
“Seguimos esperando que a presidente Rousseff seja reeleita, mas apenas após uma corrida presidencial apertada e com um apelo mais populista”, afirma Jiang em nota a clientes. “Além disso, acreditamos que o mercado está precificando muito otimismo sobre uma melhora potencial de políticas num segundo mandato de Dilma.”
Segundo Jiang, o sub-índice Brasil (na carteira de índices de mercados emergentes globais) registrou uma queda de 25 pontos-base desde o final de março. Uma queda refletiria teoricamente uma melhora na percepção do risco-País.
Agora, segundo Jiang, o sub-índice Brasil está sendo negociado a 15 pontos-base abaixo da média dos títulos de países emergentes com rating soberano de grau de investimento, enquanto que no final de janeiro os papéis brasileiros eram negociados a 30 pontos-base acima da média dos países emergentes com nota de risco semelhante.
Esse nível atual de preços dos títulos brasileiros, ressaltou Jiang aos clientes do Deutsche Bank, “não compensa o risco de contínua deterioração dos fundamentos caracterizados por estagflação, piora no balanço de pagamentos, deterioração da qualidade fiscal, e um horizonte desafiador de política econômica antes e depois das eleições”.
Para continuar lendo, cliquem aqui.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

"A vida é assim, simples assim; gestos eternos surgem do nada." / Dois gestos / Ricardo Setti

05/04/2014
 às 19:00 \ Política & Cia

Roberto Pompeu de Toledo: Dois gestos

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Bellini, o inesquecível capitão da Seleção de 1958, e o gesto que imortalizou (Foto: Placar)
Artigo publicado em edição impressa de VEJA

DOIS GESTOS

Hideraldo Luís Bellini e Adolfo Suárez González, dois personagens falecidos nas últimas semanas, tinham em comum o fato de se terem congelado cada qual em um gesto célebre.
Hideraldo Luís Bellini, para quem não está ligando o nome à pessoa, é o Bellini capitão da seleção brasileira de 1958, a primeira a ganhar a Copa do Mundo. Seu gesto foi estender os braços e erguer a taça acima da cabeça, traduzindo a conquista em efígie épica.
Adolfo Suárez é o político espanhol que, em 1976, foi nomeado primeiro-ministro (ou “presidente de governo”, como se diz por lá) pelo rei Juan Carlos com a delicadíssima missão de conduzir a transição da ditadura do general Francisco Franco para a democracia.
Seu gesto foi, cinco anos depois, quando um bando de estouvados golpistas invadiu as Cortes (o Parlamento espanhol), começou a atirar a esmo e mandou os deputados se deitar no chão, ter permanecido teimosamente sentado, “sozinho, estatuário e espectral”, como descreveu o escritor Javier Cercas, autor de brilhante livro sobre o assunto (Anatomia de um Instante), enquanto os outros rastejavam atrás das bancadas.

Durante a tentativa de golpe contra a democracia na Espanha, Adolfo Suárez (à esq.) enfrentou os militares golpistas que acossavam seu vice para assuntos de Defesa, o general Gutierrez Mellado (Foto: EFE)
Durante a tentativa de golpe contra a democracia na Espanha, em 1981, Adolfo Suárez (à esq.) enfrentou no plenário do Parlamento os militares golpistas que acossavam seu vice para assuntos de Defesa, o general Gutierrez Mellado (Foto: EFE)
[Suárez teve um segundo gesto, que merece ser lembrado: ao ver que militares golpistas, armados, agarravam seu vice para assuntos de Defesa, o septuagenário general da reserva e deputado Gutierrez Melado, afastou-os no grito.]
Há estranhas coincidências na vida desses dois homens tão diferentes, de países diferentes e de universos diferentes como o esporte e a política.
Ambos, para começar, eram considerados medíocres no que faziam. Bellini impunha-se nos gramados pelo porte físico. Todos os companheiros da seleção de 1958 eram tecnicamente melhores do que ele.
Adolfo Suárez foi péssimo estudante, formou-se em direito aos trancos e barrancos e ascendeu na política à custa de espertezas.
Bellini foi escolhido capitão porque era zagueiro (reza a cartilha do futebol que zagueiros dão melhores capitães), porque era branco (em 1958 vigia a lenda de que o Brasil perdera as copas anteriores por excesso de negros no time) mas também porque era um homem reto e tinha espírito de liderança.
Adolfo Suárez, “o protótipo perfeito do arrivista que a corrupção generalizada do franquismo criou”, segundo Javier Cercas, nem fama de homem reto tinha ao ser escolhido para o cargo. Causou surpresa e desconfiança que um homem com raízes no passado ditatorial tivesse sido incumbido de conduzir o processo destinado à democratização.
Os dois se superaram em seus papéis.
Bellini foi o capitão exemplar. Se não tinha a técnica, encarnou o empenho e a entrega ─ a “raça”, como se diz no futebol, que também foi característica daquele time, e de outros times que defendeu. Virou o paradigma do capitão no futebol brasileiro.
Suárez, para completa surpresa dos compatriotas, assumiu em sua inteireza a nova persona de democrata e com coragem e habilidade, além das habituais espertezas, levou a bom termo a missão. Tanto grudou em sua pessoa a causa da democracia que até se arriscou por ela, naquele fim de tarde nas Cortes, com seu gesto solitário, enquanto as balas zuniam.
O gesto de Bellini não teve perigos a cercá-lo, mas coincide com o de Suárez na solidão que igualmente o caracteriza. Levantar a taça virou praxe, depois que ele inventou tal procedimento, mas foi assumindo novas feições.
Hoje não é mais um gesto solitário. Depois de erguida pelo capitão, a taça vai passando de mão em mão entre os demais jogadores, enquanto todos pulam, gritam e cantam. O que era celebração de triunfo em modo hierático como de general romano virou carnaval.
Por que Bellini levantou a taça? “Porque todos queriam vê-la e fotografá-la”, respondeu mil vezes o capitão.
Por que Suárez se manteve sentado? “Porque um presidente de governo não deve nunca deitar-se ao chão”, respondia o dirigente espanhol.
A vida é assim, simples assim; gestos eternos surgem do nada. Os dois gestos tiveram significado profundo e duradouro para as respectivas pátrias. O de Bellini simbolizou a vitória sobre o complexo de vira-latas. O de Suárez tornou-se a expressão da altivez e da coragem que contribuíram para a consolidação da democracia.
Uma última coincidência entre os dois homens é que ambos viveram os anos finais fulminados pela tragédia da doença de Alzheimer, sem reconhecer os parentes, escondidos em seus cantos, sem saber nem mesmo quem eram, e muito menos lembrar-se de que um dia protagonizaram gestos que ficaram para a história.
A vida também é assim.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Sob sol escaldante MST faz 'carnaval vermelho' sob proteção do STF, PT, Congresso nacional, parte da Igreja, parte da Imprensa, Tesouro Nacional e o cinismo do Governo Federal

02/03/2014
 às 23:09 \ Política & Cia

“Carnaval Vermelho” de invasões de fazendas em São Paulo não poupa nem terras da Igreja

Rainha é o principal líder dos sem-terra do Pontal do Paranapanema, no oeste de São Paulo, o que não impede que esteja presente em ocupações por toda parte no Brasil, como esta da foto, em Planaltina, no DF (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)
Rainha é o principal líder dos sem-terra do Pontal do Paranapanema, no oeste de São Paulo, o que não impede que esteja presente em ocupações por toda parte no Brasil, como esta da foto, em Planaltina, no DF (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)
José Maria Tomazela, para a Agência Estado
Chegava a 21 o número de fazendas invadidas por grupos de sem-terra no ”Carnaval Vermelho” da [chamada] Frente Nacional de Lutas (FNL) no oeste do Estado de São Paulo até a tarde deste domingo, 2. As ocupações ocorreram nas regiões do Pontal do Paranapanema, Alta Paulista e Noroeste do Estado desde a madrugada de sábado.
A mobilização, articulada por José Rainha Júnior, do MST da Base, dissidência do Movimentar dos Sem-Terra (MST), cobra a retomada da reforma agrária na região. Proprietários das fazendas Guarani e Bela Vista, em Presidente Bernardes, no Pontal, conseguiram na Justiça ordens de despejo contra os sem-terra, mas as lideranças ainda não tinham sido notificadas.
De acordo com Rainha Júnior, as ocupações vão continuar para pressionar o governo a fazer novos assentamentos e melhorar a assistência aos já instalados.
No dia 21 de fevereiro, a União e o Estado firmaram convênio para retomar as terras devolutas do Pontal, destinando-as à reforma agrária. Uma verba de R$ 55,8 milhões do governo federal será usada para indenizar as benfeitorias. “Temos uma lista de fazendas cujos proprietário aceitam negociar e vamos apresentar ao Itesp (Instituto de Terras do Estado de São Paulo)”, disse Rainha.
Uma das fazendas invadidas no Pontal do Paranapanema, a fazenda Vista Alegre, em Marabá Paulista, pertence à Igreja Católica e foi fruto de uma doação à Diocese de Presidente Prudente feita por duas irmãs religiosas. A igreja é tradicional aliada e apoiadora dos movimentos de luta pela terra.
Rainha informou que vai pedir uma reunião com o bispo d. Benedito Gonçalves dos Santos para discutir a situação da área. “Queremos que a Igreja faça a doação para o governo assentar famílias.”
Além do MST da Base, integram a frente o Movimento dos Agricultores Sem-Terra (Mast) e sindicatos ligados à Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Rurais (Conafer).

domingo, 7 de outubro de 2012

ATENÇÃO, ATENÇÃO: quem não gosta de mulher bonita e de assunto leve não deve ler esta nota | Ricardo Setti - VEJA.com

ATENÇÃO, ATENÇÃO: quem não gosta de mulher bonita e de assunto leve não deve ler esta nota | Ricardo Setti - VEJA.com
Este post é dirigido aos candidatos que obtiveram menos votos do que o necessário para abocanhar um alto salário para produzir pouco, muito pouco com a responsabilidade de um cargo público ...(JF)

Amigas e amigos do blog, o dia promete ser duro, com o julgamento do mensalão chegando ao núcleo central de poder do lulalato.
Antes de enfrentar esse assunto cabeludo, sugiro ler o texto abaixo:
Nota de Juliana Linhares publicada na edição impressa de VEJA que está nas bancas
FOI A GLÓRIA
Sofia Vergara, na entrega do Emmy (Foto: Jordan Strauss / AP)
Sofia Vergara, na entrega do Emmy (Foto: Jordan Strauss / AP)
Na vida pessoal, ela tem um daqueles sonoros sobrenomes espanhóis duplicados: chama-se Sofía Margarita Vergara Vergara.
Na vida profissional, a colombiana Sofia Vergara, 40, também duplica qualquer oportunidade.
Não bastou chegar estonteante num vestido do libanês Zuhair Murad e ganhar um Emmy pelo seriado Modern Family, em que vive a engraçadíssima Gloria.
Ela também garantiu que todo mundo conferisse um alegado incidente com perfumezinho de armação — o vestido rasga, bem na zona do agrião.
Jogou a foto no twitter e provocou: “Isso aconteceu vinte minutos antes de ganharmos, hahaha”.
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Zona do agrião, com perfumezinho de armação
A região estratégica em que o vestido teria cedido

E aí, vai encarar o caminho de sua vida futura (?!)

http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tema-livre/video-assustador-sua-vida-esta-online/


03/10/2012
 às 18:30 \ Tema Livre

Vídeo assustador: sua vida, nos menores detalhes, está online

"Vejo um saldo negativo", diz o sensitivo, a uma curiosa
"Vejo um saldo negativo em sua conca corrente", diz o 'sensitivo' à garota -- e acerta em cheio
Não é uma pergunta, é uma afirmação: sua vida está online, exposta para o mundo, e não é preciso ser um hacker para conhecê-la.
Pelo menos isso é o que mostra o vídeo abaixo, quando um grupo, convida aleatoriamente pessoas para uma o que seria uma suposta experiência de leitura de mentes, em Bruxelas, na Bélgica.
O “sensitivo” faz toda uma coreografia, como se realizasse “passes”, depois senta-se e começa a, digamos, adivinhar: onde a pessoa estuda, que taguagens ocultas tem a outra, a cor da motocicleta de uma terceira, o nome da melhor amiga, quanto gastou comprando roupas no mês anterior, até quantos romances uma garota está tendo ao mesmo tempo.
Acerta tudo.
E por aí vai.
Assistam, vejam o desfecho – e preocupem-se!

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Os Bichos, melhores do que os humanos... (!!! ???)

http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tema-livre/fotos-comoventes-a-maternidade-inesperada-e-inspiradora/

29/09/2012
 às 12:00 \ Tema Livre

Fotos comoventes: cachorras, gatas e até uma galinha que cuidam de filhotes de outros bichos como se fossem seus

Cadela mastiff adota chimpanzé abandonado
Cadela mastiff adota chimpanzé abandonado
Por Rita de Sousa
Ser mãe e ter instinto maternal são coisas completamente diferentes, como os caros leitores podem ver nas fotos abaixo.
Qualquer fêmea, de qualquer espécie, pode parir, mas mães mesmo são aquelas que estão ali para seus filhotes, dando carinho, alimento, amor e proteção.
Essas fotos são reais, de diversos cantos do mundo, e mostram que animais não distinguem espécies, raças, cores, nada. Quando uma mãe reconhece seu filhote, não importa nem mesmo se a mãe biológica esteja logo ali, brincando no quintal.
Divirtam-se.
Há dois anos, num dos zoológicos da Rússia, uma chipanzé fêmea por alguma razão rejeitou o seu filhote.
Quando um dos empregados do Zoo levou o pequeno chipanzé para a sua residência, surpreendeu-se ao ver que sua cachorra, uma mastiff, se tornaria a mãe do chipanzé orfão, e trataria o bebê com o mesmo desvelo dedicado a seus filhotes.
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-Tem mais, veja pelo link > http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tema-livre/fotos-comoventes-a-maternidade-inesperada-e-inspiradora/