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quarta-feira, 27 de março de 2024
quinta-feira, 12 de julho de 2012
A América Latina vai bem, obrigado....!?
http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2012/07/republica-da-cocaina-censura-boliviana.html
Não satisfeitos em reprimir a imprensa em seu próprio território, os governos bolivarianos começam a mostrar suas garras contra a liberdade de expressão até em países vizinhos. Nesta semana, após a publicação da matéria A República da Cocaína em VEJA, a Bolívia ameaçou processar a revista por revelar documentos que vinculam autoridades bolivianas com um narcotraficante brasileiro. Sobre mandar investigar as denúncias, nada foi dito.
A reportagem de VEJA, escrita pelo editor Duda Teixeira, é baseada em relatórios produzidos por uma unidade de inteligência da polícia boliviana que revelam uma conexão direta entre o homem de confiança de Evo Morales, o ministro da Presidência Juan Ramón Quintana, e um traficante que atualmente cumpre pena na penitenciária de segurança máxima em Catanduvas, no Paraná: Maximiliano Dorado Munhoz Filho.
Os documentos vazaram para a imprensa boliviana e americana por um político do Movimento ao Socialismo (MAS), o partido de Morales. Segundo eles, Quintana, quando era diretor da Agência para o Desenvolvimento das Macrorregiões e Zonas Fronteiriças, em 2010, esteve com Jessica Jordan, famosa no país por ter sido eleita miss Bolívia quatro anos antes, na casa de Dorado Munhoz, depois extraditado.
Repercussão - Na terça-feira dia 10, em entrevista à imprensa de seu país, o senador boliviano Bernard Gutiérrez confirmou as informações contidas na reportagem de VEJA. Gutiérrez declarou à rádio boliviana Pio XII que ele e seu colega Roger Pinto já tinham entregado “pessoalmente” ao presidente Morales, em 2011, alguns documentos recebidos pela sua bancada que vinculam dois altos funcionários do governo ao narcotráfico e que confirmam os dados publicados por VEJA. “Morales tem essa informação e não fez absolutamente nada com elas”, disse Gutiérrez. Deputados indígenas também pediram explicações ao vice Álvaro García Linera sobre a reportagem. Para eles, se Quitana tem alguma dignidade, deve renunciar e se submeter aos tribunais da Bolívia e do Brasil.
Mostrando cópias das páginas da reportagem de VEJA, o deputado da Convergência Nacional Adrian Oliva também afirmou em uma coletiva de imprensa que esta é a chance de Morales esclarecer os vínculos do seu governo com o tráfico de drogas e recomendou a formação de uma comissão internacional para investigar as denúncias. O mesmo deputado lembrou na sexta-feira passada que Roger Pinto tinha dado uma entrevista ao canal boliviano Red Uno sobre a estranha relação entre Quintana e Dorado Munhoz.
O jornal El Dia, de Santa Cruz, confirmou em sua edição de terça-feira, com base em informações da FELCN (Força Especial de Luta contra o Narcotráfico, da polícia boliviana), que o endereço citado na reportagem de VEJA era mesmo o da casa de Dorado Munhoz. Clique AQUI para ler MAIS
CENSURA BOLIVIANA TENTA REPRIMIR IMPRENSA BRASILEIRA
Adrián Oliva, deputado da Convergência Nacional, mostra cópias das páginas de VEJA. Acima ilustração da reportagem de Veja com a rede da cocaína na Bolívia |
A reportagem de VEJA, escrita pelo editor Duda Teixeira, é baseada em relatórios produzidos por uma unidade de inteligência da polícia boliviana que revelam uma conexão direta entre o homem de confiança de Evo Morales, o ministro da Presidência Juan Ramón Quintana, e um traficante que atualmente cumpre pena na penitenciária de segurança máxima em Catanduvas, no Paraná: Maximiliano Dorado Munhoz Filho.
Os documentos vazaram para a imprensa boliviana e americana por um político do Movimento ao Socialismo (MAS), o partido de Morales. Segundo eles, Quintana, quando era diretor da Agência para o Desenvolvimento das Macrorregiões e Zonas Fronteiriças, em 2010, esteve com Jessica Jordan, famosa no país por ter sido eleita miss Bolívia quatro anos antes, na casa de Dorado Munhoz, depois extraditado.
Repercussão - Na terça-feira dia 10, em entrevista à imprensa de seu país, o senador boliviano Bernard Gutiérrez confirmou as informações contidas na reportagem de VEJA. Gutiérrez declarou à rádio boliviana Pio XII que ele e seu colega Roger Pinto já tinham entregado “pessoalmente” ao presidente Morales, em 2011, alguns documentos recebidos pela sua bancada que vinculam dois altos funcionários do governo ao narcotráfico e que confirmam os dados publicados por VEJA. “Morales tem essa informação e não fez absolutamente nada com elas”, disse Gutiérrez. Deputados indígenas também pediram explicações ao vice Álvaro García Linera sobre a reportagem. Para eles, se Quitana tem alguma dignidade, deve renunciar e se submeter aos tribunais da Bolívia e do Brasil.
Mostrando cópias das páginas da reportagem de VEJA, o deputado da Convergência Nacional Adrian Oliva também afirmou em uma coletiva de imprensa que esta é a chance de Morales esclarecer os vínculos do seu governo com o tráfico de drogas e recomendou a formação de uma comissão internacional para investigar as denúncias. O mesmo deputado lembrou na sexta-feira passada que Roger Pinto tinha dado uma entrevista ao canal boliviano Red Uno sobre a estranha relação entre Quintana e Dorado Munhoz.
O jornal El Dia, de Santa Cruz, confirmou em sua edição de terça-feira, com base em informações da FELCN (Força Especial de Luta contra o Narcotráfico, da polícia boliviana), que o endereço citado na reportagem de VEJA era mesmo o da casa de Dorado Munhoz. Clique AQUI para ler MAIS
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