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domingo, 10 de junho de 2012

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Fisiologistas ficam preocupados com a intensidade do jogo e o número de horas do embate entre Djokovik e Nadal... Foram quase 6 horas de jogo!

Foram "quatro partidas de futebol" jogadas intensamente por dois  maiores tenistas de nossa época... 
As fotos revelam o desgaste de um jogo intenso de tênis 
Novak Djokovic e Rafael Nadal impressionaram o mundo do tênis no último domingo em uma partida de alto nível técnico na decisão do Aberto da Austrália, com duração de quase 6 horas. Os dois melhores jogadores da atualidade quebraram o recorde de duração em uma final de Grand Slam, mas levaram seus corpos próximos ao limite, lidando com um pacote de riscos atrelado ao esforço físico exagerado.



Djokovic venceu Nadal em exatas 5 horas e 53 minutos, com o placar de 3 sets a 2 (parciais de 5-7, 6-4, 6-2, 6-7(5-7) e 7-5). Na opinião de brasileiros prestigiados na área de fisiologia esportiva, os dois tenistas chegaram no nível de exigência física semelhante ao de um ultramaratonista.
"A tolerância no esporte de alto rendimento tem sido muito permissiva. Acho que se tem ultrapassado o limite do bom senso, em esportes como a ultramaratona, o Ironman [modalidade de longas distâncias do triatlo]. São exigências que, à luz do conhecimento cientifico, estão muito acima do recomendável, do tolerável", afirma Turíbio Leite de Barros, ex-fisiologista do São Paulo.
"Numa situação como esta [final Djokovic x Nadal] existe uma absurda perda de água e de sais mineiras. A perda de sódio é o que mais ameaça a saúde numa situação como essa. É preciso assegurar que não haja queda do nível de sódio. Falando de uma forma mais contundente, é algo que pode matar um indivíduo. Existem inúmeros casos de morte por perda de sódio nas corridas longas, não é terrorismo. Isso é chamado de hiponatremia", acrescenta Turíbio. "A diferença é que os tenistas têm intervalos para se hidratar", conclui.
O antigo fisiologista do São Paulo tinha como prática usar uma fita especial colada ao corpo dos atletas para reposição imediata de sódio e potássio, em iniciativa preventiva contra câimbras. Fisiologista da equipe médica do Corinthians, Antonio Carlos Fedato Filho fala de outros truques que o tenista pode adotar contra ameaças físicas em jogos tão longos.
"O isotônico é uma boa forma de repor os sais minerais e outras substâncias. A banana demora um pouco para o corpo absorver, mas dá uma certa energia e serve em situações de esvaziamento gástrico muito grande. Na reposição de sódio especificamente, tem a fita que o Turíbio usava no São Paulo. Mas eu também recomendo o [molho] shoyo, que é puro sódio. Tem uma rápida absorção pelo corpo", diz o profissional do Corinthians.

UM JOGO PARA A HISTÓRIA

Antes do duelo de domingo em Melbourne, o recorde de finais de Grand Slam era da decisão do Aberto dos Estados Unidos de 1988 entre o sueco Mats Wilander e o tcheco naturalizado norte-americano Ivan Lendl, com 4h54.

O jogo de domingo também foi o mais longo da história do Aberto da Austrália. Curiosamente, Rafael Nadal também esteve presente no recorde anterior: em 2009, o confronto do espanhol contra o compatriota Fernando Verdasco na semifinal durou 5h14.
Na avaliação dos fisiologistas consultados, jogadores submetidos a este tipo de exigência física devem repousar por pelo menos 72 horas antes de retomarem a atividade física.
No domingo, Djokovic e Nadal não conseguiram disfarçar a exaustão durante a cerimônia de premiação. Enquanto patrocinadores e dirigentes do torneio discursavam, os dois jogadores se apoiaram na rede para descansar. Depois da cena inusitada, a organização providenciou cadeiras e garrafas de água para a espera dos finalistas pelos troféus.
Apesar do cansaço, o campeão Djokovic apresentava uma euforia acima do normal após a partida, quase em uma espécie de transe. Especialistas da fisiologia dizem que a reação é explicável pela medicina esportiva. 
"Existe toda uma química cerebral, que compartilha dessa situação. A endorfina é liberada através do exercício prolongado e da euforia da vitória. A endorfina também age na tolerância maior a dor e ao desconforto", diz Turíbio de Barros.


domingo, 29 de janeiro de 2012

Djokovic tomba Nadal em um duelo épico na final do Aberto da Austrália...

http://www.elpais.com/articulo/deportes/Djokovic/inclina/Nadal/duelo/epico/elpepudep/20120129elpepudep_14/Tes

El serbio suma su quinto grande remontando ante el español en una final majestuosa, la más larga de la historia de los grandes (5h 53m), disputada de poder a poder: 7-5, 4-6, 2-6, 7-6 y 5-7

A las cuatro horas de partido llega la lluvia, que acompaña con sus gotas un grito de puño cerrado: es Rafael Nadal quien aúlla, quien salta con los colmillos al aire, porque antes de que se cierre el techo de la pista ha levantado un 0-40 que dejaba a Novak Djokovic sacando por el título. Con 7-5, 4-6, 2-6 y 4-4 para el número uno se para el duelo. Mientras las toallas secan el cemento, los dos rivales repasan lo que ha ocurrido para que Nole mande tras ceder la primera manga en 1h20m. Primero, el serbio empuja a pelotazos a Nadal, que acaba pegando un pírrico 4% de bolas desde dentro de la pista. Ahí empieza Nole a repartir el juego con los pies sobre la línea (34%). Si el mallorquín no cede ante eso es porque en su corazón vive un demonio: de embestida en embestida, sueña con la victoria (4-2 en el quinto) y se acaba inclinando 7-5, 4-6, 2-6, 7-6 y 5-7 ante un rival superlativo y tremendo, en la final más larga (5h53m) de la historia, que terminó pasadas la 1.30 de la noche australiana.

A las 21.00h hay 33 grados de temperatura en Melbourne. Los dos rivales juegan atenazados por los nervios y con las piernas como piedras. Ahogados por el bochorno, ninguno se mueve con la facilidad que les caracteriza. Nadal resopla. Nadal grita. Nadal sufre un mundo para mantener muchos de sus servicios y juega siete partidos en uno: el de la final y los seis perdidos consecutivamente ante su rival en 2011. Djokovic, que llega con un día menos de descanso, tampoco es ajeno al infierno de la tarde. Él lo padece más, cocido en su jugo, ahogado en su aliento, sintiendo que todo lo que le rodea es aire hirviendo. Igual que un náufrago en busca de auxilio, Nole abre la boca, maldice y se queja contra el mundo. Su raqueta paga con el suelo el primer break cedido, que abre un maratón. Los dos rivales tardan 40 minutos en disputar seis juegos, 56 en competir ocho. Al final de la primera manga se llega con el encuentro donde Nadal quería: set arriba y ya 1h20m de duelo.

"Adje Nole!", gritan los serbios mientras llega al 5-2. "¡Vamos!", le grita al campeón defensor parte del público, que ve cómo Nadal tiembla, cómo Nadal sufre, cómo Nadal le pega puñetazos a su raqueta y recuerda una a una las seis derrotas de 2011. Una acción inusitada lo demuestra: el español pide el Ojo de Halcón intentando que le dé como malo su propio saque porque Djokovic le ha metido un resto ganador (5-2 y 40-30). Es el momento del número uno, que saca por el set (5-3). Es el momento de Nadal, que rompe ese saque (5-4) y se dispone a igualar el encuentro (5-5). Ahí, tiembla. Ahí empiezan a bailar en su cabeza los malos recuerdos. Ahí, en un juego embarullado, cede el break y el set con una doble falta. Parece que es el fin, que Nadal, el indomable, por fin claudica.

Ya no volverá a mandar en los intercambios. Ya no volverá a encerrar a Nole en una esquina. Ya no volverá a dar la impresión de ser superior físicamente ni de tener en su cabeza respuestas para todas las preguntas. Nadal, sin embargo, lucha hasta límites inhumanos. Primero remonta ese 0-40 en el cuarto set. Luego levanta un 5-3 en el tie-break. Manda break arriba en el quinto, donde parece más fresco que Djokovic, con un día menos de descanso. Frente a eso, Nole, un campeón orgulloso. Djokovic roe todos los saques del español restando un 72% de las bolas y le obliga a un esfuerzo continuo que le presiona y desmoraliza. El serbio pone a Nadal a correr. Por debajo en el quinto set, lo fía todo a su inmenso talento. Es el momento de los tiros. La hora de sus golpes, que poco a poco magullan la armadura de Nadal, un guerrero que tardará mucho en digerir la gran ocasión perdida.

Que las leyendas abran paso a Nole, capaz de remontar un break de desventaja en la quinta manga, listo para darle la vuelta al resultado frente a un devorador de cerebros, presto para levantar una bola de break cuando sacaba por el trofeo a la 1.30 de la madrugada. El título es suyo: suma cinco grandes, ha conseguido que Nadal sea el primer tenista en perder tres finales del Grand Slam consecutivas, y amenaza con establecer una tiranía. Es Atila con raqueta.                    (Juan Jose Mateo)

Fotos da final de Tênis entre Nadal e Djokovic / El País

FINAL de tênis > Djokovic e Nadal na ESPN


ABERTO DA AUSTRALIA: FINAL MASCULINA - 6h e 30 minutos ESPN

NOVAK DJOKOVIC X RAFAEL NADAL - AO VIVO

Foto El País