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quarta-feira, 18 de março de 2015

Mais do mesmo... agora com José Dirceu // Época


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Dirceu recebeu R$ 29 mi por consultoria, diz juiz da Lava Jato

Valor foi passado às autoridades pela defesa do ex-ministro e corresponde a serviços para mais de 50 empresas durante nove anos

REDAÇÃO ÉPOCA
17/03/2015 20h10
José Dirceu ao ser liberado para cumprir prisão no regime aberto (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)
José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil, recebeu R$ 29 milhões em serviços para mais de 50 empresas durante nove anos como consultor. O número foi desvendado pela Polícia Federal (PF) na Operação Lava Jato, segundo O Globo, e o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, quebrou sigilo sobre a investigação nesta terça-feira (17).
Moro havia determinado a quebra do sigilo bancário e telefônico da consultoria de Dirceu, JD Assessoria e Consultoria, em janeiro. O juiz tomou a decisão depois que a polícia descobriu que empreiteiras envolvidas no esquema de propina na Petrobras tinham repassado, entre 2006 e 2012, R$ 3,7 milhões à empresa do ex-ministro. Há a suspeita de que a JD não tenha prestado os serviço e que recibos sejam fachada para encobrir dinheiro desviado da estatal.
O faturamento da JD foi apresentado pela defesa, segundo documento anexado ao inquérito. “Nota-se nos contratos que tais serviços estão em conformidade com objetos sociais da empresa JD, quais sejam, prestação de assessoria na integração da América do Sul, Mercosul, África, Estados Unidos e Europa, além de ministrar palestras e conferências internacionais e participar de reuniões juntamente com a direção das empresas contratantes. Não obstante a todos esses fatos, também é possível verificar que os sócios da JD Assessoria e Consultoria obtiveram lucros abaixo do mercado”, escreveu Anna Luiza de Sousa, advogada de Dirceu.
O juiz alegou que a quebra do sigilo sobre os dados apresentados pela defesa se justifica no “interesse público existente”, “tratando-se de supostos crimes contra a administração púiblica”, e na ausência de riscos à investigação.
RCN

sábado, 7 de março de 2015

A lista de Janot não deve gerar surpresa em punições de envolvidos no Petrolão..Em três anos todos estarão em casa com certificado de bons moços./ Época


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Cunha diz que governo 'quer sócio na lama', após ser citado na lista de Janot

O presidente da Câmara dos Deputados afirmou que o pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para que o STF o investigue é "piada"

REDAÇÃO ÉPOCA
07/03/2015 18h09
O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) (Foto: Gustavo Lima / Câmara dos Deputados)
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é um dos políticos mencionados na lista que a Procuradoria Geral da República enviou para o Supremo Tribunal Federal (STF) investigar. Após a divulgação da lista, o deputado afirmou no Twitter que há "absurdos" contra ele e afirmou que o pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para que a Corte o investigue é "piada".
“Sabemos exatamente o jogo político que aconteceu. O PGR agiu como aparelho visando a imputação política de indícios como se todos fossem participes da mesma lama”, disse na rede social.

Cunha foi além e afirmou à Folha de S.Pauloque seu nome só entrou na lista para que o de Antonio Anastasia (PSDB-MG), ex-governador de Minas Gerais, também fosse mencionado, já que os dois nomes foram citados no mesmo depoimento. “O governo só quer sócio na lama. Eu só entrei para poderem colocar Anastasia”, afirmou.

A Procuradoria Geral da República negou qualquer influência e afirmou ao G1 que adotou apenas critérios “técnicos e jurídicos” para embasar os pedidos. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, também negou que o governo tenha qualquer influência sobre as investigações, tese que classificou como “absolutamente inverossímil”.

"É incorreto imaginar-se que o governo tenha influenciado, tenha colocado palavras na boca de pessoas que prestaram depoimentos na presença de membros do Ministério Público, da força-tarefa que está lá no estado do Paraná colhendo depoimentos", disse segundo o G1
.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Estado Islâmico usa venda de órgãos de cadáveres que mata.../ Época / Filtro

O Estado Islâmico usa tráfico de órgãos para financiar suas atividades

Segundo Mohamed Alhakim, enviado do Iraque a ONU, o grupo terrorista executa os médicos que se recusam a extrair os órgãos dos cadáveres

REDAÇÃO ÉPOCA
18/02/2015 16h46 - Atualizado em 18/02/2015 16h53

O embaixador do Iraque nas Nações Unidas, Mohamed Alhakim. Ele acusa o Estado Islâmico de traficar órgãos  (Foto: AP Photo/UN Photo, Devra Berkowitz)
Para financiar suas atividades, o Estado Islâmico entrou no ramo trafico de órgãos. De acordo com o embaixador no Iraque na ONU, Mohamed Alhakim, ao longo das últimas semanas, as autoridades encontraram corpos com incisões. Neles, faltavam rins e outros órgãos. Segundo o embaixador, o grupo terrorista extrai e vende órgãos como forma de ganhar dinheiro para o Califado.

>> Egito vinga a morte de cristãos com bombardeio contra o Estado Islâmico

Ao Conselho de Segurança da ONU, Alhakim ainda afirmou que o grupo executou médicos da cidade iraquiana de Mosul, no norte do país. Seria uma punição por eles terem recusado operar os cadáveres.

>> Obama pede autorização para ir à guerra contra Estado Islâmico 

O enviado da ONU ao Iraque, Nikolay Mladenov, relatou ao Conselho que, somente em janeiro, o grupo martou mais de 790 pessoas no país. Ele também reforçou que  a prática de coletas de órgãos ocorre.“Esses terroristas desrespeitam todos os valores humanos”, disse Alhakim, segundo o International Business Time. “Eles cometeram os atos de terror mais hediondos contra o povo iraquiano”.
RC

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Dois pontos: as frases da semana // O Filtro

Dois pontos: as frases da semana

Dois pontos: as frases da semana

 alt=“A Izabel não é só um rostinho bonito e um corpinho bacana”
Izabel Goulart, modelo, falando à revista GQ Brasil sobre si mesma
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“Moral e eticamente reprovável”
Fifa, ao descrever o comportamento do ex-presidente João Havelange, e Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, no caso ISL. Segundo o relatório final, os dois dirigentes foram cúmplices num esquema de recebimento de cerca de US$ 100 milhões em propinas. Antes da divulgação, Havelange renunciou à condição de presidente de honra da Fifa. Desligados da entidade, os dois não serão punidos
“Warren está na área”
Warren Buffett, megainvestidor, ao estrear no Twitter, na quinta-feira. Em 48 horas, a conta @WarrenBuffett ganhou 290 mil seguidores
“O caminho é partir para uma reindustrialização do país”
Edmar Bacha, economista. Ele propõe um Plano Real para a indústria
“Filha do diabo”
Keith Hudson, pastor americano ao falar da cantora Katy Perry – sua filha
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 alt=“Confessionário não é uma lavanderia que remove pecados”
papa Francisco, em homilia na missa da Casa Santa Marta, no Vaticano
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“Os prisioneiros de Guantánamo não podem ficar mais em um limbo legal”Barack Obama, presidente americano, sobre o fechamento da prisão de Guantánamo, em Cuba. A base militar americana localizada na ilha foi transformada em prisão de suspeitos de terrorismo pelo governo anterior, de George W. Bush
“Eu quero ser o francês do cinema brasileiro”
Vincent Casel, ator francês que mora há quatro meses no Brasil
“Existem algumas coisas que não podem ser escondidas. Nem mesmo na Arábia Saudita”
Slogan da primeira campanha do país para combater violência machista. Pelo sistema saudita, as mulheres ficam sob tutela legal de um homem, o que dificulta as denúncias de abuso.
“Será uma coisa discreta. Só quem sabe a data é minha assessora de imprensa e minha analista, porque perguntei a elas se devia casar”
Susana Vieira, atriz sobre seu próximo casamento
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 alt=“Laboratório é coisa para químico”
Antonio Fagundes, ator, sobre só decorar o texto na hora de gravar. O termo ‘laboratório’ é usado por atores e faz referência a preparação antes de viver um papel
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Fotos: Zee Nunes/Revista GQ;  EFE/Claudio Peri;  TV Globo/Estevam Avellar

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Apple prepara iPhone para países emergentes que poderia custar até US$ 99, afirmam sites

Apple prepara iPhone para países emergentes que poderia custar até US$ 99, afirmam sites

Apple prepara iPhone para países emergentes que poderia custar até US$ 99, afirmam sites

O iPhone 5, última versão do smartphone da Apple (Foto: Divulgação/Apple)
A Apple lançou em 2012 o iPad mini, uma versão menor e de custo mais baixo do tablet da companhia. A explosão de vendas desse novo produto na China e em outros países emergentes fez com que a Apple tivesse uma nova ideia: criar uma versão mais barata do iPhone. Pelo menos é o que afirmou o site Digitimes nesta terça-feira (8).
Apple vai lançar uma versão de baixo custo do iPhone na China e em outros mercados emergentes no segundo semestre de 2013. Algumas fontes afirmaram que viram uma amostra do iPhone de baixo custo, que virá com uma tela maior, atendendo a tendência predominante da adoção de telas de cinco polegadas. Elas acrescentaram que o iPhone mais barato terá também um novo visual externo.
Nesta quarta (9), o site do Wall Street Journal confirmou a mesma notícia. O texto fala que a Apple tem “explorado tal aparelho por anos”, e que o “plano foi progredindo”. Ao citar uma fonte não identificada, afirma que o celular realmente poderia ser lançado até o final do ano. Um novo detalhe é que o iPhone de baixo custo teria partes feitas de plástico.
O celular pode ser semelhante ao iPhone padrão, mas com um material estrutural mais barato, disse uma das fontes. Uma possibilidade é o uso de um envoltório diferente, feito de plástico, em contraste com o iPhone 5, que é de alumínio. Outras partes do celular podem ser as mesmas ou recicladas de modelos mais antigos do iPhone.
Segundo o Wall Street, a Apple enfrenta uma pressão grande para tornar o iPhone mais acessível. Celulares rivais de menor custo, que usam o sistema operacional Android, por exemplo, estão ganhando forte participação no mercado. Um porta-voz da empresa, procurado pelo site, se recusou a comentar o assunto.
O site Bloomberg também diz ter ouvido uma fonte, que pediu para não ser identificada, pois as negociações são privadas. A notícia diz que o iPhone de baixo custo seria vendido a uma faixa de preço de US$ 99 a US$ 149 e também que chegaria ainda neste ano. Segundo a fonte, a Apple estaria trabalhando nessa nova versão desde fevereiro de 2011.
Abaixo, confira uma comparação entre o iPhone 5, o iPad mini e o iPad:

terça-feira, 27 de março de 2012

Suplente de Demóstenes tinha milhões em casa

Mais gente enrolada que deve dar explicações à sociedade

Suplente de Demóstenes tinha milhões em casa


O empresário Wilder Pedro de Morais é um homem rico. Sócio majoritário de empresas do ramo da construção civil, é secretário de Infraestrutura de Goiás, gestão do tucano Marconi Perilo, e primeiro suplente do senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Na declaração de renda que apresentou à Justiça Eleitoral para se candidatar em 2010, informou que guardava em casa R$ 2,2 milhões em dinheiro vivo. Wilder também era amigo do empresário de jogos Carlos Cachoeira.
Leonel Rocha

ÉPOCA – Blog O Filtro | As principais notícias do dia » Governo da Síria aceita plano de paz, diz Kofi Annan » Arquivo

ÉPOCA – Blog O Filtro | As principais notícias do dia » Governo da Síria aceita plano de paz, diz Kofi Annan » Arquivo
Annan conversa com Wen Jiabao em Pequim
Annan conversa com Wen Jiabao em Pequim
O enviado especial das Nações Unidas e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, afirmou nesta terça-feira (27) que o governo do ditador Bashar al-Assad aceitou o plano proposto por ele para encerrar a onda de violência que toma conta do país desde março de 2011. Ainda que o anúncio seja um indicativo positivo, é cedo para crer que a mediação de Annan terá bons frutos. A oposição Síria também precisaria aceitar o plano, o que não deve fazer tão cedo, e o governo sírio precisaria tirar reformas genuínas do papel, uma ação sem precedentes em seu passado.
Annan fez o anúncio desta terça na China, onde foi buscar apoio político para seu plano. A China, ao lado da Rússia, vetou resoluções do Conselho de Segurança da ONU contra a Síria propostas por potências ocidentais e países árabes. A agência Reuters conta:
Em visita a Pequim, Annan disse ao primeiro-ministro chinês Wen Jiabao que a cooperação global com a China e outros países é a única forma de desarmar o conflito, cuja dimensão sectária levantou temores de que poderia se espalhar e desestabilizar toda a região. “Eu recebi uma resposta do governo sírio e a tornarei pública hoje. Ela é positiva e esperamos trabalhar com eles para que se traduza em ação”, disse Annan.
O plano aceito pela síria não pede a saída imediata de Assad do poder, mas sim medidas que proporcionem o fim das hostilidades, que já deixaram pelo menos 8 mil mortos segundo a ONU. De acordo com Annan, o plano inclui a retirada de armas pesadas e tropas de centros populacionais, a permissão para que ajuda humanitária seja enviada ao país livremente, a libertação de prisioneiros e acesso irrestrito a jornalistas.
Para ter aceitado medidas como essas, é provável que o governo Assad acredite que, após um ano de repressão, já tenha conseguido eliminar seu mais ferrenhos opositores. Uma demonstração desta possibilidade foi dada nesta terça. Segundo a agência Associated PressAssad visitou nesta terça o distrito de Baba Amr, em Homs, um dos bastiões da oposição. Recentemente, o distrito foi cercado e bombardeado por tropas do governo, uma ação que produziu, segundo a oposição, massacres na cidade. As imagens abaixo, divulgadas no Youtube, mostram o que seria a visita de Assad a Homs:
Também nesta terça, militares sírios invadiram, segundo a Reuters, o território do Líbano para combater rebeldes. O jornal libanês The Daily Star cita fontes de segurança locais que negam a incursão de militares sírios, mas também civis libaneses que confirmam o ataque. De qualquer forma, o ataque na região foi um sinal de que a Síria está conseguindo afugentar os oposicionistas do território sírio.
Ao mesmo tempo em que Assad celebra seu triunfo e mantém a pressão sobre seus rivais políticos, setores de oposição sírios continuam buscando alternativas para contrapor o regime. Nesta terça, pelo menos 300 opositores se reuniram em Istanbul, a pedido dos governos da Turquia e do Catar, que romperam com Assad. Os principais grupos de oposição classificaram a iniciativa de Annan como “sem sentido” e “irreal” uma vez que as tropas aliadas ao regime Assad continuam massacrando sua população. Neste clima de tensão e desconfiança, o mais provável é que o plano de Annan acabe fracassando a curto prazo.
Foto: Lintao Zhang / AP
José Antonio Lima