O Estado Islâmico usa tráfico de órgãos para financiar suas atividades
Segundo Mohamed Alhakim, enviado do Iraque a ONU, o grupo terrorista executa os médicos que se recusam a extrair os órgãos dos cadáveres
REDAÇÃO ÉPOCA
18/02/2015 16h46 - Atualizado em 18/02/2015 16h53
Para financiar suas atividades, o Estado Islâmico entrou no ramo trafico de órgãos. De acordo com o embaixador no Iraque na ONU, Mohamed Alhakim, ao longo das últimas semanas, as autoridades encontraram corpos com incisões. Neles, faltavam rins e outros órgãos. Segundo o embaixador, o grupo terrorista extrai e vende órgãos como forma de ganhar dinheiro para o Califado.
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Ao Conselho de Segurança da ONU, Alhakim ainda afirmou que o grupo executou médicos da cidade iraquiana de Mosul, no norte do país. Seria uma punição por eles terem recusado operar os cadáveres.
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O enviado da ONU ao Iraque, Nikolay Mladenov, relatou ao Conselho que, somente em janeiro, o grupo martou mais de 790 pessoas no país. Ele também reforçou que a prática de coletas de órgãos ocorre.“Esses terroristas desrespeitam todos os valores humanos”, disse Alhakim, segundo o International Business Time. “Eles cometeram os atos de terror mais hediondos contra o povo iraquiano”.
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RC