Grupos de civis fortemente armados
ocupam povoados no México
Grupos de 'autodefesa' foram criados em 2013 para combater cartel.
Moradores protestaram contra presença deles nas comunidades.
Um grupo de civis armados que integram os chamados grupos de autodefesa ocuparam mais dois povoados do estado mexicano de Michoacán, que enfrenta duros confrontos a tiros, bloqueios de estradas e queima de veículos há uma semana.
Uma fonte da Polícia Federal do país confirmou que os grupos de autodefesa entraram na comunidade denominada El Ceñidor, no município de Parácuaro, uma das 15 localidades onde estes grupos atuam com o propósito de enfrentar o cartel do narcotráfico “Los Caballeros Templarios”.
Uma fonte da Polícia Federal do país confirmou que os grupos de autodefesa entraram na comunidade denominada El Ceñidor, no município de Parácuaro, uma das 15 localidades onde estes grupos atuam com o propósito de enfrentar o cartel do narcotráfico “Los Caballeros Templarios”.
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Os civis armados também entraram na comunidade de Zapotán, no município de Coahuayana, situado no litoral do Pacífico.
A Promotoria de Michoacán informou que a onda de violência registrada nas últimas 24 horas em Apatzingán terminou com 12 caminhões de carga queimados, ônibus de passageiros e veículos compactos carbonizados nos municípios de Parácuaro e Apatzingán.
Além disso, várias lojas também foram incendiadas por grupos armados que se opõem aos grupos de autodefesa.
Hipólito Mora, líder de um dos grupos de autodefesa, disse à EFE que nas próximas horas tentarão tomar mais municípios, inclusive o principal reduto de “Los Caballeros Templarios”.
Os grupos de civis armados surgiram em Michoacán em fevereiro de 2013 para enfrentar o cartel de drogas. Eles operam em 15 dos 113 municípios do estado.
Michoacán conta com áreas de florestas, montanhosas e áridas, assim como mais de 270 quilômetros de litoral no oceano Pacífico, por onde chegam cargas de produtos utilizadas por “Los Caballeros Templarios” para elaborar drogas sintéticas traficadas para os Estados Unidos.
A Promotoria de Michoacán informou que a onda de violência registrada nas últimas 24 horas em Apatzingán terminou com 12 caminhões de carga queimados, ônibus de passageiros e veículos compactos carbonizados nos municípios de Parácuaro e Apatzingán.
Além disso, várias lojas também foram incendiadas por grupos armados que se opõem aos grupos de autodefesa.
Hipólito Mora, líder de um dos grupos de autodefesa, disse à EFE que nas próximas horas tentarão tomar mais municípios, inclusive o principal reduto de “Los Caballeros Templarios”.
Os grupos de civis armados surgiram em Michoacán em fevereiro de 2013 para enfrentar o cartel de drogas. Eles operam em 15 dos 113 municípios do estado.
Michoacán conta com áreas de florestas, montanhosas e áridas, assim como mais de 270 quilômetros de litoral no oceano Pacífico, por onde chegam cargas de produtos utilizadas por “Los Caballeros Templarios” para elaborar drogas sintéticas traficadas para os Estados Unidos.
Protestos
Na sexta-feira (10) moradores de uma cidade no oeste do México incendiaram ao menos três caminhões em protesto contra a chegada de mais de cem membros de um grupo civil de autodefesa.
O grupo chegou em caminhões e instalou um posto de controle na entrada de Parácuaro, uma cidade de artesãos e produtores de limão. Eles desarmaram alguns policiais suspeitos de ter vínculos com o crime organizado. Logo depois que o grupo tomou a cidade, um homem morreu em um tiroteio.
Os moradores dizem que se opõem ao grupo de autodefesa porque este força os jovens a se juntarem a eles.
Há ainda rumores de que alguns grupos de autodefesa haviam sido infiltrados pelo Cartel “Jalisco Nueva Geracioón”, acusações refutadas veementemente por esses grupos. Esta organização criminosa lidera uma guerra territorial contra “Los Caballeros Templarios”, que opera em Michoacan.