Detentos com tornozeleiras são suspeitos de cometer crimes no MA
Fabio Junior Ribeiro Paulino é suspeito de assaltar pousada em Santa Inês.
Itamar Neves Vieira é suspeito de homicídio contra companheira.
Em menos de 20 dias dois homens que cumpriam pena alternativa, utilizando tornozeleiras eletrônicas, são suspeitos de envolvimento com crimes no município de Santa Inês, a 250 km deSão Luís.
Fabio Junior Ribeiro Paulino, de 26 anos, está sendo investigado por suspeita de participar de um assalto a uma pousada. O crime teria sido praticado por ele e mais um homem ainda não identificado. Eles teriam chegado de motocicleta e teriam entraram na pousada se passando por clientes. Eles abordaram duas funcionárias que estavam na recepção.
Segundo a polícia, os criminosos além de roubar o dinheiro que havia no caixa ainda agrediram as vítimas e tomaram os aparelhos celulares deles.
Fábio Junior já tem várias passagens pela polícia. A última foi no ano de 2014 quando ele foi suspeito de roubo de uma motocicleta. A Justiça concedeu a ele liberdade provisória e com uso de tornozeleira eletrônica.
O delegado Regional, Ederson Martins, a polícia solicitou à central de monitoramento, situada em São Luís, a localização de Fábio Junior no horário em que ocorreu o assalto. A suspeita de que ele tenha desligado o aparelho.
“Coincidentemente por volta de nove horas ela foi desligada e retornou o seu funcionamento apenas às onze horas. O momento do assalto foi por volta de dez horas quer ele cometeu o assalto em companhia de mais um comparsa. Foi o horário que a tornozeleira estava desligada e não dava para comprovar via tornozeleira que ele estava naquele local”, contou o delegado.
No começo do mês de junho, Francisca da Silva Moura, 21, foi assassinada com uma facada na região da garganta. O suspeito de cometer o crime é Itamar Neves Vieira com quem a vítima mantinha um relacionamento amoroso.
Itamar que havia sido preso em fevereiro deste ano por agredir Francisca ganhou o direito de responder o processo em liberdade usando a tornozeleira eletrônica.
No dia do crime, o suspeito cortou a tornozeleira e jogou fora. Como o aparelho estava ligado foi possível localizá-lo. Quando o preso de Justiça se envolve novamente em situações criminosas ele perde o benefício e retorna ao presídio.