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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Continua o leilão do governo Dilma ... A CEF pode ser colocada em negociação com o PMDB

Dilma agora cogita entregar a Caixa ao PMDB

Josias de Souza
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A passagem de Lula por Brasília pode render um presente ao PMDB, uma poltrona mais cobiçada do que muitos ministérios. Por sugestão do padrinho, Dilma passou a cogitar a hipótese de entregar a um indicado do partido do vice-presidente Michel Temer a presidência da Caixa Econômica Federal, hoje ocupada pela petista Miriam Belchior, ex-ministra do Planejamento. As conversas prosseguem. Porém, ainda que a intenção não se materialize, a simples insinuação do movimento dá uma ideia do ponto a que chegou o governo.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O jogo começa agora!

http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1052/noticias/quanto-vai-durar-o-alivio

Quanto vai durar o alívio do leilão de Libra para Petrobras?

O leilão de Libra foi bem-sucedido: o governo obteve 15 bilhões de reais e o consórcio vencedor inclui companhias de peso. Mas os problemas da Petrobras continuam por resolver — e ela terá de encarar altos investimentos para o novo campo produzir

Plataforma da Petrobras: o desafio de extrair o petróleo de Libra começa agora
São Paulo - O relógio já contava mais de 2 minutos de silêncio quando o representante do único consórcio concorrente do leilão do maior campo de petróleo da história do Brasil sacou um envelope. O consórcio ofereceu à União o mínimo exigido, 41,65% da produção da área de Libra.
Sem disputa, o governo vendeu no dia 21 de outubro, por 15 bilhões de reais, o direito de produzir, por 35 anos, petróleo e gás num campo do pré-sal com reservas estimadas entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris.
A falta de concorrentes foi consequência da mudança do marco regulatório do petróleo, em 2010, que aumentou a presença do governo, criou uma estatal para administrar os poços e obrigou a Petrobras a participar da operação de qualquer campo do pré-sal. O governo chegou a esperar 40 concorrentes por Libra, mas no final das contas apenas nove depositaram garantia para a disputa.
Dessas, cinco se uniram num único consórcio — naturalmente, o vencedor. Com aPetrobras (40% de participação), entraram a anglo-holandesa Shell e a francesa Total (com 20% cada uma) e as chinesas CNOOC e CNPC (10% cada uma).
O governo comemorou, e houve uma reação positiva no mercado, especialmente pela surpreendente presença de duas grandes companhias europeias. Mas, obviamente, o verdadeiro desafio de tirar a riqueza do fundo do oceano começa agora.
pré-sal foi descoberto em julho de 2005 por técnicos da Petrobras que estudavam o bloco de Parati, na bacia de Santos. A descoberta de Tupi, no ano seguinte, confirmou os sinais de que estavam diante de uma nova fronteira petrolífera escondida sob o mar e abaixo de uma camada de rochas e sal na costa brasileira.
O feito foi anunciado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva como “um passaporte para o futuro”. Há estimativas de que as reservas do pré-sal possam ser de até 90 bilhões de barris. O problema é que isso só terá mesmo valor após a retirada de reservatórios em profundidades que podem chegar a 7 quilômetros em alto-mar.
Além do desafio tecnológico de operação em áreas inóspitas, será preciso mobilizar um volume enorme de investimentos. Estima-se que somente o campo de Libra deverá demandar de 12 a 18 plataformas para dar conta de extrair 1,4 milhão de barris diários no auge da produção, nas projeções da Agência Nacional do Petróleo (ANP). É quase metade de tudo o que o país produz hoje.
Os investimentos na área serão de ao menos 50 bilhões de dólares. Não é uma tarefa simples. Por isso, os olhares agora estão voltados para a capacidade dos integrantes do consórcio, sob a liderança da Petrobras, de fazer o petróleo jorrar — o que só deverá acontecer em quatro anos.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Leilão para licenciar a banda larga móvel.....

http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/economia/noticia/2012/06/leilao-de-licencas-para-acelerar-a-banda-larga-movel-3787546.html

Leilão de licenças para 

acelerar a banda larga 

móvel

Novas frequências que vão a leilão nesta terça-feira prometem internet móvel mais rápida no país a partir de abril de 2013


Uma internet móvel cerca de 10 vezes mais rápida, próxima da velocidade da banda larga fixa, está a caminho da implantação no país. Ainda deve demorar para chegar ao alcance da maioria dos consumidores. Mas um importante passo será dado nesta terça-feira com o leilão das frequências da quarta geração de rede móvel, 4G — tecnologia que permite a um celular, notebook ou tablet se conectar à web.
— Do ponto de vista do usuário muda tudo. Enquanto atualmente há uma velocidade muito reduzida ou não há acesso se há muitas pessoas conectadas a uma mesma estação, com o 4G a banda será muito maior e comportará mais conexões — adianta Patricia Vello, diretora da Cieno, empresa que trabalha com infraestrutura de rede. As primeiras cidades receberão a tecnologia até abril do próximo ano. Na avaliação do presidente da Teleco, Eduardo Tude, o impacto será sentido de forma gradual:
— A princípio, haverá a barreira do preço dos aparelhos. Será uma tecnologia adotada inicialmente por usuários que consomem muitos dados e optam cedo por novidades. Isso servirá para descongestionar o 3G, mas a massificação só virá quando o preço dos aparelhos cair.
A nova rede ficará reservada a atividades que exigem intensa troca de dados, como receber e enviar vídeos. Atividades simples, acessar e-mail, por exemplo, podem continuar a trafegar por redes 2G e 3G. É como se fossem estradas, cada uma mais larga do que a anterior. Mesmo com uma tecnologia que permitirá um tráfego maior de dados, a demanda crescerá tanto nos próximos anos que é preciso usar todas as estradas disponíveis.
Ainda não se sabe se haverá uma taxa extra na conta telefônica para ter acesso ao serviço. Isso dependerá da estratégia de cada operadora. Uma tecnologia intermediária que já está implantada e tem velocidade até três vezes maior que o 3G é cobrada pela Vivo, mas não tem custo adicional na Claro, por exemplo.
O diretor da 4G Américas para a América Latina, Erasmo Rojas, aposta em um desenvolvimento conjunto das redes 4G, com a expansão das redes 3Gplus, a tecnologia intermediária, já que o custo de implantação é menor.
— Mais do que um desafio tecnológico, é um desafio comercial. Uma pessoa que baixa um vídeo por mês não vai sentir a necessidade de pagar mais por isso. As operadoras terão de oferecer serviços para atrair o consumidor — avalia. 


As regras do leilãoPara oferecer redes de quarta geração (4G), cada empresa precisa ter reservada uma faixa de frequência em que irá operar. Nos EUA, por exemplo, o 4G funciona nas faixas de 700 MHz e 2,1 GHz. No Brasil, a faixa escolhida foi a de 2,5 GHz. 
A faixa de frequência de 2,5 GHz a 2,69 GHz foi dividida em 273 lotes. Os principais e mais caros têm abrangência nacional e devem ser arrematados pelas empresas maiores. Há ainda lotes regionais menores. 
Oito empresas, representando seis grupos, apresentaram interesse em participar do leilão. Ganhará quem oferecer o maior valor pelo direito de exploração.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Ford Edge blindado de R$155 mil é o carro da presidente Dilma ...


'Protecionista', governo compra carros importados para transportar Dilma

Claudio Luis de Souza
Do UOL, em São Paulo


Ford Edge: preço menor fez modelo canadense bater Toyota Hilux SW4 e Kia Mohave
Ford Edge: preço menor fez modelo canadense bater Toyota Hilux SW4 e Kia Mohave
Menos de três meses depois de aumentar em 30 pontos percentuais o imposto sobre produtos industrializados (IPI) dos carros fabricados fora de Mercosul e México, em medida para desestimular as importações e incentivar a indústria automotiva nacional, o governo de Dilma Rousseff comprou 12 Ford Edge para a frota do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que -- entre outras atribuições -- faz a escolta da própria presidente. O modelo é fabricado no Canadá e foi atingido pela majoração do IPI, além de pagar 35% de taxa de importação.

Mais recentemente, o governo Dilma intensificou o viés "nacionalista" de sua política automotiva ao ensaiar o rompimento do acordo automotivo com o México, que garante taxa aduaneira zero entre os dois países.
Marcelo Camargo/Folhapress - 29.7.11
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Folhapress
  • A presidente Dilma Rousseff em Brasília a bordo de um Fusion sem identificação do Planalto, em 2011

O ex-presidente Lula e o Fusion Hybrid que a Ford cedeu em comodato à Presidência, em 2010
Dez entre os 12 Edge adquiridos pelo governo são blindados e custaram ao GSI R$ 155 mil cada um. Dois não contam com blindagem, e saíram por R$ 105 mil cada. O valor total da compra foi de R$ 1,76 milhão. Os preços foram definidos em pregão eletrônico, modalidade de compra oficial que funciona como um leilão invertido, via internet: os interessados baixam os preços dos lotes até que reste apenas o que pede o menor valor.

No caso desta compra, a Ford começou pedindo R$ 212 mil por unidade blindada do Edge com motor V6 de 3,5 litros, a gasolina. Participaram também a Toyota, cujo primeiro lance foi de R$ 314 mil por unidade do SUV Hilux SW4 3.0 turbodiesel, e a Kia, que ofereceu o Mohave V6 3.8 a gasolina por R$ 343 mil a unidade.

Nenhum dos concorrentes é fabricado no Brasil: o Mohave vem da Coréia do Sul, país-sede da Kia, e o SW4 é produzido na Argentina. A peculiaridade é que, por ser feito no Mercosul, ele está isento de taxa aduaneira e do IPI elevado.

O pregão, realizado em 29 de dezembro do ano passado (13 dias após o IPI especial entrar definitivamente em vigor), durou cerca de 30 minutos. Toyota e Kia baixaram seus preços unitários para, respectivamente, R$ 261 mil e R$ 269 mil, mas não tiveram chance contra a proposta da Ford.