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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Oficina da Terceira Idade: Saiu sem querer : idosos devem 'se apressar e morr...

Oficina da Terceira Idade: Saiu sem querer : idosos devem 'se apressar e morr...: Ministro japonês causa polêmica ao dizer que idosos devem 'se apressar e morrer' Taro Aso, de 72 anos, sugeriu que a população idosa é d...

Saiu sem querer : idosos devem 'se apressar e morrer' ... diz ministro japonês Taro Aso, de 72 anos


Ministro japonês causa polêmica ao dizer que idosos devem 'se apressar e morrer'

Taro Aso, de 72 anos, sugeriu que a população idosa é dreno desnecessário nas finanças do país

22 de janeiro de 2013 | 18h 51
TÓQUIO - Um dos integrantes mais antigos do governo japonês, o ministro das Finanças, Taro Aso, causou polêmica no país ao sugerir que os idosos são um dreno desnecessário nas finanças do país e deveriam "morrer" para poupar gastos do governo com a saúde pública.
Taro Aso causa polêmica com declaração sobre idosos - Koji Sasahara/AP
Koji Sasahara/AP
Taro Aso causa polêmica com declaração sobre idosos
"Deus nos livre se você é forçado a viver quando quer morrer. Eu acordaria me sentindo cada vez pior sabendo que (meu tratamento) foi todo pago pelo governo", disse Aso na segunda-feira, durante reunião do Conselho Nacional de Reformas da Segurança Social, de acordo com o jornal britânico The Guardian. "O problema não será resolvido a não ser que você deixe que eles se apressem e morram."
O ministro, de 72 anos, também disse que recusaria qualquer tratamento médico para prolongar a própria vida. "Eu não preciso desse tipo de tratamento", afirmou Aso, acrescentando que escreveu uma carta aos seus familiares informando-os dessa escolha.
No Japão, quase 25% dos 128 milhões de habitantes têm mais de 60 anos. A proporção aumenta para 40% ao considerar a população com mais de 50 anos.
As declarações de Aso foram consideradas um problema para o novo primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, obrigado a deixar o cargo em seu primeiro mandato em 2007 devido a declarações embaraçosas de integrantes de sua equipe.
Após muitas críticas, Aso tentou se retratar e reconheceu que seus comentários foram "inapropriados" e que suas declarações somente refletiam uma opinião pessoal e não eram uma sugestão para o governo. "Eu dei uma opinião pessoal, não quis sugerir como o tratamento de doentes terminais deve ser. É importante que uma pessoa consiga passar os últimos dias de sua vida em paz."