A festa08/12/2012 | 13h11
Clique para ouvir o hino do Grêmio criado por Lupiscínio Rodrigues
Fogos, homenagem ao Olímpico e Blue Man Group: como será o evento na Arena
Grandiosidade foi o principal critério na hora de idealizar o espetáculo de abertura do novo estádio gremista, que vai ter mais de mil artistas, 32 baterias de fogos de artifício, e sobretudo, um forte apelo emocional para os torcedores
Alexandre Ernst
A cerimônia de abertura da Arena, hoje, começa às 20h
O amistoso Grêmio x Hamburgo está marcado para as 22h
O amistoso Grêmio x Hamburgo está marcado para as 22h
Quando o diretor Aloyzyo Filho iniciou a discussão da concepção do espetáculo de abertura da Arena com os cenógrafos Mário e Kaká Monteiro, a coordenadora de coreografia Janice Botelho, produtores da DCSet e a diretoria gremista, dois pontos foram escolhidos como primordiais. Primeiramente: nenhuma tecnologia, artefato ou trilha sonora de médio porte seria incluída no espetáculo – tudo deveria ser grandioso. A outra definição marca o que representará os pouco mais de 60 minutos de evento na noite de hoje: será um espetáculo de gremistas para gremistas.
– É tudo grande. Não há nada pequeno – empolga-se o diretor carioca, torcedor do Fluminense. – Será a inauguração da Arena, mas o convidado especial é o torcedor gremista.
A ideia é homenagear a história e a paixão de gremistas pelo clube a partir da história e da paixão de gremistas célebres, como o compositor do hino, Lupicínio Rodrigues, e o goleiro e ídolo Eurico Lara. Quando chegou ao Estado, há oito meses, Aloyzyo impressionou-se com a relação emocional do torcedor com o Grêmio. Passou a conversar com gremistas na rua, no shopping, no hotel onde está hospedado. A cada bate-papo, uma ideia.
Serão cinco blocos temáticos intercalados por queimas de fogos divididas em 32 baterias – a última delas, o ato derradeiro da inauguração, durará cinco minutos e meio –, mostrando desde a gênese gremista, em 1903, até os jogos na Baixada e a despedida do Olímpico, o que deve ser um dos pontos altos da noite. No gramado e nas arquibancadas, mais de mil artistas, entre 820 bailarinos, convidados especiais como Renato Borghetti e Ivan Lins e grandes nomes da história do clube – Milton Kuelle, Danrlei, Arce, Baidek, Tarciso, Jardel.
– O momento em que os ídolos forem trazidos por crianças para o meio do gramado será histórico. Algo para o torcedor lembrar daqui a 50 anos. Será o símbolo do passado e do presente, juntos – sustenta o diretor.
As tradições gaúchas serão destacadas. Mais de 500 bailarinos dançarão a chula em uma música nativista adaptada especialmente para o momento. A Banda dos Fuzileiros Navais executará os hinos Nacional e o Rio-Grandense. E haverá uma peleia no bom e velho estilo gaúcho. Dirigentes e conselheiros serão lembrados antes da partida inaugural contra o Hamburgo e colocarão, pela primeira vez, as redes nas goleiras da Arena. Feito isso, será o momento de descerrar o laço e deixar a bola rolar.
O roteiro
1º Bloco: Gênese
2º Bloco: A Festa
Performance do Blue Man Group
3º Bloco: É Hoje!
Entrada de acrobatas
Execução do Hino Nacional pela Banda dos Fuzileiros Navais do Brasil
Execução do hino do Rio Grande do Sul pela Banda dos Fuzileiros Navais do Brasil – participação de Renato Borghetti
4º Bloco: A Paixão
Danças típicas gaúchas
Entrada das 48 bandeiras históricas do Grêmio
Performance do Blue Man Group
5º Bloco: O Amanhã
Entrada de ex-jogadores do clube e crianças mosqueteiras
Entrada de conselheiros e operários
Descerramento do laço inaugural
Queima de fogos
Execução do hino do Grêmio pela Banda dos Fuzileiros Navais do Brasil