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sábado, 6 de janeiro de 2018

Qual é a cor de sua coleira...?


AS 4 RAZÕES QUE FAZEM DO NOSSO SISTEMA ELEITORAL UM SISTEMA PRISIONAL



Por Victor Maciel Peixoto de Souza, publicado pelo Instituto Liberal
É muito comum ouvirmos pessoas defendendo a democracia como se fosse algo blindado de críticas. A democracia contém diversos problemas e um deles começa na sua base, o sistema eleitoral, que finge nos dar o poder de escolher diretamente os nossos representantes além de passar a falsa ideia de liberdade de escolha. O atual sistema tem servido de meio para iludir a população e perpetuar no poder aqueles que nada produzem à custa da sociedade. A próxima eleição está perto de acontecer e diversas reformas foram, e ainda estão, colocadas em pauta. Está na hora de pensarmos e mudarmos esse modelo que aprisiona a população por um sistema mais justo e com mais liberdade.
1. Voto Branco não é válido
Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, o voto branco e o nulo não têm o poder de anular uma eleição. Caso 51% dos votos totais sejam brancos, apenas os 49% serão contabilizados para o resultado final, o que contraria a democracia que tem como o objetivo de ouvir todas as vozes (ouvir ≠ obedecer). E o fato de a população não ter o poder de anular as eleições através do voto, é a simples razão pelo qual a sociedade não tem liberdade de escolha. Por exemplo, seria liberdade se você tivesse que escolher entre Hitler ou Stalin para governar seu país quando a opção de não escolher nenhum dos dois é inválida? Por mais que não tenhamos, felizmente, um Hitler ou Stalin como candidatos, somos obrigados a aceitar uma eleição onde os candidatos são totalmente despreparados e ou até mesmo possuem históricos de corrupção. Em 2014 não foi diferente, muitos brasileiros tiveram dificuldade de ter que escolher entre uma mulher incompetente de um partido afundado em acusações e condenações, e um candidato de falsa oposição que atualmente é acusado de corrupção passiva e obstrução da justiça. Como Reagan dizia “Nós o povo dizemos o que o governo tem que fazer, não ele nos diz”, no mínimo a população deveria ter o direito, validando os votos brancos e nulos, de escolher não ser governado por nenhuma das alternativas oferecidas.

Talvez este seja o ponto mais enganador do nosso sistema. Lembro, em um dos museus do Rio de Janeiro, um vídeo de uma mulher lendo a constituição federal e se emocionando ao ler que o povo brasileiro agora possui o direito de votar diretamente em seus representantes. Na teoria é bonito, na prática nem tanto. Acontece que o nosso sistema permite que candidatos com votos insuficientes sejam eleitos pelo que chamamos de voto puxado. Isto funciona da seguinte maneira: os votos para os cargos legislativos funcionam diferente dos votos para o executivo. Enquanto para o executivo basta possuir mais votos, ou seja, maioria simples (sistema majoritário), para o legislativo o voto é proporcional, ou seja, o número de votos válidos é divido pelo número de vagas que o respectivo estado tem, obtendo assim um quociente eleitoral. Por exemplo: um estado obteve 100 mil votos válidos e possui 10 vagas para deputados, então o quociente eleitoral será de 10 mil votos. Se um candidato X de um partido receber 20 mil votos, isso dará o direito ao partido de eleger mais um candidato do mesmo partido ou da coligação, desde que o candidato possua pelo menos 10% do quociente eleitoral**. Assim elegendo candidatos que não convenceram ou satisfizeram os eleitores com suas propostas, ao invés daqueles que receberam mais votos.2. “Voto puxado”
Em 2010, tivemos como exemplo o deputado Jean Wyllys que foi eleito deputado federal com menor proporção de votos (0,2%) do país. Naquelas eleições, o deputado virtual recebeu apenas 13 mil votos, enquanto seu parceiro, Chico Alencar, recebeu cerca de 240 mil votos o que lhe dava direito de eleger mais um colega.
O voto puxado, por um lado, faz sentido quando o objetivo é reforçar as ideias defendidas pela população. Por exemplo, se num cenário político um candidato que é contra o aborto recebeu muitos votos, o partido/coligação consegue eleger outro candidato que supostamente também seria contra o aborto e assim aumentando a representatividade das pessoas na política. Porém, o maior problema da “puxação de voto” é que no Brasil muitos partidos não possuem uma ideologia explícita, transformando o partido em apenas um meio de políticos conseguirem se candidatar e se eleger, isto faz com que o seu voto no candidato X possa eleger um candidato Y (do mesmo partido ou coligação), porém com ideias totalmente contrárias ao seu candidato de preferência.
3. Votar não é um direito, é uma obrigação
Erroneamente é dito que o voto é um direito, mas na verdade é uma obrigação. Por exemplo, o ingresso que você compra para ir ao cinema, obviamente, te dá o direito a assistir um filme e caso você não queira mais assistir aquele filme, você terá total liberdade de voltar para a sua casa, dar ou até mesmo rasgar o seu ingresso, e você não sofrerá nenhuma consequência por isso, pois você adquiriu aquele direito e isto lhe dá a liberdade de utilizá-lo ou não. O voto acontece ao contrário, ou seja, caso você não queira usufruir desse “direito” você será punido e uma não quitação da sua situação para com a justiça eleitoral poderá trazer a você consequências como multas e até mesmo o não recebimento de salários de entidades públicas.
Na maioria dos países desenvolvidos como Japão, EUA, Canadá, Portugal (e até mesmo muitos países não desenvolvidos), o voto é facultativo. E a importância de se ter a escolha de votar não só deve-se ao fato de que o indivíduo é livre para fazer o que desejar com sua própria vida, mas também você evita que pessoas que não possuem nenhum interesse ou entendimento por política vote em candidatos despreparados ou corruptos (principalmente naqueles que compram voto).
Apenas uma curiosidade em relação as eleições de 2010: “Eis aqui um sinal do Brasil profundo: 30% dos eleitores brasileiros já se esqueceram o nome do candidato a deputado federal para o qual deram o voto – a menos de 20 dias. Os dados são de pesquisa Datafolha realizada em todo o país nos dias 14 e 15 de outubro.”
4. Maioria simples
O voto majoritário, na verdade, somando ao primeiro ponto deste texto, não tem nada de maioria. É muito fácil desconsiderar os que não querem nenhum dos candidatos para dizer que o candidato X foi eleito pela maioria. Quando um eleitor vota em Branco ou Nulo, o que ele está dizendo indiretamente é que ele não quer como governante nem o candidato A nem o B, e aqueles que votam no A não querem o B, e vice-versa. Portanto, para o cargo de executivo no mínimo deveriam contabilizar os votos em branco e nulo, e assim, para o candidato A se eleger, ele deveria ter mais votos que a soma dos votos para o candidato B e os votos nulos e branco. Isso ajudaria a eleição ser um pouco mais justa e evitaria, talvez, possíveis conflitos sociais (como manifestações com vandalismo), pois a fatia de eleitos que não conseguiram eleger seu candidato seria menor, ou seja, menos eleitores insatisfeitos com o resultado.
Com mais um concorrente (votos brancos e nulos válidos), os candidatos sentirão mais pressionados em satisfazer o eleitorado, e assim estimularia um debate com menos argumentos ad hominem e mais ideológico, e não somente fazer propaganda atacando o adversário, que indiretamente faz com que as pessoas sigam a atitude (i)lógica de votar no “menos pior”.
Conclusão:
Não existe representatividade, maioria e muito menos decência na política brasileira a começar pelas eleições que deveriam no mínimo servir de exemplo de liberdade e democracia para o seu povo. Pelo o contrário, utilizam o povo como meio de manobra para se perpetuar no poder, conquistam pessoas ignorantes a troco de esmolas, escolhem quem eles querem como representantes do povo e ainda nos forçam a participar deste circo e sustentar o espetáculo que durará mais 4 ou 5 anos. Não temos para onde fugir e muito menos dizer não para eles através do voto. E isso tudo só mudará quando todos nós percebermos que não é simplesmente um sistema eleitoral, e sim, prisional.
Sobre o autor: Victor Maciel Peixoto de Souza é estudante de Economia da Universidade de Coimbra.

sábado, 30 de dezembro de 2017

"Se Lula for preso será o novo Nelson Mandela ou Fernandinho Beira-Mar? "



  ARTIGOS

SE LULA FOR PRESO, SERÁ O NOVO NELSON MANDELA OU FERNANDINHO BEIRA-MAR?


Por Júlio César Cardoso
publicado pelo Instituto Liberal
Segundo declaração infeliz do senador Paulo Paim (PT-RS), “Se Lula for preso vira o novo Nelson Mandela.”

Comparar Lula a Nelson Mandela é  simplesmente padecer de pouca seriedade. Mandela teve a grandeza de lutar por seus ideais, por  seu povo e morreu com dignidade pobre, mas  sem manchar a sua história. Ao contrário, o falso patriota Lula almejou o poder para fazer fortuna na política através de negócios ilícitos, como a Lava-Jato revelou pelos depoimentos e provas da ODEBRECHT, OAS, PALOCCI etc.
Os exageros transcendem a racionalidade. Ninguém de sã consciência pode chegar à infeliz conclusão de Paulo Paim.
Que o contingente empedernido de petista, que se comporta como torcedor de time de futebol, chore igual a carpideiras contratadas, pela prisão de seu falso demiurgo, até se pode compreender as elucubrações  de Paulo Paim. Mas o resto da sociedade, que é muito maior que os eleitores do PT, jamais se comoverão ao ver o maior vivaldino da nação, aquele que conseguiu enriquecer só vivendo de política, ser direcionado para a prisão, a bem da moralidade e da República.
Em um país sério, Lula já estaria preso e com os seus direitos políticos cassados. Não que Lula seja o único indecoroso político, pois, nesta esteira, estão Temer, Aécio, Sarney, Collor, Renan, Jucá, Lobão, Gleisi e muitos outros indignos políticos.
Por outro lado, não pode ter credibilidade e honradez republicana quem enriquece na política. Ou seja, aquele que faz fortuna na vida política é ladrão do Erário, é larápio dos descamisados, e, portanto,  não se entende como ainda existem pessoas que acreditam na honorabilidade de Lula.

É curioso que as delações premiadas, que já fizeram retornar os cofres públicos milhões de dólares, não foram tão contestadas como no caso do ex-presidente Lula.
Lula contesta tudo como se a sua vestal não estivesse desmascarada, inclusive por seus próprios amigos de confiança como Palocci. Ora, não houve complô para ferrar o falso demiurgo. Lula é uma consequência natural por seu modus vivendi ao tirar proveito da ribalta do poder.
Lula é o Robin Hood brasileiro ao avesso. Roubou dos pobres – pois saqueou o Erário através da ODEBRECHT, OAS etc., cujo dinheiro deixou de ir socorrer a miséria e os hospitais públicos – para engordar a sua fortuna e de seus filhos.
Se o país não tiver memória para lembrar  que a administração petista quase levou o Brasil à bancarrota, em mais de 13 anos de governo, então, que se eleja novamente Lula e seus asseclas.
Senador Paim, não comprometa a sua história de político operoso. Defender Lula é como defender qualquer larápio da República. A diferença entre Lula e Fernandinho Beira-Mar só está no modus operandi de cada um, mas ambos são indecorosos.
Sobre o autor: Júlio César Cardoso é Bacharel em Direito e servidor federal aposentado.

domingo, 4 de dezembro de 2016

Frase do dia // Instituto Liberal


domingo, 21 de agosto de 2016

"E se eu fosse um professor-doutrinador?" Por Thiago Kistenmacher

E se eu fosse um professor-doutrinador?

O que eu apoiaria e que poderia beneficiar meus planos de, como citado anteriormente, estremecer o Ocidente?
Agora, levando em consideração os debates em torno da questão da ideologia em sala de aula, do projeto Escola Sem Partido e da polêmica que daí suscita, perguntemos: E se eu fosse um professor-doutrinador? O que eu poderia apoiar e criticar para que eu pudesse continuar execrando os EUA enquanto pinto a lousa de vermelho e estimulo um senso crítico direcionado? Pensemos, portanto, como um professor-doutrinador.
Se eu fosse um professor-doutrinador, seria, primeiramente, contra as ideias levantadas pelo projeto Escola Sem Partido, afinal, não poderia mais dizer que Che Guevara foi um herói e louvar Fidel Castro sem sofrer nenhuma consequência.
Se eu fosse um professor-doutrinador, diria, portanto, que não há doutrinação e que nossas aulas, onde nunca se cita nenhum autor liberal ou conservador, são livres e democráticas.
Se eu fosse um professor-doutrinador, negaria a todo custo que os regimes totalitários comunistas são comunistas. Diria, assim, que deturparam Marx e que a aplicação legítima das ideias comunistas teria efeito contrário, quer dizer, o mundo, com elas, seria harmonioso e sem estas desigualdades promovidas pela ganância neoliberal.
Se eu fosse um professor-doutrinador, diria que o debate de ideias é interessante, vendo, porém, naquele aluno liberal com conhecimento de causa, alguém que ainda não compreendeu o mundo como ele deve ser e, claro, como uma ameaça àquelas mentes ainda em formação.
Se eu fosse um professor-doutrinador, sabotaria a bibliografia dizendo que não há espaço para todos os autores, todavia, preencheria esse espaço com referências bibliográficas que não fizessem nenhuma crítica séria às minhas próprias convicções.
Se eu fosse um professor-doutrinador, não faria questão de ser um militante caricato, que vestisse camisas com fotos de Leon Trotsky ou coisas do tipo, dado que, como apontava Gramsci, a melhor forma de fazer isso é sorrateiramente.
Se eu fosse um professor-doutrinador, diria que o aluno liberal ou conservador é radical.
Se eu fosse um professor-doutrinador, diria que nunca vi doutrinação.
Se eu fosse um professor-doutrinador, acusaria colunistas e formadores de opinião liberais e conservadores de distorcer os fatos em favor da classe dominante.
Se eu fosse um professor-doutrinador e fosse acusado de doutrinador, diria estar sendo perseguido pelos defensores do ensino tradicional e, portanto, acrítico.
Se eu fosse um professor-doutrinador, alegaria, com todas as minhas forças, ser contra a doutrinação em sala de aula para ter mais chance de parecer neutro, a favor da liberdade intelectual e, assim, poder doutrinar de modo ainda mais eficaz.

Finalmente, se eu fosse um professor-doutrinador, eu não seria um professor.

terça-feira, 3 de maio de 2016

"O PT é um partido comunista" // Rodrigo Cosntantino


ARTIGOS

ENTENDAM: O PT É UM PARTIDO COMUNISTA

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blog
Por João César de Melo, publicado pelo Instituto Liberal
Começo com uma pergunta muito simples: Onde estão os membros do 1° e do 2° escalão do governo da extinta União Soviética? Respondo: Controlando, direta ou indiretamente, as maiores empresas russas.
Os comunistas que outrora impediam a influência capitalista, hoje são os maiores empresários do país. Os comunistas que trabalhavam para preservar um regime onde a propriedade privada e o lucro eram proibidos, hoje são proprietários de grandes fortunas.
O grande público precisa entender que o comunismo não é um sistema econômico, mas um sistema político de controle social através da economia. Marx pregou o controle do modo de produção porque sabia que isso é a base de uma sociedade. Controlando a economia, controla-se tudo. Controla-se todos.
Muitos tentaram. Ninguém obteve sucesso porque é impossível se controlar o mercado. Mesmo sob o rígido controle do governo central, o equivalente a 40% do PIB da União Soviética circulava no mercado negro, com pessoas comercializando os mais diversos produtos e serviços quase sempre na forma de escambo e com a participação de funcionários do próprio governo. O desmoronamento da União Soviética pôs fim a um regime comunista, mas o ideal comunista de controle social continuou vivo.
A lição aprendida pelos comunistas é que, em vez de tentar controlar toda a economia, devem controlá-la parcialmente, o bastante para manter toda a sociedade dependente do governo.
Dez anos antes da queda do Muro de Berlin, a China começou a abrir sua economia. Permitiram o crescimento do mercado apenas por entender que o regime seria fortalecido com isso. Em vez de proibir o capitalismo, passaram a tirar proveito dele. A exemplo do que houve na União Soviética, membros do partido comunista chinês transformaram-se em grandes empresários. O que não mudou foi a obsessão pelo controle social, político e cultural.
A pequena abertura econômica que os comunistas promoveram em Cuba aconteceu logo depois do fim da União Soviética. Sendo um país latino americano, ou seja, onde as lições demoram décadas para serem aprendidas, Cuba concedeu apenas um tiquinho de liberdade econômica aos seus cidadãos, permitindo o surgimento de bares, restaurantes e pousadas; ao grande capital financeiro internacional, concedeu a construção de hotéis voltados para estrangeiros e a exploração de alguns serviços públicos, como telefonia e energia elétrica. Contudo, os comunistas continuaram mantendo o controle social, político e cultural. Isso é o comunismo. Enquanto no capitalismo as empresas se adaptam ao mercado, o movimento comunista ajusta seu espírito totalitário aos “novos tempos”.
Cinco décadas antes da queda do Muro de Berlin, já circulavam as ideias de Gramsci, porém, só com o colapso da União Soviética é que sua obra passou a ser seriamente estudada e seguida pelas “viúvas” do comunismo.
O conceito: Revoluções violentas deveriam ser substituídas por revoluções graduais, com ideias coletivistas sendo implantadas em todos os nichos da sociedade, da mídia, da cultura e da política sem que ninguém as percebesse como manobra comunista.
A estratégia: Fazer as pessoas desejarem uma sociedade em que os interesses coletivos prevalecessem sobre os interesses individuais, enxergando o estado como a ponte entre os homens e suas necessidades.
A ferramenta: O estado democrático de direito, a partir do qual os novos comunistas são eleitos e, uma vez no poder, destinam recursos para os diversos movimentos de apoio, cooptando os grandes empresários, os grandes veículos de comunicação e os partidos outrora de oposição.
O objetivo: Alterar a constituição de uma forma que torne a imprensa, a cultura, a política e o mercado propriedades de um estado fundido ao partido. Foi o que Lula tentou fazer no Brasil.
É um sintoma de ignorância dizer que, pelo fato do PT ter se aliado a grandes empresários, ele se inclinou à direita. Uma simples observação refuta essa impressão: Se um partido é defendido fervorosamente por movimentos comunistas, se financia ditaduras comunistas, se participa de eventos que reverenciam líderes comunistas, se seus militantes ostentam imagens de heróis comunistas, se sua linguagem e retórica remetem à teoria comunista de guerrilha política, ele só pode ser identificado como um partido COMUNISTA.
O fato é que a cartilha gramsciana foi tão bem implantada em determinados nichos da sociedade que seus militantes não têm a menor noção do que defendem. Muitos nem se sentem petistas, apesar de defender o PT. Defendem partidos comunistas, defendem movimentos comunistas, defendem ideias comunistas… mas insistem em dizer que não são comunistas. Algo como se um eleitor de um partido que tem como símbolo a suástica dissesse que, apesar de apoiar algumas ideias específicas, não é nazista.
Dilma participava de um grupo terrorista-comunista financiado pela União Soviética, ora bolas!
O PT é comunista porque manifesta o mesmo viés totalitário, utiliza-se das mesmas estratégias que já foram empregadas por todos os outros movimentos comunistas da história.
O líder comunista não é um anjinho altruísta. Ele é um ser humano como qualquer outro, que gosta de conforto, que deseja o luxo e que tem lá suas perversões, porém, ciente de sua incapacidade de conquistar tudo isso trabalhando, prefere tentar fazer com que os outros trabalhem por ele. Lula.
Outra evidência do quão comunista é o PT é que ele enxerga o PSDB como um partido de direita. Assim o fazem porque é fundamental para o comunista tratar os não-alinhados como inimigos. Já fizeram e continuarão fazendo de tudo para destruí-lo.
Em tempo: A esquerda no Brasil é representada por pessoas como Cristóvão Buarque e Fernando Henrique Cardoso.
Em artigo de título Esquerda Nostálgica, publicado no jornal O Globo do último dia 30, Cristóvão Buarque evidenciou o abismo entre a esquerda e o PT. Escreveu:
“Prisioneira de seus dogmas, com preguiça para pensar o novo, com medo do patrulhamento entre seus membros, viciada em recursos financeiros e empregos públicos, a ‘esquerda nostálgica’ parece não perceber o que acontece ao redor.
(…)
Com nostalgia do passado, reage contra o “espírito do tempo” que exige agir dentro da economia global e romper com a visão de que a estatização é sinônimo de interesse público; não reconhece que a inflação é uma forma de desapropriação do trabalhador; que o progresso material tem limites ecológicos e é construído pela capacidade nacional para criar ciência e tecnologia; que os movimentos sociais e os partidos devem ser independentes, sem financiamentos estatais; ignora que a revolução não está mais na expropriação do capital, está na garantia de escola com a mesma qualidade para o filho do trabalhador e o filho do seu patrão; que a igualdade deve ser assegurada no acesso à saúde e à educação, sem prometer igualdade plena, elusiva, injusta e antilibertária ao não diferenciar as individualidades dos talentos; não assume que a democracia e a liberdade de expressão são valores fundamentais e inegociáveis da sociedade, tanto quanto o compromisso com a verdade e a repulsa à corrupção”.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

!“Ser ignorante sobre o que aconteceu antes de você nascer… é viver a vida de uma criança para sempre.” Marcus Tullius Cicero “Se você controla a história, você controla o passado. Aquele que controla o passado controla o futuro.” George Orwell

quarta-feira, janeiro 06, 2016

PROSELITISMO COVARDE. OU: A IGNORÂNCIA COMO ARMA DE DOUTRINAÇÃO IDEOLÓGICA.

Por João Luiz Mauad, diretor do Instituto Liberal
Transcrito do site do Instituto Liberal
“Ser ignorante sobre o que aconteceu antes de você nascer… é viver a vida de uma criança para sempre.”  Marcus Tullius Cicero
“Se você controla a história, você controla o passado. Aquele que controla o passado controla o futuro.” George Orwell
O PT não se cansa de nos (eu ia dizer “surpreender”, mas acho que ninguém mais, em sã consciência, consegue ficar surpreso com o que essa gente é capaz) atemorizar com suas barbaridades, sejam elas políticas, econômicas, sociais, culturais ou criminais.
O historiador Marco Antônio Villa faz, no jornal O Globo, uma denúncia estarrecedora, que não dá para deixar passar em branco. O Ministério da Educação lançou uma proposta (consulta pública) para alterar/renovar os currículos do ensino fundamental e médio.  Em seuartigo, Villa comenta sobre aquilo que é a sua seara: o ensino de História.  Mas deixemos que o próprio autor nos diga de que se trata o tal documento, assinado pelo ex-ministro Renato Janine Ribeiro (na foto ao lado com o devido adereço sobre a cabeça):
No caso do ensino de História, é um duro golpe. Mais ainda: é um crime de lesa-pátria. Vou comentar somente o currículo de História do ensino médio. Foi simplesmente suprimida a História Antiga. Seguindo a vontade dos comissários-educadores do PT, não teremos mais nenhuma aula que trata da Mesopotâmia ou do Egito. Da herança greco-latina os nossos alunos nada saberão. A filosofia grega para que serve? E a democracia ateniense? E a cultura grega? E a herança romana? E o nascimento do cristianismo? E o Império Romano? Isto só para lembrar temas que são essenciais à nossa cultura, à nossa história, à nossa tradição.
Mas os comissários-educadores — e sua sanha anticivilizatória — odeiam também a História Medieval. Afinal, são dez séculos inúteis, presumo. Toda a expansão do cristianismo e seus reflexos na cultura ocidental, o mundo islâmico, as Cruzadas, as transformações econômico-políticas, especialmente a partir do século XI, são desprezadas. O Renascimento — em todas as suas variações — foi simplesmente ignorado. Parece mentira, mas, infelizmente, não é. Mas tem mais: a Revolução Industrial não é citada uma vez sequer, assim como a Revolução Francesa ou as revoluções inglesas do século XVII.
(…)
Mas, afinal, o que os alunos vão estudar? No primeiro ano, “mundos ameríndio, africanos e afro-brasileiros.” Qual objetivo? “Analisar a pluralidade de concepções históricas e cosmológicas de povos africanos, europeus e indígenas relacionados a memórias, mitologias, tradições orais e a outras formas de conhecimento e de transmissão de conhecimento.” E também: “interpretar os movimentos sociais negros e quilombolas no Brasil contemporâneo, estabelecendo relações entre esses movimentos e as trajetórias históricas dessas populações, do século XIX ao século XXI.” Sem esquecer de “valorizar e promover o respeito às culturas africanas, afro-americanas (povos negros das Américas Central e do Sul) e afro-brasileiras, percebendo os diferentes sentidos, significados e representações de ser africano e ser afrobrasileiro.”
No segundo ano — quase uma repetição do primeiro — o estudo é sobre os “mundos americanos.” Objetivo: “analisar a pluralidade de concepções históricas e cosmológicas das sociedades ameríndias a memórias, mitologias, tradições e outras formas de construção e transmissão de conhecimento, tais como as cosmogonias inca, maia, tupi e jê.” Ao imperialismo americano, claro, é dado um destaque especial. Como contraponto, devem ser estudadas as Revoluções Boliviana e Cubana; sim, são exemplos de democracia. E, no caso das ditaduras, a sugestão é analisar o Chile de Pinochet — de Cuba, nem tchum.
No terceiro ano, chegamos aos “mundos europeus e asiáticos.” Se a Guerra Fria foi ignorada, não foi deixado de lado o estudo da migração japonesa para o Paraguai na primeira metade do século XX (?). O panfletarismo fica escancarado quando pretende “problematizar as juventudes, discutindo massificação cultural, consumo e pertencimentos em diversos espaços no Brasil e nos mundos europeus e asiáticos nos séculos XX e XXI.” Ou quando propõe “relacionar as sociedades civis e os movimentos sociais aos processos de participação política nos mundos europeus e asiáticos, nos séculos XX e XXI, comparando-os com o Brasil contemporâneo.
A princípio, achei que Villa pudesse estar exagerando e fui conferir.  De fato, está tudo lá, sem qualquer exagero. É estupefaciente! Villa fala numa revolução cultural que “transformará Mao Tsé-Tung em moderado pedagogo”, e está absolutamente correto.  Passei os olhos na estrovenga completa e a coisa é de fazer cair o queixo – escrita, claro, naquela linguagem empolada, cheia de “transversalidades”, “problemáticas”, “entrecruzamentos”, “pluralidades”, etc. Exceto pelos currículos de matemática e ciências físicas, o troço é puro instrumental didático para operar o proselitismo mais covarde, visando a transformar nossas crianças e adolescentes (indefesos) em completos imbecis – embora bastante politizados (à esquerda, claro).
Esperemos que o grito de Villa seja ouvido pelas pessoas certas e esse tal documento tenha o destino que merece: o lixo.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Um milhão de servidores públicos federais....! / Instituto Liberal

Arthur Diniz: “Já somos quase 1 

milhão”

1 DE OUTUBRO DE 2013
Por Arthur Chagas Diniz
É… infelizmente a conta se refere ao número de funcionários públicos federais. A última contagem era de 997.661 servidores (?), um aumento de 23% no elenco durante as gestões petistas. O custo com o pessoal também se elevou e o custo médio por servidor entre 2004 e 2011 subiu 120%, contra uma inflação no período de 52,77%.
Um baita ganho, se levarmos em conta que os servidores públicos – eficientes ou ineficientes – não podem ser demitidos. E mais: aposentados e pensionistas ganham tanto quanto servidores ativos.
Comparar seus salários com os da iniciativa privada mais a aposentadoria do INSS é até covardia. Não é por outra razão que estamos entre as maiores taxações de todo o universo. E a coisa só vai piorar.
Fonte: Instituto Liberal