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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Comportamentos humanos explicados pela Ciência...


9 comportamentos humanos explicados pela ciência


Por  em 24.07.2013 as 18:00
Mesmo pessoas que se dizem extremamente “autênticas” não escapam de certas “amarras biológicas” em relação a seus comportamentos. A verdade é algumas coisas dependem menos de nós mesmos e mais de fatores que não podemos controlar (ainda), como genética. Confira:

9. Preferir loiras

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Embora diversos fatores (especialmente culturais) possam fazer com que um homem se sinta mais atraído por ruivas ou morenas, por exemplo, existe uma certa preferênciaherdada dos nossos ancestrais: mulheres loiras geralmente têm a pele clara, o que “esconde” defeitos físicos com menos eficiência. Na busca por parceiras, ainda na época em que vivíamos em cavernas, era mais fácil avaliar previamente a saúde física de mulheres de pele clara.

8. Trair

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Esse hábito que deveria ser menos comum tem, possivelmente, uma certa base genética: o RS3 334 (que ficou conhecido como “gene do divórcio”) prejudica a liberação do hormônio vasopressina, ligado à monogamia e à formação de vínculos. Pessoas em que esse gene têm uma expressão mais forte são mais propensas a ficar insatisfeitas em relacionamentos e a buscar relações fora dele.

7. Abraçar

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Tirando a explicação social por trás dessa demonstração de afeto, podemos citar o lado biológico: o contato físico positivo provoca a liberação do hormônio ocitocina, ligado (entre outras coisas) à confiança e à formação de vínculos.

6. Não gostar de estranhos

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Mais uma possível herança ancestral, do tempo em que manter amigos e conhecidos por perto e desconhecidos a uma distância segura era uma questão de sobrevivência.

5. Coçar

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Nós nos coçamos, naturalmente, para aliviar a coceira, que por sua vez é um sinal de alerta da presença de substâncias potencialmente perigosas para o nosso corpo. Uma sensibilidade aparentemente exagerada, embora incomode, pode ser mais útil do que uma falta de sensibilidade na pele (afinal, é melhor lidar com alarmes falsos do que correr o risco de se machucar por causa de uma falta de alerta).

4. Discutir com você mesmo

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Você provavelmente já fez acordos consigo mesmo, prometendo que trabalharia no dia seguinte para compensar um momento de preguiça ou que iria na academia para queimar as calorias do almoço de domingo. Curiosamente, em muitos casos a área do seu cérebro que é ativada quando você pensa em outra pessoa é a mesma ativada quando você pensa no seu “futuro eu”.

3. Rir

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Como as regiões cerebrais responsáveis pelo riso também regulam a respiração e a fala, rir é uma função, de certa forma, primária. Acredita-se que o riso, desde tempos antigos, é entendido como uma demonstração de intenções amigáveis e uma forma de criar vínculos com outras pessoas.

2. Sentir cansaço à noite

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A rotina que a maioria das pessoas segue, de levantar pela manhã e dormir à noite, tem relação com hormônios: a luz do sol desencadeia a liberação de hormônios que nos ajudam a ficar em estado de alerta; já a ausência de luz aumenta os níveis de hormônios (como a melatonina) que nos levam a buscar repouso.

1. Agredir

agressividade
Pessoas com temperamento “explosivo” podem ter parte dele explicada por problemas na amígdala cerebelosa, uma estrutura responsável por impulsos agressivos. Normalmente, esses impulsos são controlados pelo córtex pré-frontal, que interpreta outras informações antes de tomar uma atitude. Se o impulso for muito forte, porém, a agressividade fala muito mais alto que a razão.

Bônus: Buscar material de pedofilia

Em 2002, foi relatado o caso de um homem casado, de 40 anos, que começou a sentir dores de cabeça excruciantes e forte desejo por pornografia, em especial por infantil. Ao examinar o homem, médicos descobriram que ele tinha um tumor no cérebro que pressionava seu córtex pré-frontal. Casos como esse mostram que, certas vezes, comportamentos doentios como a pedofilia podem ser, em parte, atribuídos a alterações em determinadas regiões cerebrais. [Listverse]
Guilherme de Souza é jornalista empenhado e ilustrador em treinamento. Curte ciência, cultura japonesa, literatura, seriados, jogos de videogame e outras nerdices. Tem alergia a música sertaneja e acha uma pena que a Disco Music tenha caído no esquecimento.