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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Empresa portuguesa confirma seu interesse no Maracanã - Esporte - Notícia - VEJA.com

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Rio de Janeiro

Empresa portuguesa confirma seu interesse no Maracanã

Aliada à Traffic, Lusoarenas vai disputar controle do estádio com IMX, de Eike

Jérôme Valcke (à dir.) e Ronaldo visitam as obras do Maracanã
Jérôme Valcke (à dir.) e Ronaldo visitam as obras do Maracanã - Santi Carneri/EFE
















O presidente da Lusoarenas, empresa portuguesa especializada em gestão de estádios, confirmou na terça-feira, no Rio de Janeiro, que participará da licitação para administrar o Maracanã. Marco Herling informou que o palco da final da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo de 2014 é apenas um dos alvos da empresa no país. No caso do Maracanã, a Lusoarenas entrará na licitação em parceria com a Traffic, companhia de marketing esportivo comandada pelo empresário J. Hawilla. A informação já havia sido antecipada pela coluna Radar do site de VEJA. A empresa Stadia, resultado da parceria entre Lusoarenas e Traffic, enfrentará a IMX, de Eike Batista, na disputa pelo Maracanã.
A empresa de Eike era considerada a grande favorita no processo - até porque foi a responsável pelo estudo de viabilidade usado na elaboração do edital. A entrada da dupla formada por Lusoarenas e Traffic deverá esquentar a briga pela chance de controlar o estádio pelos próximos 35 anos. O Maracanã deverá ser entregue em fevereiro de 2013, mas pode ser reinaugurado apenas em abril, prazo máximo para que o estádio esteja pronto para receber a Copa das Confederações. O único jogo já confirmado antes do torneio será entre Brasil e Inglaterra, em 2 de junho. O Maracanã já terá sido entregue à iniciativa privada antes mesmo da competição.

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Valor do pagamento anual

A outorga prevista no modelo apresentado em outubro de 2012 é de 7 milhões de reais anuais ao estado. O governo do Rio ressalta que os participantes do processo poderão oferecer uma outorga maior para aumentar suas chances na disputa. Esse valor mínimo, porém, já seria aceito. O dinheiro a ser recebido não chegará nem perto do valor investido pelo governo no estádio. Nos 35 anos de concessão, dois são de carência, sem outorga. Nos 33 que restam, o governo receberá 231 milhões de reais. Somadas as últimas duas reformas do Maracanã (para o Mundial de Clubes da Fifa e o Pan de 2007) e as obras para a Copa de 2014 (orçadas em 869 milhões de reais), o Rio gastou mais de 1,27 bilhão de reais com o estádio. Na verdade, esses 7 milhões de reais anuais não são suficientes para pagar nem sequer os juros dos empréstimos que o Rio contraiu para bancar as obras para 2014 (só com o BNDES, são 29,6 milhões). O governo afirma que já sabia que não teria como recuperar o investimento através da concessão. Mas o tamanho do abismo entre o que foi gasto e o que será recebido - uma diferença de cerca de 1 bilhão de reais - causa desconforto.