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sábado, 24 de novembro de 2012

Notícias do México // Elisa Martins / O Globo


Enviado por Elisa Martins - 
22.11.2012
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15h33m

Projeto de lei pode mudar nome do México


Um projeto de lei pode mudar o nome do México - pelo menos na Constituição. É que o nome oficial do país, na verdade, é "Estados Unidos Mexicanos". Esse é o termo que aparece na Constituição, na bandeira mexicana e demais símbolos pátrios. Hoje, o presidente Felipe Calderón enviou uma iniciativa ao Congresso para reduzir o nome oficial apenas para México, como o país é conhecido mundialmente.
Calderón justificou o projeto afirmando que o nome "Estados Unidos Mexicanos" é uma referência aos Estados Unidos. O nome foi dado em 1824 tendo como parâmetro o vizinho do norte.
"O México não necessita um nome que evoque outro país e que nenhum de nós usa no dia-a-dia", afirmou o líder mexicano. A iniciativa é uma das últimas do seu governo. Calderón deixará o poder em oito dias, quando Enrique Peña Nieto assumirá a Presidência.
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Enviado por Elisa Martins - 
21.11.2012
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13h41m

México inaugura memorial a mortos em guerra contra tráfico


A nove dias de deixar o poder, o presidente do México, Felipe Calderón, inaugurou um memorial em homenagem aos integrantes das Forças Armadas mortos no combate ao crime organizado iniciado durante seu mandato. A "Praça ao Serviço da Pátria" terá um espaço onde será escrito o nome de cada soldado abatido nos enfrentamentos contra delinquentes de cartéis de drogas. Durante o discurso de abertura do local, Calderón chamou os soldados de "heróis contemporâneos" que morreram defendendo as famílias diante da ameaça crescente do narcotráfico ao país.
Calderón fez do combate ao crime organizado sua grande bandeira de governo. Mobilizou as Forças Armadas nas fronteiras (principalmente com os Estados Unidos) e iniciou uma forte ofensiva aos cartéis de drogas que deixou mais de 60 mil mortos desde 2006 - uma das razões para a divisão de opiniões sobre a eficácia da estratégia do líder mexicano.
Tanto que ele prometeu a construção de outro memorial também para lembrar os civis caídos na chamada "guerra de Calderón". Já o memorial recém-inaugurado em homenagem aos integrantes das Forças Armadas fica em uma área militar da Cidade do México e conta com auditório e uma área de exposição que serão abertas ao público.

sábado, 22 de setembro de 2012

O Crime não pensa, age...!


Enviado por Elisa Martins - 
18.9.2012
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1h17m

132 presos escapam de prisão por túnel no México


Em uma cena típica de filme de ação, 132 detentos escaparam de uma prisão em Piedras Negras, Coahuila, no norte do México, por um túnel descoberto abaixo da oficina de carpintaria da cadeia. O túnel tinha sete metros e levava a uma torre de vigilância da prisão, onde os presos teriam rendido e amarrado os guardas. Depois, teriam fugido pelo mesmo túnel até um terreno baldio. Esse é o segundo número mais alto de fugitivos de uma prisão durante o mandato do atual presidente Felipe Calderón. Em 2010, 151 detentos escaparam de uma cadeia em Nuevo Laredo, em Tamaulipas. Com o novo incidente, as autoridades reforçaram a vigilância na fronteira com Eagle Pass, nos Estados Unidos. Também foi oferecida uma recompensa de até 200 mil pesos (mais de R$ 31 mil) por informação que ajude na captura dos fugitivos.
Autoridades ofereceram recompensa equivalente a R$ 31.600 por informação dos fugitivos de prisão no norte do México

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Elisa Martins /// Cidade do México


Morre escritor mexicano Carlos Fuentes


Autor de dezenas de romances, o escritor mexicano Carlos Fuentes, de 83 anos, faleceu hoje na Cidade do México. A notícia foi confirmada pela presidente do Conselho Nacional para a Cultura (Conaculta), Consuelo Saizar. Ela afirmou que uma homenagem e despedida srão realizadas amanhã no Palácio de Belas artes da capital. Fuentes nasceu no Panamá mas passou grande parte de sua vida no México, onde morreu, devido a uma hemorragia provavelmente causada por uma úlcera. 
Ontem, Fuentes tinha recebido o título honoris causa pela Universidade das Ilhas Baleares, na Espanha. No início do mês, na Feira do Livro de Buenos Aires, Fuentes chegou a dar declarações sobre os atuais candidatos à Presidência no México, a quem classificou de "medíocres".
Pelo twitter, personalidades e políticos mexicanos como o presidente Felipe Calderón e o prefeito da Cidade do México, Marcelo Ebrard, manifestaram seu pesar. A imprensa local lembra o escritor e sua vasta obra literária merecedora de diversos prêmios como Cervantes e Príncipe de Astúrias, mas lamenta o fato de ele nunca ter recebido um Nobel.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Letra de música que incensa "La reina del Sur" foi censurada por autoridades mexicanas...

Enviado por Elisa Martins - 
13.3.2012
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19h53m

Censura à rainha do sul




Um dos grupos mais tradicionais do México, “Los Tigres del Norte”, sofreu censura após um show em Chihuahua e foi proibido pelas autoridades locais de voltar a se apresentar nesta cidade no norte do país. Tudo porque a banda tocou a música “La reina del sur” ("A rainha do sul"), que conta a história de Tereza Mendoza, famosa integrante do cartel de Juárez. A música é um “narcocorrido”, estilo musical que narra em ritmo parecido ao sertanejo a história de criminosos que se tornaram lendas entre a população local. Trata-se de uma derivação politicamente incorreta do “corrido”, gênero que canta e enaltece a vida de personagens populares e gente valente desde os tempos de Pancho Villa e a Revolução Mexicana.
No ano passado, a exemplo de outros estados, autoridades de Chihuahua proibiram a interpretação de "narcocorridos" em eventos públicos por apologia à violência. Entre um verso e outro, portanto, “Los Tigres Del Norte” teriam cometido um delito e, além da proibição de não tocar mais na cidade, os organizadores do evento terão que pagar uma multa de 20.000 pesos mexicanos, quase R$ 3 mil.
Nas redes sociais, fãs do grupo ironizaram que as autoridades também deveriam proibir a venda do livro “La reina del sur”, do espanhol Arturo Pérez-Reverte. Simpatizantes do “narcocorrido” afirmam que a censura por apologia à violência não faz sentido na capital de mesmo nome do estado que é o mais violento do país. O estado de Chihuahua contabiliza 12.424 mortes ligadas ao narcotráfico desde dezembro de 2006 até setembro do ano passado. (Abaixo, o clipe da música vetada pelas autoridades mexicanas)