As agências de inteligência dos Estados Unidos acreditam que o Irã está preparado para lançar um ataque terrorista contra o território americano em resposta às ameaças dos EUA e seus países aliados, declarou nesta terça-feira o diretor nacional de inteligência, James Clapper.
Chefe da espionagem americana, Clapper afirmou em uma audiência no Senado que o plano iraniano para assassinar o embaixador da Arábia Saudita nos EUA, descoberto no ano passado, é uma prova da disposição do Irã de atingir alvos americanos. "Mostra que as autoridades iranianas – incluindo o líder supremo Ali Khamenei – mudaram seus cálculos e agora estão mais dispostos a conduzir um ataque nos Estados Unidos", declarou Clapper, que manifestou também a preocupação "sobre conspirações iranianas contra os EUA ou seus aliados no exterior".
A advertência de Clapper faz parte, segundo o jornal The Washington Post, da revisão anual dos orgãos de inteligência dos EUA sobre as principais ameaças à segurança nacional americana. Na audiência realizada no Senado, ele disse ainda que a Casa Branca tem procurado evitar um confronto direto com o Irã e não deve pressionar por mais sanções, como o embargo petrolífero decidido pela União Europeia e já em vigor nos EUA. "Nossa esperança é que as sanções tenham o efeito de induzir uma mudança na política iraniana de busca evidente de uma capacidade nuclear", declarou, em referência ao controverso programa nuclear iraniano. "Obviamente, essa é uma questão muito sensível nesse momento. Estamos trabalhando muito com os israelenses".
Chefe da espionagem americana, Clapper afirmou em uma audiência no Senado que o plano iraniano para assassinar o embaixador da Arábia Saudita nos EUA, descoberto no ano passado, é uma prova da disposição do Irã de atingir alvos americanos. "Mostra que as autoridades iranianas – incluindo o líder supremo Ali Khamenei – mudaram seus cálculos e agora estão mais dispostos a conduzir um ataque nos Estados Unidos", declarou Clapper, que manifestou também a preocupação "sobre conspirações iranianas contra os EUA ou seus aliados no exterior".
Do site da revista Veja