Marcos Chuva: "Se não fosse o desporto também emigrava"
A facilidade com que saltou 8,34 metros em comprimento fez despertar as atenções. Mas continua a treinar com a alegria de um juvenil
"Stor, agora saltei bué!" O grito ecoa, ao fim da tarde, na pista de atletismo da Escola dos Salesianos de Manique e o prof. Fernando Pereira - o "stor" - sorri. Há 11 anos que está habituado a ouvir Marcos Chuva a exprimir-se daquela maneira, sempre que consegue um "brilharete", no treino. Mas agora aquele grito tem um valor suplementar, significa que o jovem atleta, de 22 anos, começou a vencer a pubalgia que o obrigou a uma inatividade de alguns meses. E a poucas semanas dos Jogos Olímpicos de Londres, essa é uma notícia que, para Marcos, "dá bué de confiança".
Mas consegue acordar com um sorriso, mesmo quando está lesionado e com dores?