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quarta-feira, 9 de abril de 2014

O pessoal do PT é barra pesada....



09/04/2014
 às 19:20 

O perigo que ronda o Tribunal de Contas: um provável futuro ministro com folha corrida

O PERIGO RONDA O TCU 
Editorial do jornal O Estado de S. Paulo
Encarregado de zelar pelas contas públicas e pelo respeito ao princípio da moralidade na máquina administrativa federal, o Tribunal de Contas da União (TCU) está correndo o risco de ter em seus quadros o senador Gim Argello (PTB-DF) – um político cuja folha corrida colide frontalmente com o papel que a Constituição atribui à Corte.
Com apoio declarado do Palácio do Planalto, ele foi lançado pela base governista para a vaga aberta com a aposentadoria do ministro Valmir Campelo, na semana passada.
Campelo só deveria se aposentar em outubro, pela compulsória. Mas, em troca de um cargo de vice-presidente do Banco do Brasil, teria antecipado a saída a pedido da base governista, interessada em indicar ministros de confiança para o TCU.
O acordo para a troca de Campelo por Argello foi negociado com o PTB pelo chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e pelo ministro de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, e teve o aval da presidente Dilma Rousseff.
Eleito suplente de senador em 2007, Gim Argello assumiu o mandato quando o titular, Joaquim Roriz, renunciou para não ser cassado e não perder os direitos políticos, depois de ser acusado de envolvimento num caso de corrupção no Banco de Brasília (BRB), ocorrido quando era governador do Distrito Federal. Tanto Campelo quanto Argello, que foi deputado distrital, já integraram o grupo político de Roriz.
A biografia de Argello ficou conhecida na época em que assumiu a vaga de Roriz, em julho de 2007, e quase lhe custou o cargo, por causa dos crimes eleitorais de que era acusado à época.
Atualmente, o senador responde a vários inquéritos e ações criminais no Supremo Tribunal Federal – a maioria por apropriação indébita, peculato, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e ocultação de bens.
Quando iniciou a carreira profissional no Distrito Federal, há quase três décadas, trabalhando como corretor de imóveis, Gim Argello tinha um patrimônio estimado em R$ 100 mil.
Em 2009, ele teria surpreendido um de seus colegas de plenário – Renan Calheiros (PMDB-AL), atual presidente do Senado – ao afirmar que havia alcançado “o primeiro bilhão de reais” naquele ano. A imprensa noticiou o diálogo, que, obviamente, teve uma repercussão negativa.
Uma das ações criminais em que é réu no Supremo foi impetrada pela Procuradoria-Geral da República, depois que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) constatou movimentações financeiras atípicas da mulher e do filho do parlamentar.
Em agosto de 2013, o relator do processo, ministro Celso de Mello, pedindo providências à Polícia Federal, afirmou que o filho de Argello não teria renda que justificasse um patrimônio tão alto. Em outro processo criminal, o relator, ministro Gilmar Ferreira Mendes, acolheu a denúncia do Ministério Público Federal, que acusa o parlamentar de crimes de desvio de dinheiro público e fraude em licitações.
Em sua defesa, o senador Gim Argello acusa o Coaf – que é a unidade de inteligência financeira do Ministério da Fazenda – de cometer “erros crassos”. Também afirma que já foi absolvido em alguns processos criminais pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e alega que se considera “adequado” para o cargo de ministro do TCU.
Essas alegações, contudo, não foram suficientes para aplacar as críticas à sua indicação para o órgão. “Imagina se algum gestor público vai aceitar que suas contas sejam julgadas por um ministro acusado de crimes como lavagem de dinheiro. Se fosse para ter julgamento político, não precisava haver o TCU”, diz a presidente da Associação Nacional de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil, Luciene Pereira da Silva, depois de acusar o governo Dilma de fazer “jogo político” com os órgãos de fiscalização e controle.
Endossada pela entidade que representa os promotores que atuam nos Tribunais de Contas no País, a crítica é procedente. Para integrar o TCU, a Constituição exige reputação ilibada e idoneidade moral – qualidades não atestadas pela folha corrida do preferido do Palácio do Planalto e da base governista.

terça-feira, 25 de março de 2014

A Felicidade existe ???


24/03/2014
 às 15:00 \ Tema Livre

REYNALDO-BH: Sobre a felicidade — e se ela existe mesmo

(Foto: cuny.edu)
“Até quando o Poder vai continuar sendo a mola mestra que fará com que seres humanos abram mão do hoje, único dia de ser feliz” (Foto: cuny.edu)
Post do LeitorPost do leitor e amigo do blog Reynaldo-BH
Não vou falar de política. Queria falar de felicidade.
Lembro-me de Marx, o verdadeiro; Groucho Marx:
– Eu, e não os acontecimentos, têm o poder de me fazerem sentir feliz ou infeliz hoje. Eu posso escolher como é que quero estar. O ontem está morto, o amanhã ainda não chegou. Eu tenho apenas este dia, o de hoje, e vou ser feliz enquanto este decorrer.
Será que é tão difícil ser feliz neste país de desconfortos? Eu tenho só o dia de hoje. Não me importo com o passado que sofri e vivi. Não me anima o futuro que trás junto uma acerto de contas que não me é necessário.
Moro em um condomínio. Às margens de uma estrada que liga uma pequena cidade (a 20 km) de Belo Horizonte. A MG 030.
Quando saio da MG 030 e entro no condomínio, sempre me bate um sentimento de “não sei”.
Vejo as casas, bem cuidadas e formando uma vila francesa em plenas montanhas de Minas.
Eu me pergunto: quantas pessoas felizes moram nestas casas? Quantas não? Quantas estão sós? Quantas estão revendo a vida, repesando o vivido, refazendo caminhos e reconstruindo valores?
prego. dito de quem se esconde por trás dos portões que fazem de cada casa, um castelo individual, de uma única família real.
Entro no condomínio e vou pelo caminho conhecido da descida até a beira do mato onde me escondo do mundo. Onde minha solidão é maior que o mundo. Onde minha fé diminui e minha angústia aumenta. Onde eu me perco de mim, mesmo sem me procurar.
Será que nestas casas de vizinhos que não conheço existem pessoas que durante o dia somente esperam a chegada da noite? Que de noite esperam que o sono venha, finalmente.
Que pensam no passado, se assusta com o presente e não acreditam no futuro.
Quando saio da MG 030, saio do mundo. E entro em outro, onde a vida parece ter parado à espera de mim. Que sempre me atraso ou não apareço.
Neste mundo paralelo, a vida segue feliz. Que assim seja. São amigos, conhecidos de quem sequer sei o nome, cães que conheço, mas não aos donos, casas que pintam muros, calçadas de grama aparadas. E pessoas. Gente. Seres humanos.
Alguns precisam de um jogo de futebol ao meio da tarde para completar o vazio. Outros, de encontros com amigos ou até desconhecidos. E há aqueles que sabem sobreviver usando máscaras. Mas há os que são verdadeiramente alegres e confiantes na vida.
E estes são essenciais. Até para quem não tem contato (ou não quer ter) contato mais próximo. São famílias que demonstram um amor que não precisa de outdoors para ser notadas. Amigos que vivem cada dia com a urgência do dia, como se não houvesse amanhã ou se um dia “perdido” já seria muito na vida que vivem. Os amigos que sequer sabemos amigos.
O caminhante de mochila nas costas, caminhando pelas ruas do condomínio, o velho que toma banho de sol na quadra de vôlei, o que prefere ir a pé até o shopping a usar o carro por 3 km, o que alimenta esquilos nas ruas como alimentassem o mundo animal como um todo, etc. Não sei quem são. Mas eles estão lá.
Quando saio da MG 030 sei que estarão. E minha sensação é que estarão sempre.
Como é menor o Poder frente ao ser feliz! Quanto vale uma vida em paz, plena e efetivamente vivida dia a dia?
Até onde o Poder vai continuar sendo a mola mestra que fará com que homens abram mão do hoje, único dia de ser feliz?
Até onde vai a disputa por não ser feliz? Até onde vai a sede de mando que transforma seres humanos em animais sem o sentimento de liberdade, por exemplo, dos cães?
Até quando um acerto partidário dará mais alegria que o sorriso de um neto ou abraço de um filho?
Hoje queria falar de felicidade.
E só descobri que ela, talvez, não exista.
Não há como encerrar este desabafo sem esta canção.
Que seja sempre sutilmente.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

O PT dá aulas de como não se administrar um país.... Ministros tem ações medrosas, ingênuas, perdulárias que revelam inaptidão para seus cargos

17/02/2014
 às 19:07 \ Política & Cia


Projeto do governo para proibir baderneiros mascarados em manifestações é UMA PIADA. Ministro Cardozo, o senhor quer nos fazer de palhaços?
Mascarados no metrô (Foto: Paulo Campos / Futura Press / Estadão Conteúdo)Mascarados no metrô (Foto: Paulo Campos / Futura Press / Estadão Conteúdo)
Vândalos mascarados avançam sobre catraca do metrô de São Paulo: projeto do governo prevê que eles serão reprimidos, exceto se se identificarem perante um policial DURANTE as manifestações (Foto: Paulo Campos / Futura Press / Estadão Conteúdo)
Amigas e amigos do blog, o Brasil, definitivamente, é o país da piada pronta, como diz o Zé Simão.
Vocês viram a bravura e a coragem do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que quer proibir o uso de máscaras em protestos públicos?
Sou totalmente favorável a isso — e até mais, pois já sugeri, em post, que a polícia PRENDA mascarados em manifestações, porque quem vai sem revelar a identidade em protestos que vêm resultando em violência em quase 100% dos casos não pode estar e não está bem intencionado.
O problema é a ressalva feita pelo projeto de lei a ser remetido pelo governo ao Congresso, “em regime de urgência”.
LEIAM VOCÊS MESMOS, COM SEUS PRÓPRIOS OLHOS, REPORTAGEM DO SITE DE VEJA. Volto em seguida:
“Quem quiser pintar o rosto pode pintar, mas será vedado o uso de máscara ou camisa cobrindo o rosto, sem que as pessoas se identifiquem, para evitar o vandalismo”, afirmou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. “A lei proíbe o anonimato. As pessoas têm de arcar com as consequências do que fazem. Ninguém pode se infiltrar em manifestações para depredar o patrimônio, agredir, matar e não ser punido.”
Pelo projeto de lei, os manifestantes mascarados que se recusarem a apresentar a identificação serão encaminhados à polícia. “Se a pessoa se negar a sair do anonimato, estará cometendo crime de desobediência. E casos de reincidência configuram sanção penal mais elevada”, afirmou Cardozo.
AGORA, VOLTO A COMENTAR:
Piada! Piada! Piada!
O ministro vive em que lugar? Em Marte?
É piada pronta o projeto engendrado pelo cérebro do ministro Cardozo: baderneiro mascarado não terá problemas se se identificar perante um policial -- isso em uma manifestação de milhares de pessoas! (Foto: Marcelo Casal Jr. / Agência Brasil)
É piada pronta o projeto engendrado pelo cérebro do ministro Cardozo: baderneiro mascarado não terá problemas se se identificar perante um policial — isso em uma manifestação de milhares de pessoas! (Foto: Marcelo Casal Jr. / Agência Brasil)
Vamos imaginar a cena propiciada pela imensa bobagem proferida por ele. Há uma manifestação contra o governo, a Copa do Mundo ou o que seja. Cinco mil pessoas nas ruas. No meio delas, 300 mascarados.
Do outro lado do local público, a tropa de choque da Polícia Militar, pronta a intervir.
Avistando os mascarados, os policiais militares deixam de lado seus escudos, suas outras proteções e seus intrumentos de dissuasão, como bombas de gás lacrimogênio e de efeito moral, e caminham em direção à multidão, pedindo licença para passar até começarem a chegar aos black blocs.
Aí, vão de um a um, perguntando:
– Por gentileza, o senhor, que está mascarado, poderia me mostrar sua identidade?
Isso para 300 baderneiros!
O ministro, se não estiver fora de si, ou está brincando ou acha que todos nós, brasileiros que nos consideramos de bem e pacíficos, somos BOBOS!
Como é possível colocar essa ressalva — de os mascarados precisarem se identificar ante a autoridade policial — quando se trata de manifestações de massa?
Uma sugestão: pesquisa de campo. O ministro deveria receber um treinamento básico, fardar-se de PM e ir, pessoalmente, executar a manobra que seu cérebro imaginou durante uma manifestação de massa, hostil e ululante.
Santo Deus, o governo poderia, pelo menos, deixar de zombar de nós, brasileiros!!!

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Informações sobre segurança do Brasil para eventos como Copa de Mundo e Olimpíada são criticadas por TV's internacionais

http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/se-deus-quise-e-ajuda-nois-nois-vai-vende-quilos-por-dia-de-cocaina-durante-a-copa-tv-britanica-mostra-um-lado-negro-do-rio-e-do-brasil-maravilha/


03/02/2014
 às 19:12 \ Política & Cia

“Se Deus quisé e ajudá nóis, nóis vai vendê quilos por dia (de cocaína durante a Copa)” — diz o bandido. TV britânica mostra um lado negro do Rio e do “Brasil Maravilha”

Reportagem de canal de televisão inglês Channel 4 mostra favelas pacificadas na cidade da final da Copa do MUndo (Foto: Reprodução)

Reportagem de canal de televisão inglês Channel 4 mostra favelas pacificadas na cidade da final da Copa do Mundo, dizendo que são um pingo d’água no oceano e pondo em dúvida a capacidade de a ordem ser mantida durante a Copa e as Olimpíadas (Foto: Reprodução)
Esta reportagem sobre favelas, tráfico de drogas e a polícia pacificadora do Rio de Janeiro foi emitida pelo Channel 4, da Inglaterra — e é mais uma sucessão de horrores, todos reais, que afligem nosso país. E naturalmente, como sempre ocorre com as TVs do Primeiro Mundo, elas SÓ estão interessadas nos horrores.
Sugestão da leitora Amanda Mombelli.

http://youtu.be/-UzDpE3bSK4 
CLIQUE NO LINK ACIMA e veja um documentário que 
roda o mundo

LEIAM TAMBÉM:

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Deputado Romário chuta sem defesa para Aldo Rebelo e José Maria Marin / Luiz Garcia em O Globo

23/07/2013O deputado Romário dá mais uma dentro, ao denunciar a espantosa maracutaia tramada entre o governo e a CBF: um calote de 3 bilhões em todos nós, contribuintes

 às 19:45 \ Política & Cia
Deputado Romário, ministro do Esporte Aldo Rebelo e presidente da CBF José Maria Marin (Fotos: Lance!Press :: Roosewelt Pinheiro / EXAME.com :: Tom Dib)
O deputado Romário (PSB-RJ), o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e presidente da CBF José Maria Marin: o Baixinho denunciou a armação para anistiar 3 bilhões de dívidas de clubes de futebol para com o governo (Fotos: Lance!Press :: Roosewelt Pinheiro / EXAME.com :: Tom Dib)
Artigo de Luiz Garcia, publicado no jornal O Globo
O GOL DE ROMÁRIO
Na terça-feira passada, Romário entrou em campo. Usava, se me permitem a pobreza da imagem, não as sandálias da humildade e da timidez, mas as chuteiras do artilheiro. E fez um gol de placa.
Denunciou ao plenário da Câmara um fato que muitos de seus colegas certamente ignoravam. E uns tantos outros fingiam ignorar — o que não é raro no mundo político. Por interesse direto, ou por contar que seus colegas façam o mesmo, quando for do seu interesse.
Romário simplesmente contou um episódio triste do mundo do futebol profissional.
Aqui vai: no último dia 9, ocorreu em Brasília um jantar no qual o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, José Maria Marin, foi recebido por um grupo de mais ou menos 25 deputados e senadores, para discutir um assunto que caridosamente podemos definir como cabeludo.
Ignoro, lamentavelmente, seus nomes e partidos. A opinião pública merecia conhecê-los.
Acontece, e a gente não sabia, que o Ministério do Esporte está preparando uma medida provisória que concederá anistia a dívidas de clubes de futebol do país inteiro, no valor de mais ou menos R$ 3 bilhões.
É a soma do que devem ao INSS, ao Imposto de Renda e ao Fundo de Garantia — que eles simplesmente, ousadamente, não pagaram nos últimos 20 anos.
É um dinheirão, que se explica pela soma dos juros ao longo desse tempão. Provavelmente, é o maior escândalo na história da cartolagem do esporte profissional brasileiro.
A anistia, segundo o nosso craque — que agiu com coragem e sem nada ganhar com isso, a não ser o ódio dos mandachuvas do esporte que é a paixão do povo brasileiro — está sendo preparada pelo Ministério do Esporte.
Em seu discurso-denúncia, Romário não revelou o que ficou acertado no jantar que reuniu o presidente da CBF e parlamentares. Ninguém falou em pagamento: discutiu-se apenas o encaminhamento da anistia.
É uma vergonha, como poucas as que temos conhecido na vida pública brasileira. E também, vale a pena repetir, um gol de placa do nosso artilheiro.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

O rio mais bonito do mundo.....!!!!!

01/06/2013
 às 15:00 \ Tema Livre

FOTOS: parece incrível, mas existe — é o rio mais bonito do mundo

Este é o rio mais bonito do mundo
Este é Caño Cristales, na Colômbia, considerado o rio mais bonito do mundo
Post publicado originalmente a 13 de novembro de 2012
Por Rita de Sousa
Esta maravilha geográfica se esconde no Parque Nacional Natural da Macarena, na Serra da Macarena, na Colômbia. É o fabuloso Caño Cristales, também chamado de “rio das cinco cores”, “rio que vem do paraíso” e, com boa dose de razão, “o mais belo rio do mundo”. É longo, com 100 quilômetros de extensão, e, com seus apenas 20 metros de largura, fica multicolorido durante cinco meses.
No restante do ano, o Caño Cristales é igual a um rio comum, com um leito de rochas coberta por musgos verdes e uma corrente azulada, mas entre as  estações de chuva, entre dezembro e fevereiro, e seca, que começa em julho, fica lindo como um jardim, com mil cores sob as águas.
Declarado Patrimônio Biológico da Humanidade, oferece uma gama surpreendente de cores devido à presença de uma enormidade de plantas aquáticas e algas que se desenvolvem com a luz do sol, em cores que variam entre vermelho, preto, amarelo, azul e verde.
A turbulência da água provoca redemoinhos que desgastam as rochas, criando pequenos lagos circulares. Desde 2009 está aberto a visitas guiadas, mas a maior parte do caminho só pode ser feita a pé.
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terça-feira, 26 de março de 2013

Viagem estranha de senadores do Brasil à Bolívia mostra a qualidade democrática de membros do nosso Senado

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26/03/2013
 às 16:37 \ Política & Cia

Vejam só: comitiva de senadores vai à Bolívia tentar libertar os corintianos presos — mas não mexe uma palha no caso do senador de oposição que Evo Morales emparedou na embaixada do Brasil

o-senador-da-oposicao-boliviana-roger-pinto-que-pediu-de-asilo-politico-ao-brasil-1339160200389_300x300.jpg (300×300)
Senador Roger Pinto Molina
Amigas e amigos do blog, esta nota do blog do jornalista Zé Beto, de Curitiba, é auto-explicativa.
A comitiva de parlamentares que está na Bolívia é composta dos senadores Ricardo Ferraço (PMDB-ES), Pedro Taques (PDT-MT) e José Agripino (DEM-RN). O título original da nota segue abaixo, em negrito:
PARA CORINTIANOS, PODE
Do analista do Planalto Central 
Chega hoje uma comitiva de parlamentares federais à Bolívia para tratar do assunto mais candente: os corintianos presos por conta da morte de um torcedor boliviano no jogo em Oruro pela Libertadores da América.
A comitiva vai também a La Paz e vai se hospedar em um hotel ao lado da Embaixada brasileira.
O que interessa isto?
É que desde maio de 2012 o Brasil hospeda em um espaço de 20 metros quadrados o senador Roger Pinto, líder da Oposição boliviana que denuncia o envolvimento de dirigentes do atual governo com a corrupção e narcotráfico e solicitou asilo político e está confinado ao território brasileiro, pois o governo Evo Morales não concede salvo conduto para que ele venha ao Brasil, onde Dilma Roussef concedeu-lhe o status de asilado.
Quem solicitou a comitiva dos corintianos foi o senador Eduardo Suplicy e o deputado Carlos Zarattini (do PT).
Mas pedir democracia e respeito aos tratados internacionais em território boliviano… nada!
[Leiam, abaixo, o e-mail enviado pelo senador boliviano ao senador Ricardo Ferraço, em que ele detalha as acusações gravíssimas que faz ao governo de Evo Morales e também as condições difíceis em que se encontra no pequeno espaço de que dispõe na sede embaixada onde está encerrado há quase um ano -- e onde não consegue, por exemplo, tomar sol.]
De: Roger Pinto <r.pintomolina@icloud.com>
Fecha: 25 de marzo de 2013 20:50:53 GMT-04:00
Para: “ricardoferraco@senador.gov.br” <ricardoferraco@senador.gov.br>
Asunto: Solicitud de Entrevista
Con las disculpas del caso Sr. Senador; me tomo la libertad de dirigirle este Email con el objetivo de poder tener una reunión algunos minutos en la ciudad de La Paz el día de mañana en ocasión de su visita que hará a nuestro país.
Soy el senador Roger Pinto Molina asilado en la embajada del Brasil desde el día 28 de mayo del año 20012.
El día 8 de Junio del mismo año el Brasil y luego de un amplio análisis de la documentación presentada por mi persona y el gobierno de Evo Morales, me concedió el derecho de refugiado político y durante estos trescientos dos días me encuentro aislado en un régimen sin derecho a sol sin derecho a visitas más que dos familiares y un abogado, aunque debo resaltar el grado de profesionalismo y calidad humana de los representantes de la embajada que han hecho en lo posible de mi encierro algo mas llevadero.
El gobierno de Bolivia violando todas las leyes y los tratados internacionales rechaza el salvoconducto necesario para que pueda abandonar el país.
Aduce para ello que mi problema fuera con la justicia por una serie de crímenes que por cierto caen por su propio peso y los veinte procesos que me sigue el gobierno de don Evo Morales son frutó de un abusivo uso de la justicia para persecuciones políticas a mi persona pero también a un centenar de políticos opositores en nuestro país, las denuncias hechas por mi persona a ministros del gobierno por su participación en el narcotráfico y relación directa con el PCC del Brasil en este tipo de actividades, ocaciono estos procesos pero además amenazas de muerte en contra mía, todos ellos denunciados y acompañadas de pruebas que hoy son hechos totalmente conocidos por la opinión pública.
Fueron estas amenazas lo que me obligaron a solicitar refugio político al Brasil en resguardo de mi seguridad y mi propia vida.
Estoy seguro que estos hechos son conocidos por su autoridad o podrán ser ampliados por sus representantes en la embajada del Brasil en Bolivia.
Aprovecho la oportunidad para saludarlo y agradecerle de antemano su gentil atención.
Roger Pinto molina
Senador de la Republica de Bolivia

segunda-feira, 18 de março de 2013

"As estatais não têm jeito..."


18/03/2013
 às 14:00 \ Política & Cia

Sardenberg: As estatais não têm jeito. Carregam o pecado mortal da politização — em detrimento da competência

Como uma estatal pode fracassar? (Foto: AE)
Os períodos em que a Petrobras andou bem não foi por ser uma estatal, mas apesar de ser uma estatal (Foto: Agência Estado)
Artigo publicado no Jornal O Globo
AS ESTATAIS NÃO TÊM JEITO
Na política brasileira, não há como garantir uma gestão eficiente das estatais – e sem falar de corrupção
Não é por nada, não, mas se a gente pensar seriamente na história recente da Petrobras, sem paixões e sem provocações, vai acabar caindo na hipótese maldita, a privatização.
A estatal teve bons momentos, colecionou êxitos, acumulou tecnologias e formou quadros. Mas, sempre que isso aconteceu, não foi porque se tratava de uma estatal. A companhia foi bem sempre que agiu como petrolífera, digamos, normal, quase independente.
Já quando foi mal, como vai hoje, a causa é evidente: a condição de estatal.
Radicalizando, poderia se dizer que, quando a Petrobras funciona, consegue isso apesar de ser estatal. Mas todos sabemos que há petrolíferas estatais muito bem-sucedidas pelo mundo afora.
Como também há outras simplesmente desastrosas, e, como a própria Petrobras alternou períodos positivos e negativos, a questão é: como uma estatal pode fracassar?
A resposta está diante de nossos olhos. Trata-se do pecado mortal da politização, que se manifesta de duas maneiras complementares: a nomeação de diretores e chefes não por sua competência e sua história na empresa, mas pela filiação política ou sindical; e a definição dos objetivos e meios da empresa não por análises econômicas, e sim pela vontade dos governantes e das forças políticas no poder.
Não é preciso pesquisar nada para se verificar que a Petrobras caiu nesses dois buracos nos governos Lula e Dilma. A disputa pelos diversos cargos da companhia tornou-se pública, com os partidos e grupos reclamando abertamente as posições de que se julgavam merecedores. Lula, em entrevista formal, contou o quanto interferiu no comando da estatal, levando-a a ampliar projetos de investimentos claramente incompatíveis com as possibilidades da empresa e as condições do mercado.
Foi a atual presidente da Petrobras, Graça Foster, quem admitiu o irrealismo daqueles planos. E também o ex-presidente da Agência Nacional de Petróleo Haroldo Lima reconheceu que a vontade de Lula prevaleceu sobre os argumentos técnicos na definição das regras para a exploração do pré-sal.
Ora, isso demonstra que a blindagem montada no governo FHC simplesmente não funcionou. Em 1997, por emenda constitucional, o monopólio do petróleo foi transferido da Petrobras para a União. A partir daí, a União passou a leiloar os direitos de exploração dos poços, abrindo a disputa para empresas privadas nacionais e estrangeiras. A Petrobras passou a competir no mercado.
Para garantir a despolitização, o governo estabeleceu regras de governança para a estatal e criou a tal Agência Nacional de Petróleo, órgão independente, administrado por diretores técnicos, com mandatos, encarregada de organizar e fiscalizar o setor de petróleo, gás e outros combustíveis.
Graça Foster tem feito alguma coisa para levar a companhia a uma atuação mais técnica. Mas são evidentes as suas limitações (Foto: Cristina Gallo / Ag. Senado)
Graça Foster tem feito alguma coisa para levar a companhia a uma atuação mais técnica. Mas são evidentes as suas limitações (Foto: Cristina Gallo / Agência Senado)
Parecia um bom arranjo. O presidente da República indicava os diretores das agências, mas respeitando critérios de conhecimento técnico e experiência, que seriam checados pelo Senado, responsável pela aprovação final dos indicados.
Isso não eliminava as decisões dos políticos eleitos pelo povo. Como acionista majoritário da Petrobras, por exemplo, o governo federal poderia determinar a estratégia da companhia no Conselho de Administração, como acontece em qualquer grande empresa. Mas a execução tinha de ser feita tecnicamente, mesmo porque a empresa havia perdido o monopólio e precisava competir.
O que aconteceu no governo Lula? O Senado, como faz nos outros casos, simplesmente tornou-se um carimbador de indicações para a diretoria da ANP, assim como para as demais agências reguladoras. Os partidos passaram a lotear abertamente esses cargos. No governo Dilma, o Senado negou uma única indicação, e por um péssimo motivo. Tratava-se de um quadro competente, mas os senadores da maioria queriam mandar um recado para a presidente, colocar um obstáculo para cobrar uma fatura.
Tudo considerado, o que temos? As regras de governança e o sistema de agências atrapalharam um pouco, deram mais trabalho aos governos Lula e Dilma, mas não impediram que se politizasse inteiramente a companhia e o setor.
A crise dos royalties é uma consequência disso. Também os cinco anos sem leilão de novos poços, o que atrasou a exploração do óleo. E isso levou o Brasil a ser cada vez mais dependente da importação de óleo e combustíveis, ao contrário do que dizia a propaganda oficial do governo Lula.
Sim, a nova presidente da Petrobras tem feito alguma coisa para levar a companhia a uma atuação mais técnica. Mas são evidentes as suas limitações.
O PSDB ataca a gestão petista na Petrobras e diz que, no governo, faria a “reestatização” da companhia. Ou seja, voltaria ao sistema da era FHC.
Nada garante que isso garantiria despolitização. Na verdade, a história recente prova o contrário: na política brasileira, não há como garantir uma gestão eficiente das estatais — e sem falar de corrupção.
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