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quinta-feira, 3 de abril de 2014

Deputada da Venezuela critica passividade da América Latina com relação ao governo de Maduro

Opositora critica passividade da América Latina em relação à Venezuela

Manifestantes interrompem sessão com deputada venezuelana e gritam ‘golpista’
Após um início de discurso conturbado, quando foi interrompida por manifestantes durante audiência no Senado brasileiro, a líder opositora María Corina Machado pediu, nesta quarta-feira, uma maior implicação e apoio dos países democráticos da América Latina. Em uma clara referência ao governo brasileiro, María Corina considerou “incompreensível que países que foram tão ativos nas crises políticas no Paraguai e Honduras, deem as costas para a Venezuela.
— Nossos países são signatários da Carta Democrática Interamericana, que estabeleceu compromissos entre os países deste hemisfério para a defesa e a promoção da democracia. Para os venezuelanos, é incompreensível ver como países da América Latina foram tão ativos em situações como as crises políticas ocorridas em Paraguai e Honduras e, frente ao ocorrido na Venezuela, nos dão as costas. O que tem que acontecer na Venezuela? Quantas violações mais aos direitos humanos? — questionou.
A opositora, cujo mandato foi cassado pelo Congresso venezuelano na semana passada, recebeu o apoio expresso do candidato Aécio Neves, em segundo lugar nas pesquisas eleitorais para a presidência, atrás apenas de Dilma Rousseff.
A parlamentar criticou também a União de Nações Sul-americanas (Unasul), dizendo que a entidade estaria com a credibilidade arranhada devido à sua proximidade com o governo Maduro, e comparou a situação que a Venezuela vive hoje com a da ditadura militar brasileira iniciada em 1964.
— Pelas circunstâncias da vida, venho na hora em que seu país completa 50 anos do início da ditadura. Sei que ficaram muitos sentimentos dolorosos, com famílias destruídas e torturas. Isso nos une, porque é o que a Venezuela vive atualmente.
Durante a manhã, María Corina havia começado a falar, há poucos minutos, quando foi interrompida pelo protesto. Eles começaram a gritar “golpista” e foram retirados por seguranças. Logo depois, a parlamentar exibiu um vídeo com cenas da polícia reprimindo protestos na Venezuela. A senadora Vanessa Graziotin (PCdoB) denunciou tratar-se de uma “montagem grotesca”.
— Por que você rejeitou uma conferência de paz, proposta pelo governo de Maduro? — perguntou.
“Aberração típica da ditadura” – Ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Brasília, María Corina classificou a cassação de seu mandato de uma “aberração típica de uma ditadura”. Ela chegou à capital por volta das 11h para participar de reuniões com as comissões de Relações Exteriores do Senado e da Câmara.
A deputada afirmou que a Venezuela vive hoje sob censura e que a imprensa internacional tem sido fundamental para mostrar ao mundo o que se passa naquele país.
— Na Venezuela há uma censura atroz. Graças a vocês o mundo viu a crueldade de uma repressão massiva e sistemática por parte do regime de Maduro e começa a chamar as coisas por seu nome. Na Venezuela não há democracia, há um regime que atua como uma ditadura — disse a repórteres.
E reafirmou que continua sendo deputada, porque assim decidiu o povo da Venezuela.
— É uma aberração. É um ato que só ocorre em ditaduras. Vim a Brasília como deputada e vou continuar sendo nas ruas da Venezuela.
A parlamentar foi recebida pelo presidente da Comissão de Relações de Exteriores do Senado, Ricardo Ferraço (PMDB-ES), e por dois venezuelanos que moram no Brasil. Um deles presenteou a deputada com rosas. Ela ficará no Brasil até sexta-feira ou sábado.
A comissão do Senado decidiu convidar também um representante do chavismo, provavelmente a deputada Blanca Eekhout, para vir a Brasília, mas ainda não foi marcada a data. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) disse que transmitirá a Blanca a sua opinião de que Corina deveria ter tido direito de defesa antes de ter o mandato cassado.
Fonte: O Globo

quinta-feira, 24 de maio de 2012

El Nacional - Venezuela - Deputada afirma que Chávez sabia da presença das Farc's na Venezuela...

MCM asegura que Chávez tenía conocimiento de la presencia de las FARC en Venezuela
12:41 pm 23-May de 2012|Ender Ramírez Padrino
La diputada a la Asamblea Nacional, lamentó el hecho ocurrido en la zona fronteriza de La Goajira, en donde perdieron la vida 12 militares colombianos. “Tuvo que pasar un hecho lamentable para que el presidente de la República (Hugo Chávez) reaccionara", acotó
Diputada de la Asamblea Nacional, Maria Corina Machado
Diputada de la Asamblea Nacional, Maria Corina Machado | NELSON CASTRO / EL NACIONAL
La diputada a la Asamblea Nacional, María Corina Machado, aseguró que el presidente de la República, Hugo Chávez, tiene conocimiento de la presencia de las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC) en Venezuela, ya que, según la parlamentaria, las mismas Fuerzas Armadas lo han alertado desde hace 14 años.

En rueda de prensa, donde ofreció el balance de su gestión en la Asamblea Nacional, Machado lamentó el hecho ocurrido en la zona fronteriza de La Goajira, en donde perdieron la vida 12 militares colombianos. “Tuvo que pasar un hecho lamentable para que el presidente de la República (Hugo Chávez) reaccionara. El presidente Chávez no escucha a las FAN sino a los militares colombianos”, acotó.

Finalmente, instó al Gobierno a atacar este flagelo que afecta a las zonas fronterizas del país. “Nuestra Fuerza Armada sabe donde está la guerrilla y quiere combatirla, falta que usted dé la orden Presidente”, puntualizó.