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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Estudar de graça, de madrugada... sim senhor! // Gilberto Dimenstein


gilberto dimenstein

 

04/04/2013 - 09h02

Harvard e MIT criam universidade gratuita da madrugada

DE SÃO PAULO

O título dessa coluna, caro ouvinte, não tem um pingo de exagero.
Uma experiência que será apresentada hoje durante seminário de educação no Brasil mostra como Harvard e MIT estão revolucionando a educação no mundo. E já envolve 800 mil estudantes pelo planeta, muitos deles fazendo cursos de madrugada --isso mesmo, de madrugada.
A revolução está na experimentação de ensino a distância, na qual se reinventa o jeito como se ensina e como se aprende. Na visão dos responsáveis por essa plataforma (edX), num futuro breve, não haverá mais salas de aulas como as conhecemos.
Os alunos vão trabalhar em pequenos grupos e os professores, em vez de despejar conteúdos, serão tutores.
Pode-se aprender em qualquer hora e lugar. Isso mexe no sistema de diplomas, no tempo em que o estudante fica na universidade, nas notas, na forma de aferir conhecimento, na entrada no mercado de trabalho.
O responsável por esse projeto, o professor Anant Agarwal, me informa que boa parte dos 800 mil alunos fazem o curso de madrugada. Isso porque já têm mais de 25 anos e trabalham.
Os computadores ajudaram a medir com precisam o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender. Os alunos, em fóruns, se ajudam mutuamente.
*
Leia aqui o detalhamento dessa experiência.
Gilberto Dimenstein
Gilberto Dimenstein ganhou os principais prêmios destinados a jornalistas e escritores. Integra uma incubadora de projetos de Harvard (Advanced Leadership Initiative). Desenvolve o Catraca Livre, eleito o melhor blog de cidadania em língua portuguesa pela Deutsche Welle. É morador da Vila Madalena.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Na hora certa | piauí_68 [revista piauí] pra quem tem um clique a mais


Na hora certa

A primeira peça da monumental obra de engenharia humana começa a tomar corpo num ateliê da Califórnia
por DORRIT HARAZIM
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Uma colossal obra humana começa a adquirir forma no interior de uma montanha de calcário do Texas. Ela vem atender a uma demanda que por ora inexiste e é incerto que venha a existir. Mas, se porventura algum bípede estiver de passagem pelo ano 12012 e quiser saber a data e as horas, terá onde se informar. Basta que se desloque até uma localidade desértica na fronteira com o México e descubra como dar corda num gigantesco relógio mecânico que encontrará à sua espera.
Três meses atrás foi montada a primeira peça da engrenagem: um conjunto de vinte rolamentos de 2,4 metros de diâmetro, de aço inoxidável, que acionará dez sinos. Estes, por sua vez, foram programados pelo músico Brian Eno para jamais produzirem a mesma melodia ao longo de 10 mil anos. Serão perto de 3,5 milhões de sequências únicas do carrilhão.
A empreitada toda é uma espécie de volta ao futuro. Numa época em que nossa civilização, ansiosa e apressada, vive obcecada por velocidade – hoje, tudo tem de funcionar em nanossegundos, como se qualquer pausa ou respiro fosse pecado mortal –, a equipe do arrojado projeto de engenharia humana optou pelo caminho oposto. “A civilização precisa pensar a longo prazo para poder entender problemas que se estendem através de séculos”, acredita o chefe do projeto Alexander Rose.
Existem outras obras recentes da engenharia humana construídas para durar milhares de anos. O imponente Banco Mundial de Sementes, enterrado desde 2008 na ilha norueguesa de Spitsbergen, a 150 metros de profundidade, é uma delas. Os depósitos de lixo atômico nas minas de sal de Gorleben, na região da Baixa Saxônia, Alemanha, também foram criados para ter durabilidade milenar. Mas nenhuma dessas estruturas é máquina programada para funcionar ininterruptamente.
O Relógio, patenteado com letra maiúscula, nasceu da mente inquieta de Danny Hillis, um engenheiro elétrico com três pós-graduações pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), uma passagem pela Walt Disney Imagineering e cofundador da empresa Applied Minds [Mentes Aplicadas]. Inicialmente, ainda nos idos de 1989, ele imaginou construir um relógio que tiquetaqueasse apenas uma vez por ano, cujo ponteiro de horas avançasse somente uma vez por século e cujo carrilhão desandasse a tocar uma vez a cada milênio. Stewart Brand, o presidente da Fundação criada para abrigar a obra, escreveu um livro detalhando os primórdios da empreitada –O Relógio do Longo Agora, editora Rocco, 2000.  Desde então o projeto foi sendo alterado e um protótipo da versão final já pode ser visto no Museu da Ciência de Londres.>>>

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Novos tipos de estacionamento de carros para diminuir o impacto ambiental de 600 milhões de automóveis...

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/05/120501_estacionamento_crise_fn.shtml#TWEET136618

Livro propõe alternativas para melhorar design e impacto de estacionamentos

domingo, 4 de dezembro de 2011

Arquitetos, engenheiros, urbanistas e laboratórios de criação produzem soluções de qualidade de vida para o Planeta Terra...

Uma reportagem de VEJA para quem tem sonhos de viver melhor e distribuir qualidade de vida para outros além de nós...


"Um dos fatos definidores do século XX foi a urbanização. O impacto transformador da aglomeração de pessoas em cidades, nos últimos 100 anos, pode ser comparado à revolução no modo de vida dos seres humanos causada pela invenção da agricultura, 10.000 anos atrás. No século passado, o número de habitantes em cidades cresceu 10 vezes, de 250 milhões pessoas para 2,8 bilhões. Um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) mostrou que, em 2008, pela primeira vez na história, a maior parte da humanidade passou a viver no meio urbano. A mudança deve se aprofundar nos próximos anos. A ONU espera que em 2050 a população mundial alcance nove bilhões de pessoas, das quais seis bilhões estarão nas cidades..."



"De carros públicos a apartamentos mutantes, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts está criando projetos inovadores para transformar cidades tradicionais em cidades inteligentes. O site de VEJA visitou seus laboratórios e mostra as ideias que vão melhorar a vida nos centros urbanos..."

"O desafio de acomodar a maior parte da população em espaços urbanos está colocando arquitetos, urbanistas e engenheiros de volta às mesas de projeto. Eles estão reinventando a distribuição urbana, os sistemas de transporte e o que, no futuro, chamaremos de lar..."
"...VEJA visitou laboratórios do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), um dos mais importantes centros de pesquisa e inovação do mundo, para descobrir o que os maiores especialistas da área estão desenvolvendo para o futuro das cidades..." 

"O fim dos congestionamentos — Cidades inteligentes não param. Por essa razão, o planejamento de trânsito é uma das principais preocupações do Media Lab, um dos maiores laboratórios do MIT. Congestionamentos causam prejuízos gigantescos em cidades como São Paulo, que desperdiça bilhões de reais em tempo e produtividade perdidos, além de reduzir a qualidade de vida das pessoas que podem passar mais de 10% de seu dia parados no trânsito. "Um dos nossos objetivos é criar cidades transitáveis", afirma Kent Larson, diretor do grupo Changing Places, o braço de arquitetura e planejamento do Media Lab...."