Cunha diz que governo 'quer sócio na lama', após ser citado na lista de Janot
O presidente da Câmara dos Deputados afirmou que o pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para que o STF o investigue é "piada"
REDAÇÃO ÉPOCA
07/03/2015 18h09
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é um dos políticos mencionados na lista que a Procuradoria Geral da República enviou para o Supremo Tribunal Federal (STF) investigar. Após a divulgação da lista, o deputado afirmou no Twitter que há "absurdos" contra ele e afirmou que o pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para que a Corte o investigue é "piada".
“Sabemos exatamente o jogo político que aconteceu. O PGR agiu como aparelho visando a imputação política de indícios como se todos fossem participes da mesma lama”, disse na rede social.
Cunha foi além e afirmou à Folha de S.Pauloque seu nome só entrou na lista para que o de Antonio Anastasia (PSDB-MG), ex-governador de Minas Gerais, também fosse mencionado, já que os dois nomes foram citados no mesmo depoimento. “O governo só quer sócio na lama. Eu só entrei para poderem colocar Anastasia”, afirmou.
A Procuradoria Geral da República negou qualquer influência e afirmou ao G1 que adotou apenas critérios “técnicos e jurídicos” para embasar os pedidos. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, também negou que o governo tenha qualquer influência sobre as investigações, tese que classificou como “absolutamente inverossímil”.
"É incorreto imaginar-se que o governo tenha influenciado, tenha colocado palavras na boca de pessoas que prestaram depoimentos na presença de membros do Ministério Público, da força-tarefa que está lá no estado do Paraná colhendo depoimentos", disse segundo o G1.
Cunha foi além e afirmou à Folha de S.Pauloque seu nome só entrou na lista para que o de Antonio Anastasia (PSDB-MG), ex-governador de Minas Gerais, também fosse mencionado, já que os dois nomes foram citados no mesmo depoimento. “O governo só quer sócio na lama. Eu só entrei para poderem colocar Anastasia”, afirmou.
A Procuradoria Geral da República negou qualquer influência e afirmou ao G1 que adotou apenas critérios “técnicos e jurídicos” para embasar os pedidos. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, também negou que o governo tenha qualquer influência sobre as investigações, tese que classificou como “absolutamente inverossímil”.
"É incorreto imaginar-se que o governo tenha influenciado, tenha colocado palavras na boca de pessoas que prestaram depoimentos na presença de membros do Ministério Público, da força-tarefa que está lá no estado do Paraná colhendo depoimentos", disse segundo o G1.
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