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sexta-feira, 3 de abril de 2015

Você curte seu trabalho... ? Você aprecia seu casamento ? / Curta a entrevista com Mario Sergio Cortella


08/09/2014 08h23 - ATUALIZADA EM: 08/09/2014 14h53 - POR MARCELA BOURROUL

'SÓ UM IMBECIL GOSTARIA DE FAZER O QUE NÃO CURTE'

MARIO SERGIO CORTELLA DIZ QUE AS NOVAS GERAÇÕES PRECISAM ENTENDER QUE ENTRE A VONTADE E O SUCESSO EXISTE UM CAMINHO CHEIO DE COISAS POUCO PRAZEROSAS


Mario Sergio Cortella (Foto: Gigi Kassis)

O filósofo Mario Sergio Cortella é conhecido por sua experiência na área de educação, mas parece capaz de filosofar sobre tudo. Nesta entrevista de menos de uma hora, ele foi da sala de aula à Copa, passando por tecnologia, democracia e mundo corporativo. 
Cortella é professor há 40 anos e, na juventude, tentou por três a vida no Monastério. Foi Secretário Municipal de Educação de São Paulo, trabalhou ao lado de Paulo Freire, uma das figuras mais importantes da educação brasileira, e escreveu mais de 15 livros. Uma de suas aulas colocadas no YouTube - "Você sabe com quem está falando?" - tem quase 800 mil visualizações.
Na conversa a seguir, ele chama a atenção para um "desvio de formação" dos jovens, que não foram ensinados a batalhar pelo que desejam. Ao mesmo tempo, afirma que essa geração tem várias características que precisam ser valorizadas. Cortella também dá um alerta sobre a nossa falta de tempo para pensar sobre nós mesmos: "algumas coisas na vida é melhor começar cedo antes que seja tarde". A dica, que ele repetiu algumas vezes durante a entrevista, é "parar, olhar e escutar". Já fez o seu minuto de silêncio hoje?
Debate-se muito no mercado de trabalho sobre essa geração que está encarando agora seus primeiros empregos, que suas expectativas não condizem com o que o mundo corporativo tem a oferecer hoje, e que eles não se encontram.
Há duas coisas aí. Primeiro: de qual jovem estamos falando? Porque aquele que não se encontra é aquele que tem escolha. Quem não tem escolha tem que se encontrar, senão não sobrevive. A mesma coisa vale para o dilema de mulheres que não sabem se trabalham ou cuidam dos filhos. Essa é uma opção que só parte da população tem. Boa parte das mulheres ou trabalha ou morre, só isso. De maneira geral, aquela que tem o dilema é aquela que contrata outra mulher para cuidar de seus filhos, para que possa trabalhar enquanto pensa se trabalha ou cuida dos filhos.
Mas para quem tem escolha, nas grandes organizações hoje há uma dificuldade de lidar com essa geração. Porque esse jovem com menos de 30 anos tem grandes belezas e capacidades, como senso de urgência, mobilidade, instantaneidade, simultaneidade, velocidade. Mas ele não tem algumas coisas que é necessário trabalhar: paciência, noção de hierarquia e compromisso com resultado e meta. Por uma razão: essa classe média jovem tem um desvio de formação que é confundir desejos com direitos. Isto é, eu quero, portanto você tem que me dar.
É um problema de criação?
Claro, é um problema de formação dentro da família. Desse ponto de vista, uma parcela deles acha que, dentro de uma empresa, se eu sou o chefe é como se eu fosse pai ou mãe, ou seja, eu tenho que prover as condições, e isso não acontece. Portanto, retirou-se da formação de uma parcela dessa geração a ideia de esforço. Ao fazê-lo, criou-se uma condição muito malévola, que é supor que as coisas tem que ser marcadas pela ideia de prazer. E por isso há um hedonismo hoje muito forte.
Um jovem diz: eu quero fazer o que eu gosto. Eu também. Só um imbecil gostaria de fazer o que não gosta. Todo mundo gosta de fazer o que gosta. No entanto, para fazer o que gosta é preciso que dê passos não tão agradáveis no cotidiano. Eu gosto demais de dar aula, faço isso há 40 anos, mas não gosto de corrigir prova, não conheço ninguém que goste. Mas eu não posso não corrigir, porque se eu não corrijo não tenho visão do como os alunos estão aprendendo e de como eu estou ensinando. Pois bem, qualquer um sabe que para obter prazer em algo é preciso algumas coisas que não são, no caminho, satisfatórias e prazerosas. Só que essa geração atual foi criada sem esse tipo de transição entre o desejo e o fato, entre a vontade e o sucesso, o anseio e a satisfação. Tem menino de 20 anos de idade que nunca arrumou cama, lavou louça.
O que a empresa pode fazer?
Elas precisam lidar com esse percurso de modo a formar as pessoas dessa geração com compromisso, metas e prazos, mas sem perder o que ela tem de mais inovador. Isto é, não só a familiaridade com o digital, mas o senso de urgência, mobilidade, inovação. Isso é uma força vital, altamente contributiva no mundo das empresas. Não posso em um negócio não ter gente que queira viver algo que é novo. Mas também não posso aceitar que ele ache que a vida só funcione com o novo. Você pode desprezar essa geração em nome daquilo que nela é um desvio, o que seria uma tolice imensa, ou pode aproveitar o que ela tem e procurar formá-la na direção daquilo que a fará crescer.
Há outra questão latente nas empresas: elas têm abusado da tecnologia e, muitas aproveitam as novas ferramentas, para exigir que seus funcionários fiquem disponíveis 24 horas por dia, sete dias por semana. Como lidar com isso?
A tecnologia não pode ser nossa senhora, tem que ser nossa serva. Sempre que algo que é do nosso uso nos possui, isto é, domina o nosso cotidiano, esgota nosso tempo, devora nossa condição de convivência, existe algum tipo de malefício. A recusa da tecnologia é tola, a adoração da tecnologia também é. Quando a empresa exagera nesse polo obtém vantagem por tempo limitado. Ela esgota de tal maneira seus empregados que depois de um tempo eles não conseguem mais lidar com isso. As pessoas começam a não render mais, se desinteressam, vão embora.
E na vida pessoal, as pessoas percebem o quanto a tecnologia as consome?
Elas começam a perceber aos poucos porque começam a argumentar que estão sem tempo. Esse estar sem tempo é muito sério. Significa “não consigo mais ficar comigo, tenho que viver em voz alta”. Uma das coisas que colaboram para isso é a ausência de energia. De vez em quando acaba a eletricidade e as pessoas tem que olhar-se. Ou quando a pessoa está fazendo uma viagem de avião, ela tem que ficar quieta. São coisas que vão induzindo um pouco do silêncio.
Até na área de educação escolar estamos tendo que reordenar o modo como a gente acolhe as crianças de manhã. Vêm com transporte até a escola ouvindo musica alta no fone, chegam em estado de tensão. É preciso acalmá-las, não basta colocar numa sala, mandar sentar e abrir o livro na página 36. É preciso antes diminuir a luminosidade da sala, colocar uma música mais relaxante e sossegar um pouco. Porque se não acalmar há um desespero contínuo.
Como a gente coloca um pouquinho mais desse silêncio, desse tempo, em nosso dia?
Se for em relação às empresas, algumas estão criando esse tempo. Colocam na jornada de trabalho momentos de reflexão, meditação ou espaço de repouso após almoço. O que leva o funcionário a ter um rendimento e um bem-estar maior.
Quanto ao indivíduo, ou ele cria esses tempos – pare, olhe e escute - ou vai viver de maneira automática, robótica, e conseguirá em breve um estresse. O que pode gerar a adesão ao consumo exagerado de medicamentos e drogas, legais ou ilegais. Uma obsessão por tentar ficar em estado de não sobriedade. Tem uma musica antiga que diz: “não posso parar, se eu paro eu penso, se eu penso eu choro”. Portanto, é necessário que as pessoas criem seus tempos de recolhimento. Não de meditação e sofrimento. Mas para pensar: por que faço o que faço? Por que deixo de fazer? Por que faço do jeito que faço? Por que não faço como deveria?  Isso é meditação. É reflexão. Senão uma hora a pressão é insuportável. Algumas coisas na vida é melhor começar cedo antes que seja tarde.
E essa questão da família, da criação? Estamos no caminho certo?
Não, de maneira alguma. Vou lembrar algo óbvio: trabalho de parto não termina na maternidade. Chama trabalho porque ter alguém exige responsabilidade. Algumas pessoas escapam hoje dessa responsabilidade e querem terceirizar isso. Assim como existe personal trainer, personal stylist, agora tem personal father, personal mother. Por exemplo, você vai com uma criança ao resort e, ao invés de ficar com seu filho, entrega para a recreação. Ou vai a um buffet infantil, que é um sinal nosso de demência, e lá tem um recreador. Desde quando criança precisa de adulto para fazê-la brincar? Estamos criando gerações que nem brincar mais por si conseguem. Precisa um adulto vestido de Bozo andando pra lá e pra cá animando as crianças. Como?! Criança se anima sem adulto. A família tem que repensar isso também.
Isso não quer dizer que não seja possível equilibrar família e trabalho...
Lógico que consegue. É uma questão de escolha. Tempo é uma questão de prioridade. Quando você diz que não tem tempo pra algo é porque aquilo não é prioridade pra você. Meu dia tem 24 horas eu vou preenchê-lo do modo que eu quiser. Em relação ao filho é tranquilo. Se você não tem tempo para os filhos, espere ele cair no mundo das drogas. Ai não é uma hora por dia. Um ano, dois anos, se der tempo. Portanto, pare, olhe e escute.
Como é que você vê, com a morte do Eduardo Campos, essa mudança radical nas eleições? Qual é o efeito disso na cabeça do eleitor?
Dependerá muito de como o grupo que sucede essa candidatura vai se organizar. Eles não são um grupo homogêneo, seja do ponto de vista de intenção, seja do ponto de vista de organização. Já tiveram mudança do comando de campanha. Me alegra que foi escolhida para a coordenação da campanha a Luiza Erundina, que é uma pessoa que eu admiro, fui secretário de educação no governo dela. Mas a morte de Eduardo Campos coloca um componente emocional na eleição, que é muito forte no Brasil. Temos três grandes fontes que nos impulsionam durante as eleições:  a credibilidade, o ridículo e a comoção. E há uma comoção em relação à perda do candidato. Isso pode impulsionar, mas no quadro geral dependerá de como esse partido, no caso o PSB, com suas alianças, consegue ganhar maior unidade. Inclusive porque nos próximos 15 dias muda tudo, assim como nos últimos 15 mudou. [A entrevista foi feita no dia 22 de agosto]
Estamos vindo de um ano que foi marcado por uma Copa em que o país não pareceu muito animado...
Veja, nós somos um país que viveu uma situação esquizofrênica muito interessante antropologicamente. Fomos para esta Copa com uma certeza dupla: nosso time vai muito bem a organização vai muito mal. Aconteceu exatamente o inverso: nós conseguimos uma estrutura de organização absolutamente funcional, no padrão do que foi feito em países muito mais estruturados que o nosso, e uma seleção pior do que boa parte das seleções que disputaram a Copa.
Em 40 dias nosso sentimento mudou. Ele era um sentimento que seria de protesto a um governo que não conseguiria organizar uma Copa, ao lado de uma animação imensa com uma seleção rumo ao hexa. Mas depois do 7x1, nós não falamos mais de futebol. Não é uma questão pra nós. A nossa questão agora é a nação. A eleição, o que se faz no país. Isso foi um grande ganho. Ter sido humilhado no Mineirão produziu em nós um efeito que esquecemos o futebol e fingimos que aquilo não existiu. Estamos preocupados agora com aquilo que era a motivação original dos movimentos em junho de 2013.
Portanto, 2014 é um ano que traz grandes expectativas em relação ao debate no campo da política, de gestão nacional, discussão que foi adensada pela morte de Eduardo Campos.
E essa onda de movimentos?
Infelizmente, eles foram assassinados por uma parte dos democracidas que esquecem que democracia não é ausência de ordem, democracia é ausência de opressão. Quando os democracidas entraram com a brutalidade, a estupidez, afastaram as pessoas e produziram um dano muito forte a nossa democracia.
Eles criaram em parte das pessoas rejeição ao movimento de rua. Ficou uma imagem que, depois de um tempo, muita gente estava achando que era melhor que o aparelho policial, que tem a tarefa em uma democracia de garantir a expressão, fosse repressor. Em vez de ser uma estrutura policial garantidora - não podemos esquecer que palavra polícia e política são a mesma em termos de estrutura, polis é a comunidade e polícia é o que faz com que a comunidade viva em paz – ela passou a ser demandada por uma boa parte da sociedade para ser um órgão repressor.
Acho que gerou pânico em relação à manifestação de rua, o que é muito ruim. O país viveu em 2013 dois momentos inesquecíveis, algo que historicamente era novo. As pessoas indo para as ruas com os filhos, caminhando nas avenidas, pedindo melhorias. Isso tem uma beleza cívica. A praça, a rua, de novo como uma coisa do povo.
E o segundo momento?
A outra coisa bela foi a visita do Papa Francisco. É inacreditável que um homem que representa uma das religiões seja capaz de durante uma semana pautar o país. Não se falou de outra coisa. Um homem de mais de 70 anos de idade, representante de uma religião, sendo que religião pra uma parte dos jovens representa aquilo que é anacrônico, colocou em Copacabana mais gente do que os Rolling Stones.  E ele trouxe algo incrível que é um debate sobre humildade, sobre simplicidade, isso afetou as pessoas. Levou a repensar nossa convivência com a política, nossa convivência com gestores, nossa atração palacial, de achar que o palácio é a representação do poder. Portanto essa foi uma contribuição muito mais forte até do que outro debate que nós tivemos.
O que esperar para o Brasil dos próximos quatro anos?
Bom, a primeira coisa é que a gente não deve esperar, a gente deve fazer. Tem que ter esperança ativa. Aquela que é do verbo esperançar, não do verbo esperar. O verbo esperar é aquele que aguarda enquanto o verbo esperançar é aquele que busca, que procura, que vai atrás. Bem, o que podemos esperançar? O que a gente puder construir dentro desse tempo agora. Nós precisamos fazer com que, até o momento da eleição, haja uma discussão sobre a necessidade de se pensar a educação, que é minha área, como um projeto de nação e não de governo. É preciso que haja um compromisso, continuidade de um projeto que é nacional. O governo passa, a nação persiste.
Por outro lado, dos três principais candidatos que estão dentro do cenário hoje, os três tem algum compromisso sério com a área de educação. O governo de Fernando Henrique junto com o governo Lula e Dilma conseguiram tirar nossa educação escolar da indigência. Claro que estamos só, como diria o Churchill, no fim do começo e não no começo do fim. Mas o partido do Aécio tem uma formação nesse campo, o próprio PT tem tradição nessa área e, claro, o próprio PSB. Temos boas expectativas nesse campo. Ademais, novo Plano Nacional de Educação prevê aporte maior de recursos do PIB nessa área. Portanto seja quem for eleito vai ter que fazê-lo. Por isso, minhas expectativas são positivas. É preciso que se construa essa estrutura, mas é animador face ao que nós tivemos nos nossos 514 anos mais recentes de história.

Vander lee ☻ Estrela // Virei estrela / You Tube

Cinco mortos no acidente de helicóptero em São Paulo... Vídeo mostra a queda da aeronave / G1

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/04/camera-registra-queda-de-helicoptero-que-matou-filho-de-alckmin.html

Veja o vídeo no link acima

03/04/2015 04h30 - Atualizado em 03/04/2015 10h26

Corpo do filho de Alckmin morto em acidente é velado em São Paulo

Thomaz e outras 4 pessoas morreram em acidente aéreo na Grande SP.
Enterro será em Pindamonhangaba, na tarde de sexta-feira (3).

Do G1 São Paulo
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Thomaz Alckmin era casado desde 2011 com a arquiteta Thais Fantato (Foto: Alessandro Shinoda/Folhapress)Thomaz Alckmin era casado com a arquiteta Thais
Fantato (Foto: Alessandro Shinoda/Folhapress)










O corpo de Thomaz Rodrigues Alckmin, de 31 anos, filho do governador Geraldo Alckmin (PSDB) que morreu na quinta-feira (2), na queda de um helicóptero em Carapicuíba, chegou por volta das 3h desta sexta (3) ao hospital israelita Albert Einstein, no Morumbi, Zona Sul da capital paulista, onde é velado.
O filho mais novo do governador foi uma das cinco vítimas do acidente envolvendo um helicóptero da empresa Seripatri, que caiu sobre uma casa em Carapicuíba sem deixar sobreviventes. Além do caçula de Alckmin, morreram o piloto Carlos Haroldo Isquerdo Gonçalves, de 53 anos, e os mecânicos Paulo Henrique Moraes, de 42 anos, Erick Martinho, de 36 anos, e Leandro Souza, de 34 anos. Os corpos deles deixaram o IML nesta manhã.
O governador de São Paulo, seus outros dois filhos, Sophia e Geraldo, e a esposa de Thomaz, Thais Fantato, estão no local recebendo amigos e familiares. Segundo o vice-governador, Márcio França, Lu Alckmin, mulher do governador, não estava no velório por volta das 8h.
Queda helicóptero Thomaz Alckmin (Foto: Arte/G1)
A movimentação no velório, restrito aos amigos e à família, é intensa. O bispo D. Fernando Figueiredo, da diocese de Santo Amaro, celebrava uma missa por volta das 10h. O cardeal Dom Odilo Scherer, arcebispo Metropolitano de São Paulo, também fez uma oração com a família.

Também passaram pelo velório José Aníbal, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab; o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad; o presidente da Fiesp, Paulo Skaf; deputado Orlando Morando, o comediante Tom Cavalcanti, o vice-governador do estado, Márcio França; o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes; o secretário da Casa Militar, José Roberto Rodrigues de Oliveira; o secretário Municipal da Educação, Gabriel Chalita, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de SP, José Renato Nalini; o empresário João Doria Jr. e o cantor e apresentador Ronnie Von.
Dória disse que o governador e a primeira-dama estão muito abatidos. "É preciso ter força e altivez", declarou. Segundo ele, a viúva de Thomaz está no velório com a filha mais nova, e a mãe da filha mais velha está vindo com ela da Noruega, informou.
Thomaz Alckmin trabalhava como piloto. Ele era casado desde 2011 com a arquiteta Thais Fantato e deixa duas filhas, uma de 10 anos e outra recém-nascida, com aproximadamente um mês.
A previsão é que o velório aconteça até as 14h, quando está previsto o translado do corpo para a cidade de Pindamonhangaba (a 156 km de São Paulo), onde Thomaz será enterrado no cemitério municipal da cidade. O enterro está previsto para as 17h.

Investigação
Técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foram ao local do acidente nesta madrugada para dar início às investigações, como mostrou o Bom Dia Brasil. Funcionários de uma empresa de guindastes também avaliam como retirar os destroços do helicóptero, que caiu em uma casa em reforma no condomínio Fazendinha.

O acidente
O acidente ocorreu por volta das 17h20 de quinta-feira (2). Inicialmente, a Seripatri informou, sem listar os nomes, que um piloto e três mecânicos faziam um voo de teste depois de uma manutenção preventiva. A confirmação de que houve uma quinta vítima só foi divulgada pelos bombeiros por volta das 20h30.

A mãe de Thomaz, a primeira-dama Lu Alckmin, estava em Campos do Jordão e chegou por volta das 21h50 ao Palácio dos Bandeirantes. Alckmin estava em viagem pelo interior do estado e voltou para contar pessoalmente a ela sobre a morte do filho. Só depois disso, a informação foi divulgada.
De acordo com a Associação de Moradores do condomínio Fazendinha (AMAF), em Carapicuíba, a queda da aeronave aconteceu dentro do condomínio e atingiu o telhado de uma casa em reforma. Os moradores não estavam no local.
Após o impacto, a cauda do helicóptero ficou sobre a residência e a maior parte do dele caiu no chão, entre as árvores. Não há relato de feridos entre as pessoas que estavam nas imediações. O condomínio fica na altura do km 26 da Rodovia Castello Branco.
Em nota oficial, o governo lamentou o acidente e prestou solidariedade às famílias das demais vítimas (veja íntegra abaixo).

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Lu Alckmin, ao lado do filho Thomaz Alckmin, e Tais Fantato, para assistir a estreia de Renata Sorrah em São Paulo, em setembro de 2007 (Foto: Janete Longo/Estadão Conteúdo/Arquivo)Lu Alckmin, ao lado do filho Thomaz Alckmin, e Tais Fantato, para assistir à estreia de Renata Sorrah em São Paulo, em setembro de 2007 (Foto: Janete Longo/Estadão Conteúdo/Arquivo)

Escapou de tiroteio

Em fevereiro do ano passado, Thomaz e a filha dele ficaram no meio de um tiroteio após serem abordados por criminosos na região do Morumbi. Eles estavam em um carro sem blindagem quando outro veículo parou na frente, impedindo a passagem, e quatro homens saíram armados. O filho do governador estava acompanhado por um carro de escolta. Os policiais militares reagiram, e houve troca de tiros com os criminosos.
Thomaz e a filha foram retirados do local em segurança, sem ferimentos. Os criminosos fugiram em seguida. Em 2002, ele já havia sido alvo de criminosos. Um PM que fazia a segurança de Thomaz foi baleado e morreu após trocar tiros com bandidos na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo.
No perfil da mulher, foto de Thomaz Alckmin pilotando. (Foto: Reprodução/Instagram)No perfil da mulher, foto de Thomaz Alckmin pilotando. (Foto: Reprodução/Instagram)



Acidente será investigado
A Aeronáutica informou, por meio da assessoria de imprensa, que está apurando o caso para divulgar as informações sobre o acidente.

A aeronave estava com a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) em dia e com o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) válido. A aeronave da marca Eurocopter, modelo EC 155, tinha prefixo PPLLS, e matrícula PPLLS.

Em fóruns especializados em aviação, pilotos repercutiram o acidente e relataram que o filho do governador estava acompanhando o voo. A aeronave fazia um voo teste de balanceamento após a troca de uma pá do rotor principal.

Nota do governo do estado
Leia abaixo íntegra da nota divulgada:

"O governo de São Paulo informa, com imenso pesar, que Thomaz Rodrigues Alckmin, o caçula dos três filhos do governador Geraldo Alckmin e de dona Lu Alckmin é uma das cinco vítimas da queda do helicóptero EC-155 ocorrida na Grande São Paulo na tarde desta quinta-feira. Thomaz tinha 31 anos e era piloto profissional de aeronave. Ele deixa esposa, Taís, duas filhas, Isabela e Júlia, e os irmãos Sophia e Geraldo Alckmin Neto.
Sob o impacto dessa tragédia, a família Alckmin, inconsolável, agradece as manifestações de pesar e carinho e busca conforto na fé que sempre a alimentou. Seus pensamentos e preces se estendem às famílias das outras vítimas.
Informações sobre velório e enterro serão divulgadas oportunamente, tão logo estejam definidas."
Notas da empresa dona do helicóptero
Leia a íntegra da nota divulgada às 19h11 desta quinta:
"A Seripatri lamenta profundamente a morte dos quatro ocupantes do helicóptero de propriedade da empresa, em um trágico acidente na Grande São Paulo, na tarde desta quinta-feira (2/4). Ocupavam a aeronave o piloto da empresa, com mais de 30 anos de experiência, e o mecânico, também funcionário da Seripatri. Os outros dois ocupantes eram mecânicos da Helipark, empresa de manutenção. O acidente ocorreu durante voo de teste, após a aeronave passar por manutenção preventiva. O helicóptero, da marca Eurocopter, modelo EC 155, prefixo PPLLS, tinha cerca de quatro anos de uso, com aproximadamente 600 horas de voo e estava com sua documentação e manutenção rigorosamente em ordem. Neste momento de luto e enorme tristeza para todos, a Seripatri está prestando toda a assistência necessária aos familiares das vítimas, bem como já destacou profissionais para acompanhar junto às autoridades as investigações das causas do acidente."
Leia a íntegra da nota divulgada às 23h50:

"A Seripatri, com pesar, informa que foram cinco as vítimas do acidente com o helicóptero da empresa, ocorrido na tarde desta quinta-feira, na Grande São Paulo. Além do piloto Carlos Haroldo Isquerdo Gonçalves, 53, com mais de 30 anos de experiência, e do mecânico Paulo Henrique Moraes, 42, ambos funcionários da Seripatri, estava também Thomaz Alckmin, filho do governador Geraldo Ackmin (SP). Havia ainda outros dois ocupantes: Erick Martinho, 36, e Leandro Souza, 34, mecânicos da Helipark, empresa de manutenção. O acidente ocorreu durante voo de teste, após a aeronave passar por manutenção preventiva. O helicóptero, da marca Eurocopter, modelo EC 155, prefixo PPLLS, tinha cerca de quatro anos de uso, com aproximadamente 600 horas de voo e estava com sua documentação e manutenção rigorosamente em ordem. Neste momento de luto e enorme tristeza para todos, a Seripatri presta suas condolências a todas as famílias das vítimas."
Destroços de um helicóptero são vistos sobre um imóvel na Grande São Paulo. Segundo os bombeiros 4 pessoas morreram no acidente (Foto: Reprodução/GloboNews)Helicóptero caiu sobre casa em reforma. (Foto: Reprodução/GloboNews)
Detalhe dos destroços do helicóptero que caiu sobre um imóvel na Grande São Paulo. Segundo os bombeiros quatro pessoas morreram no acidente (Foto: Reprodução/GloboNews)Aeronave ficou destroçada. (Foto: Reprodução/GloboNews)
Detalhe dos destroços do helicóptero que caiu sobre um imóvel na Grande São Paulo. Segundo os bombeiros quatro pessoas morreram no acidente (Foto: Reprodução/GloboNews)Tripulação fazia voo de manutenção. (Foto: Reprodução/GloboNews)

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Exemplar atitude de ódio compulsório de machos ... Al Shabab, da Somália, é um grupo criado para matar pessoas no atacado... acaba de assassinar quase 150 pessoas no Quênia



Número de mortos em ataque terrorista no Quênia sobe para 147

Este é o ataque com o maior número de vítimas perpetrado pelo grupo extremista Al Shabab, da Somália, em território queniano





O número de mortos no ataque terrorista a uma universidade no Quênia subiu para 147, segundo informação das autoridades do país. O Ministério do Interior afirmou que a maior parte das vítimas é de estudantes, mas também morreram policiais. Este é de longe o maior número de mortos em um ataque do grupo extremista islâmico Al Shabab em território queniano.
Sediados na Somália, os terroristas do Al Shabab frequentemente cruzam a fronteira para realizar atentados no Quênia. A cidade de Garissa, onde fica a universidade atacada, está localizada a 200 quilômetros da Somália.
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Os criminosos entraram às 5h30 (23h30 de Brasília, quarta-feira) no campus da universidade, no horário que os estudantes estavam se preparando para ir à missa católica matutina. Testemunhas afirmaram que os terroristas separaram os muçulmanos e permitiram que deixassem o local.
A cidade de Garissa, no centro-leste do país, abriga uma base militar e já tinha sido palco de atentados terroristas. Em 2012, dezesseis pessoas foram mortas em ataques coordenados em duas igrejas católicas da cidade. Em 2014, pelo menos 200 pessoas morreram e centenas ficaram feridas no Quênia em ataques reivindicados pelos terroristas do Al Shabab.
As regiões do Quênia situadas na fronteira com a Somália, e em particular as áreas de Mandera e Wajir, assim como a de Garissa, são cenários frequentes de ataques islamitas. O ataque de maior impacto reivindicado pelos terroristas somalis foi a invasão, em setembro de 2013, do shopping Westgate, em Nairóbi, que terminou com 67 mortos.
O atentado de hoje pode voltar a abalar a indústria turística do país. Nesta quarta, poucas horas antes do início do ataque em Garissa, o presidente Uhuru Kenyatta afirmou que o Quênia "é um país tão seguro como qualquer outro do mundo".
(Da redação)