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domingo, 21 de janeiro de 2018

PM não pode vacilar ... Ir à praia com cordão ouro no pescoço ?


Mulher é baleada no calçadão da 

Praia da Reserva, na Zona Oeste do Rio

Crime aconteceu quando dois homens em uma motocicleta tentaram assaltar um policial militar que estava de folga. Vítima foi levada para o Hospital Lourenço Jorge.

Por Fernanda Rouvenat, G1 Rio
 


Mulher foi baleada na Praia da Reserva, na Zona Oeste do Rio (Foto: Reprodução/WhatsApp)
Mulher foi baleada na Praia da Reserva, na Zona Oeste do Rio (Foto: Reprodução/WhatsApp)
Uma mulher foi baleada no abdômen no calçadão da Praia da Reserva, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na manhã deste domingo (21). O crime aconteceu na altura do posto 8, quando dois criminosos em uma motocicleta tentaram assaltar um policial militar que estava de folga.
Em entrevista ao G1, o policial militar contou que estava na areia da praia com a família quando o suspeito sentou ao lado dele e apontou a arma pedindo o cordão.
“Eu achei que era uma arma de brinquedo porque estava meio descascada. Ele arrancou meu cordão, tentou puxar meu anel. Ele também tentou pegar a bolsa que estava com a minha mãe e ela começou a gritar. Eu puxei a bolsa e corri atrás dele”, contou o policial, que preferiu não se identificar.
O PM, que estava de folga, disse ainda que não houve troca de tiros e que, no momento em que correu atrás do criminoso, ele virou para trás e soltou uma “rajada” com a arma. Um dos disparos acabou atingindo a jovem de 21 anos.
“Tinha um outro cara de moto esperando ele. Não teve troca de tiro. À praia estava cheia, eu estava com a minha família. Eu corri atrás porque pensei que a arma fosse de brinquedo”, explicou.
A mulher ferida foi levada para o Hospital Lourenço Jorge, também na Barra da Tijuca. Não há informações sobre o estado de saúde.
O caso foi registrado na 16ªDP (Barra da Tijuca).

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Solidão provoca Reino Unido a criar Secretaria para buscar soluções para o problema...

Reino Unido nomeia secretária para combater a solidão

  • 17 janeiro 2018
Tracey Crouch
Image captionCrouch disse estar orgulhosa de ter sido escolhida para enfrentar o problema | Foto: Parlamento Britânico

A primeira-ministra britânica, Theresa May, nomeou nesta quarta-feira uma "secretária da Solidão", encarregada de buscar soluções para o problema.

A secretária apontada, Tracey Crouch, disse estar orgulhosa de ter sido escolhida para enfrentar o que chamou de "desafio geracional" que, estima-se, afeta cerca de 9 milhões de pessoas no país, nas mais diversas faixas etárias.
A premiê Theresa May disse que a secretária irá trabalhar em conjunto com o Comitê da Solidão - um órgão que já existia antes da nomeação de Crouch -, além de organizações não governamentais e empresas, com o objetivo de estabelecer uma estratégia para combater o problema.
Um relatório divulgado no ano passado indicou que o impacto negativo da solidão sobre a saúde pode ser semelhante ao de fumar 15 cigarros por dia.
IdosoDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionA solidão no Reino Unido afeta principalmente os idosos

Idosos

Apesar de ser registrada em todas as idades, a solidão no Reino Unido afeta acima de tudo pessoas com mais de 75 anos.
Estima-se que metade das pessoas nessa faixa etária vivam sozinhas no país - muitas dizem passar dias e mesmo semanas sem nenhuma interação social.
A recém-nomeada secretária, de 42 anos, disse à BBC que um fundo milionário será usado para criar uma estrutura contra a solidão dos britânicos no futuro.
Tracey Crouch reconheceu que fechamento de bibliotecas e centros de lazer por parte das autoridades locais representa um desafio nesse sentido.
Por outro lado, a secretária disse não achar que exista uma única solução para o problema.
Entre as iniciativas, o governo anunciou que o Escritório Nacional de Estatísticas vai elaborar um método para mensurar a solidão.

"No desespero" / Carlos Alberto Sardenberg

No desespero

CARLOS ALBERTO SARDENBERG

O Globo - 18/01.
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Milhares de cargos foram perdidos pelo PT e associados. Um segundo cataclismo, nas eleições deste ano, seria devastador


É um claro sinal de desespero essa radicalização do PT à medida que se aproxima o julgamento de Lula no Tribunal Regional Federal de Porto Alegre. Há um componente de agitação e propaganda nesse movimento — uma última tentativa de intimidar o Judiciário — mas tem aí uma questão pessoal.

Trata-se do futuro profissional, do meio de vida mesmo, de grande parte dos quadros do PT. Estamos falando daqueles que só trabalham em três ambientes: no próprio partido, nos sindicatos e nos governos. São pessoas que praticamente largaram suas profissões para se dedicar inteiramente à atividade política.

Lula, claro, é o exemplo maior. Mas há outros milhares que descreveram a mesma trajetória de vida. São operários, advogados, médicos, engenheiros, técnicos de diversas áreas, jornalistas, que há muitos anos não têm qualquer atividade no setor privado da economia.


Podem reparar nos currículos. O sujeito é membro do partido, diretor do sindicato, depois aparece como secretário de alguma prefeitura, vai para um DAS no governo federal, assume um posto em governo estadual, uma bela assessoria em estatal — e assim vai, de administração em administração, de cidade em cidade, sempre acompanhando as vitórias do PT.

Os funcionários públicos concursados, como os professores, estão em parte protegidos pelas generosas regras do setor, entre as quais a estabilidade. O PT perde a eleição, o sujeito perde o cargo no governo e volta para a repartição. Mas como um simples peão. Tem um garantido mensal, mas perde gratificações, DAS, jetons por participação em conselhos de estatais, perde poder.

Eis um ponto pouco comentado, mas que está nas preocupações internas dos militantes.

Isso, aliás, explica grande parte dessa adesão cega a Lula. Tem o fervor político, claro, mas, convenhamos, é coisa de poucos. Os outros, inclusive por terem participado de campanhas e governos, sabem que é tudo verdade: caixa dois, desvio de dinheiro para o partido e para bolsos pessoais. Sabem que Lula se beneficiou pessoalmente desses esquemas — e sabem que a Lava-Jato descobriu tudo isso, com provas, sim senhor. Os que não sabiam e ficaram chocados já deixaram o partido.

Os demais lutam pela sobrevivência. Já houve um primeiro desmoronamento nas eleições municipais de 2016. Milhares de cargos foram perdidos pelo PT e associados. Um segundo cataclismo, nas eleições deste ano, seria devastador.

Daí o desespero — condição que frequentemente leva a decisões equivocadas.

Ameaçar o Judiciário, por exemplo, é um baita erro. Mas o que fazer quando se sabe que não há saída jurídica? Na verdade, há uma alternativa — a delação premiada. Lógico: o sujeito é apanhado, sabe que a Lava-Jato tem provas, faz o quê? Colaboração.

Como Lula não pode fazer isso, sobra o quê? Ir para o confronto, o desafio ao Judiciário, a ameaça de incendiar as ruas.

Esse confronto é politicamente ruim. Só agrada mesmo à militância cega. Assusta a maior parte da sociedade com a volta do PT radical, daquele Lula antes de fazer a barba, aparar o cabelo, vestir um terno Ricardo de Almeida com gravata Hermès e falar manso. Quase um suicídio? Aqui entra outra, digamos, convicção de Lula e seus mais próximos colaboradores. A de que ele consegue mudar o discurso a qualquer momento, de modo convincente. O radicalismo pré-julgamento seria só uma fase. Depois, na hipótese improvável da absolvição, volta-se para o paz e amor.

Na hipótese provável da condenação, vem agitação, mas a aposta maior será ganhar tempo com os recursos. Não será surpresa se aparecerem nessa fase declarações elogiosas aos tribunais superiores. Veremos. De todo modo, o que importa para Lula e seus militantes é salvar algum naco de poder. O que explica, por exemplo, as negociações partidárias nos estados com os golpistas do PMDB. Vale tudo pelos cargos e para estar no governo, qualquer governo.