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terça-feira, 7 de agosto de 2018

Súmula do Estadão sobre passos futuros de candidatos à presidência parece ser um atentado à Ética

https://politica.estadao.com.br/blogs/coluna-do-estadao/candidatos-vao-fechar-cerco-a-jair-bolsonaro/

Cerco a Jair Bolsonaro

Coluna do Estadão
Reprodução
A expectativa de que o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) iria se desidratar com o avanço da campanha ainda não se confirmou e tem forçado seus adversários a arregaçar as mangas. Aliados de Henrique Meirelles (MDB) compartilham vídeos nos quais destacam falas polêmicas de Bolsonaro, como “mulheres devem ganhar menos do que os homens porque engravidam”, e situações de descontrole, como quando o deputado ofende a petista Maria do Rosário, cena reproduzida no vídeo. O adversário Geraldo Alckmin também vai mirar Bolsonaro.

Maioria de candidatos à presidência são criaturas patéticas...

https://oglobo.globo.com/opiniao/lula-implodiu-esquerda-22955190

Lula implodiu a esquerda

É longa a lista dos supostos humilhados por Lula, mas nenhum pode se queixar. Todos aceitaram um papel nessa tragicomédia

Crise econômica do Brasil gera prejuízo de 278 bilhões de reais nas receitas dos estados




Sandro Nascimento/Alep
Sandro Nascimento/Alep



Estados perdem R$ 278 bi com recessão

Conta do economista Raul Velloso considera queda de arrecadação com tributos entre 2015 e 2017; novos governadores vão herdar crise fiscal




Luciana Dyniewicz, O Estado de S.Paulo
07 Agosto 2018 | 05h00
Se o aumento da folha de pagamentos dos Estados deflagrou uma crise fiscal em parte deles, a queda na arrecadação com tributos decorrente da recessão escancarou essa situação – o que será um dos maiores desafios para os governadores que assumirem em 2019. A recessão custou R$ 278 bilhões para os Estados entre 2015 e 2017, segundo cálculos do economista Raul Velloso, especialista em contas públicas.

Raul Velloso


segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Editora Abril deve demitir 800 funcionários...



Editora Abril vai encerrar títulos e demitir cerca de 800 funcionários

Entre as revistas que deixarão de existir estão 'Elle', 'Cosmopolitan', 'Casa Claudia' e 'Boa Forma'; oficialmente, empresa não informa número de demissões, mas segundo fontes, serão quase 800 cortes






Fernando Scheller, O Estado de S.Paulo
06 Agosto 2018 | 14h45
Editora Abril anunciou nesta segunda-feira, 6, em comunicado, que vai manter 15 títulos em operação - com isso, boa parte do portfólio de revistas femininas e de arquitetura e decoração será fechada. 
As medidas, que vão resultar na demissão de cerca de 800 funcionários, segundo apurou o Estado, vêm cerca de duas semanas depois de a empresa de reestruturação Alvarez & Marsal ter assumido o comando da companhia de mídia. No comunicado em que anunciou a reestruturação, a Abril mencionou os cortes, mas não informou o total de demitidos.

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Editora Abril anunciou que vai manter 15 títulos em operação, fechando boa parte do portfólio de revistas femininas e de arquitetura e decoração. Foto: PAULO LIEBERT/AE
Entre os títulos encerrados dentro da reestruturação anunciada nesta segunda-feira estão revistas femininas, como Elle e Cosmopolitan, e dedicadas ao setor de decoração, como Casa ClaudiaArquitetura e Minha Casa. A Boa Formatambém deixará de circular. Os 15 títulos que continuam a existir, entre revistas impressas e sites, são: VejaVeja São PauloExameQuatro RodasCláudiaSaúdeSuperInteressanteViageme TurismoVocê S/AVocê RHGuia do EstudanteCaprichoM de MulherVip e Placar.

Processo de restruturação: dívidas de R$ 1,3 bi

A Abril vem em um processo de reestruturação que já dura cerca de um ano. Em outubro do ano passado, a empresa Legasi (antiga 44 Capital) começou um processo de cortes com o objetivo de reduzir o endividamento do grupo, que hoje está próximo de R$ 1,3 bilhão. 
O prejuízo da empresa no ano passado foi superior a R$ 330 milhões, de acordo com relatório da PriceWaterhouseCoopers. Uma das medidas da Legasi foi a mudança da sede da empresa, para reduzir custos.

Conhecida por assumir negócios em dificuldades, como a Casa & Vídeo e a Brasil Pharma (negócio de farmácias do BTG), a Alvarez & Marsal colocou um executivo próprio - Marcos Haaland - como presidente da Abril, há cerca de duas semanas. 
Com a entrada de Haaland, Giancarlo Civita, neto do fundador do grupo, deixou a presidência do grupo. Ele havia assumido o comando da companhia em março deste ano, após duas trocas de liderança em quatro meses.

É fácil ser bandido no Brasil

https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2018/08/06/policia-do-rj-prende-integrantes-de-quadrilha-que-fazia-manutencao-e-vendia-fuzis-para-traficantes.ghtml

domingo, 5 de agosto de 2018

" Imprensa é oposição... O resto é secos e molhados " / Millôr Fernandes


A imprensa como inimiga

A tática de minar a imprensa não é nova nem restrita aos polos estridentes da política

Vera Magalhães, O Estado de S.Paulo
05 Agosto 2018 | 05h00
Jair Bolsonaro disse em sua entrevista à GloboNews que odeia o PT “em regra”. Pode até ser. Mas como o ódio é o oposto do amor, e ambos carregam em sua manifestação um tanto de paixão e irracionalidade, os dois extremos – Bolsonaro e PT – se encontram em uma série de manifestações. Uma das mais claras e recorrentes é o ataque sistemático à imprensa.
Para os eleitores convertidos e militantes dos dois lados, as críticas ao jornalismo são vistas como sinal de coragem ou independência, mas, da maneira como são feitas significam, na verdade, tentativa de intimidação e de desqualificação. E quando a política mira instituições para tentar enfraquecê-las o que sai arranhada, na verdade, é a democracia.
O PT passou 13 anos no poder, e continua agora, em sua fase penitenciária, vociferando sobre a existência de uma imprensa “golpista”. A narrativa tinha por objetivo vender aos fiéis que a revelação de escândalos como o mensalão, que teve na imprensa seu ponto de partida, era na verdade campanha contra o partido.
Como toda narrativa fake, esta foi derrubada pelas evidências. No caso do mensalão, saiu da boca de Duda Mendonça, o marqueteiro de Lula, todo o enredo de pagamentos no exterior, caixa 2, 3 e 4. Antes, Roberto Jefferson já havia dado a letra do samba.
Depois, foi o Congresso a chancelar a existência do mensalão, por meio da CPI dos Correios. Por fim, o Ministério Público fez a denúncia. E o Judiciário condenou a maioria dos implicados.
Portanto, a imprensa não inventou nada ali. Como também não o fez no petrolão, no qual, aliás, teve um papel mais de reportar os passos da Polícia Federal, do Ministério Público e do Judiciário, em vez de fornecer a eles matéria-prima, como acontecera no mensalão.
Portanto são muitas as instituições – livres, independentes – atuando em um processo que não envolve um só partido, mas praticamente todos.
Ainda assim, se tenta vender a farsa de que a imprensa age para “criminalizar" o PT e os petistas, como se eles próprios não tivessem feito isso largamente. Líder naspesquisas em que Lula não aparece, Bolsonaro mimetiza sua estratégia de tentar constranger o jornalismo, colocar seus seguidores contra os jornalistas – incentivando, com esse comportamento, ofensas pessoais que muitas vezes resvalam até para a ameaça nas redes sociais – e se colocar como vítima de perseguição.

Puro truque

O deputado tenta chamar de “pegadinhas” ou “armadilhas” questões essenciais a alguém que quer ser presidente da República. Questionado sobre quais impostos manteria caso fosse eleito, uma vez que seu “posto Ipiranga” mencionou 15, abespinhou-se.
Perguntado sobre sua política para o salário mínimo – algo básico e que diz respeito à grande maioria da população –, esquivou-se e preferiu atirar nos mensageiros, os jornalistas que o atacavam.
A tática de minar a imprensa não é nova nem restrita aos polos estridentes da política brasileira. Atualmente tem no presidente norte-americano Donald Trump seu maior propagandista em escala mundial. 
Millôr tem uma das melhores definições sobre o papel do jornalismo, que ouvi pela primeira vez na faculdade e que me acompanha como um mantra ao longo desses 25 anos de exercício de profissão: jornalismo é oposição; o resto é armazém de secos e molhados.
Políticos que não têm apreço ao contraditório e não gostam de ser escrutinados vão sempre procurar levar o jornalismo para o terreno do armazém. Mas a imprensa livre continuará perguntando, escarafunchando suas vidas, apontando lacunas, cobrando explicações.
Nas vezes em que se tentou calar o jornalismo o resultado foi ditadura. Que o Brasil não flerte com mais esse retrocesso.
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Larga o osso Lula!/ Eliane Cantanhêde

Larga o osso, Lula!

Haddad tem de parar de fingirque não é candidato; Manuela, de fingir que é

Eliane Cantanhêde, O Estado de S.Paulo
05 Agosto 2018 | 05h00
Fecha-se o tabuleiro presidencialhoje, com aquela peça disforme e mal colocada que segura o jogo e imobiliza o próprio lado: Lula, preso há 100 dias, sem conseguir dar o sinal verde para Fernando Haddad parar de fingir que não é candidato e para Manuela Dávilaparar de fingir que é.
Com a avalanche de convenções no fim de semana, vai se fechando a escolha dos vices com dois focos claros, resultados não de amor ou de saudável afinidade ideológica, mas do puro pragmatismo. Daí a preferência por mulheres e/ou nomes do Rio Grande do Sul.
A síntese disso é a senadora gaúcha Ana Amélia, que entra na chapa do tucano Geraldo Alckminnão apenas como três em um, mas seis em um. É mulher, do PP, do Sul, da área de comunicação, assumidamente de direita e crítica contundente das maracutaias na política.
Ana Amélia não está aí para só embelezar as fotos do PSDB, mas para conquistar os 80% do eleitorado feminino ainda indecisos ou dispostos a anular voto e para tentar frear o ímpeto do PP gaúcho para Jair Bolsonaroe do PP do Piauí para o PT. Além disso, ela tem uma missão específica: resgatar os 4% de votos surrupiados do PSDB no Sul pelo paranaense Alvaro Dias, ex-tucano hoje no Podemos.
E ela também cumpre funções mais subjetivas. Alckmin tem de se firmar à direita, para disputar com Bolsonaro a vaga de principal contraponto ao PT. Ana Amélia, clara e contundente, tem ação e discurso que calam fundo no agronegócio e no eleitorado irritado com os políticos e conservador nos costumes. Ou seja, nos bolsões do Bolsonaro (com perdão do trocadilho).
Assim como ela, são ou foram consideradas para vice, de olho nas mulheres, sempre desconfiadas: Janaína Paschoal, a advogada e professora histriônica, na chapa de Bolsonaro, e Manuela d’ Á vila, a jovem e aguerrida “candidata” do PCdoB, que espera sentada o anúncio para ser vice de Lula, ops!, do PT.
Manuela é outra do Rio Grande do Sul, que foi governado pelos petistas de raiz Olívio Dutra e Tarso Genro e onde o PT mantém núcleo forte, mas fraco eleitoralmente. Também gaúcho e ex-governador, Germano Rigotto é opção de vice para Henrique Meirelles. Atualmente, ele é.... o que mesmo? Bem, Rigotto anda sumido, mas resta a Meirelles chapa puro sangue (MDB-MDB) e quem quer ter mandato em 2019 pula fora.
Se o grande MDB só atraiu o pequeno PHS, quais são os aliados do PDT e as opções de vice de Ciro GomesSufocado pela aliança do Centrão com Alckmin e o ataque frontal do PT, que garantiu a neutralidade do PSB, Ciro tenta colher os dissidentes de um lado e do outro, enquanto o PT parte para a terceira etapa de aniquilar Ciro: a investida final para reunir as esquerdas. Viva-se – no caso de Ciro, sobreviva-se – com um barulho desses. Na GloboNews, Ciro se declarou “um cabra marcado para morrer”.
E, no EstadoMarta Suplicyponderou que Ciro pode ser o melhor candidato, mas “talvez não queira ser presidente, porque ele se sabota. Como psicanalista, vejo isso claramente”.
Alvaro Dias compôs chapa insossa com o ex-BNDES Paulo Rabello de Castro e Marina fugiu ao mero pragmatismo de seus adversários. O médico e ex-deputado Eduardo Jorge é do PV, que tem tudo a ver com a Rede Sustentabilidade – ao menos no nome. Se há cálculo na escolha, é que ele fez carreira em São Paulo, onde reluzem 33 milhões de eleitores. Agora, só faltam duas coisas: Lula largar o osso e os candidatos convencerem quem mais importa, Sua Excelência, o eleitor, de que o vice é para continuar sendo só vice até o fim, sem impeachment. Que os céus nos protejam!

Fim de uma era

Depois de militar apaixonadamente no PT por 33 anos e de passar pelo MDB, Marta Suplicy abandona a vida pública, mas jamais a política e as boas causas da igualdade.
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