Postagem em destaque

Pablo MArçal dando exemplo de Solidariedade

Pablo Marçal calando a boca de muitos 👏, falou que ia mandar avião cargueiro pro Sul, mandou, ja mandou 10 carretas lotadas de alimentos...

Mostrando postagens com marcador el pais. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador el pais. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 15 de setembro de 2015

China apresenta plano de privatização do setor de empresas públicas que empregam 30 milhões de pessoas e tem 61 bilhões de reais de ativos

http://brasil.elpais.com/brasil/2015/09/14/economia/1442234785_945261.html?ref=rss&format=simple&link=guid

China vai privatizar o gigantesco setor das empresas públicas 

Governo chinês apresenta plano para privatizar parcialmente algumas companhias que empregam 30 milhões de pessoas e totalizam o equivalente a 61 bilhões de reais em ativos

  • Enviar para LinkedIn0
  • Enviar para Google +0
A China apresentou o aguardado plano para a privatização -parcial- de suas empresas públicas. A reforma do setor, que emprega cerca de 30 milhões de pessoas e acumula ativos avaliados em 100 bilhões de iuanes (cerca de 61 bilhões de reais), estava prometida há pelo menos dois anos e é, segundo analistas, uma das mais necessárias para permitir a transição da economia chinesa a um modelo sustentável.
O plano de reforma chega no momento em que a economia chinesa, a segunda maior do mundo, mostra sinais de fraqueza e o Governo de Xi Jinping se esforça para reativar indicadores que, da atividade industrial às exportações, mostram tendência de queda. A meta de crescimento para este ano se situa em torno de 7%, depois de ter registrado 7,4% no ano passado, o pior em duas décadas. As dúvidas sobre a força econômica do país provocaram em agosto fortes sacudidas nas Bolsas de todo o mundo, e ainda persiste uma incerteza.
O documento de 20 páginas oferece mais um guia, ou uma declaração de intenções, do que uma lista de medidas concretas. Seu objetivo, segundo Zhang Xiwu, vice-presidente da Comissão para a Supervisão de Ativos Estatais (SASAC), é permitir a propriedade mista dessas companhias para facilitar que se convertam em “entidades competitivas”. Mas a agência estatal de notícias Xinhua afirma que continuarão, de toda forma, sob controle do Governo. A meta da reforma, diz, é “cultivar um grande número de empresas com um pilar estatal que contem com capacidade de inovação e possam competir internacionalmente”.
É uma tarefa complicada. Em todo o país existem 155.000 empresas de propriedade pública, ainda que a maioria dependa dos governos locais. A SASAC controla 110, as maiores e implantadas sob o regime de monopólio ou quase monopólio em setores que o Governo considera estratégicos, como o bancário e o petroleiro, passando por telecomunicações e a produção de aço. Entre elas estão gigantes como China Mobile, a maior empresa telefônica do mundo por número de clientes, o Banco da China e a Air China, a companhia aérea nacional.
Em sua posição de domínio no mercado, essas empresas têm desfrutado de um tratamento privilegiado, que já incluiu políticas governamentais favoráveis como subsídios e muitas facilidades maiores na hora de contrair empréstimos -os grandes bancos chineses também são companhias estatais- em relação às empresas privadas. Isso as tornou, em muitos casos, gigantes burocráticos e ineficazes.
A reforma do setor era algo que estava anunciado desde 2013, quando o regime chinês decidiu adotar uma série de medidas para facilitar a transição para um modelo econômico mais voltado ao mercado, ainda que sempre sob o controle do regime.
Entre os princípios que o plano oferece está a promessa de facilitar a entrada parcial de uma gama de investidores privados, mediante a compra ou troca de ações ou a venda de ativos nos mercados de capitais. Também será permitido às companhias públicas “experimentar com a venda de ações a seus empregados”.
Vai se tentar profissionalizar a gestão dessas firmas, com a contratação de executivos especializados e a introdução de um sistema de retribuição salarial flexível, de acordo com os resultados obtidos pelas empresas. Seus conselhos de administração terão maior capacidade de tomar decisões e se aumentará a fiscalização para evitar a apropriação de recursos públicos.
Continuará, dessa forma, um processo que começou a esquentar a partir do Governo, com a fusão dessas companhias. Este ano já tinham sido unidas as duas principais fabricantes de trens de alta velocidade e, segundo a Xinhua, “espera-se que os gigantes estatais administrados pela SASAC passem por processos em massa de fusões e aquisições”, ainda que o plano não apresente detalhes a respeito.
Segundo o documento, durante o processo as empresas públicas serão divididas em duas classes, entidades com fins comerciais e firmas dedicadas a fins sociais. Petróleo, gás, eletricidade, ferrovias e telecomunicações ficaram designados como setores adequados para o investimento privado de forma parcial.
O plano do Conselho de Estado (o Executivo chinês) e do Comitê Central do Partido Comunista não estabelece um calendário, mas assegura que até 2020 serão realizadas reformas-chave. Apesar de seus objetivos não serem especialmente drásticos, o Governo terá de avançar com enorme cuidado. Devido ao peso dessas companhias na economia e no emprego dentro do país, um fracasso na reforma poderia ter enormes consequências políticas e nas ruas. E esse mesmo peso as leva ao patamar de lobistas gigantescas dispostas a empregar suas excelentes conexões nos círculos de poder contra qualquer mudança que possa diminuir sua influência.
O professor Hu Xingdou, do Instituto de Tecnologia de Pequim, advertiu que no âmbito das reformas “temos visto muito ruído e poucos frutos até agora, não temos visto efeitos reais. Ao contrário, as empresas estatais estão se fortalecendo cada vez mais por meio das fusões. Se essa situação continuar, a economia chinesa vai piorar e as reformas terão poucos efeitos”.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Como se propaga o Ebola... // El País // Ebola

Confira o Tweet de @el_pais: https://twitter.com/el_pais/status/519168220822257664


Gráfico: Así se produce el contagio del virus del ébola entre humanos

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Turismo de bêbados em bairro de Barcelona cria protestos de moradores, discussão de candidatos e envolvimento policial

http://brasil.elpais.com/brasil/2014/08/20/internacional/1408562737_343739.html

A Barceloneta se revolta contra o ‘turismo de bêbados’ no bairro

Uma centena de moradores interrompe o tráfego e protesta contra as imobiliárias de casas para turistas











As fotos que mostram um grupo de turistas italianos correndo nus em plena calçada de Joan de Borbó, na Barceloneta, foram feitas há poucos dias, às nove da manhã do horário local. Seu autor é Vicenç Forner, um morador do bairro, que usou seu celular para tirar as fotos. “Não é um episódio isolado. Aqui os turistas fazem o que dá vontade”, esclarece o fotógrafo. Durante três horas, os visitantes fizeram seu singular passeio pelo bairro, e até entraram a uma loja próxima à praça do Mar sem que ninguém lhes dissesse nada. A Guarda Municipal também não apareceu. “A polícia já não sabe que fazer com estas coisas”, se queixa Forner. Esse é mais um fato que se soma às constantes e históricas denúncias dos vizinhos da Barceloneta sobre a pressão turística à que se veem submetidos.
A saturação e a impotência chegaram a tal ponto que no domingo e na segunda os vizinhos saíram às ruas para pedir a atenção municipal sobre um problema que se arrasta há anos e que se acentuou com a crise econômica. “Imagine você estar em um quarto da casa, com três crianças, desempregado, sem dinheiro para as férias e tendo que suportar os gritos e a festa dos turistas no apartamento ao lado. É insuportável”, diz Andrés Antebi, um vizinho da Barceloneta.
O protesto foi espontâneo e reuniu as associações de moradores da Barceloneta. A de L'Ostia, por exemplo, liderou a oposição à marinha de luxo que está sendo construída no Port Vell. Sempre presentes nas Audiências Públicas do distrito de Ciutat Vella, onde repetem suas queixas sobre os excessos do turismo, os lugares ilegais para turistas, a venda de drogas. Mas não notam nenhuma melhora.
O site Airbnb oferece 477 pontos turísticos em La Barceloneta
No mandato anterior, os vizinhos inclusive levavam um mapa caseiro dos lugares ilegais que, asseguram, se espalham por todo o bairro. Em um grande cartaz, com o mapa da Barceloneta, chegaram a pôr até 170 pontos negros, utilizando a informação dos vizinhos. Nos registros do Conselho consta que só há 72 imóveis com licença, que congeladas desde a aprovação do Plano de Usos do último mandato socialista. A reforma realizada pelo Governo atual manteve a proibição. A cifra faz com que os moradores deem risada. “Estamos cansados do turismo low cost e de bêbados”, assegura Oriol Casavella. “Isto está acabando com a vizinhança e com o turismo de toda uma vida”, agrega Forner.
Durante os protestos, os vizinhos chegaram a enfrentar os donos das imobiliárias de estabelecimentos turísticos, a quem, de forma escrachada, pediram para fechar seus negócios por supostamente trabalharem fora de horário. Os empresários lembram que seu trabalho está dentro da lei. Os vizinhos acham que faltam inspeções e que muitos proprietários fazem bullying com os moradores para tirar mais dinheiro de seus apartamentos.
Segundo o Airbnb, site de aluguel direto de apartamentos de férias, a oferta em La Barceloneta chega a 477 apartamentos turísticos, sete vezes mais que os legalizados. Os preços começam em 45 euros (cerca de 135 reais) e podem chegar até mais de 100 euros (300 reais). Desde 2011, foram abertos 113 registros sobre apartamentos piratas depois de denúncias da vizinhança.
A cifra é sete vezes maior do que a de lugares legalizados
A oposição na Prefeitura, liderada Mercè Homs, aproveitou ontem para atacar o gerenciamento do distrito de Ciutat Vella. No Partido Popular, com o que o CiU pactuou a modificação do Plano de Usos que permite mais hotéis em Ciutat Vella, Alberto Fernández Díaz criticou a demora no Governo municipal para apresentar o plano especial para regular as licenças dos andares turísticos — que deveria estar pronta há dois meses — e lançou uma proposta: que se aumentem as taxas para converter os andares em casas turísticas.
Por sua vez, o candidato socialista à Prefeitura Jaume Collboni disse que “o que Xavier Trias tem de fazer é resolver os problemas de Barcelona”, como o “modelo turístico” da cidade. Ele assegurou que “o que não pode acontecer é que a resposta para este problema seja a vinda de mais turistas”. “Não pode ser dito que temos de passar de sete a 10 milhões de visitantes”, disse em referência a uma fala de Jordi Clos, presidente da Associação de Hotéis da cidade.
Na manhã de ontem, Maite Fandos, vice-prefeita, evitou se referir ao tema durante uma coletiva de imprensa. Mais tarde, em uma nota, Homs assegurou que “os vizinhos não estão sós” e que o Conselho mantém “a tolerância zero com o incivilidade em qualquer parte da cidade”. A Prefeitura  anunciou que enviará mais Guarda Municipal ao bairro para melhorar a convivência. Homs disse que a reunificação de andares turísticos em propriedades únicas, algo que já previa o anterior plano de usos, melhoraria a convivência.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Prisão de Sarkozy assombra a França

http://elpais.com/internacional/2014/07/01/actualidad/1404196765_854395.html

Sarkozy, retenido en comisaría por una investigación por tráfico de influencias

El abogado del expresidente y un magistrado han sido ya imputados esta noche

  • La policía interrogará al expresidente francés Sarkozy por un caso de corrupción
  • Es una medida excepcional con la que Francia se ha despertado. A primera hora de la mañana, el expresidente de la República Nicolas Sarkozy ha tenido que acudir a la oficina de la policía judicial especializada en infracciones financieras y fiscales para declarar sobre los presuntos delitos de tráfico de influencia y violación del secreto de instrucción. Apenas 24 horas antes, la misma policía había detenido a su abogado Thierry Herzog y dos magistrados del Tribunal Supremo. Anoche Herzog pasó a la condición de imputado, al igual que uno de los magistrados, Gilbert Azibert.
    Sarkozy fue llevado ante el juez para que decidiese sobre su imputación poco antes de medianoche, tras 15 horas detenido, ante el estupor general y la indignación de sus seguidores en su formación política, la conservadora Unión por un Movimiento Popular (UMP).  Algunos no dudaron en tachar de “encarnizamiento” el trato que la justicia está deparando a su antiguo líder. Otro declaraba a Le Figarosu temor a que Sarkozy sufriera la humillación de tener que dormir en comisaría.
    El expresidente francés Nicolas Sarkozy ha llegado a la oficina policial de Nanterre (a las afueras de París) en torno a las ocho de la mañana en un coche de cristales tintados y ante el asombro de la opinión pública, a la que se había informado de que el expresidente de la República podría ser llamado a declarar dentro de unos días. Su abogado y los dos magistrados del Supremo detenidos el día anterior ya llevaban 24 horas en las dependencias policiales de Nanterre (a las afueras de París) cuando llegó Sarkozy a bordo de un coche de cristales tintados. Entró directamente a un aparcamiento subterráneo. Sometido a la figura jurídica de “garde à vue”,el expresidente puede quedar retenido durante un máximo de 48 horas, plazo tras el cual puede quedar en libertad o ser llevado ante un juez. El mutismo ante la sede de la policía judicial fue total durante el día.
    La celeridad con la que se está desarrollando la operación ha sorprendido a todas las fuerzas políticas, que están llamando a confiar en la justicia. Esta detención inédita se inscribe en el caso de la presunta financiación ilegal de la campaña electoral de Sarkozy de 2007, que habría contado con aportaciones económicas del entonces presidente de Libia Muamar Gadafi.
    Los investigadores intentan determinar si el exjefe de Estado y su entorno crearon una "red" de informadores que les mantenía al tanto de la evolución de los procesos judiciales que amenazan al político conservador y jefe del Estado francés entre 2007 y 2012.
    El abogado del expresidente Thierry Herzog y a los magistrados del Supremo Gilbert Azibert y Patrick Sassoust fueron detenidos en el día anterior en el curso de la investigación. Se sospecha que Azibert, cercano al letrado del expresidente, recababa información de consejeros del Tribunal Supremo sobre los avances en la investigación sobre presunta la financiación ilegal de la campaña que llevó a Sarkozy al Palacio del Elíseo, informa Efe.
    Según esa teoría, el defensor de Sarkozy le prometió como contrapartida que el expresidente le ayudaría a conseguir un puesto en la administración de Mónaco que buscaba.
    Las escuchas telefónicas a las que fue sometido Sarkozy —inmerso en varios casos de corrupción —y su entorno en otoño pasado han desvelado que el expresidente de la República se servía de una red de informantes en las estructuras del Estado para mantenerse al tanto de los escándalos financieros que ahora le acorralan, muy especialmente, el caso Bettencourt, que investiga el Tribunal Supremo y que también está relacionado con la presunta financiación ilegal de la misma campaña de 2007 que le valió a Sarkozy el triunfo sobre la socialista Ségolène Royal.
    Esas escuchas fueron las que desvelaron a la policía que Sarkozy utilizaba un teléfono móvil clandestino, a nombre de un tal Paul Bismuth, para hablar justamente con su abogado Herzog, que también disponía de un teléfono clandestino. Las pesquisas indican que Herzog tenía hilo directo con su amigo, el juez de la sala de lo Civil del Supremo Gilbert Azibert, ahora interrogado por la oficina anticorrupción.
    Imágenes del expresidente Sarkozy, el abogado Thierry Herzogy el juez Gilbert Azibert. /AFP
    Destacados miembros de la UMP (Unión por un Movimiento Popular), el partido de Sarkozy, coinciden en calificar de "encarnizamiento" el proceso contra el exjefe del Estado y señalan la coincidencia del calendario judicial con el calendario político, en una clara referencia a la posibilidad de que el político acabara decidiendo en las próximas semanas volver a liderar la organización conservadora.
    El portavoz del Gobierno socialista y ministro de Agricultura, Stéphane Le Foll, ha comentado que la justicia debe llegar hasta el final y que Sarkozy "es un justiciable como los demás".
    Situado en el número 101 de la calle Trois Fontanot, en el barrio de La Defense, el edificio de ocho plantas donde Sarkozy es interrogado es la sede central de la Policía Judicial. Hasta allí fue conducido esta mañana por la policía desde el distinguido distrito 16, donde vive. Su coche entró directamente al aparcamiento subterráneo a través de un acceso situado a la izquierda en la planta baja. Una veintena de periodistas y cámaras permanecían de guardia desde primera hora mientrras una pareja de policías los mantenían alejados de la sede policial. Poco después de las 11.00 de la mañana, la única persona relacionada con el caso que salió al exterior fue el abogado Paul-Albert Iweins, que defiende al también abogado detenido Herzog. Fumó un cigarrillo y se negó a hacer el mínimo comentario.
    En la calle Trois Fontanot, varios empleados arreglaban las aceras y el firme dentro de un proyecto valorado en 500.000 euros "para mejorar su entorno vital", como señala un cartel público en la zona. Ni los obreros ni los empleados de la zona, con muchos edificios dedicados a oficinas, quieren comentar lo ocurrido, pero en las cafeterías de la zona todos siguen la noticia a través de la televisión. "Sí, sí, estoy al tanto", se limita a decir alguno. Sólo los periodistas hacen comentarios jocosos. "Esto es una repúbica bananera", señala un cámara.   

Tostão dá seus palpites sobre a Copa do Mundo

http://elpais.com/deportes/2014/06/30/mundial_futbol/1404154659_316606.html
 Rio de Janeiro 30 JUN 2014 - 20:57 CET
Tostão (Belo Horizonte, 1947) fue nombrado mejor jugador del Mundial de México 70 en la selección más bella de la historia. Delantero y centrocampista zurdo de enorme habilidad y visión de juego, una lesión en el ojo le obligó a colgar las botas a los 26 años. Y hoy, a los 67, se ha convertido en un pensador mediático del fútbol a través de sus columnas en el diario Folha.
Pregunta. ¿Qué le pasa a Brasil? ¿Le falta talento?
Respuesta. En Brasil se había creado una expectativa por encima de la realidad. Esta expectativa fue creada por la victoria en la Copa Confederaciones y la gran diferencia en el último partido contra España. Empezamos a pensar que teníamos un equipo excepcional y que era posible ganar la Copa. Pero no es así. Brasil tiene virtudes y deficiencias, como todas las buenas selecciones presentes.
P. Salvo Neymar, los jugadores brasileños parecen agarrotados. ¿Les pesa la responsabilidad?
R. Si la Copa no fuese en Brasil, si se jugase en Europa, la seleçao estaría ya probablemente eliminada. Que se dispute aquí aumenta sus posibilidades. Se ha instalado en Brasil la idea de que el problema de la selección, la razón de que no juegue bien, de que no enamore, es la presión emocional sobre los jugadores. Yo pienso lo contrario. Lo que la hace candidata al título es jugar en casa, el apoyo de la torcida. Están jugando con muchísima garra, comprometidos emocionalmente. Pero faltan cualidades individuales.
No tenemos medio del campo. Nos haría falta un Xavi o un Alonso en su mejor momento”
P. ¿Cuáles son esas carencias?
R. Nos falta medio campo. Oscar y Hulk juegan por banda, Luiz Gustavo es casi un zaguero más, y sólo queda un jugador (Fernandinho) para tocar el balón y construir. Es triste ver a la selección jugando así. Compensa esas graves deficiencias porque tiene a Neymar, que, aunque contra Chile estuvo muy marcado, mantiene una tónica excepcional. Tenemos también a dos de los mejores defensores del mundo (Thiago Silva y David Luiz). Y Hulk en ataque tiene un poder ofensivo enorme, incluso cuando juega mal. Marcelo es un futbolista excelente cuando cruza la mitad del campo. Y Luiz Gustavo es impecable en su función de volante defensivo. Tenemos cualidades, pero no veo un medio campo que pase, organice y distribuya. Marcan mucho, pero hacia delante no les veo jugar.
P. ¿Echa en falta a algún jugador en la convocatoria?, ¿Kaká?
R. El problema principal es táctico: no hay medio campo, no está organizado, se juega por las bandas y se confía en Neymar arriba. Lo que haría falta es un jugador como Xavi o Xabi Alonso en sus mejores momentos, un Schweinsteiger, un Pirlo, un Kroos... No tenemos un gran jugador en el medio campo. Son combativos: corren mucho, marcan mucho. Kaká es más un atacante, un segundo delantero, como Oscar o Neymar. Es un intermediario para el gol.
P. Otro problema está en la delantera.
R. Por supuesto, me faltó mencionar eso. No tenemos un gran 9. Hemos tenido tantos espectaculares… Y, sin embargo, hoy tenemos un jugador que es buen finalizador [Fred], que sabe remachar las jugadas, pero que participa poco, se pasa el partido escondido entre los defensores. No tenemos un Romario o un Ronaldo. Al ser Hulk y Neymar artilleros tan agresivos, pienso que Brasil podría jugar perfectamente sin Fred, sin un 9, porque tiene otros dos jugadores goleadores en el campo. Sería mucho mejor que el tercer atacante fuese más habilidoso y creativo, más móvil, en lugar de un delantero parado que espera la jugada.
Fue muy importante la baja de Thiago Alcántara para España. Va a crecer mucho”
P. ¿En quién está pensando? ¿En Willian?
R. Neymar pasaría a ser delantero, como Hulk, y esa función un poco más atrasada podrían ocuparla Oscar o Willian. Si Kaká estuviese en forma, sería mejor todavía. Antes de llegar Scolari, todavía con Manu Menezes de seleccionador, el ataque brasileño lo formaban Hulk, Neymar y Kaká; y en ese momento todo el mundo pensaba que Brasil tenía un gran ataque, aun jugando sin delantero centro.
P. Como la España de Del Bosque…
R. Exactamente. Pero Menezes salió y a Felipão le gustan los 9 tipo Fred. A mí me gusta mucho el triángulo con Hulk y Neymar arriba y Kaká de mediapunta. Kaká tiene gol también, pero no estaba en forma. De cualquier manera, con tres partidos que quedan es difícil que Scolari cambie a estas alturas. Lo que sí podría hacer (como sucedió en la Confederaciones) es colocar tres jugadores en el medio campo, un auténtico trío, poblar la mitad de la cancha, y arriba mantener a Fred, Hulk y Neymar. Que Luiz Gustavo no se quede tan atrás, y esté acompañado por dos volantes. Tres centrocampistas, como Holanda, Chile, España o Alemania... Brasil juega teóricamente con dos mediocampistas, pero en la práctica juega con uno, porque Luiz Gustavo juega casi de líbero.
P. ¿Cree que Scolari se equivocó con Diego Costa?
R. Diego Costa sería mejor que Fred. No hay duda alguna. El problema es que cuando Scolari convocó a Costa y le hizo jugar 20 o 30 minutos, Costa no había alcanzado aún el éxito en el Atlético. Y pensó que tenía otros jugadores comparables; no percibió el potencial y el crecimiento de Costa. Cuando quiso traerlo, era ya un ídolo en España y quería jugar con España: es algo lógico, estaba allí desde hace años… Le llamó Del Bosque, se sintió reconocido, mucho más que aquí.
Los países con tradición tienen un código imaginario que les hace salir adelante”
P. ¿Tiene alguna selección favorita para ganar la Copa?
R. No… Porque veo muchos equipos parejos. Argentina, Alemania, Holanda, Francia y Brasil tienen las mismas posibilidades. Cuatro de esas cinco selecciones estarán en semifinales (más probable Alemania que Francia). Sólo falta España, que debería estar en ese grupo. Al final, la fuerza de la tradición en el fútbol, de la historia, tiene mucho peso; no cuenta sólo la calidad. Es lo que pasó, por ejemplo, con Holanda contra México. Se lanzó al ataque con muchísima fuerza. El gol se olía desde mucho antes del empate. Así como los humanos estamos programados por los genes, casi como si fuésemos un ordenador, que influyen en nuestro comportamiento, los países con mucha tradición en el fútbol parecen tener un código imaginario que al final les hace salir adelante.
P. ¿Estamos asistiendo a un Mundial magnífico?
R. Muy bueno, a pesar de que no haya ninguna selección maravillosa que encandile. Todos los partidos son buenos. Y hay muchos goles... Me sorprende sobre todo la velocidad del juego en condiciones de tanto calor. Hay mucha técnica, mucha habilidad y, sobre todo, mucho dinamismo y velocidad. Holanda, en el minuto 90 de su partido de octavos, seguía esprintando bajo ese calor. Sólo falta España.
Me sorprende sobre todo la velocidad del juego en condiciones de tanto calor”
P. Era un momento complicado para la generación que llevó a España a los triunfos…
R. Su fútbol me ha maravillado durante años, y también el del Barça y Real Madrid. Me encantan. Es una pena. Pero conviene recordar que no cayó contra cualquiera… Si hubiese tenido un grupo más fácil en la primera fase, podía haber ido creciendo durante la competición. Me acuerdo del Mundial de 1966 (que jugué, con 19 años). Brasil fue eliminado en la primera fase, y también era el vigente campeón del mundo. Uno de los motivos fue que perdimos contra dos selecciones muy fuertes: Hungría (que era realmente potente) y el Portugal de Eusebio. También éramos un equipo cansado, con varios jugadores al final de su carrera. En esta Copa fue muy importante la baja de Thiago Alcántara. Va a crecer mucho en los próximos años... El Barcelona ha perdido a un gran sustituto de Xavi.
P. ¿Piensa que España se repondrá pronto de este fracaso?
R. España va a renovar el equipo y regresará a la élite en el próximo Mundial. Ya tiene una base. España fue bicampeona de Europa y campeona del mundo sin tener un delantero excepcional. El medio campo era tan fabuloso, tan impresionante, que incluso sin un delantero formidable España era el mejor equipo del planeta. Por supuesto que Torres, Villa (y antes Raúl y otros) son grandes jugadores, pero no ha habido un Romario, un Ronaldo, un Messi, un Cristiano. En la Liga española casi todos los delanteros son extranjeros, no logra cultivar un delantero fuera de serie. Presenta un centro del campo asombroso, pero sin delanteros. Han ganado dos Eurocopas y un Mundial sin un delantero crack. Iniesta, Alonso, Busquets y compañía son tan buenos que lo pudo lograr.