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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Vídeo de queda de avião na Rússia / portal iG

Câmera flagra queda de avião na Rússia; assista

Por iG São Paulo  - Atualizada às 

Acidente aéreo matou 50 passageiros na cidade de Karzan neste domingo. Causas ainda não foram esclarecidas

Um site russo de notícias divulgou nesta segunda-feira as primeiras imagens do acidente aéreo com o Boeing 737-500, que caiu neste domingo e deixou 50 mortos. As causas do acidente ainda não foram concluídas. O vídeo foi postado pelo grupo Life News em seu canal no YouTube. 
Assista ao vídeo com o acidente em Karzan:
Nesta segunda-feira, investigadores russos vasculharam os destroços carbonizados em busca de pistas sobre o que pode ter causado a queda e explosão da aeronave.
Jogos Olímpicos
O desastre de domingo despertou novas preocupações sobre o histórico de falta de segurança aérea na Rússia num momento em que o país se prepara para sediar os Jogos Olímpicos de Inverno na cidade de Sochi, em fevereiro, um evento em que o presidente Vladimir Putin colocou em jogo o seu prestígio pessoal.
Moradores de Kazan depositaram flores no aeroporto, onde o avião caiu num momento em que ventava muito, e várias pessoas expressavam revolta com a situação de insegurança na Rússia. As bandeiras estavam a meio mastro na cidade, localizada 800 quilômetros a leste de Moscou.
AP Photo
O voo estava realizando uma segunda tentativa de pouso e explodiu com o impacto ao atingir a pista

"Toda a cidade está de luto", disse Elvira Khadiulina, professora de uma escola infantil que foi ao aeroporto velar por amigos que morreram no acidente. "Essas pessoas estavam a apenas alguns minutos de estarem seguras no chão."
O voo da Tatarstan Airlines procedente de Moscou estava tentando abortar o pouso quando caiu na pista, matando todos os 44 passageiros e seis tripulantes. "O avião simplesmente caiu", disse o ministro dos Transportes, Maxim Sokolov, a repórteres. "O avião estava vertical, praticamente vertical."
Mas ele acrescentou que a caixa preta com a gravação das informações do voo, encontrada nesta segunda-feira, terá de ser analisada para mais informações. A Tatarstan Airlines informou que suspendeu os voos de todos os seus Boeings 737 enquanto espera o resultado da investigação sobre a colisão.
"As principais versões são de erro do piloto e problemas técnicos, incluindo falha no equipamento", disse um investigador graduado da região, Alexander Poltinin, referindo-se ao acidente.
Ele afirmou que o tanque de combustível do aparelho explodiu no impacto e, por isso, poderá levar semanas para a identificação de todos os mortos nos destroços, espalhados por uma extensa área. "Há de modo geral apenas fragmentos de corpos, poucos corpos", disse o funcionário local do Ministério da Saúde Nail Nigmatullin à agência de notícias Interfax.
A Rússia e as outras ex-repúblicas soviéticas combinadas têm um dos piores históricos do mundo em tráfego aéreo, com uma taxa total de acidentes quase três vezes acima da média mundial em 2011, segundo a Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata).
Nos tempos soviéticos, a companhia aérea Aeroflot tinha praticamente um monopólio do setor da aviação, mas, depois do colapso da União Soviética, surgiram muitas pequenas empresas particulares.
*com Reuters
    Leia tudo sobre: desastre aéreo • rússia • queda de avião

    segunda-feira, 4 de novembro de 2013

    Mais do mesmo... 50.617 estupros e 47.136 mortes dolosas em 2012 / O crime joga pesado e a Justiça pega leve


    Estupros crescem 18% e superam homicídios dolosos no Brasil

    Por iG São Paulo  - Atualizada às 


    Ao todo foram 50.617 estupros em 2012, contra 47.136 assassinatos intencionais

    Com crescimento de 18,17%, o número total de estupros no Brasil em 2012 superou o de homicídios intencionais (doloso), revela a 7ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

    Agência O Dia

    Jovem de 18 anos foi estuprada após baile em comunidade pacificada, no Rio de Janeiro

    O estudo, baseado em informações do IBGE e do Sistema Nacional de Estatísticas em Segurança Pública (Sinesp), crava em 26,1 a taxa de estupros para grupos de 100 mil habitantes: foram 50.617 os casos no ano passado, contra 47.136 homicídios dolosos.
    Com taxa de 52,2, Roraima é o Estado com mais estupros proporcionais, seguido por Rondônia (49) e Santa Catarina (45,8). Mas esses índices podem ser ainda maiores já que os três Estados fazem parte do "grupo 2", cujas informações são consideradas de baixa credibilidade pelo Fórum.
    Dividido em quatro grupos, o de número 1 tem informações mais confiáveis. Nesse caso, quem lidera é o Rio Grande do Sul, com taxa de 43,5 estupros por 100 mil habitantes. Mato Grosso do Sul (40,6) e Mato Grosso (38,6) aparecem na sequencia.
    As menores taxas foram registradas na Paraíba (8,8), Rio Grande do Norte (9,9) e Minas Gerais (10,1).
    Assassinatos intencionais
    O índice de homicídios intencionais também cresceu no ano passado: aumento de 7,8% em relação a 2011. Alagoas lidera o ranking, com taxa de 58,2 assassinatos intencionais por 100 mil habitantes, índice 21,9% menor do que em 2011.
    Amapá (9,9), Santa Catarina (11,3), São Paulo (11,5), Roraima (13,2), Mato Grosso do Sul (14,9), Piauí (15,2) e Rio Grande do Sul (18,4) foram os Estados com as menores taxas.
    Santa Catarina, Roraima e Piauí, no entanto, fazem parte do grupo 2, de baixa qualidade de informação.
      Leia tudo sobre: brasil • igsp • estupro • violência • homicídio doloso

      Bunda é commodity do Brasil ?

      Conheça as 15 finalistas do Miss Bumbum Brasil 2013

      Vencedora do concurso Paixão Nacional da revista Playboy e ex-musa da Copa das Confederações estão entre as 15; final acontece dia 13 de novembro em São Paulo

      iG São Paulo 
      Depois de três meses de voto popular pela internet, foram divulgadas as 15 finalistas do concurso Miss Bumbum Brasil. A grande vencedora, que ganhará o prêmio de R$ 5 mil reais e o título de Miss Bumbum será escolhida por um juri especializado, na final que acontece dia 13 de novembro em São Paulo. 


        sábado, 12 de outubro de 2013

        Bolsa Família é furtada....sem surpresa!

        Pagamento irregular do Bolsa Família abastece de prefeituras a lotéricas

        Por Wilson Lima , iG Brasília 

        Levantamento feito a pedido do iG mostra que o Ministério Público abriu 105 inquéritos este ano para apurar uso irregular do programa. Ontem, o iG revelou que mais de 2 mil políticos foram flagrados recebendo o benefício

        O Ministério Público Federal (MPF) instaurou, nos primeiros seis meses deste ano, ao menos 105 procedimentos investigatórios no País relacionados a má gestão, obtenção ilegal de benefícios ou fraudes no programa Bolsa Família
        Os dados constam de um levantamento feito pelo órgão a pedido do iG . Segundo o levantamento, a maioria dos procedimentos investigatórios foi impetrada no Rio Grande do Sul. Somente por lá, o MPF abriu 18 investigações relacionadas a problemas com o programa do governo federal. Na sequência, a lista de Estados com maior número de investigações inclui Minas Gerais e Pará, com 12 procedimentos cada, e Bahia, com 11 investigações iniciadas.
        Lula sobre Bolsa Família: 'Disseram que era exército de vagabundos'
        Divlugação MDS

        Segundo levantamento sobre o Bolsa Família, a maioria dos procedimentos investigatórios foi impetrada no Rio Grande do Sul

        Nesta sexta-feira, o iG revelou que 2.168 políticos eleitos em 2012 foram flagrados recebendo recursos do Bolsa Família no início do ano. A informação teve como base levantamento feito pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) a partir da lista dos eleitos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os dados do MPF não levam em conta investigações instauradas contra prefeitos ou vereadores por recebimento ilegal de benefícios do programa.
        Na lista de irregularidades investigadas estão casos de beneficiários com renda incompatível ao Bolsa Família, estelionato envolvendo o programa, fraudes na inscrição ou recebimento e ainda duplicidade cadastral nos sistemas do governo.
        No Amazonas, por exemplo, o MPF investiga uma casa lotérica da cidade de São Paulo de Olivença, distante 1,2 mil quilômetros de Manaus, que não liberava o valor dos saques dos beneficiários ou vinculava esse pagamento a compras em um estabelecimento comercial. O comércio era indicado pelos donos da lotérica.
        Em Minas Gerais, investiga-se estelionato cometido por membros da Prefeitura de Mateus Leme. Com base em uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU), o Ministério Público apura se servidores estavam cadastrando ilegalmente beneficiários e recebendo pagamentos em nome deles.
        Em Rondônia, uma pessoa estaria recebendo por meio do cadastro de um homônimo. Detalhe: o beneficiário legítimo é uma criança. No Tocantins, o Ministério Público investiga a gestora do programa em Aparecida do Rio Negro. Ela teria incluído seu próprio nome nos cadastros do governo federal e recebido ilegalmente o benefício. Também um caso em Juiz de Fora, em Minas, em que um servidor terceirizado da Prefeitura teria conseguido acesso ao sistema e colocado seu nome entre os beneficiários.
        Na Bahia, na cidade de Itamarajú, foi instaurado inquérito policial para apurar o caso de uma estagiária da Caixa Econômica Federal que estaria subtraindo cartões de beneficiários e sacando para si o dinheiro.

          sexta-feira, 27 de setembro de 2013

          Viver é perigoso! "Foi um alívio enorme"! Leia a história de Petrov que monitorava possíveis ataques dos USA


          Conheça o homem que pode ter salvado o mundo de uma guerra atômica

          Por BBC Brasil 


          Há 30 anos, Stanislav Petrov estava monitorando possíveis ataques de mísseis dos EUA, quando teve uma surpresa

          BBC
          Há trinta anos, no dia 26 de setembro de 1983, o mundo escapou de um possível desastre nuclear. Nas primeiras horas do dia, os sistemas de alerta balístico da União Soviética detectaram mísseis vindo em direção à região.

          BBC
          Petrov não se vê como herói, mas diz que URSS teve sorte por ter sido ele quem estava trabalhando

          Vinte anos depois do fim da URSS: Muitos gostariam de voltar no tempo
          Leituras de dados de computador sugeriam que havia sido lançado um ataque dos EUA. O protocolo soviético determinava que a atitude a ser tomada em casos como esse seria o lançamento imediato de um ataque nuclear de retaliação.
          Mas Stanislav Petrov — cujo trabalho era monitorar lançamentos de mísseis em países inimigos — decidiu não relatar o ataque a seus superiores, apostando na interpretação de que se tratava de um alerta falso.
          Ele tinha ordens claras de, em casos como esse, reportar imediatamente o ocorrido a seus superiores. A opção segura seria a de passar a responsabilidade das decisões para seus superiores.
          Mas sua decisão pode ter salvado o mundo. "Eu tinha todos os dados ( para sugerir que havia um ataque de mísseis em andamento ). Se eu tivesse mandado meu relato para meus superiores, ninguém teria contestado meus dados", disse Petrov à BBC – 30 anos depois daquele dia.
          Petrov – que se aposentou e hoje vive em uma pequena cidade perto de Moscou – era parte de uma equipe treinada que trabalhava em uma das primeiras bases de alerta da União Soviética, não muito longe da capital. Seu treinamento foi bastante rigoroso, e suas ordens sempre foram claras.
          Seu trabalho era registrar qualquer ataque com mísseis e relatá-los aos líderes militares e políticos. No clima político de 1983, uma retaliação imediata seria a opção mais provável.
          Mas Petrov congelou diante da situação. "A sirene tocou, mas eu fiquei parado por alguns segundos, encarando a tela vermelha com a palavra 'lançado' escrita", disse. O sistema, com bom nível de confiabilidade, estava alertando sem grandes margens para dúvida de que os EUA tinham lançado um míssil.
          "Um minuto depois, a sirene soou de novo. Um segundo míssil havia sido disparado. Depois um terceiro, um quarto e um quinto. Os computadores mudaram o alerta de 'lançado' para 'ataque de mísseis'."
          "Não havia regras sobre quanto tempo tínhamos para ponderar antes de relatar um ataque. Mas nós sabíamos que cada segundo de adiamento era uma perda de tempo precioso, e que a liderança política e militar da União Soviética precisava ser alertada sem atrasos."
          "Tudo que eu precisava fazer era pegar o telefone e fazer contato direto com os altos comandantes – mas eu não conseguia me mexer. Eu me sentia como se estivesse sentado em cima de uma frigideira", lembrou Petrov.
          Ele resolveu consultar fontes secundárias, como especialistas que operam radares de satélites, que disseram não ter detectado mísseis. Mas o que mais chamou sua atenção foi a intensidade dos alertas feitos pelos computadores.
          "Havia 28 ou 29 testes de segurança. Depois que o alvo fosse identificado, o alerta teria que passar por todos esses testes. Eu não via como isso podia ser possível nessas circunstâncias."
          Petrov chamou o plantonista do quartel-general do Exército soviético e alertou para uma falha no sistema. Caso estivesse errado, a primeira explosão nuclear poderia acontecer em poucos minutos.
          "Vinte e três minutos depois eu percebi que nada tinha acontecido. Se um ataque de verdade tivesse acontecido, eu já teria recebido notícias. Foi um alívio enorme", ele lembrou, com um sorriso.
          'Sorte que era eu'
          Agora, 30 anos depois, Petrov avalia que a probabilidade de o ataque ser real era de 50%. Ele admite que nunca teve certeza de que se tratava de um alerta falso.
          Ele afirma que foi o único entre seus colegas que tinha tido uma educação em escolas civis. "Meus colegas eram soldados profissionais, ensinados a dar e receber ordens."
          Ele acredita que, caso tivesse sido outra pessoa no seu lugar, provavelmente o alerta teria sido informado aos superiores. Dias depois, Petrov foi repreendido por suas ações naquele dia. Mas curiosamente não foi por ter tratado tudo como alerta falso – mas sim por erros cometidos na hora de escrever tudo no livro de registros.
          Por dez anos, ele não falou sobre o assunto. "Eu achava que era uma vergonha para o Exército soviético que nosso sistema tivesse falhado desta forma."
          Depois do colapso da União Soviética, a história foi amplamente contada na imprensa e Petrov ganhou vários prêmios internacionais. Apesar de tudo, ele não se vê como um herói. "Era meu trabalho", diz ele. "Mas eles tiveram sorte que era eu quem estava trabalhando naquela noite."
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